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Cotidiano

Fiocruz: vacinação em locais remotos e de crianças é estratégica

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Estudo foi publicado em revista científica

A vacinação de crianças e de pessoas que vivem em locais remotos é estratégia importante para aumentar a imunização da população contra a covid-19, de acordo com estudo divulgado hoje (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa foi submetida à Revista Brasileira de Epidemiologia e está disponível na internet.

Segundo a publicação, atualmente, cerca de 85% dos brasileiros podem se vacinar, se consideradas todas as pessoas acima de 11 anos. No entanto, os pesquisadores observaram que, desde setembro, o ritmo de vacinação da primeira dose no Brasil vem desacelerando. Nos dois meses seguintes ao dia 9 de outubro esse ritmo caiu ainda mais, chegando perto do zero, cerca de 0,08% por dia.

Para os pesquisadores, isso poderia sugerir que a vacinação já está próxima do seu limite, com 74,95% da população imunizada com a primeira dose.

Diante desse cenário, o estudo aponta como uma das formas de superar essa curva de estagnação ampliar as faixas etárias elegíveis à vacinação, com a imunização das crianças, e criar novas estratégias para aumentar a aplicação da primeira dose em pessoas que vivem em locais remotos.

Para os pesquisadores, a estagnação tem maior relação com dificuldade de acesso do que com recusa em receber a vacina.

Na última quinta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, em crianças com idade de 5 a 11 anos.

Na sexta-feira (17) o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para o governo federal se manifestar sobre atualização do Programa Nacional de Imunizações com a inclusão da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Ontem (20), o prazo foi ampliado até 5 de janeiro.

No último final de semana, o Ministério da Saúde informou que irá decidir sobre a vacinação contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos no dia 5 de janeiro. Antes disso, será realizada uma audiência pública para discutir o assunto.

Apesar da autorização da Anvisa para uso do imunizante Pfizer em crianças, ainda não há expectativa para o início da vacinação desse público no país. Se o Ministério da Saúde incluir as crianças no Programa Nacional de Imunizações em 2022, quem vai fornecer as doses específicas para esse grupo, de acordo com a pasta, será a farmacêutica Pfizer.

Cobertura desigual

A análise da Fiocruz teve como base a cobertura vacinal por unidade da Federação e teve como período de referência a Semana Epidemiológica 47, correspondente à última semana de novembro.

O estudo mostra que há uma grande desigualdade nacional, com Norte e Nordeste apresentando as piores coberturas, tanto de primeira quanto de segunda doses, o que deixa claro que os valores nacionais são inflacionados pelos números estatisticamente superiores dos estados do Centro-Sul. São Paulo e Amapá têm, respectivamente a maior e a menor cobertura vacinal no país.

Um dos fatores para a menor cobertura vacinal pode ser o fato de a população da Região Norte ser mais jovem. Além disso, de acordo com os pesquisadores, questões relacionadas à logística de distribuição podem influenciar nos dados utilizados na análise.

O estudo ressalta que a estratégia de vacinação como medida de mitigação da pandemia tem sido uma medida efetiva, no Brasil e no mundo. Em relação à vacinação infantil, a pesquisa diz que há imunizantes com comprovada eficácia para este grupo etário e estudos de segurança indicam que é possível sua utilização.

Posicionamentos

Em nota, as sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Pediatria (SBP) e Infectologia (SBI) posicionaram-se favoráveis à autorização da vacinação de crianças “por entenderem que os benefícios da vacinação na população de crianças
de 5 a 11 anos com a vacina Comirnaty (Pfizer), no contexto atual da pandemia, superam os eventuais riscos associados à vacinação”, diz o texto.

As entidades argumentam que, de acordo com os dados oficiais fornecidos pelo Ministério da Saúde em seus Boletins Epidemiológicos publicados, a carga da doença na população brasileira de crianças é relevante, incluindo até o momento milhares de hospitalizações e centenas de mortes pela covid-19 no grupo etário em questão, além de outras consequências da infecção em crianças, como a covid-19 longa e a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P), todas elas de potencial gravidade neste grupo etário.

“Temos hoje mais de 5 milhões de doses aplicadas desta vacina em crianças de 5-11 anos nos Estados Unidos da América (EUA) e em outros países, com dados de farmacovigilância não revelando eventos adversos de preocupação”, afirmam na nota. As entidades defendem ainda que a aplicação seja monitorada pela fabricante para acompanhar eventuais efeitos adversos e que sejam feitos estudos para comprovar a eficácia da imunização.

Também em nota, a Academia Nacional de Medicina, a Academia Brasileira de Ciências, e a Sociedade  Brasileira para o Progresso da Ciência manifestam a necessidade que se comece “imediatamente a vacinação, contra a covid-19, das crianças brasileiras, a fim de protegê-las e à população em geral”.

“Continua indispensável completar a vacinação de adultos e iniciar rapidamente a  imunização de crianças e adolescentes”, afirmam as entidades, que acrescentam: “Não apenas a Anvisa, que merece o mais alto respeito, mas o FDA [Agência de Alimentos e Medicamentos] e o CDC [Centros de Controle e Prevenção de Doenças] nos Estados Unidos e agências semelhantes na Europa aprovaram e estimulam a vacinação como  imprescindível para o controle da doença, evitando sofrimento e mortes nessa faixa etária  tão importante”.

Matéria atualizada às 16h56 para acrescentar os posicionamentos das sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Pediatria (SBP) e Infectologia (SBI), Academia Nacional de Medicina, a Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade  Brasileira para o Progresso da Ciência

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Morre aos 51 anos, cantor Anderson do Grupo Molejo: ‘Lutava contra câncer!’

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O cantor Anderson Leonardo morreu nesta sexta-feira (26), conforme anunciou o perfil oficial do grupo Molejo no Instagram. A informação também foi confirmada ao gshow pela assessoria de imprensa da banda de pagode.

O artista lutava contra um câncer na região inguinal, na área da virilha, desde 2022 e, na manhã desta sexta-feira (26), Anderson Leonardo teve uma piora no estado de saúde. Ele estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O cantor deixa quatro filhos, Alissa, Leozinho Bradock, Rafael Felipe e Alice. A caçula nasceu em 2020, depois que o artista já era avô. “Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, dizia o anuncio.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Anaiza brilha nos contos de ‘Pra Sempre’

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“Uma curiosidade sobre o filme, é que além de eu ter participado como atriz do elenco principal, sou a compositora e a intérprete da música tema, ‘O Tempo’”,revela a jovem.

A atriz e cantora Anaiza está  no elenco do filme “Pra Sempre”, produzido pela FW Filmes, que estreou no último dia 24 nos cinemas. O filme apresenta seis contos distintos que se entrelaçam ao longo da narrativa.

Anaiza interpreta Mari, uma personagem central no segundo conto do filme. Mari é reconhecida por seu mau humor e sua antiga amizade com as outras protagonistas. Apesar de sua personalidade meio grossa, as personagens conseguem lidar com ela devido à sua longa convivência.

“O filme é dividido em pequenas histórias diferentes que se completam no fim de tudo. A Mari desempenha um papel fundamental no avanço do suspense, sendo uma das primeiras a explorar o intrigante quarto secreto da casa”, comenta a atriz.

Além de atuar no elenco principal, ela também foi a mente criativa por trás da música tema do filme,’ O Tempo’, assumindo o papel de compositora e intérprete. Sua composição reflete os elementos recorrentes dos diferentes contos, destacando a ideia central de que momentos da vida, mesmo simples, permanecem “pra sempre” em nossas memórias e corações. Em breve a canção estará disponível nas plataformas digitais.

“Além da música tema, na história que eu participo logo na primeira cena começa a tocar a minha música “Here With You” e é engraçado porque a Mari é a única que está de saco cheio e não querendo curtir e ouvir a canção”, conta Anaiza

Esta é sua primeira aparição nas telonas, uma experiência que ela descreve como única e surreal:

“É uma sensação única para mim, nunca imaginei me ver na telona do cinema. Ainda mais emocionante é ouvir duas das minhas músicas tocando ao longo do filme. É surreal pensar que faço parte desse projeto. A pequena Ana jamais sonharia com algo assim!”

Fonte: TOP FAMOSOS

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Em contato constante com Lucas Buda, Camila Moura diz se reata relação: ‘Será?’

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Após a revelação de Lucas Buda, em que ele expunha que estava em contato constante com Camila Moura, sua ex-mulher, a influenciadora abriu o jogo sobre uma possível reconciliação com o ex-BBB.

Para quem não se lembra, a polêmica começou depois que Camila pediu o divórcio quando Lucas ainda estava confinado no reality show, já que o fim do casamento se deu por causa dos flertes do professor com Pitel. No entanto, ele afirmou que estava mantendo contato com Camila, o que levantou rumores de que ela estaria cogitando voltar com ele.

Porém, em entrevista ao Portal Leo Dias, a assessoria de Camila Moura revelou que a notícia não é boa para os fãs do ex-casal. “Camila realmente conversou com o Lucas, mas todas as vezes para resolver assuntos de ordem burocrática, em momento algum foi falado sobre uma volta ou assuntos relacionados a sentimentos. Camila não está voltando com ninguém e nem pensando nisso“, dizia a nota divulgada.

Fonte: TOP FAMOSOS

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