fbpx
Conecte-se conosco

Destaque Texto

IPEA: 23% dos jovens brasileiros não estudam nem trabalham

Publicado

em

“Atualmente o país vive um momento de bônus demográfico, onde a população ativa é maior que a população dependente”, diz pesquisadora

Foto ilustrativa/internet

Vinte e três por cento dos brasileiros entre 15 e 24 anos, ou seja, mais de 7 milhões e meio de jovens, não trabalham e nem estudam. A estimativa é do Ipea, que fez uma radiografia da juventude do Brasil e de mais oito países da América e do Caribe.

Esse estudo foi feito a partir de dados de 15 mil jovens, moradores de áreas urbanas. Além do Brasil, o instituto entrevistou pessoas do Chile, Colômbia, El Salvador, Haiti, México, Paraguai, Peru e Uruguai. A porcentagem do Brasil é um pouco maior do que a média de todos os países pesquisados, que é de 21% dos jovens sem ocupação e estudo.

O levantamento aponta que, apesar das habilidades para aprender e as interferências emocionais dessa geração, as possibilidades educacionais e as oportunidades do mercado de trabalho limitam o seu desenvolvimento e sua posição na sociedade.

Em todos os países pesquisados, o Ipea considera o contingente de jovens que não trabalham nem estudam ‘expressivo’. Segundo os pesquisadores, essas taxas são maiores no México, El Salvador, Brasil e Haiti por razões como crise econômica, falta de políticas públicas, problemas de saúde ou de ordem médica, obrigações familiares com parentes e filhos.

Aqui no Brasil, há cerca de 33 milhões de jovens com idade entre 15 e 24 anos, o que corresponde a mais de 17% da população. Segundo Enid Rocha, atualmente o país vive um momento de bônus demográfico, onde a população ativa é maior que a população dependente, que são crianças e idosos.

Por isto, de acordo com a pesquisadora, neste momento, o ideal é investir em treinamento e educação destes jovens, para que eles façam uma transição bem-sucedida de seus estudos para o mercado de trabalho.

“Hoje, o Brasil vive uma transição demográfica e é um momento também que os demógrafos chamam de bônus demográfico, que é o período que um determinado país tem uma população ativa maior do que a população dependente. É no momento em que o país tem uma população mais produtiva. E uma consequência deste bônus no Brasil é que nós vivemos hoje o ápice da população da juventude. Então nunca antes a gente teve tantos jovens!”

A Crisley Gifoni, de 18 anos, moradora do Distrito Federal, é uma dessas jovens que, no momento, está sem trabalhar e estudar.

“Eu terminei o Ensino Médio vai fazer dois anos. Eu estava trabalhando até um tempo, só que eu pedi demissão por desvio de função. E eu não estou estudando agora porque eu tinha passado na UnB, só que para Arquivo, Arquivologia. Só que eu sempre quis Jornalismo. Daí eu preferi abrir mão da faculdade pública e ir atrás da faculdade particular, para, no caso, ir atrás do que eu quero. E em relação ao emprego eu estou buscando. É que realmente não está fácil.”

Ainda segundo a pesquisa do Ipea, 41% se dedicam exclusivamente ao estudo ou uma capacitação; 21% só trabalham e 17% trabalham e estudam ao mesmo tempo. Além disso, entre aqueles que não trabalham e não estudam, o número de mulheres chega a ser o dobro de homens.

Reportagem, Cintia Moreira

 

Comentários

Continue lendo

Destaque Texto

Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

Publicado

em

Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

Comentários

Continue lendo

Destaque Texto

IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

Publicado

em

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

Comentários

Continue lendo

Destaque Texto

Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

Publicado

em

Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

Comentários

Continue lendo