fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Fernanda Hassem, a prefeita que vem resistindo à avalanche contra o petismo

Publicado

em

Uma das administradoras sempre bem avaliada em pesquisas de opinião pública, ela quer trabalhar em parceria com os governos federal e estadual

Por TIÃO MAIA

Aos 38 anos de idade, a prefeita de Brasiléia (município a 247 quilômetros da capital Rio Branco), na fronteira do Acre com a Bolívia, Fernanda Hassem, é uma das poucas personalidades políticas do PT (Partido dos Trabalhadores) em nível regional que vem resistindo à varredura que vem sendo feita pela sociedade em relação aos petistas que sobrevivem com mandatos. Eleita em 2016, quando o partido ainda tinha gorduras para queimar, ela vem conseguindo se manter popular e viva na lembrança de seus eleitores, que sempre a põem na lideranças das pesquisas de opinião pública que avaliam os prefeitos. Para uns, uma dama de ferro; para outros, uma doçura de criatura. Seja lá o que for, uma coisa a faz diferente: ela não responde a ataques que sofre da oposição, mesmo os de caráter pessoal. “Quando me sinto ofendida, procuro a seara judicial. Mas a negatividade procuro responder com trabalho”, diz.

Mesmo que não admita discutir o assunto, ela deve ser candidata à reeleição no ano que vem. Também nega que vá mudar de Partido e demonstra que quer manter alianças com os governos federal e estadual, adversários viscerais do petismo, para executar os projetos que defende para seu município. Sobre a equipe do governador Gladson Cameli, disse que é cedo para avaliar a competência, mas admite que enxerga muito boa vontade, inclusive no governador, para com os prefeitos. O governador, para ela, já deu demonstrações de que está disposto a trabalhar em parceria com os prefeitos, independentemente de partidos.

A seguir, os principais trechos da entrevista:

Prefeita, como está Brasiléia, na sua avaliação? O que avançou no município a partir de seu mandato?

Fernanda Hassem – De fato a gente já está no exercício de mais da metade do mandato e eu costumo dizer que a gestão municipal ela é um constante desafio, porque é dentro do município que os problemas de fato acontecem. É no município que a ponte quebra, que o ramal atola, que a ruas têm problemas. É junto ao gestor municipal que a população chega. É muito raro um popular conseguir chegar a um senador, a um deputado ou ao governador. Mas é na porta da Prefeitura que de fato os problemas acontecem. Assumir o desafio da gestão municipal de Brasiléia foi no maior da minha vida. O município de Brasiléia sofreu uma grande enchente em 2012, que até então a gente achava que era a maior enchente da história, e no entanto, dois anos e meses depois, em 2015, veio uma cheia que deixou 80 por cento da cidade submersos. Quando assumi a Prefeitura, em 2017, e até hoje a gente convive com os resquícios dessas duas grandes cheias. Isso exigiu que eu montasse minha equipe com o perfil de pessoas que de fato quisessem trabalhar bastante, fazer bons projetos e fazer o dever de casa do ponto de vista administrativo numa prefeitura que encontramos com muitos déficit. O município inadimplente, com débitos previdenciários, débitos jurídicos, com funcionários e com consignados, dívidas na casa de quase R$ 18 milhões. Nós assumimos isso e sem reclamar. Não fui aos meios de comunicação ou às ruas reclamar, não peguei microfone e nem fui acusar ninguém. Me propus a resolver. É isso que tenho feito nesses dois anos e quatro meses da minha vida: trabalhar todos os dias e descobri que prefeitos não têm feriados, domingos ou dias santos. É uma dedicação total, pelo município. E isso eu tenho feito com muito prazer porque sempre compreendi que a Prefeitura, através do nosso mandato possa ser instrumento do coletivo, um instrumento para ajudar às pessoas. No fundo, na verdade, as pessoas querem se ver no mandato. Elas querem ver resultados na saúde, na educação, na economia, na escola, na boa rua. Então são esses os desafios que nós temos e eu tenho a humildade de reconhecer que sozinha eu não faço e que preciso bater na porta dos parlamentares.

A senhora tem sido bem recebida por eles, mesmo sendo do PT, partido adversário da grande maioria dos parlamentares?

Tenho, sim. Eu tenho batido na porta dos oito deputados federais e dos três senadores, independentemente de partidos, porque entendo que todos eles têm responsabilidade social com o município de Brasiléia, primeiro pelo o que a gente representa na economia do Estado do Acre. Hoje, quando pensamos neste complexo Brasiléia-Epitaciolândia-Cobija, nós temos mais de 150 mil habitantes, uma grande quantidade de pessoas que escolheram essas cidades para morar com suas famílias, por conta de estudos, por interesses econômicos e outros. Por isso, essas cidades crescem. Por isso, é preciso que estejamos atentos. Por isso fizemos uma programação. Nesses primeiros dois anos a gente conseguiu colocar a Prefeitura num eixo administrativo, com a Prefeitura adimplente – hoje estamos entre as quaro prefeituras do Estado do Acre e apta a fazer parcerias e convênios com o governo federal e isso nos permite acesso às emendas parlamentares – que não precisa da adimplência da Prefeitura, mas como a gente precisa fazer convênios extras e isso nos permite ter convênios diretos com os ministérios. Isso a Prefeitura tem buscado, tanto para a nossa malha viária, que são os ramais, e para a pavimentação de ruas e a reconstrução desse pedaço da cidade que foi desmoronado por aquelas grandes cheias, que é esse trecho da avenida Prefeito Rolando Moreira até o antigo hospital e a reconstrução do bairro Leonardo Barbosa. Esse é o grande desafio que temos. Paralelo a isso, eu tenho um desafio diário e constante porque não quero ser prefeita só para cuidar de pedra, de concreto, de asfalto, de ramal e de pontos. Penso que também tenho que cuidar das pessoas, para termos uma cidade feliz, desenvolvida tem que ter, também, pessoas bem cuidadas. Por isso, temos cuidado com a saúde. Nesse último final de semana, fizemos atendimentos do saúde itinerante…

Esse tipo de atendimento é feito prioritariamente na zona rural, nos ramais, é isso?

Nós temos o atendimento itinerante dentro dos ramais, o qual a gente atende quatro vezes por ano. Hoje, estamos indo para a construção da terceira unidade básica de saúde dentro dos ramais. Temos uma ampliação, que já foi da nossa gestão, no quilômetro 78, e vamos iniciar uma no 26, que já havia mas vamos para uma reforma e vamos entregar uma nova, nos próximos meses, no quilômetro 19. Esse atendimento itinerante foi diferente em todos os formatos de atendimento já feito no município nos seus 109 anos. Primeiro, porque o fizemos com 100 por cento de recursos próprios, da Prefeitura, sem a intervenção de nenhuma outra instituição. Não é o atendimento da questão primária. Foi atendimento na área de cardiologia, de pediatria, dermatologia, ortopedia, clínico e de gineco – tudo isso. Esse foi o nosso desafio.

Esses especialistas foram fazer os atendimentos lá dentro da mata?

Não, foi atendimento na sede do município. Eles vieram para cá e permaneceram três dias. Foi aqui na cidade porque nós temos ainda na zona rural áreas em que ainda não há energia. E nós não queríamos fazer só o itinerante. Nós fizemos algo a mais. Além do atendimento médico, nós propusemos à população o exame de eletrocardiograma, oftalmologia, papa Nicolau, endoscopia…

Quantas pessoas foram atendidas?

Em torno de 1.400 pessoas. Pessoas que deixaram de ir para a Fundação hospitalar, em Rio Branco. Nos outros itinerantes, o paciente vai no especialista e ele pede exames. Nesse foi diferente: o paciente fazia o atendimento, fazia o exame e de lá já saía para a farmácia popular e ia para casa para fazer o tratamento. Isso é um ganho de tempo. Havia pessoas que estavam esperando há dois anos por atendimento na Fundação, em Rio Branco. Por isso que eu digo que um de nossos grandes desafios é também cuidar das pessoas, porque saúde é primordial. Para se ter numa ideia, estamos atendendo gente de toda a região. Não vamos barrar ninguém. Um dos atendimentos foi, por exemplo, a um menino que veio de Assis Brasil. Dois diagnóstico de CA(Câncer) que foram descobertos aqui, através do itinerante. É um desafio enorme e um compromisso que eu tinha de campanha e nossa programação, para 2019, é continuar com esse tipo de atendimento aqui. Teremos um valor que ultrapassa, para o município, a casa dos R$ 6 milhões, para recuperação de ruas e para ramais. Hoje, nesta área, nós perdemos apenas para Sena Madureira e Porto Acre na quantidade de ramais.

Prefeita, a senhora já teve um presidente da República e um governador de Estado de seu partido. E hoje é diferente. O presidente e o governador são adversários de seu partido. Qual a sua expectativa em relação ao Bolsonaro, ao governo de Gladson Cameli e da bancada federal, que tem apenas uma parlamentar que é da Frente Popular (Perpétua Almeida, PC do B)?

A minha expectativa é a melhor possível. Eu preciso acreditar e preciso torcer para que esses governos deem certo. Todos os municípios – seja ele do Rio Grande do Sul ou daqui – dependem exclusivamente dos repasses federais e estaduais. Por isso, eu torço para que o presidente e o governador tenham bons mandatos. Eu tenho enxergado, nos diálogos que tenho tido com o governador Gladson Cameli, que ele tem disposição e vontade de trabalhar em parceria com os prefeitos. Para que ele possa fazer também um bom trabalho, as prefeituras precisam fazer o dever de casa e o governador o seu. Volto a dizer: aqui em Brasiléia nós somos o terceiro município em malha vária. Nós temos 300 quilômetros em reservas extrativistas que em tese deveriam ser cuidadas pela União e que está sobrando para o município atender e nós temos também três projetos de assentamento, que teria que ser o governo federal que deveria assistir e que no entanto está sendo feito perlo município. Eu levei essa reivindicação ao governador das nossas demandas de ramais, mostrando que o município de Brasileia não tem a obrigatoriedade de executar o que é da obrigação da União. Nós não podemos fazer aquilo que é obrigação do governo federal. Nós temos um desafio enorme que é adequar o Hospital “Wildy Viana”, para que os profissionais possam trabalhar…

Como é que está a situação do hospital aqui?

Está muito difícil. Nós estamos com muitas dificuldades, porque o Estado, até o presente momento, não fez o processo licitatório e nós não temos material. Hoje, os pacientes têm que comprar material, como linha, por exemplo. Se uma mulher for ter um menino no hospital, tem que comprar todo o material a ser usado na cirurgia.

Mesmo assim, se faz cirurgia aqui?

Faz. Cesariana. O secretário Alysson (Bestene, secretário de Saúde) esteve aqui e disse que está trabalhando para vencer o processo burocrático para poder adquirir o material. É preciso que haja um olhar especial para esta região, porque aqui é o coração do Estado do Acre. Nós temos Brasiléia com 26 mil habitantes, Epitaciolândia com 16 mil e Assis Brasil também com outros tantos. Temos uma população flutuante quase na casa das cem mil pessoas e precisamos de indústrias aqui, de pelo menos duas indústrias. Nós temos um polo econômico muito grande para o Estado e isso significa que a gente precisa dar as mãos para resolvermos os mais variados problemas que a gente tem. Uma Brasiléia desenvolvida significa um Acre desenvolvido,

A senhora tem enfrentado duras críticas de alguns adversários, inclusive nas redes sociais. Não se ver a senhora responder. Como a senhora lida com isso?

Eu acho perfeitamente natural. Não respondo, porque não entro nessa seara. Eu tento responder toda e qualquer manifestação negativa com trabalho. Eu tenho compromisso com a população que me elegeu, e compromisso com a cidade que me viu nascer e crescer e vou seguir nesse ritmo de trabalho. Eu acredito que toda unanimidade é burra e com algumas críticas eu aprendo. As críticas que eu considero pejorativas e agressivas, eu entro na seara judicial. Mas, com as demais eu aprendo com elas. Creio que a oposição está no seu papel, apesar de que tiveram a oportunidade de fazer e não fizeram e são os que mais criticam. Tiveram a oportunidade de governar o município e me entregaram da forma que me entregaram. Mas eu encaro as críticas de forma respeitosa e de forma natural. De minha parte, daqui para lá, só vai respeito e compromissos com a minha cidade. Jamais eu vou responder a ataques. Eu não gostaria de governar num cenário de unanimidade. A gente aprende também com as críticas.

Essa BR-317, toda esburacada, o que atrapalha a vinda para cá, como é que a senhora analisa esta situação? É responsabilidade do governo federal, mas quem paga o pato são os moradores daqui não é?

Já estive inclusive com o ministro (da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas). Conversamos e ele nos mostrou que há um projeto, de responsabilidade do DNIT. Pelo projeto, a estrada, desde Rio Branco e até Assis Brasil, seria recuperada. Mas, infelizmente, tivemos informações de que boa parte dos recursos para o projeto foi contingenciada. Na verdade, não precisamos apenas de uma operação tapa-buracos. Nós precisamos é de recapeamento porque essa estrada é muito utilizada pelos bolivianos e peruanos, no transporte de combustível e se utilizam dela com seus veículos muito pesados. Precisamos de socorro e estamos recorrendo inclusive aos nossos parlamentares federais, porque nós temos nesta estrada uma demanda diária enorme, para atendimentos de saúde de emergência, para os nossos taxistas… Pela proximidade com a capital Rio Branco, a estrada é muito utilizada e não tem condições de continuar da forma em que está. Melhorou? Melhorou, mas nós temos trechos daqui para Assis Brasil quase intrafegáveis, como também cerca de 30 quilômetros daqui para Xapuri, que estão também muito ruins. Eu estive com o diretor do DNIT, que demonstrou muita boa vontade mas não depende só disso. Quero dizer que fui tratada com muito respeito pelo DNIT e estou no aguardo de que o governo federal e os nossos parlamentares nos ajudem em relação à BR 317.

cof_vivid

Em relação à equipe do governador Gladson Cameli, como é que a senhora avalia?

Eu acho cedo para avaliar uma equipe como um todo, mas o que observo é que há muita boa vontade em toda equipe de dar sua parcela de contribuição, sobretudo a equipe da saúde. Eu não posso aqui responsabilizar a equipe pela falta de material hospitalar porque não sei por quais motivos isso está acontecendo. O fato é que a gente já está aí há mais de um mês com essas dificuldades de material e que a gente precisa de uma resposta. Eu creio que o que emperrou foi o processo licitatório, mas mesmo que seja isso é necessário que haja ao menos uma compra emergencial para atender essa região. Mas, apesar das dificuldades, eu vejo boa vontade da equipe sim.

Comentários

Continue lendo

Geral

Desemprego sobe pelo segundo mês seguido e atinge 8,5 milhões de brasileiros em fevereiro

Publicado

em

Taxa de desocupação chegou ao menor nível para o trimestre encerrado em fevereiro desde 2015, segundo dados da Pnad

A taxa de desemprego no Brasil subiu pelo segundo mês seguido e chegou a 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro. Os dados são da Pnad Contínua(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A pesquisa mostra que 8,5 milhões de brasileiros não ocupam uma vaga de trabalho.

Segundo o IBGE, a quantidade de pessoas desempregadas teve uma alta de 4,1% na comparação trimestral, o que equivale a mais 332 mil pessoas buscando uma ocupação.

Mesmo crescendo, o número de desocupados ainda ficou 7,5% abaixo do registrado no mesmo trimestre móvel de 2023 (9,2 milhões de pessoas).

A massa de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 38 milhões, sem variação significativa na comparação trimestral. Esse número inclui os trabalhadores domésticos.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, as categorias em que ocorreram as dispensas “têm predomínio de trabalhadores informais. Isso ajudou a manter estável o contingente de empregados com carteira assinada”.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,29 milhões) ficou estável no trimestre. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um crescimento de 2,6%.

Salário médio do brasileiro

Os brasileiros empregados recebem, em média, R$ 3.110 — uma alta de 1,1% no trimestre e de 4,3% na comparação anual. O valor é o maior desde o trimestre encerrado em novembro de 2020.

A analista acredita que as atividades que envolvem os profissionais do setor de alojamento e alimentação ficaram aquecidas nos meses de dezembro a fevereiro, “mesmo para os trabalhadores informais do setor, contribuindo para essa alta da renda”.

A massa de rendimento mensal real totalizou R$ 307,2 bilhões em fevereiro de 2024, um novo recorde para a série histórica iniciada em 2012. O número cresceu 6,7% quando comparado com o ano anterior.

Desalentados e subutilização

A população desalentada registrou 3,7 milhões, com alta de 8,7% na comparação trimestral, o equivalente a mais 293 mil pessoas nessa condição.

Foi a primeira alta desse contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2021, quando o número de pessoas desalentadas chegou a 5,9 milhões, durante a pandemia de Covid 19.

Essa categoria é classificada como todos aqueles com mais de 14 anos que estavam fora do mercado de trabalho e não haviam realizado busca efetiva por uma colocação.

Já a taxa de subutilização, que calcula o percentual de desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, e a força de trabalho potencial, ficou em 17,8%. A população subutilizada (20,6 milhões de pessoas) cresceu 3,4% (ou mais 675 mil pessoas) no trimestre e recuou 4,5% (ou menos 963 mil pessoas) no ano.

Comentários

Continue lendo

Geral

Polícia Rodoviária Federal informa pontos de alagamentos na BR-364 em Rondônia

Publicado

em

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia informa que, na tarde desta quinta-feira (28), foram registrados pontos de alagamentos, decorrentes de chuvas isoladas, em alguns trechos da BR 364.

A PRF recomenda que os veículos não tentem realizar a travessia em trechos que estejam comprometidos pelo excesso de água na via.

Pontos de alagamentos (BR 364):

km 486 (Ariquemes/RO) Pare e siga. Apenas veículos de carga estão autorizados a passar.

Comentários

Continue lendo

Geral

“Matador do presídio” passa a ser réu por duplo homicídio

Publicado

em

Ao receber a denúncia o Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditor Militar, Alesson Braz, escreveu que materialidade e os indícios de autoria, evidenciam-se pelos depoimentos das testemunhas, boletim de ocorrência e pelos interrogatórios.

Com a decisão, Marcelo Maia da Costa e Jonas Santos passaram a ser réus por um duplo homicídio ocorrido no presídio Francisco de Oliveira Conde.

O crime aconteceu na manhã de 26 de janeiro deste ano no Pavilhão “K”.

Antônio Gedenilson Simplício da Mota, de 48 anos e, o enteado dele, Diego Lopes Nascimento de 25 anos, foram assassinados a golpes de estoques.

Quando foram interrogados na Delegacia de Flagrantes, a Marcelo Maia e Jonas Santos confessaram a autoria do crime.

Marcelo Maia é considerado uma espécie de “matador do presídio”.

Marcelo Maia é considerado uma espécie de “matador do presídio”.

Foi o terceiro homicídio praticado pelo detento, no interior do maior complexo penitenciário do estado.

Em 31 de agosto do ano passado, ele e o comparsa Rafael da Silva Campos, assumiram o assassinato de outro detento.

Edvan da Silva Dias, foi assassinado a golpes de estoque.

O crime, também aconteceu no banho de sol do Pavilhão “K”, praticamente no mesmo local, onde Antônio Gedenilson e Diego Lopes, foram mortos.

Marcelo Maia e Jonas Santos terão o prazo de dez dias para responder à acusação.

Jonas Santos passou a ser réu por um duplo homicídio, junto com Marcelo.

Comentários

Continue lendo