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Familiares e sobreviventes de acidente com van enfrentam fortes sequelas psicológicas

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A direção do hospital Epaminondas Jácome, de Xapuri, informou que várias pessoas com ligação familiar ou de amizade com as vítimas da colisão entre uma van que transportava pacientes ao Hospital de Amor, em Rio Branco, e um caminhão-baú, na quarta-feira (27) da semana passada, receberam atendimento na unidade em razão de abalos de ordem psicológica.

De acordo com informações que o ac24horas levantou junto a familiares e amigos que pediram para não ter seus nomes divulgados, alguns dos sobreviventes apresentaram manifestações graves, possivelmente relacionadas ao transtorno de ansiedade conhecido como estresse pós-traumático, que costuma afetar pessoas que presenciaram eventos dessa natureza.

O enfermeiro Josimar dos Santos, que dirige a unidade hospitalar de Xapuri, afirmou à reportagem que está sendo viabilizado um possível deslocamento de Rio Branco de um profissional médico da área de psicologia para fazer o acompanhamento dos sobreviventes do acidente e de familiares das vítimas fatais que estão profundamente abalados com a tragédia.

“Uma hora ou outra a gente atende aqui na unidade algum familiar, filho, irmão, vizinho ou amigo. E eu acho que, principalmente as pessoas que estavam na van vão precisar de acompanhamento, porque a gente vê o tamanho do estrago que esse acidente causou no psicológico dessas pessoas, foi um prejuízo grande nessa parte, além das mortes”, disse o diretor.

Também é presidente da Associação de Moradores do Bairro Sibéria, comunidade em que viviam quatro das cinco vítimas fatais do acidente, o enfermeiro Josimar dos Santos disse ainda que as famílias das mulheres mortas na tragédia que abalou a cidade receberam auxílio da firma proprietária da van com relação aos custos funerários.

Com relação ao inquérito policial que investiga uma das maiores tragédias da história do município, o delegado titular de Xapuri, Gustavo Neves, informou nesta segunda-feira (1º) que ainda está ouvindo as vítimas e que elas estão fazendo exames de corpo de delito.

“Agora é concluir as oitivas e aguardar o resultado da perícia porque ambos os motoristas disseram que não saíram de suas respectivas faixas de rolamento da via. No momento do acidente, não estava chovendo, era dia e não há buraco na pista e nem relato de que teria havido necessidade de desviar de animal ou pedestre”, disse o delegado.

Ainda na semana passada, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac) informou que a van não tinha autorização do órgão para atuar nesse tipo de transporte, que tem como exigência o seguro de vida para os passageiros. Ainda segundo a AGEAC, em virtude disso, as famílias das vítimas, principalmente das fatais, não terão direito ao seguro.

O transporte das pacientes a Rio Branco havia sido contratado pelo deputado estadual Antônio Pedro. Ele disse ao ac24horas que custeava esse serviço a pessoas que buscavam atendimento médico na capital há cerca de um ano.

As vítimas do acidente foram: Joana Souza da Silva, de 42 anos; Leonor Leite de Souza, 42 anos; Valdeide Alves da Silva, 38 anos; Maria de Nazaré Cordeiro da Silva, de 68 anos; e Maria Francinete Barbosa de Souza, 50 anos. Todas foram sepultadas em Xapuri em clima de muita comoção.

Tragédia há 10 anos

Essa foi a segunda tragédia coletiva envolvendo moradores da comunidade Sibéria, em Xapuri. Em junho de 2012, o naufrágio de uma catraia matou três pessoas do bairro. O acidente aconteceu por volta das 22h30 de um domingo, quando um grupo de evangélicos retornava de um culto religioso.

A embarcação superlotada afundou depois de bater em uma árvore submersa. O barco transportava cerca de 20 pessoas quando a capacidade seria de apenas 10 passageiros. Na ocasião, morreram Valderi Ângelo dos Santos, 38 anos; Gilberto Alves do Nascimento, 58 anos; e Natanael da Silva de Aragão, 17 anos.

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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

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Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

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Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

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Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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