Cotidiano
Empresária ganha R$ 3 mil de danos morais após ter nº do telefone publicado em perfil de loja de construção
Contato da vítima foi publicado como se fosse de loja de material de construção e ela passou a receber pedidos de compras, orçamentos e preços.
Empresária entrou contra a empresa e o Juizado Especial Cível da Comarca de Brasiléia determinou indenização por danos morais.
Por Aline Nascimento
Uma empresária da cidade de Brasileia, interior do Acre, ganhou uma indenização de R$ 3 mil na Justiça por ter tido o número do telefone publicado no perfil de uma loja de material de construção. Na postagem, o contato da mulher foi anunciado como sendo da empresa.
A partir de então, a vítima passou a receber diversas ligações de clientes solicitando informações de preços, orçamentos e outros dados de compras.
O caso ocorreu em 2019 e a mulher entrou na Justiça pedindo que a loja retirasse o contato dela de todas as redes sociais da loja. O Juizado Especial Cível da Comarca de Brasiléia acatou o pedido e condenou a empresa. A sentença ainda cabe recurso.
A advogada da empresária, Vanessa Oliveira de Souza, contou que a cliente não entendeu como o contato dela foi divulgado na página da loja, já que não tinha cadastro no estabelecimento.
“Nem a loja sabe como isso aconteceu, nem a minha cliente sabe. Só que como a loja tem vários clientes renomados, atua em Rio Branco e outras cidades, ela [empresária] recebia muitas ligações e mensagens perguntando sobre os produtos da loja. Constava o número dela no Facebook e todo mundo ligava para ela”, explicou.
Ainda segundo a advogada, o contato da empresária já foi retirado de uma das páginas da empresa. “Ela pediu para retirar o contato e indenização por danos morais. De fato, acredito que não tenha sido de má fé, até porque não iam divulgar um número que não seja da loja porque era prejuízo para eles”, concluiu.
A reportagem tentou contato com o advogado da empresa, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Sentença
Para a Justiça, os representantes da loja explicaram que o número de telefone foi exposto em uma rede social que não pertencia à empresa. Porém, o juiz de Direito Gustavo Sirena não aceitou a tese de ilegitimidade passiva da empresa porque um dos representantes afirmou que a página era antiga e pertencia sim à loja, mas que ele não sabia mais a senha.
Com isso, o juiz concluiu que a atitude da empresa é uma “flagrante ofensa ao direito de privacidade, intimidade, honra e imagem da autora”. A Justiça ainda deu 30 dias para que a empresa retire de todas as páginas virtuais o número da vítima.
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Tiroteio deixa mulher ferida na perna no Segundo Distrito de Rio Branco
Na noite de quinta-feira (18), Elidevânia Gomes Soares, de 40 anos, foi vítima de um tiroteio no Ramal da Judia, localizado no bairro Belo Jardim 1, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
De acordo com relatos da própria vítima, ela estava consumindo entorpecentes em frente a uma residência no ramal quando foi surpreendida por criminosos que passaram pelo local disparando indiscriminadamente. Durante o ataque, Elidevânia foi atingida por um tiro na perna direita, que atravessou o membro.
Desorientada devido ao efeito das drogas, a mulher não conseguiu identificar os agressores nem o veículo utilizado por eles.
Após ser atingida, Elidevânia buscou socorro no Bar do Amor, onde foi amparada por clientes que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte básico foi enviada ao local, prestou os primeiros socorros e encaminhou a vítima ao pronto-socorro de Rio Branco, onde seu estado de saúde foi relatado como estável.
Apesar do incidente, não houve acionamento da Polícia Militar nem da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil via Copom. As circunstâncias do tiroteio permanecem sob investigação para esclarecer os detalhes do ocorrido e identificar os responsáveis pelo ataque.