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Encontro Internacional em Assis Brasil discute relações comerciais com o Peru

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Evento reuniu empresários, políticos e autoridades das duas nações /Foto: Assessoria

Identificar os principais entraves que dificultam as relações comerciais entre Brasil e Peru, assim como observar in loco as condições de infraestrutura das alfândegas instaladas na região de fronteira que divide os dois países. Esses foram os principais objetivos do Encontro Internacional sobre Comércio Exterior Brasil-Peru, realizado na última sexta-feira (2) em Assis Brasil.

O evento, promovido por iniciativa da prefeitura de Assis Brasil e do Comitê Gestor Estadual do Plano Nacional de Cultura Exportadora (PNCE) no Acre, reuniu empresários, políticos e autoridades das duas nações.

Da comitiva brasileira, compareceram ao evento representantes da Fieac, Acisa, Sebrae, Sindicato das Indústrias de Alimentos, Agência Nacional de Transportes Terrestres, Associação dos Engenheiros, Banco da Amazônia, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Ministério da Agricultura e Pecuária, Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, Secretaria Estadual de Indústria e Comércio, Suframa, Idaf, Seta, além das empresas Acreaves, Café Contri, Miragina, Roda Viva, Peixes S.A e Lojão dos Parafusos. O senador Sérgio Petecão, o deputado Jairo Carvalho e a ex-deputada Antônia Lúcia também tiveram participação importante no encontro.

Do país vizinho, estiveram presentes membros da Câmara de Comércio do Peru, do Ministério do Comércio Exterior do Peru, o cônsul do Peru no Acre, Félix Vasquez, o prefeito de Iñapari, Alfonso Cardoso, popularmente conhecido como “Zizinho”, entre outras autoridades.

Embora o encontro tenha sido aberto oficialmente apenas na manhã da última sexta-feira (2) um dia antes, na tarde de quinta-feira, parte da comitiva acreana esteve na alfândega de Brasileia e Epitaciolândia para uma visita técnica, na intenção de inspecionar as condições de infraestrutura do espaço.

A abertura do evento foi feita pelo prefeito da cidade, Antônio Barbosa de Sousa, o “Zum” /Foto: Assessoria

Após a visita à alfândega, a comitiva seguiu direto para Assis Brasil, onde participou, na noite de quinta-feira, de um grande encontro com empresários, políticos e populares, que lotaram a sede da Câmara Municipal. A abertura do evento foi feita pelo prefeito da cidade, Antônio Barbosa de Sousa, o “Zum”.

 

“O grande objetivo aqui é ouvir vocês empresários de Assis Brasil. Não é fácil reunir tantas instituições importantes em uma agenda tão relevante como esta. Por isso aproveito para destacar e agradecer a parceria que estamos tendo com a Fieac, que tornou possível esse encontro”, frisou o prefeito.

Em seguida, o presidente da Federação das Indústrias, José Adriano Ribeiro, garantiu que a instituição está à disposição da classe empresarial e de outros segmentos da cidade. “Na hora que precisarem da Fieac, viremos de Rio Branco para ouvir vocês, e, em conjunto, buscarmos uma solução para desenvolver esse município”, assegurou.

Visita às alfândegas de Assis Brasil e Iñapari

A primeira alfândega visitada na sexta-feira foi a de Assis Brasil. Assim como no posto de fiscalização de Brasileia e Epitaciolândia, foram identificados – de imediato – problemas relacionados à estrutura física. Os servidores que atuam no local também se queixaram do reduzido quadro de profissionais, de problemas de comunicação com a internet, telefone fixo e móvel, e de quedas de energia frequentes.

As condições de infraestrutura vistoriadas na alfândega de Iñapari também são precárias. Os banheiros, por exemplo, não estavam devidamente higienizados e o espaço é visivelmente acanhado. Entretanto, o técnico que atua no local e recebeu a comitiva de brasileiros e peruanos garantiu que a aduana atende “de forma satisfatória” todas as demandas de entrada e saída de produtos. Informou também que não há demora nos trâmites, mas reconheceu que falta espaço no local quando há necessidade de armazenar cargas de maior porte.

Todos os entraves, condições inadequadas de infraestrutura das aduanas e demais problemas detectados na fronteira entre Brasil e Peru estarão detalhados em um relatório produzido pela Fieac, que buscará, juntamente com os demais órgãos e autoridades presentes ao Encontro Internacional, soluções para as demandas, com o objetivo de consolidar, de fato, a relação comercial entre os dois países.

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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