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Acre

Indígena é condenado a 24 anos de prisão em regime fechado

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Sérgio Rosas Katukina: 24 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado

Sérgio Rosas Katukina: 24 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado

Depois de 13 horas de julgamento Sérgio Rosas Katukina, de 34 anos, foi condenado, na noite de segunda-feira (25), a 24 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, pela morte do taxista Sergio da Silva Vasconcelos. A decisão dos jurados surpreendeu a família e a defesa do acusado que pedia sua absolvição. Diante das provas apresentadas pelo Ministério Público, o corpo de jurados decidiu pela condenação do indígena.

O taxista morreu em dezembro do ano passado, depois de passar um ano em estado vegetativo após ser espancado pelo índio. O acusado confessou o crime e diz que agrediu o taxista porque ele teria ‘passado a mão’ em sua esposa.

A defesa do réu já recorreu da sentença. Armyson Lee, um dos advogados de defesa, alegou que os jurados não agiram de acordo com as provas que estavam nos autos do processo. “A decisão foi uma canetada de chumbo, o Sérgio Katukina não poderia ser julgado dessa forma. Ele apenas defendeu a honra da sua família e seu maior patrimônio, a esposa”, explicou.

Na opinião do advogado, o fato do crime ter sido cometido por um indígena contribuiu para que o seu cliente fosse condenado. Ele afirma que se for necessário a defesa vai recorrer até o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O promotor de acusação, Washington Moreira disse a justiça foi feita e que o resultado da condenação do réu foi de acordo com lei. “Não houve nada de anormal, tudo foi feito dentro da lei e se existe alguém que foi prejudicado com tudo o que aconteceu foi a família da vitima”, ponderou.

O juiz José Vagner, que presidiu o júri, explicou que diante das instruções das testemunhas de defesa do acusado, o resultado da sentença já era esperado. A família do taxista também comemorou a decisão.

Entenda o caso

O taxista Sérgio Vasconcelos havia sido contratado por um grupo de índios da aldeia Katukina, localizada na BR 364, para fazer uma corrida, no dia 10 de dezembro de 2011. Segundo relatos dos próprios índios, o grupo e o taxista estavam ingerindo bebida alcoólica e ao chegar na terra indígena, apenas o Sergio Katukina permaneceu no veículo.

Momentos depois, o taxista foi encontrado caído às margens da rodovia com sinais de espancamento e foi conduzido ao Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul. Na unidade de saúde, foi constado que a vitima sofreu traumatismo craniano, tendo parte do crânio afundado.

Conduzido até a delegacia um mês depois, Sergio Katukina confessou que bateu no taxista com uma garrafa de cachaça que estava dentro do veículo, porque ele teria ‘passado a mão’ nas pernas de sua esposa.

Revoltado, o índio afirmou que desferiu um soco no taxista e passou a agredi-lo com garrafadas na cabeça e só largou a vítima depois que a esposa e a cunhada o afastaram.

Sérgio Vasconcelos ficou internado durante 31 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital do Juruá. A vítima recebeu alta mas permaneceu em estado vegetativo por um ano, vindo a morrer em dezembro de 2012. De acordo com os médicos que atenderam o paciente a morte ocorreu em decorrência da agressão.

Fonte: G1 – Francisco Rocha

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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