Brasil
Gaeco e MP deflagram operação em 15 estados e querem desarticular PCC no Acre
No Acre, operação é realizada com apoio do MPAC. Ao todo, estão sendo cumpridos 262 mandados de prisão e 200 de busca e apreensão
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou em 15 estados, na manhã desta terça-feira (4), uma megaoperação para desarticular comandos de facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), que constantemente cadastra e recruta novos integrantes em todos os locais do Acre.
Além do território acreano, a operação acontece em Alagoas, Distrito Federal e Territórios, Espírito Santo, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Ao final, 15 estados brasileiros devem ser alvo desse tipo de ação.
No interior do estado, uma investigação identificou ações com o objetivo de identificar rotas de tráfico de drogas e estudos, feitos por facções criminosas, para ampliação de atividades. Esse trabalho durou cerca de 3 meses. Ao todo, foram cumpridos dezenove mandados de prisão e dois de busca e apreensão nas cidades de Tarauacá, Sena Madureira e Rio Branco, além do Estado de Roraima.
Ao redor do país, a operação já rende frutos. No Rio de Janeiro, somente na manhã desta terça-feira (4), vários foram presos na Baixada Fluminense, região dominada por traficantes e milicianos. Em Alagoas, na Região Norte, um morreu e outros dois foram presos, de acordo com informações da imprensa local.
Além do PCC, são investigadas também: Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA) – todas cariocas; Primeiro Comando de Vitória (PCV) – capixaba; e da paraibana Okaida RB, uma dissidência da Okaida.
No Acre, a Operação foi coordenada pelo promotor Bernardo Albano, coordenador-adjunto do Gaeco, e contou com o apoio do Gaeco de Roraima do MP de Roraima e da Polícia Civil do Acre. Ao todo, em todo o país, estão sendo cumpridos 262 mandados de prisão e 200 de busca e apreensão.
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Brasil
CNBB pede a parlamentares que mantenham veto à lei da saidinha
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota na qual pede ao Congresso Nacional que mantenha o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que acaba com as saídas temporárias de presos em feriados e datas comemorativas.
O veto presidencial vale apenas para detentos que já estão em regime semiaberto, mantendo proibida a saidinha para condenados por crimes hediondos e violentos, como estupro, homicídio e tráfico de drogas.
A legislação atual permite aos presos no semiaberto, que já cumpriram um sexto do total da pena e que têm bom comportamento, que deixem o presídio por 5 dias para visitar a família em feriados, estudar fora ou participar de atividades de ressocialização.
“A CNBB manifesta ao Congresso Nacional, em consonância com sua tradição explicitada na doutrina social da Igreja e com os objetivos do sistema penal brasileiro, que o veto parcial submetido aos parlamentares para avaliação seja mantido”, diz a nota divulgada na terça-feira (23) pela confederação.
Premissas da Igreja
A CNBB lembra que “a Doutrina Social da Igreja reconhece a legitimidade do Estado para infligir as penas proporcionais à gravidade dos delitos. Ao lado dessa dimensão, o sistema estatal deve favorecer a reinserção das pessoas condenadas e promover uma justiça reconciliadora”.
“A legislação brasileira tem as mesmas premissas de reinserção gradual de nossas irmãs e irmãos na sociedade. As saídas temporárias no decorrer do cumprimento da pena respondem a essas premissas”, diz a nota.
A mensagem da CNBB finaliza com uma citação do Papa Francisco: “Nunca sufoquem a pequena chama de esperança. Reavivar esta pequena chama é dever de todos. Cabe a toda a sociedade alimentá-lo, fazer de forma que a penalidade não comprometa o direito à esperança, que sejam garantidas perspectivas de reconciliação e de reintegração. Enquanto os erros do passado são remediados, não se pode cancelar a esperança no futuro”.
Antes de ser sancionado pelo presidente da República, o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A parte da lei que foi vetada será reavaliada pelo Congresso, que poderá derrubar o veto do presidente.
Fonte: EBC GERAL
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Sudeste e Centro-Oeste têm ar seco hoje; onda de calor se aproxima
Uma massa de ar seco que atua sobre grande parte do Sudeste e do Centro-Oeste do Brasil deve se intensificar nesta quarta-feira (24) e nos próximos dias, de acordo com o Climatempo. Até ao menos sábado (27), esse sistema vai impedir que chova na maior parte dessas duas regiões.
Nesta quarta-feira, os menores índices de umidade do ar devem ser registrados nas áreas indicadas em amarelo no mapa acima. Nelas, a situação é de atenção, já que os níveis de umidade devem ficar entre 21% e 30%.
Os estados mais secos nesta quarta-feira devem ser São Paulo e Mato Grosso do Sul, de acordo com a previsão do tempo.
A massa de ar seco coincide com a volta do calorão em grande parte do Brasil. Uma onda de calor deve atingir vários estados no fim deste mês, trazendo altas temperaturas. Confira algumas médias:
- Campo Grande: 29ºC
- Cuiabá: 33ºC
- Goiânia: 31ºC
- São Paulo: 26.6ºC
- Belo Horizonte: 27.6ºC
Cuidados
Em períodos de tempo seco, como o que marca o Sudeste e o Centro-Oeste nesta quarta, é importante manter a hidratação, bebendo bastante água; utilizar soro, colírio e hidratante, quando necessário; comer alimentos leves; e evitar a prática de esportes ao ar livre em horários de muito incidência solar.
Fonte: Nacional
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Massa de ar seco causa baixa umidade no Sudeste e Centro-Oeste
Uma massa de ar seco atua sobre o grande parte do interior do Sudeste e do Centro-Oeste do Brasil. Nos próximos dias, esta massa de ar seco se intensifica, e até pelo menos o próximo sábado, este sistema vai inibir a ocorrência de chuva na maioria das áreas do Sudeste e do Centro-Oeste.
O mapa mostra as áreas onde devem ocorrer os menores índices de umidade no ar nesta terça-feira, 24 de abril de 2024. Nas áreas em amarelo, a situação é de atenção para níveis de umidade do ar entre 21% e 30%. Junto com São Paulo, o MS deve ser um dos locais mais secos do Brasil nesta terça-feira
Fonte: Nacional