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Formados em Enfermagem à distância correm risco de não exercer a profissão, diz Coren

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“Não se pode aprender a aplicar injeções e realizar curativos por vídeo-aula”, questiona o presidente

Areski Peniche é o presidente do Coren-AC./ Foto: Reprodução

LAMLID NOBRE

Pessoas formadas em Enfermagem, na modalidade Ensino à distância (EaD), oferecida por instituições de Ensino Superior da rede particular correm o risco de serem impedidas de exercer a profissão.

A confirmação foi dada à reportagem do ContilNet pelo presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Acre (Coren-Ac), enfermeiro Areski Peniche.

“Existe um movimento nacional contra o Ensino à Distância para os cursos de Enfermagem. E somos contrários também. O Conselho Federal de Enfermagem [Cofen]  está trabalhando no intuito de barrar esta modalidade de ensino em Enfermagem pois entende, e nós também, que degrada a profissão e compromete a qualidade da assistência aos pacientes. Não se pode aprender a aplicar injeções e realizar curativos por vídeo-aula.”, enfatiza.

Os Conselhos tem como atribuição registrar, fiscalizar e disciplinar as profissões regulamentadas “O Conselho Regional de Enfermagem, quando da formatura dos profissionais e requerimento dos mesmos para inscrição, verifica a legalidade dos documentos apresentados (certificados, diplomas, históricos escolares, etc e outorga o direito de exercer a profissão.”, explicou Peniche.

Ele pondera que apesar de não ter previsão legal de agir no processo de formação, o Conselho fiscaliza o exercício profissional, o que pode significar prejuízo para quem investir na formação à distância, uma vez que, mesmo com o diploma, poderá não obter o registro profissional exigido para o exercício da profissão.

“Quanto à formação superior em Enfermagem, quem é responsável pela fiscalização e monitoramento é o Ministério da Educação. Quanto à formação de nível médio, cabe à Secretaria Estadual de Educação. Já recebemos algumas denúncias e as averiguamos quanto à legalidade das aulas práticas e estágios em ambientes de saúde, sem evidenciarmos nada de anormal.”, disse.

Mobilização nacional

O fato é que está em andamento uma mobilização articulada por diversas entidades em nível nacional e em vários estados brasileiros no sentido de sensibilizar sobre os impactos negativos da expansão do ensino à distância como modalidade para formação integral de profissionais da saúde.

O objetivo, segundo os articuladores do movimento é evitar futuros problemas de saúde pública, uma vez que a formação completa de profissionais de saúde na modalidade de ensino à distância, segundo os especialistas, prejudica a aprendizagem e reflete na qualidade do atendimento, oferecendo riscos à assistência.

A mobilização visa obter apoio da sociedade e barrar a ampliação dos cursos EaD que tiveram um incentivo a partir da edição do decreto presidencial 9.057/17, em 2017, que alterou a legislação da educação e possibilitou o credenciamento de instituições que trabalham exclusivamente com essa modalidade para toda a formação acadêmica.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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