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Jorge Viana afirma que se afastará da política, diz jornal O Globo

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Vou terminar primeiro o mandato, dar um tempo. Vou dar um tempo também dessa vida orgânica partidária. É hora de respeitar o resultado das urnas.

Quero, a partir da minha formação em história, dar cursos, palestras, escrever cartilhas, artigos, livros, fazer doutorado — disse ele, professor licenciado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Com O Globo

Veteranos do Congresso e presidenciáveis derrotados na última eleição traçam planos para a vida sem mandato a partir do ano que vem. Entre os que tentaram chegar à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) pretendem continuar a militância política e, em paralelo, têm projetos que vão de dar aulas a lançar um livro. Quanto aos parlamentares, alguns pretendem ir para a iniciativa privada, como o senador José Agripino (DEM-RN).

Outros dizem que vão “dar um tempo”, como o senador Jorge Viana (PT-AC). Além da mudança de rotina, da perda de poder e do salário, há ainda os que, alvos de investigações e processos, sofrerão o impacto da perda do foro privilegiado.

— Volto para os negócios da minha família: loteamentos imobiliários e empresas de comunicação — disse Agripino, com leve irritação.

Ele é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Quando o mandato de Agripino terminar, o processo contra ele deverá ser enviado para a primeira instância. O senador é suspeito de ter recebido propina da OAS. Em troca, teria facilitado o repasse de dinheiro do BNDES para a construção do estádio Arena das Dunas.

Jorge Viana, por sua vez, demonstrou certo abatimento:

— Vou terminar primeiro o mandato, dar um tempo. Vou dar um tempo também dessa vida orgânica partidária. É hora de respeitar o resultado das urnas.

Decano da Câmara, Miro Teixeira (PDT-RJ) pretende se concentrar na advocacia. O recado na caixa postal de seu celular ainda o apresenta como candidato ao Senado, número 188.

— Vou me dedicar a matérias constitucionais, especialmente recursos especiais e extraordinários, preferencialmente em tribunais superiores — disse ele, que mantém um escritório no Rio.

Outro que vai ficar sem mandato a partir de fevereiro é o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que estava há 16 anos na Câmara.

— Volto aos meus ofícios e elaboro um projeto de educação popular de base, que a esquerda tem negligenciado. Quero, a partir da minha formação em história, dar cursos, palestras, escrever cartilhas, artigos, livros, fazer doutorado —disse ele, professor licenciado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Com o pai, Jorge Picciani, presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio, preso há um ano e sem conseguir se reeleger para a Câmara, onde está desde 2002, Leonardo Picciani renovou seu mandato na presidência do diretório estadual do MDB do Rio, no último dia 23.

— Não adianta fazer nenhum movimento agora, tem que aguardar. Se eu vou ser candidato, só vou decidir mais para a frente. Em 2019, eu vou só observar — afirmou ele.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) quer discutir seu futuro com o partido:

— Estou com uma ideia de montar um instituto com algumas pessoas, vendo alternativas para continuar a luta política. Vai ter debate no mundo inteiro sobre o Brasil e eu posso ter um papel.

Já o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) vai começar um programa em uma TV comunitária sobre seu livro “Desafios à humanidade: perguntas para a Rio +20”. Também pensa em voltar para o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília. Antes, porém, vai ficar dois meses na França, “lendo, escrevendo, revisando alguns textos”.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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