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Kumahara muda nome e é o 1º atleta trans do tênis de mesa

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Depois de três Olimpíadas na carreira, Luca Kumahara fala pela primeira vez sobre identidade de gênero, busca por disputar Paris 2024 e hormonização

Luca Kumahara: acostume-se com esse nome. Sim, a história é sobre o segundo maior atleta do tênis de mesa da categoria feminina no Brasil. Se você pensou em Caroline Kumahara, mesmo que tenha visto esse nome durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020, pode esquecer. Esse nome agora é história. Esse nome já não existe mais. Com pronomes masculinos, é assim que todo esse texto será escrito, mesmo que estejamos falando da categoria feminina da modalidade. O tema transgênero no esporte sempre vem carregado de muita polêmica, mas, aqui, o caso é outro: a briga de um atleta pelo reconhecimento social.

Luca Kumahara na disputa dos Jogos Olímpicos — Foto: COB

Luca Kumahara na disputa dos Jogos Olímpicos — Foto: COB

Com três Olimpíadas disputadas e incontáveis medalhas no tênis de mesa, Luca Kumahara é, sem dúvidas, uma das referências da categoria feminina. Exemplo para a nova geração, um atleta que sempre esteve envolvido politicamente em prol do esporte. Quem acompanha mais de perto a carreira, deve ter percebido que até através dos seus posts na rede social o atleta já fala no masculino. O que faltava para o assunto vir a público? Luca se preocupou em comunicar todas as pessoas próximas, os atletas, a sua confederação. Há meses o assunto vem sendo tratado internamente. O mais importante: o acolhimento de todo o processo.

Luca Kumahara sobre transição: "Finalmente ser reconhecido pelo que sou e sempre fui"

Luca Kumahara sobre transição: “Finalmente ser reconhecido pelo que sou e sempre fui”

Para começar do começo, identidade de gênero é como o indivíduo identifica seu gênero. A pessoa se reconhece como homem, mulher, ambos ou nenhum gênero. O esporte como conhecemos hoje é um lugar completamente binário: feminino ou masculino. Talvez por esse motivo, Luca Kumahara tenha demorado para falar sobre isso.

– Para mim a palavra transição é até um pouco fora do contexto. No termo, ela faz sentido, mas para mim, no meu caso, eu nunca me entendi como menina, eu nunca me senti uma menina. Então, desde criança, desde as primeiras lembranças que eu tenho, eu sempre me senti um menino – contou Luca, de 27 anos, em entrevista exclusiva.

Luca Kumahara durante sua infância — Foto: Acervo Pessoal

– Eu não tive essa fase do “será”? Teve a fase do tentar me encaixar no que socialmente é mais aceito, a cis-heteronormatividade, mas eu sempre me senti um menino mesmo, desde criança. Eu não tive o sofrimento, essa passagem de dúvida. Sempre foi uma certeza pra mim. A única coisa que mudou de uns tempos para cá foi ter contato com informações e conhecimentos.

Foram essas informações e conhecimentos que permitiram que Kumahara entendesse que mesmo estando no tênis de mesa, já poderia começar a adotar algumas mudanças.

– Até por sempre ter feito parte do esporte, sempre ter vivido do esporte, desde criança o esporte sempre esteve muito presente para mim. Ter vivido nessa bolha fez com que eu não tivesse acesso a essas informações e entender o que dava para ser feito. Talvez se eu tivesse tido essa educação mais cedo, poderia ter feito essa transição “oficial”, colocado para fora na adolescência, por exemplo. Mais cedo ou até quando eu era criança. Ela vem um pouco tardia, entre aspas, se você considerar há quanto tempo eu sei e o quanto eu me entendo dessa forma. Mas ela veio porque eu tive contato com essas informações.

– Falei: “Poxa, eu posso mudar de nome, eu posso hormonizar – se eu quiser, eu posso fazer cirurgia, se quiser. Se eu não quiser, também está tudo bem”. Entender o que fazia parte desse universo. O que era a transição. Uma coisa que eu entendi, que a transição ocorre a partir do momento que você fala para as pessoas. Ela ocorre no momento que você se entende, mas também quando você fala, aquela coisa mais externa. Quando as pessoas sabem, você não precisa passar por nenhum procedimento para a transição ocorrer.

– Eu pensei: “Poxa, eu não preciso viver assim para sempre”. Porque era uma questão que eu tinha muito me conformado que ia ser dessa forma. Eu me entendia de uma forma, mas para o mundo, o mundo ia me enxergar de outra forma. Eu nunca ia poder ser eu mesmo. Esse momento foi crucial para eu tomar essa decisão de falar para o mundo, as pessoas podem fazer essa adaptação. A gente pode passar por essa transição, passar por essa mudança e eu continuar fazendo minhas coisas, continuar vivendo do esporte. Tudo.

São comuns os casos de pessoas trans não serem bem aceitas. Para Kumahara, o cenário foi o oposto. Ele sabia que teria o apoio dos pais, dos irmãos, dos amigos e de todas as pessoas próximas.

– Eu acho que eu tenho um privilégio muito grande de ter pessoas ao meu redor muito tranquilas em relação a isso e a cada vez mais eu venho descobrindo que eu tenho mais e mais pessoas, que eu não imaginava que ia ser tão tranquilo. Isso me dá uma confiança e tranquilidade para seguir adiante com toda essa questão da transição.

Dentro do ambiente de trabalho, Luca também recebeu apoio irrestrito de todos, treinadores, atletas, comissão e até internamente na Confederação. O técnico da seleção brasileira feminina, Hideo Yamamoto, por exemplo, fez questão de ressaltar o quão importante é vê-lo feliz. E fez questão de mudar o nome na agenda do celular para facilitar a adaptação.

Técnico da Seleção feminina, Hideo Yamamoto fala sobre Luca Kumahara: "Sorriso diferente"

Técnico da Seleção feminina, Hideo Yamamoto fala sobre Luca Kumahara: “Sorriso diferente”

– Ele contou com um sorriso no rosto. Se ele está feliz, eu também fico feliz por ele. É difícil o processo de adaptação do nome, falei para ele, mas acho que todo mundo consegue se adaptar. Ele contou para equipe, e eu vi que todo mundo ficou feliz. Eu sinto que dá um gás a mais. Ele está mais livre, consegue fazer as coisas sem receio, me deixa bem – comentou a também atleta Laura Watanabe.

O entendimento aconteceu em 2019. De lá para cá, Luca Kumahara disputou os Jogos Olímpicos de Tóquio. A ideia, agora, é continuar na busca pela vaga com a equipe feminina para as Olimpíadas de Paris 2024. Pensando em sua carreira como atleta, tendo um ciclo tão curto, ele não irá fazer nenhum procedimento, por enquanto, o que faz com que nada mude para a disputa. Enquadrado com os padrões necessários, mas buscando oficialmente a mudança de nome para ser tratado da forma correta.

– Eu ainda tenho objetivos para cumprir com a seleção brasileira feminina. Tenho uma ideia de hormonizar, mas ainda não sei quando e não quero traçar algo, porque pode mudar com o tempo. Então quero cumprir com meus objetivos com a seleção. Quero continuar contribuindo como puder, o máximo que eu puder e depois a gente vê o próximo passo.

– A minha ideia é que eu vou competir um dia no masculino. A minha ideia era tornar público só quando esse dia chegasse. Eu ilustro que essa caixinha sempre esteve dentro de mim, mas eu deixava ela fechada em um canto, eu não mexia nela. A partir do momento que eu abri, comecei a falar sobre isso, parece que veio tudo à tona. E eu me dou o direito de sentir tudo isso, porque foram 25 anos mais ou menos guardando isso dentro de mim. Enquanto esse dia não chega, eu decidi tornar isso público, para tornar esse desconforto de ainda não poder jogar no masculino menor.

– É bem difícil a decisão (de continuar jogando no feminino). Porque para mim é uma coisa muito importante que eu estou esperando há muito tempo para fazer. Então, assim, ter que esperar mais por questão profissional é bem difícil. Mas é colocar na balança e saber que é uma decisão pra vida toda.

Além de treinadores e atletas, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa também está apoiando o atleta. A entidade também se manifestou de maneira oficial sobre o tema.

“A CBTM respeita e está criando uma rede de apoio para que o atleta siga mantendo sua atividade profissional no tênis de mesa, independentemente de escolhas personalíssimas. A entidade tem buscado mais informações, bem como orientações para que haja uma transição sadia e positiva dentro do ambiente de prática do tênis de mesa. Destacamos, ainda, a importância do atleta para a equipe brasileira, que já disputou três Jogos Olímpicos e representou e tem representado o país em diversas competições internacionais”.

Sobre o nome, a Confederação sempre manifestou abertura. Em contato com o atleta, já adaptou postagens nas redes sociais, irá divulgar as convocações já com nome social e se posicionou da seguinte forma:

“A partir de uma solicitação formal do atleta, poderemos fazer a mudança de nome em nosso sistema, sem qualquer alteração no histórico esportivo construído pelo atleta. Passaremos a adotar o novo nome em competições oficiais de âmbito nacional, bem como no caso de eventuais convocações para a Seleção Brasileira”

Federação Internacional

O Comitê Olímpico Internacional tem como protocolo que cada Federação de modalidade determine suas regras para atletas trans. No tênis de mesa, esse é o primeiro caso no mundo divulgado até aqui e dá início ao tema dentro do órgão.

– Para preparar uma política sobre a participação de atletas transgêneros, o Comitê Executivo da ITTF aprovou a criação de um grupo de trabalho liderado pelo Dr. Alaa Meshref, vice-presidente executivo da ITTF, e incluindo o comissário de gênero da ITTF e o Comitê de Esporte, Ciência e Medicina da ITTF. Para formular uma recomendação inclusiva e justa, é necessária uma abordagem holística, envolvendo uma ampla variedade de partes interessadas, desde atletas e treinadores, representantes de outros esportes e da comunidade transgênero – respondeu a entidade por e-mail.

A entidade mostrou abertura para uma possível mudança de nome do brasileiro.

“Se um atleta mudar seu nome, ele deve enviar uma solicitação à ITTF para ver a mudança refletida no banco de dados da ITTF”.

Com três Olimpíadas na carreira, Luca Kumahara busca Paris 2024 — Foto: Acervo Pessoal

Kumahara se torna primeiro atleta trans no tênis de mesa

Kumahara se torna primeiro atleta trans no tênis de mesa

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Conselheiros e organizadas pressionam direção de São Paulo e Corinthians, que negam estádios. Santos fará final na Vila Belmiro

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A festa do Santos em Itaquera irritou conselheiros e organizadas. Corinthians não cede estádio para a final
PAULISTÃO SINCREDI

Conselheiros e chefes de organizadas do Corinthians e do São Paulo não queriam festa de santistas na Neo Química Arena ou no Morumbi. Estádios foram negados ao Santos. Saída será jogar final na Vila Belmiro

Marcelo Teixeira estava eufórico na madrugada.

Orgulhoso.

Não só pela vitória do Santos, diante do Bragantino, por 3 a 1, na semifinal do Paulista.

Mas pela torcida do clube, rebaixado para a Segunda Divisão, ter batido o recorde de presença nas arquibancadas em Itaquera.

44 mil e oitocentos e quatro torcedores.

Mais do que o melhor público do dono do estádio, o Corinthians, em 2024.

O raciocínio era lógico: fazer a partida que será mandante na final, também na Neo Química Arena.

Estava disposto a pagar entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão pelo aluguel do estádio.

Apesar da arrecadação de ontem ter chegado a R$ 3 milhões, o lucro santista foi de R$ 800 mil, por conta das despesas. Uma fortuna, se comparado ao que rendeu a partida das quartas, contra a Portuguesa, na Vila Belmiro: R$ 114 mil.

Mas ele não contava com a pressão enorme dos conselheiros e dos chefes das organizadas corintianas.

Exigiram que o presidente Augusto Melo não ‘expusesse’ o Corinthians.

Ou seja, deixasse um rival ganhar mais dinheiro e mostrasse a capacidade de colocar mais torcedores na arena de Itaquera, do que quem a construiu.

A ‘desculpa’ pública é que o Corinthians teria de cuidar do gramado.

Exatamente nesse período de decisão do Paulista.

A próxima partida do time é apenas no dia 9 de abril, contra o Nacional, do Paraguai, pela Sul-Americana.

E a resposta foi ‘não’.

Mais de 50 mil santistas lotaram o Morumbi contra o São Bernardo. São Paulo não cedeu novamente o estádio Raul Baretta/Santos

O presidente do São Paulo, Julio Casares, viveu o mesmo ‘drama’.

As organizadas e os conselheiros não querem que ceda, de novo, ao Santos, o Morumbis.

O clube do Litoral levou 50 mil pessoas para uma partida ainda da fase de classificação, contra o São Bernardo, no dia 25 de fevereiro.

A próxima partida do São Paulo é somente no dia 10 de abril, contra o Cobresal, pela Libertadores.

E ele também tem de ‘cuidar’ do gramado.

O irônico é que os santistas não depredaram a arena corintiana e nem a são paulina.

O presidente Marcelo Teixeira tentou a ajuda do presidente Reinaldo Carneiro Bastos, para que ele convença um dos presidentes rivais para liberar Itaquera ou o Morumbi.

Mas não houve jeito.

O Santos jogará a sua partida como mandante, na final do Paulista, na Vila Belmiro.

O recurso, para compensar o óbvio prejuízo, será aumentar o preço dos ingressos.

Teixeira não esperava essa reação das direções dos rivais.

Mas os conselheiros e chefes das organizadas venceram.

Nada de Itaquera ou de Morumbi.

Para não lembrar os vexames que Corinthians e São Paulo deram no Paulista.

Não quiseram ver a festa santista nas arquibancadas.

Postura lamentável.

A inveja venceu…

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Nenhuma palavra. O silêncio reprovador de Tite, quanto à suspensão de dois anos de Gabigol. É o fim, de vez, da relação dos dois

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Não há como disfarçar mais. O silêncio de Tite, a falta de apoio, na punição por suspensão, é o fim da relação
MARCELO CORTES/FLAMENGO

O jogador foi desprezado pelo técnico na Copa de 2022. E o atacante se vingou orquestrando um coro contra o técnico. O ídolo, agora reserva, não teve apoio de Tite na suspensão por tentativa de fraudar exame antidoping

Nenhuma palavra de Tite.

A punição de Gabigol, dois anos afastado do futebol, por tentar fraudar o exame antidoping, foi anunciada na segunda-feira.

Tite é o treinador, o comandante do time do Flamengo.

Embora na reserva, o atacante segue sendo o maior ídolo atual na Gávea.

Mas na concepção do treinador, não mostra futebol para ser titular.

O artilheiro aceitou sem reclamar publicamente de ficar no banco.

Pedro ocupa o lugar como único atacante mais adiantado no clube rubro-negro.

Que Tite e Gabigo não mantêm relações mais próximas, não é novidade.

O técnico o desprezou, de maneira absolutamente injusta, na Copa do Mundo do Catar.

Embora tenha sido o brasileiro que mais marcou gols, entre a Copa de 2018 e 2022, 151 tentos, foi desprezado em uma convocação final, de 26 atletas, com nada menos do que nove atacantes.

Gabigol se vingou orquestrando um coro de torcedores flamenguistas, que xingou muito o então técnico da Seleção.

O destino uniu esses dois profissionais na Gávea.

E ficou claro que Tite foi duro e coerente.

Durante toda sua vida como treinador, seu esquema tático sempre levou em conta apenas um atacante mais adiantado.

Ele teve de escolher entre Gabigol e Pedro.

Não pensou duas vezes em optar, novamente, pelo atacante que levou à Copa do Catar.

A convivência entre os dois é absolutamente profissional.

Não há proximidade.

Tite não deu espaço para a reconciliação.

Gabigol tentou a aproximação. Mas Tite não quis. O fez reserva. Sem conversas além das profissionais Gilvan de Souza /CRF – 12.10.2023

Gabigol percebeu e tratou de começar a pensar no futuro longe da Gávea.

Seu contrato termina no final do ano.

A partir de junho, poderá assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe.

E sair sem render um centavo ao Flamengo.

O clube pagou 18 milhões de euros, cerca de R$ 98 milhões, à Inter de Milão, em 2020.

O site especializado em transações de jogadores, o transfermarkt já avaliou Gabigol em 26 milhões de euros, cerca de R$ 140 milhões. Atualmente, vale 17 milhões, cerca de R$ 86 milhões.

Gabigol contratou o escritório de Bichara Neto, advogado que defendeu Guerrero. O peruano foi acusado de doping e perderia o Mundial de 2022. Mas Bichara conseguiu sua liberação.

Primeiro, o escritório tentará o efeito suspensivo da pena, até que aconteça o julgamento do recurso na Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, que deverá acontecer, no mínimo, em seis meses.

O atacante teve apoio nas redes sociais dos torcedores.

Mas a direção do Flamengo, precavida, já procura um reserva para Pedro, em caso de Gabigol ficar sem jogar até o julgamento do recurso.

Enquanto isso, nada de apoio de Tite.

O treinador está calado.

Não deu o amparo, não mostrou a confiança que o atacante é inocente.

Até porque ele acompanhou a ação que aconteceu no dia 8 de abril de 2023.

Em junho de 2023. Ídolo incontestável. Até a chegada de Tite. Ambiente é todo desfavorável na Gávea

Marcelo Cortes/Flamengo 

Funcionários da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, surgiram ‘de surpresa’ na Gávea. Como fizeram em todos os clubes da Série A.

E, antes do treinamento da manhã, todos os jogadores fizeram o exame, ou seja, tiveram suas urinas, recolhidas pelos funcionários.

Menos Gabigol.

Ele se recusou a fazer pela manhã. Treinou. Almoçou e pegou o coletor, sem avisar a ninguém. Quando um funcionário percebeu, o quis acompanhar para recolher o material. O jogador o xingou e entregou o recipiente aberto, como é proibido.

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem considerou o comportamento totalmente irregular e aplicou a punição de dois anos.

A direção e a Comissão Técnica do Flamengo não concordaram com a atitude de Gabigol. Mas não esperavam tamanha punição.

Até por ser ‘patrimônio do clube’, os dirigentes se posicionaram contra a punição.

Mas travaram de vez a conversa sobre renovação de contrato.

Gabigol foi quem contratou o escritório de Bichara Neto.

E Tite, o comandante do time do Flamengo?

Silêncio absoluto.

A punição foi anunciada na segunda-feira.

Desde então, a equipe segue treinando para a final do Carioca.

E o treinador calado.

Ele já poderia ter apoiado espontaneamente o atacante.

O que seria ótimo ao jogador, nesta hora mais difícil da carreira.

Mas preferiu não dizer uma palavra.

O silêncio de Tite ‘diz muito’.

A convivência entre os dois deixará de acontecer em 2025.

Queira Gabigol esteja suspenso ou não.

O atacante entendeu, de vez, o quanto o técnico o quer fora do Flamengo.

E ele também não quer prosseguir, sendo um mero reserva…

 

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Independência terá equipe com muitas mudanças no “jogo da classificação”

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Foto PHD: Uma vitória coloca o Tricolor no segundo turno do Estadual

O Independência terá uma equipe com muitas mudanças na partida de sábado, às 17, no Florestão, contra o Andirá. O Tricolor joga pela vitória para garantir uma vaga no segundo turno do Campeonato Estadual.

O auxiliar técnico Márcio Figueiredo (Faísca) comandou um treino tático seguido de um coletivo na tarde desta quinta, 28, no Marinho Monte.

“Não teremos o Jean suspenso. O Laruso, o Titô e o Marquinhos passaram a semana no departamento médico e se forem relacionados ficarão como opções. Esse é um jogo chave e precisamos ter todos os titulares nas melhores condições”, comentou Faísca.

Marinho Monte fechado

O elenco do Independência deveria realizar o último treinamento antes do confronto de sábado nesta sexta, 29. Contudo, o responsável pelo Marinho Monte “decidiu” não abrir o local para o trabalho por causa do feriado santo.

Não entrou

O advogado Atevaldo Santana preparou um recurso para tentar um efeito suspensivo para o zagueiro Jean, mas o técnico Eric Rodrigues decidiu pelo cumprimento da pena com objetivo de ter o atleta liberado no segundo turno.

Jean foi suspenso pelo Tribunal de Justiça de Desportiva (TJD) por quatro jogos por ter sido expulso contra o Vasco.

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