fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Governo discutirá política de amortecimento de preços de combustíveis

O acordo firmado com os caminhoneiros para o fim do movimento de paralisação define a redução de R$ 0,46 no preço do diesel nas bombas

Publicado

em

O Ministério de Minas e Energia (MME) estuda a criação de uma política de amortecimento de preços dos combustíveis que chegue ao bolso do consumidor. Nesta segunda-feira (4), técnicos do MME e do Ministério da Fazenda, que integram o grupo de trabalho criado para discutir o assunto, têm reunião marcada. Estão incluídos na discussão os combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina.

O acordo firmado com os caminhoneiros para o fim do movimento de paralisação define a redução de R$ 0,46 no preço do diesel nas bombas. Agora, a intenção é incluir na discussão também os demais combustíveis, criando um mecanismo que proteja o consumidor final da volatilidade dos preços.

Segundo o MME, o grupo de trabalho vai convidar especialistas no assunto para ajudar a construir uma solução que permita, por um lado, a continuidade da prática de preços livres ao produtor e importador e, por outro, o amortecimento dos preços ao consumidor. A primeira reunião do grupo ocorreu na última sexta-feira (1º), com participação de técnicos da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

“[Essa política de proteção] terá que preservar a atual prática de preços de mercado para o produtor e importador, o que é tido pela atual administração como um ponto fundamental para a atração de investimentos para o setor. Vai trazer previsibilidade e segurança ao consumidor e ao investidor”, diz a pasta em nota.

O grupo de trabalho vai discutir o amortecimento dos preços dos combustíveis (Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil)

Política de preços

Desde 2016, a Petrobras segue uma política de variação do preço dos combustíveis que acompanha a valorização do dólar e o encarecimento do petróleo no mercado internacional. Na nota, o MME diz que a política de liberdade de preços da Petrobras, assim como das demais empresas de petróleo que atuam no país, “é uma política de governo”. “A Petrobra s teve e tem total autonomia para definir sua própria política de preços”, destaca o texto.

Com os reajustes, no início de maio, a Petrobras anunciou um crescimento do lucro líquido de 56,5% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, atingindo R$ 6,96 bilhões. O crescimento expressivo surge depois de quatro anos seguidos de prejuízos e de um processo de reestruturação e de redução do endividamento da companhia, que teve início após as denúncias da Operação Lavo Jato.

Este foi, segundo a estatal, o melhor resultado trimestral desde o início de 2013, quando a empresa havia lucrado R$ 7,69 bilhões, e também terminou o trimestre com resultados positivos em sua métrica de segurança.

Flutuações

As flutuações, no entanto, impactam o consumidor. Ontem (2) a Petrobras aumentou em 2,25% o preço da gasolina em suas refinarias. Com isso, o litro do combustível ficou 4 centavos mais caro, ao passar de R$ 1,9671 para R$ 2,0113, de acordo com a estatal.

Em um mês, o combustível acumula alta de preço de 11,29%, ou seja, de 20 centavos por litro, já que, em 1º de maio, o combustível era negociado nas refinarias a R$ 1,8072. O preço do diesel, que recuou 30 centavos desde o dia 23 de maio, no ápice da greve dos caminhoneiros, será mantido em R$ 2,0316 por 60 dias.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) diz, em nota técnica, que a política de preços resultou, entre o final de abril e maio, em 16 reajustes do preço da gasolina e do diesel nas refinarias. Para o consumidor final, os preços médios nas bombas de combustíveis subiram, considerando os impostos federais e estaduais, de R$ 3,40 para R$ 5, no caso do litro de gasolina (crescimento de 47%), e de R$ 2,89 para R$ 4,00, para o litro do óleo diesel (alta de 38,4%).

Comentários

Continue lendo

Brasil

Gisele Bündchen começa a chorar para a polícia da Flórida por causa dos paparazzi que a ‘perseguem’: ‘Eu só quero viver minha vida’

Publicado

em

 “Onde quer que eu vá, tenho esses caras atrás de mim. Nada me protege. Eu não posso fazer nada. Eu só quero viver minha vida.”

Por Nika Shakhnazarova

A supermodelo alegou que os paparazzi a estavam “perseguindo” e seguindo seu carro, mostraram imagens da câmera corporal. Polícia de Surfside

Gisele Bündchen começou a chorar durante uma parada de trânsito no condado de Miami-Dade depois de alegar que os paparazzi a estavam “perseguindo” e seguindo seu carro, mostraram imagens da câmera corporal.

A supermodelo, de 43 anos, estava dirigindo em Surfside, Flórida, na última quarta-feira, quando um policial parou seu Mercedes G-Wagon.

Nas imagens divulgadas pela câmera corporal, a ex-esposa do ex-astro da NFL Tom Brady pode ser vista ficando visivelmente chateada durante uma conversa com um policial que parou seu veículo.

Gisele Bündchen começou a chorar durante uma parada de trânsito no condado de Miami-Dade.
Polícia de Surfside

“Eu só estava tentando ficar (longe) daquele cara”, disse Bündchen ao policial, referindo-se a um fotógrafo em um veículo próximo.

Depois que o oficial de Surfside dispensou Bündchen com uma “cortesia”, a mãe de dois filhos começou a chorar por sua segurança.

Mesmo assim, o policial, que reconheceu Bündchen, disse que não poderia fazer nada para impedir o paparazzo de tirar fotos da modelo.

“Sim, mas ele está me perseguindo”, disse ela.

O policial então disse a ela para registrar um boletim de ocorrência na polícia de Miami Beach.

“Estou tão cansado”, disse um emocionado Bündchen. “Onde quer que eu vá, tenho esses caras atrás de mim. Nada me protege. Eu não posso fazer nada. Eu só quero viver minha vida.”

A supermodelo, de 43 anos, estava dirigindo em Surfside, Flórida, na quarta-feira, quando um policial parou seu Mercedes G-Wagon. Imagens Getty

“Não posso impedi-los de fazer o seu trabalho, que é tirar fotos”, disse-lhe o policial, ao que ela respondeu: “Não sei como isso é permitido”.

Bündchen então partiu. Neste momento, não está claro se ela intensificou a situação às autoridades.

A Polícia de Surfside disse a reportagem que Bündchen foi parado por causa de uma infração de trânsito .

O jornal Post entrou em contato com os representantes de Bündchen para comentar.

Mais cedo naquele dia, a bomba brasileira foi vista passeando com seu cachorro em seu bairro de Miami. Images Inc/SplashNews

Mais cedo naquele dia, a modelo brasileira foi vista passeando com seu cachorro em seu bairro de Miami.

A modelo mudou-se para Miami em 2020 com seu então marido e 7 vezes campeão do Super Bowl, Tom Brady, e seus dois filhos, Benjamin, 14, e Vivian, 11.

A família mudou logo depois que Brady, que já se aposentou da NFL, se juntou ao Tampa Bay Buccaneers.

A modelo mudou-se para Miami em 2020 com seu então marido e 7 vezes campeão do Super Bowl, Tom Brady. Imagens Getty

Bündchen e Brady, 46, se divorciaram em outubro de 2022, após 13 anos de casamento.

Após a separação, a dupla continuou morando no Sunshine State, embora separadamente.

Bündchen comprou discretamente uma modesta casa de três quartos e três banheiros por US$ 1,25 milhão perto de Miami Beach no início de 2022.

Bündchen, 43, e Brady, 46, finalmente se divorciaram em outubro de 2022, após 13 anos de casamento. FilmMagic

Desde então, ela comprou US$ 9,1 milhões em um amplo rancho de cavalos no sul da Flórida.

Brady, por sua vez, está aguardando a conclusão de seu elegante apartamento de solteiro na exclusiva Indian Creek Island, famosa como “Billionaire Bunker”.

A extensa propriedade,  localizada no exclusivo e fechado Indian Creek Village , fica do outro lado do canal de Bündchen Pad.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Rio de Janeiro tem mais de 2,8 mil ônibus vandalizados em um ano

Publicado

em

Por

A cidade do Rio de Janeiro teve mais de 2,8 mil ônibus depredados e 28 incendiados nos últimos 12 meses. Em média, são 230 veículos depredados por mês, gerando um prejuízo superior a R$ 24 milhões em reparos no período. Para alertar sobre esse cenário alarmante, o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) lançou a campanha Quem é cria não vacila, de combate ao vandalismo contra os ônibus da capital fluminense.

O início da ação foi marcado por um evento de conscientização de passageiros realizado nesta sexta-feira (26), no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.

Outro número que chama atenção é o de 145 ônibus sequestrados para serem utilizados como barricadas para impedir o acesso da polícia às comunidades. Estima-se que 6,5 milhões de cariocas tenham sido diretamente afetados em seus deslocamentos por causa dos diversos atos de vandalismo no ano de 2023.

Segundo o presidente do Rio Ônibus, João Gouveia, os passageiros são os principais prejudicados. “Não podemos tratar esses casos como meras estatísticas. Cada ônibus vandalizado precisa de um reparo a ser feito e, dependendo do tipo de depredação, esse veículo pode ficar semanas sem poder rodar nas linhas. Um impacto direto na vida do usuário que está no ponto esperando pelo serviço. Por isso, estamos comprometidos em trabalhar ao lado das autoridades e da comunidade para combater essa prática e garantir um deslocamento seguro e confortável para todos”, disse.

A iniciativa tem por objetivo conscientizar sobre a importância de preservar o patrimônio público, garantindo assim segurança, conforto e o direito de ir e vir dos usuários. A ação conta com a distribuição de impressos e a divulgação de materiais de sensibilização nos painéis dos terminais, TVs internas dos ônibus e mídias sociais do Rio Ônibus. 

O sindicato pretende engajar mais de três milhões de cariocas na proteção dos ônibus.

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo

Brasil

Brasil retoma produção de insulina capaz de suprir demanda nacional

Publicado

em

Por

O presidente empresa Biomm participou, nesta sexta-feira (26), da inauguração da fábrica de insulina da empresa Biomm, em Nova Lima, Minas Gerais. Com ela, o Brasil retoma a produção do hormônio no país, com capacidade de suprir a demanda nacional de insulina.

Durante discurso, Lula destacou a importância da nova unidade para o acesso da população ao insumo e homenageou o trabalho de Walfrido dos Mares Guia, que é um dos sócios-fundadores e membro do conselho de administração da Biomm. Com história na política, Walfrido é amigo de Lula e foi ministro durante os dois primeiros mandatos do presidente, entre 2003 e 2007.

Emocionado, o presidente contou a experiência de sua bisneta Analua, de 7 anos, que vive com diabetes mellitus tipo 1. “Ela vive com aparelho no ombro, [conectado] com celular, cada coisa que ela come, ela tem que controlar. E o que é fantástico é que ela pede para mãe e para o pai aplicar a insulina nela, ela já não tem mais medo, já faz parte da vida dela. […] Então, eu quero que a minha bisneta Analua saiba que esta figura simpática aqui [Walfrido] vai te dar tranquilidade para você viver mais do que eu e mais do ele está vivendo, porque a vida precisa que os bons vivam muito e que os maus descansem logo”, disse.

O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, há mais de 20 anos o Brasil não tinha produção nacional de insulina e dependia apenas de produtos importados. “Para ter uma política de ciência e tecnologia em saúde que leve os produtos à população, temos que ter política industrial”, disse.

O investimento da empresa biofarmacêutica na construção da nova estrutura foi de R$ 800 milhões. A fábrica terá capacidade para 20 milhões de unidades de refis de insulina glargina (de ação prolongada) por ano – e, na sequência, de canetas de insulina. Além disso, poderá fabricar 20 milhões de frascos de outros biomedicamentos, como a insulina humana recombinante. A estimativa é de que a unidade gere 300 empregos diretos e 1,2 mil indiretos.

O Brasil é um dos países com maior incidência de diabetes no mundo, com 15,7 milhões de pacientes adultos, segundo dados do Atlas da Federação Internacional de Diabetes, divulgados pelo governo. “O que se faz aqui é garantia de vida para uma doença que nós temos que trabalhar com prevenção, mas sabemos que, em muitos casos, não fugiremos da medicação, da insulina e de outros medicamentos que o SUS já fornece na assistência farmacêutica e Farmácia Popular”, disse a ministra Nísia.

A insulina glargina é indicada para o tratamento de diabetes mellitus tipos 1 e 2. No ano passado, em meio à risco de desabastecimento, o Ministério da Saúde fez uma compra emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina asparte (de ação rápida) indicada para tratar diabetes mellitus tipo 1, que concentra de 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença. Na ocasião, a pasta informou que as demais insulinas regulares mais consumidas estavam com estoque adequado para atender a rede do SUS.

Parceria

A Biomm é considerada uma pioneira no setor de biomedicamentos no Brasil e está inserida na Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), lançada pelo governo em setembro de 2023. Até 2026, a previsão é de R$ 42 bilhões em investimentos públicos e privados neste setor industrial para reduzir a dependência do Brasil de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde estrangeiros.

No contexto da estratégia, a empresa participa do Programa de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo do Ministério da Saúde, que envolve a articulação do governo com o setor privado. Fundada em 2001, a Biomm é uma empresa brasileira e atua na oferta de fármacos acessíveis para o tratamento de doenças crônicas no país.

Para implantar a nova unidade industrial em Nova Lima, a Biomm obteve R$ 203 milhões de crédito via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), além de R$ 133 milhões aportados via equity (participação acionária) pelo BNDES e BDMG.

Ainda durante o evento, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Biomm assinaram um protocolo de intenções sobre plataformas de produção de medicamentos para o tratamento de doenças metabólicas, que tem como pano de fundo o fortalecimento do CEIS e a maior autonomia do Brasil na produção de medicamentos para o SUS.

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo