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Acre

Juíza vê corrupção nos presídios e rebate governo: “Violência não diminuiu no Acre”

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Para Luana Campos, não é verdade que a violência diminuiu no Acre

Juíza Luana Campos

Juíza Luana Campos

Assem Neto, da ContilNet Notícias

Agentes penitenciários estariam envolvidos na entrada de objetos ilícitos nos presídios do Acre. Esta é a opinião pessoal da juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais de Rio Branco. Para ela, não é verdadeira a informação, publicada pelo governo do estado, de que a violência tem diminuído no estado.

A magistrada aguarda há 3 anos respostas da Secretaria de Segurança Pública, acionada por meio de fartas provas, para abrir inquérito policial contra agentes públicos que facilitam a entrada de celulares e drogas. Em média, 100 aparelhos celulares são apreendidos ao mês.

ContilNet – O que a senhora tem feito para evitar a entrada de celulares e drogas nos presídios?

Luana Campos – Eu tenho as minhas opiniões. Há 3 anos, encaminhei pedido de instauração de inquérito policial, mas até hoje não tenho resposta da Secretaria de Segurança Pública. Me encaminharam agora um vídeo game modelo Play Station, apreendido em uma das celas. Um aparelho como esse não pode entrar no presídio imperceptível à revista. Eu tenho a opinião de que os agentes públicos facilitam esse tipo de delito. Seria a corrupção encampada por funcionários públicos e pelos visitantes. O Antônio Amaro não tem características de Segurança Máxima. Nunca funcionou sequer o detector de metais. Aliás, não temos nenhum equipamento apropriado para evitar objetos ilícitos ali.

Em que estágio está a superlotação?

Exorbitante. Da mesma forma de três anos atrás. A Unidade de regime provisório, que é pra 179 presos, hoje tem o triplo de detentos. O Fechado 1, que eles chamam de “Chapão”, onde há o maior número de homens, tem capacidade para 341 vagas. Mesmo assim eu estabeleci 900, mas lá estão custodiados 1.100 detentos.

Tem vaga na capital para os presos do interior?

Tem muitos presos nas delegacias, que também enfrentam problemas de vagas. Essas pessoas não podem ser transferidas para Rio Branco, por que aqui já não há vagas. Uma saída que encontrei foi abrir 580 vagas na Penitenciária do Quinari, há 2 anos, mas hoje ela já está cheia também. Infelizmente, não há previsão de construção de presídios. Nem mesmo o Pavilhão A e o Presídio Feminino foram reformados.

A violência diminuiu no Acre?

Vejo na imprensa o governo fazendo divulgar que a criminalidade caiu. Aqui, sobre a minha mesa, eu só vejo execuções penais. Não percebo nenhuma diminuição da violência. Há um erro de comunicação aí. O problema mais grave é que os detentos estão saindo e voltando. É preciso pensar politicamente uma saída para melhorar o sistema, pois a reincidência é muito alta. O crime de roubo é o mais comum. Nós vamos avaliar se houve aumento na entrada de celulares e drogas desde quando nós determinamos o fim da revista vexatória. Esse tipo de vistoria aos visitantes foi suspensa com base em orientações do CNJ, já que é obrigação do Estado dotar as unidade do mínimo de controle, como raio-X, Scaner, monitoração por câmeras e outros.   Eu acho que os presos do Acre são bons. São de certa forma calmos, não se rebelam, não promovem mortes dentro do sistema. Esse bom comportamento (entre aspas), é curioso, já que o sistema penitenciário aqui no estado não cumpre a lei de execuções penais como deveria.

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Acre

Polícia investiga causa da morte de colono encontrado em ramal de Brasiléia

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A Polícia Civil do município de Brasiléia está investigando a causa da morte de um colono, cujo corpo foi localizado em um ramal dentro da selva, que tem acesso pelo km 19 da BR 317 (Estrada do Pacífico), sendo mais 60 quilômetros até o local.

Segundo foi informado, a vítima que foi identificada como Irineu Ferreira, de 44 anos, estaria caminhando pelo ramal sozinho e pode ter sofrido um mal súbito e caído, indo a falecer momentos depois.

Somente foi localizado no final do dia desta terça-feira (26), quando uma pessoa passava pelo local. Acreditam que possa ter sido uma morte natural, uma vez que seus pertences estavam próximo ao corpo e não havia sinais de luta, ou perfurações pelo corpo.

Juntamente com apoio de uma guarnição da Polícia Militar, o corpo do colono foi resgatado e levado para o Instituto Médico Legal – IML, na Capital, onde passará por uma equipe médica forense, para tentar descobrir a verdadeira causa da morte.

Somente após os procedimentos, o corpo seria liberado aos familiares para realizarem seu sepultamento.

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Acre

OCA passa a oferecer serviços do TRE nas unidades de Cruzeiro do Sul e Xapuri

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A Organização em Centros de Atendimento (OCA), firmou, nesta segunda-feira, 25, mais uma vez seu compromisso com o atendimento público, por meio da parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desta vez visando ampliar os serviços eleitorais aos moradores de Cruzeiro do Sul e Xapuri.

OCA e TRE assinam termo de cooperação entre instituições. Foto: Arquivo/TRE

Assim, o secretário de Estado de Administração do Acre, Paulo Roberto Correia da Silva; a diretora da OCA, Fran Brito; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargador Júnior Alberto; o vice-presidente e corregedor, desembargador Laudivon Nogueira; realizaram a assinatura do termo de cooperação entre as instituições, expandindo a oferta de serviços eleitorais. Louise Santana, juíza auxiliar da presidência, também esteve presente no evento.

Os atendimentos operacionais nas unidades de Cruzeiro do Sul e Xapuri iniciaram nesta terça-feira, 26, e já contavam com grande procura da comunidade. Vale ressaltar que a demanda dos serviços eleitorais é significativa. Apenas no primeiro trimestre de 2024 mais de 4 mil cidadãos já foram atendidos na Central de Rio Branco.

“Essa iniciativa é de grande importância para a população. Por meio dela ampliamos as oportunidades para que os cidadãos de Cruzeiro do Sul e Xapuri assegurem seus direitos eleitorais de forma prática e acessível”, enfatizou o secretário de Administração, Paulo Roberto Correia.

Atendimentos operacionais nas unidades de Cruzeiro do Sul e Xapuri iniciaram nesta terça-feira, 26. Foto: Arquivo/TRE

“Nosso objetivo é garantir comodidade e qualidade ao cidadão. Ter a parceria do TRE é muito importante, porque é um serviço muito procurado pela população” afirmou a diretora da OCA, Fran Brito.

“É muito importante toda iniciativa que amplie as possibilidades de as pessoas garantirem seus direitos. É isso que nós temos buscado aqui no TRE. Agradecemos ao secretário de Administração e à diretora da OCA por firmar mais uma parceria, e que possamos continuar oferecendo serviço de qualidade para a população”, ressaltou o presidente do TRE-AC, desembargador Júnior Alberto.

Apenas no primeiro trimestre de 2024 mais de 4 mil cidadãos já foram atendidos na Central de Rio Branco. Ludymila Maia/OCA

O vice-presidente e corregedor eleitoral frisou a importância da parceria estabelecida. “Neste momento a parceria é imprescindível, pois ampliamos a oportunidade de o cidadão regularizar sua situação eleitoral antes do fechamento do cadastro eleitoral, que será em 8 de maio”, enfatizou o desembargador Laudivon Nogueira.

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Acre

Terremoto de magnitude 5,1 é registrado no interior do Acre; moradores sentiram tremor

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Um abalo sísmico de magnitude 5,1 atingiu Marechal Thaumaturgo, no interior do Acre, nesta manhã de quarta-feira (27). O terremoto foi detectado pelo Centro Sismológico Euro-Mediterrânico por volta das 9h16, a uma profundidade de 35 km.

Nathielle Menezes, funcionária de uma mercearia local, relatou ao portal G1 Acre que estava trabalhando quando sentiu o abalo, mas ela e seus colegas inicialmente pensaram se tratar de um deslizamento na margem do Rio Juruá.

“Só que não foi um balanço comum, porque a gente está acostumado aqui em Marechal com tremor de terra mais fraco. Hoje, não. Foram duas pancadas, mas foram bem fortes”, relembra. Ela ainda disse que pensou que uma janela de vidro do estabelecimento onde ela trabalha iria quebrar durante o tremor.

Outros moradores também perceberam o terremoto. Segundo ela, o tremor durou menos de um minuto, mas “pensava em iria morrer”. “No momento a gente nem se tocou que era um tremor, a gente achava que era o barranco que ia caindo, depois entendemos que era um terremoto”, completa.

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