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Essa será a CPI das CPIs e não acabará em pizza, diz Omar Aziz

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Aziz defendeu que a comissão instalada na última terça-feira se difere de todas as investigações parlamentares realizadas nos últimos anos por não frear o alvo

Weslley Galzo, da CNN, em São Paulo

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), disse em entrevista à CNN nesta quarta-feira (28) que a investigação será histórica, mas, para isso deve se ater à proatividade em busca de respostas para garantir que o assunto não seja esvaziado e deixe de responsabilizar os culpados ao final dos trabalhos, como teria acontecido em outros momentos.

“É a CPI das CPIs. É completamente diferente”, afirmou o senador. “Antes, quando abria uma CPI estancava os desvios, a abertura da CPI da Covid-19 não estanca o vírus”. Aziz defendeu que a comissão atue de forma célere, se desvencilhando de debates políticos, para formular soluções e gerar responsabilização dos envolvidos nos desvios e impulsionamento das mortes.

“Eu, como presidente da CPI, quero uma comissão extremamente técnica. Não quero levar para o campo político porque isso não vai trazer ninguém de volta e muito menos vai ajudar a salvar vidas que poderão se perder durante a pandemia”, disse.

O senador afirmou que o plano de trabalho será definido na quinta-feira (29), com a análise dos requerimentos. No entanto, antes da definição das pautas pelo colegiado, Aziz disse que as primeiras pessoas a serem ouvidas serão os gestores públicos que ocuparam o cargo de ministro da Saúde.

“Não dá para acabar em pizza uma CPI com 400 mil óbitos e que no curso dela chegará a 500 mil mortes (…) Não dará em pizza”, afirmou Aziz. O senador cobrou o envolvimento da sociedade cientifica no acompanhamento dos trabalhos para garantir que as respostas necessárias sejam apresentadas no combate ao vírus.

Após instalação da CPI, a mesa que coordena os trabalhos recebeu 173 requerimentos de parlamentares para estabelecer os focos de interesse da investigação. Os pedidos protocolados cobram, dentre outras coisas, informações sobre aquisição de vacinas, EPIs (equipamentos de proteção individual), “kit intubação”, oxigênio, recursos empregados na abertura de leitos e permissão para que a cloroquina fosse distribuída e usada no chamado tratamento precoce da doença — o medicamento não possui comprovação científica da eficácia contra o coronavírus.

Omar Aziz  fez críticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pelas declarações dadas pelo membro do governo, que geraram um impasse diplomático com a China por insinuar que o país teria “inventado o coronavírus”.

Para Aziz, o ministro “dá um tiro na relação” com o país asiático, que é o principal fornecedor de insumos para produção de vacinas no Brasil e abastecimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A Coronavac — vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biontech — é o imunizante utilizado em 8 em cadas 10 pessoas vacinadas no país.

“Não expor a economia é muito importante, mas vem um ministro da fazenda [economia], que tecnicamente entende de vacina como entende de foguete – o Paulo Guedes não entende absolutamente nada de vacina para dizer se esse imunizante é bom ou não  – e dá um tiro numa relação com a China que nos mantém com os insumos para produzir a vacina no Butantan”, afirmou Aziz. “Vejo como um gracejo do ministro Paulo Guedes nessa conversa de butiquim”.

Aziz disse ter discutido com os integrantes da comissão para evitar a convocação do ministro da Economia para prestar depoimento no âmbito da investigação. Segundo o senador, a retirada do nome de Guedes da agenda inicial teve o objetivo de “preserva a bolsa de valores, os investimentos internacionais, a economia brasileiras”.

“Foi pensando no Brasil que eu defendi que o ministro deveria ser preservado, mas as pessoas não me entenderam. Eu, como presidente, preciso ter um equilíbrio entre a economia e saúde. Não posso colocar tudo a perder”, disse.

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Brasil

Dia Nacional do Choro é celebrado no Rio

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Declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil em fevereiro deste ano, o choro tem seu dia nacional celebrado nesta terça-feira (23). Para comemorar a data, é tradição a realização de uma roda musical inusitada no Rio de Janeiro.

Músicos e fãs do choro se reúnem na icônica Central do Brasil e embarcam em um trem com destino a Olaria, bairro da zona norte da cidade, que era reduto de Pixinguinha, um dos maiores representantes do gênero musical.

Dentro das composições, chorões (músicos que executam o choro) tocam canções do gênero surgido no Rio e tocado por várias gerações, como Carinhoso, de Pixinguinha e Braguinha.

Músicos mais novos

Organizador do Trem do Choro, que está em sua 11ª edição, Luiz Carlos Nunuka destaca que o estilo musical continua atraindo a atenção dos músicos mais jovens.

“Existe o interesse principalmente dos jovens [pelo choro]. O choro tem uma complexidade que a pessoa que aprende a tocá-lo realmente toca qualquer tipo de gênero musical”, explica Nunuka.

*Com informações de Cristiane Ribeiro, repórter do Radiojornalismo

Fonte: EBC GERAL

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Brasil deve enfrentar onda de calor no fim do mês; veja áreas afetadas

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Regiões da onda de calor
Climatempo

Regiões da onda de calor

O Brasil irá enfrentar uma nova onda de calor , prevista para o fim do mês de abril, segundo o Climatempo. Esta será a quarta onda de calor desde o início do ano, desta vez provocada por uma área de alta pressão na média atmosfera que atuará como um bloqueio, favorecendo a manutenção do ar seco e quente, resultando em altas temperaturas.

Essa massa de ar quente se acumulará sobre o Mato Grosso do Sul e Paraná, e lentamente migrará para o leste da região Sudeste do país entre o fim de abril e início de maio. Este sistema ficará praticamente estacionado sobre áreas do centro-sul brasileiro por vários dias, dificultando a chegada de frentes frias para o Centro-Oeste e Sudeste. Como resultado, o ar seco será mantido, e o ar quente será intensificado.

Capitais como Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, São Paulo e Belo Horizonte devem observar uma elevação nas médias climatológicas durante o mês de abril.

Por exemplo, as médias de temperatura para o mês de abril nessas capitais devem ser em torno de:

  • • Campo Grande: 29ºC
  • • Cuiabá: 33ºC
  • • Goiânia: 31ºC
  • • São Paulo: 26.6ºC
  • • Belo Horizonte: 27.6ºC

Em especial, a onda de calor afetará a faixa central e oeste de São Paulo, noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e sul de Goiás, onde as temperaturas devem atingir ou superar os 35º C em vários pontos.

Além das tardes escaldantes, as noites também devem permanecer abafadas para esta época do ano, especialmente no Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo, devido à circulação do ar quente próximo à transição de abril para maio.

Por outro lado, em áreas como Minas Gerais, partes do leste de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, as temperaturas mínimas podem cair mais devido à subsidência e à falta de umidade no ar, resultando em uma grande diferença entre as temperaturas máximas e mínimas durante o dia.

Espera-se que esse padrão de calor persista em grande parte do centro-sul do Brasil até pelo menos o dia 2 de maio, com possibilidade de continuar além desse período.

Veja dicas para amenizar os impactos da onda de calor

  1. Mantenha-se hidratado: Beba bastante água ao longo do dia para evitar a desidratação. Evite bebidas com cafeína ou álcool, pois podem aumentar a desidratação.
  2. Use roupas leves e respiráveis: Opte por roupas de algodão ou outros tecidos leves e soltos que permitam a circulação de ar e ajudem a manter o corpo fresco.
  3. Evite atividades ao ar livre durante o pico de calor: Se possível, evite atividades ao ar livre durante as horas mais quentes do dia, geralmente entre as 10h e as 16h. Se precisar sair, use protetor solar e um chapéu de abas largas.
  4. Mantenha sua casa fresca: Mantenha as cortinas fechadas durante o dia para bloquear a entrada de luz solar direta. Use ventiladores ou ar condicionado, se disponíveis, para manter sua casa fresca. Considere passar algum tempo em locais com ar condicionado, como shoppings ou bibliotecas.
  5. Refresque-se com banhos ou compressas frias: Tome banhos frios ou use toalhas molhadas e compressas frias para reduzir a temperatura do corpo.
  6. Evite refeições pesadas e quentes: Opte por refeições leves e frias, como saladas, frutas e sanduíches, em vez de alimentos pesados e quentes que podem aumentar o calor do corpo.
  7. Monitore os sinais de superaquecimento: Esteja atento aos sintomas de superaquecimento, como tonturas, fraqueza, náuseas, dor de cabeça e pele vermelha e quente. Se sentir algum desses sintomas, procure um local fresco e beba água imediatamente.
  8. Mantenha-se informado sobre alertas meteorológicos: Esteja ciente de quaisquer avisos ou alertas de calor emitidos pelas autoridades locais e siga suas recomendações para se manter seguro durante a onda de calor.

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Fonte: Nacional

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Sede do União Brasil sofre ataque a tiros, diz ministro

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Ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil)
[email protected] (Agência Brasil)

Ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil)

O ministro do Turismo, Celso Sabino , afirmou que a sede do União Brasil, em Belém, capital do Pará, foi alvo de ataque a tiros na segunda-feira (22). Ele é presidente estadual da legenda.

“A perícia já identificou agora o calibre. Foi ponto quarenta. Foram mais de um e a perícia segue trabalhando”, afirmou Sabino ao jornal O Globo , acrescentando que a Polícia Federal está investigando o caso.

“O União Brasil segue firme nas suas convicções de defesa do Estado Democrático de Direito, do Desenvolvimento Econômico e Social do País e do Bem-Estar dos paraenses e de todos os brasileiros”, afirmou o ministro.

Ao Metrópoles , Sabino afirmou que ao menos três marcas de tiros foram encontradas: duas em uma parede e outra em uma das janelas da sede.

Sede do União Brasil no Pará
Divulgação

Sede do União Brasil no Pará

Esta não é a primeira vez que imóveis relacionados ao partido União Brasil são atacados. Em março, o novo presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e a irmã dele, Maria Emília Rueda, tesoureira do partido, tiveram suas residências de Pernambuco incendiadas . As casas ficam localizadas na praia de Toquinho, próximo a Porto de Galinhas, no Litoral Sul do estado.

O incidente ocorreu após Antônio Rueda registrar uma ocorrência sobre as ameaças de morte que havia recebido.

Antônio tem uma rixa com Luciano Bivar, ex-presidente do União, que também possui imóvel na praia de Toquinho. Eles se desentenderam após Rueda assumir a presidência da legenda, no dia 29 de fevereiro.

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Fonte: Nacional

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