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Em solenidade inédita em Brasiléia, vereadores da FPA se ausentam misteriosamente

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Na política Brasileense, os últimos meses de 2014, foram de intensa reuniões a portas fechadas dentro e fora do Município e da regional

Os vereadores da bancada de oposição na Câmara Municipal de Brasiléia, não compareceram na posse do presidente reeleito para o biênio 2015/2016, vereador Mário Jorge Fiesca (SDD), na noite de segunda-feira (05), fato esse ocorrido pela primeira vez na história política do Acre, principalmente na centenária capital da regional do Alto Acre.

A ausência dos parlamentares de oposição, deu brechas para os munícipes que lotaram as dependências da sala de sessões da Casa do Povo, darem algumas alfinetadas de leve aos faltosos vereadores municipais.

Todos que estavam na Câmara, acharam o momento de protesto dos vereadores faltosos e contra a última eleição da nova mesa diretora, precipitada.

Mário Jorge Fiesca, do Solidariedade, ficará até o final de 2016 como presidente reeleito da Câmara Municipal de Brasiléia - Foto: captura

Mário Jorge Fiesca, do Solidariedade, ficará até o final de 2016 como presidente reeleito da Câmara Municipal de Brasiléia – Foto: captura

Tal ausência se configurou por todos, um protesto da Frente Popular de Brasiléia, relatados pelos frequentadores das sessões e os mais antigos moradores do município, como um momento negativo aos 50 anos de histórias política e de vereanças da câmara de vereadores.

Na política brasileense, os últimos meses de 2014 foram de intensa reuniões a portas fechadas dentro e fora do município, com discussões, embates, sessões conturbadas, acusações ferrenhas dos vereadores de oposição a atual administração municipal, vias de fato na galeria da casa e um final de ano movimentado dentro e fora da política.

Por um lado, o inevitável aconteceu. A hegemonia da Frente Popular Brasileense acabou depois de 14 anos consecutivos frente à mesa diretora da câmara de vereadores de Brasiléia. Políticos diplomados se reverzavam na composição das cadeiras na Casa do Povo.

Pra se ter uma ideia do poder que tinham os políticos do grupo aliado aos caciques da Frente Popular do Acre, até o ultimo dia de 2014, três vereadores da frente popular de Brasiléia dominava as cadeiras que cercava o presidente Mario Jorge Fiesca (SDD) eleito presidente em 2013, por indicação do próprio Partido dos Trabalhadores (PT).

Convidados lotaram a plenária da Casa para ver a nova mesa diretora - Foto: captura

Convidados lotaram a plenária da Casa para ver a nova mesa diretora – Foto: captura

As manobras políticas dominadas pela Frente Popular de Brasiléia, com mão de ferro por décadas, vem perdendo forças a cada ano na fronteira. Nas últimas eleições proporcionais de 2014, com a reeleição garantida ao governo do Acre em algumas regiões acrianas, Brasiléia mostrou o fracasso político que vive a cada semestre e nas urnas, do grupo que já tiveram reis e rainhas da monarquia política Brasileense, onde elevou o nome de Sebastião Viana a terceira derrota consecutiva nas urnas do município.

O prejuízo político aos pouco mostra como se encontra hoje o município de Brasiléia. Quem é do contra não compareceu a prestigiada sessão solene de cerimônia de posse. Fato inédito na historia política de mais de cinco décadas de vereanças no município, o porque os mesmos só torce contra, nada presta, nada funciona, mas também não tem sugestão.

Por não terem mais forças políticas na câmara de vereadores, por comporem a minoria na casa, principalmente nas decisões futuras, onde tinham o poder e influenciavam nas decisões políticas do dia-dia do município, eram acostumados nos áureos do “manda quem pode, obedecem quem tem juízo”, não terão mais nos próximos dois anos.

Para os opositores da casa, resta a parte debaixo. Com a subida do vereador Benedito Lima (PMDB), assume o lugar de Carlinhos do Pelado (PSB) que exercia a 2ª secretária da mesa. Já o vereador Joelso Pontes (PP), toma a cadeira e rebaixa a vereadora Erizete Lima (PT), que exercia seus trabalhos como 1ª Secretária da casa do povo. O vereador Marquinhos Taxista (PSDB), ocupará o lugar da vereadora Tereza ‘Com Certeza’ (PT), irá para a vice-presidente da casa para os próximos dois anos, o vice-presidente falou em independência dos vereadores da casa.

Marquinhos pregou a harmonia entre o grupo de base, destacou a necessidade de se realizar uma grande legislatura nesses próximos dois anos, falou em paz, em esperança, em trabalho e em objetivos a serem cumpridos no Município.

Presentes na sessão solene de posse, estiveram os vereadores Ivonaldo da Costa Rufino (SDD), Marivaldo da Silva Oliveira (PMDB), Benedito Lima Rocha (PMDB), Marcos Tibúrcio dos Santos (PSDB), Joelso dos Santos Pontes (PP) e Mário Jorge Gomes Fiesca (SDD).

Faltaram os vereadores Fernanda de Souza Hassem (PT), Erizete Lima de Moraes (PT), Rosildo Rodrigues de Freitas (PT), Tereza Xavier de Lima Oliveira (PT) e Carlos Armando de Souza Alves (PSB), todos da Frente Popular de Brasiléia, justificaram a ausência na sessão de Posse do vereador reeleito presidente, alegando motivo de viagem. “À oposição, em minoria, restará o protesto”, como foi publicado e narrado recentemente nos rádios de sustentação aos simpatizante e políticos da Frente Popular de Brasiléia.

Marcus José – oaltoacre.com/2015

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“Não tem compromisso com a população”, diz Fábio Araújo sobre o prefeito da Capital

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Durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na quarta-feira, 24, o vereador Fábio Araújo fez as suas críticas ao prefeito Tião Bocalom, e destacou uma sequência de promessas não cumpridas, acusando a gestão municipal de mentiras e falta de compromisso com a população.

“É lamentável se deparar com cargos comissionados da prefeitura e, aliás, de pessoas importadas lá de Plácido de Castro, que passam o dia todinho na rede social prometendo e não fazendo nada pela população de Rio Branco.”

Araújo iniciou seu discurso questionando a promessa feita pelo prefeito, no que diz respeito ao asfaltamento de ruas na cidade. Segundo o vereador, Bocalom teria alegado que o Ministério Público teria impedido a pavimentação das 607 ruas prometidas, desmentido em um documento oficial, que afirmou que não tinha impedimentos legais para o asfaltamento.

“O prefeito de Rio Branco disse que ia asfaltar toda a cidade como nunca foi feito, aí solta uma lorota dizendo que o MP impediu de pavimentar 607 ruas do programa asfalta Rio Branco, os dois promotores do ministério público se manifestaram em um documento assinado dizendo que a prefeitura de Rio Branco não tem nenhum impedimento de pavimentar as ruas.”

Além disso, o vereador criticou o programa “Recomeço”, o qual a prefeitura teria prometido entregar itens domésticos à população, mas que, segundo ele, não foram entregues. Criticou também a gestão com o programa “Mil e Uma Dignidades”, apontando falta de documentação no projeto e alegando falta de competência na gestão.

“Bocalom promete entregar no dia das mães mil e uma casas à população de Rio Branco e agora me vem com mais uma mentira, dizendo que esse ano é um ano eleitoral e que só vai entregar as casas depois da eleição, senhor prefeito assuma que a sua gestão não teve competência para tocar o projeto mil e uma dignidades.”

O vereador finalizou pedindo que o prefeito Bocalom assuma suas responsabilidades diante das promessas não cumpridas.

“Prefeito, coloque os seus projetos para andar, não fique aqui inventando desculpas para a população de Rio Branco, eu só tenho a lamentar mais uma vez a falta de compromisso do prefeito Tião Bocalom com a população.”

(Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo na CMRB)

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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Vereador João Marcos Luz rebate críticas a gestão municipal

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Durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na quarta-feira, 24, o vereador João Marcos Luz, líder do prefeito Tião Bocalom, utilizou a tribuna para rebater as declarações feitas pelo vereador Fábio Araújo em relação à gestão municipal.

“No início deste ano, por ser ano eleitoral, obviamente o debate político vai ser prioridade, porque o que nós queremos é alertar o cidadão de Rio Branco das mentiras propagadas durante 20 anos, que hoje o vereador Fábio Araújo representa aqui nesta casa.”

O vereador fez críticas ao partido de Araújo e também refutou a acusação de que o prefeito prometeu asfaltar todas as ruas da cidade, declarando que o programa em questão se chama “Asfalta Rio Branco”, e não teve promessas exageradas. “O prefeito Bocalom criou com o apoio desta casa aqui o programa asfalta Rio Branco, o nome do programa é asfalta Rio Branco, em nenhum momento ele disse vou asfaltar todas as ruas de Rio Branco, o vereador Fábio veio aqui mentir.”

Luz declarou sobre a gravidade dos problemas enfrentados pela cidade, como a insegurança e o desemprego, e criticou a oposição usando como justificativa a falta de conteúdo dela, que, segundo ele, se limita a desgastar a gestão atual. “Já disse aqui que não tem conteúdo, eles querem apenas desgastar, o vereador chamou quatro vezes o prefeito aqui de mentiroso, olha só a oposição, a postura de um opositor, não tem postura, faz oposição de qualquer jeito, atacando, querendo que não aconteça.”

Em relação ao projeto “Mil e Uma Dignidades”, Luz defendeu a atuação do prefeito e destacou os desafios enfrentados, como as enchentes e a burocracia. Ele declarou que as casas serão entregues.

“Então, se não foi possível entregar agora, certamente vai ser possível entregar no momento oportuno, e eu tenho certeza que o Ministério Público jamais será contra um projeto como esse até porque é um projeto magnífico, o prefeito Bocalom é um homem de visão e é isso que tem incomodado a população.”

Por fim, o vereador criticou a tentativa de atribuir todos os problemas ao atual governo municipal, e alegou que muitos deles foram herdados de gestões anteriores

“Querer jogar tudo nas costas da prefeitura, quer dizer que então a prefeitura tem que corrigir a lambança que o governo do estado fez, e é bom que se diga, não foi no governo do governador Gladson Cameli não, foi no governo do PT, e isso é muito grave.”

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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Presidente do TJAC articula com prefeito de Cruzeiro do Sul sobre Família Acolhedora

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Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora

Em agenda no Juruá, a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari visitou nesta quarta-feira, 24, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. A magistrada esteve acompanhada da juíza de Direito titular Gláucia Gomes, da Comarca de Mâncio Lima, e do juiz de Direito substituto da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cruzeiro do Sul, Luís Rosa.

Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora, que seleciona famílias e fornece capacitação para que essas famílias recebam, em suas residências, até duas crianças, em regime de guarda provisória. O programa é executado pela Prefeitura de Rio Branco em parceria com o TJAC, e a desembargadora-presidente, entusiasta nas causas da criança e do adolescente, dialogou com o prefeito de Cruzeiro do Sul para que ele também faça parte da ação.

“Não há restrições de gênero, raça ou orientação sexual, apenas é preciso cuidar, dar carinho e ter disponibilidade para atender temporariamente a criança ou adolescente. Contamos muito com a adesão da Prefeitura de Cruzeiro do Sul. O prefeito apresentou interesse na causa e vamos alinhar a questão”, disse a desembargadora.

Os juízes de Direito que acompanharam a presidente na agenda também compartilharam situações de famílias que acolhem as crianças e adolescentes em vulnerabilidade tanto no município de Mâncio Lima quanto em Cruzeiro do Sul.

O prefeito agradeceu pela visita, mostrou interesse em aderir à causa como forma de demonstrar respeito e inclusão permitindo que os jovens possam ter a esperança de uma vida melhor e garantiu que o assunto estará sendo trabalhado pela equipe da Assessoria Jurídica do município.

Estiveram presentes na agenda o secretário de Gestão, Matheus Lima; o secretário da Casa Civil, Ney Wilian; o secretário de Comunicação Chico Melo, e a controladora-geral, Marcelle Martins.

Família Acolhedora

O trabalho tem a missão de propiciar que crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade, sejam recebidas em um lar e não direcionadas para instituições. Assim, essas crianças ou adolescentes ficam provisoriamente com famílias acolhedoras pelo período que se busca a reintegração na família biológica.

Em Rio Branco, é oferecida uma bolsa-auxílio de um salário mínimo, para os cuidados necessários do infante.

Os participantes precisam estar sempre cientes de que o serviço de acolhimento familiar é, por natureza, provisório, uma vez que a qualquer momento a criança ou adolescente acolhido pode ser reinserido na família de origem, se houver a possibilidade. Portanto, ao entrar para o programa o participante deve saber que os laços afetivos devem ser construídos com base na devolução futura do menor ao núcleo familiar biológico.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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