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Brasil

Mais da metade dos brasileiros está acima do peso

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Pesquisa de Vigilância em Saúde (Vigitel/2021) revela que 57,25% dos brasileiros estão com sobrepeso. Muito mais do que uma questão estética, o# índice traz preocupações para a saúde

O brasileiro está engordando. Atualmente, quase seis a cada 10 brasileiros adultos estão acima do peso. Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas mostraram que, em 2021, 57,25% dos respondentes da pesquisa Vigitel estão com sobrepeso. A pesquisa Vigitel é anual e, em 2006, em sua primeira edição, os brasileiros nessa condição representavam 42,74% da população.

Entre aqueles que são considerados obesos (cujo Índice de Massa Corporal é superior a 30), o número praticamente dobrou em 15 anos: saiu de 11,86%, em 2006, para 22,35% da população, em 2021. Para a endocrinologista Andressa Heimbecher, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia de São Paulo, estar acima do peso é apenas a ponta do iceberg. “O problema do ganho de peso é que ele vem, na maior parte dos casos, acompanhado de uma situação que se chama síndrome metabólica”, explica.

A síndrome metabólica gera o acúmulo de gordura na região do abdômen, aumenta os níveis de triglicerídeos, o que aumenta o risco de infartos, pode desenvolver diabetes e inflamações do fígado. “Além da própria sobrecarga em si que resulta em problemas articulares”, complementa a endocrinologista.

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Diabetes

A quantidade de pessoas com diabetes também aumentou de forma expressiva. Hoje, 9,14% dos brasileiros possuem diabetes. Antes da pandemia, o índice era 2 pontos porcentuais menor. “Não foi só a Covid-19, mudanças de hábitos alimentares e o sedentarismo corroboraram com esse quadro”, pontua a médica. Em 2006, 5,66% da população tinha diabetes.

“O diabético custa muito para o sistema de saúde. Ele é aquele paciente que vai precisar mais de internações, que tem mais facilidade para inflamações e úlceras e, eventualmente, necessita de amputação”, observa Andressa Heimbecher. Levantamento do Ministério da Saúde mostrou que, em 2019, o número de internações por diabetes foi 136 mil, gerando um custo de R$ 98 milhões de reais.

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Segurança alimentar

Para a nutricionista Camila Araújo, especialista em segurança alimentar, os índices de sobrepeso e obesidade já eram esperados. “A população está, a cada dia que passa, com menos tempo disponível para se dedicar a uma alimentação saudável. Isso tem feito as pessoas buscarem opções mais rápidas”, pondera.

Entre as opções, muitas vezes estão os alimentos ultraprocessados como bolachas ou macarrão instantâneo. “A gente pensa que é comida, mas não é comida de verdade.  São formulações feitas de substâncias extraídas de alimentos. Esses alimentos ultraprocessados são ricos em açúcar, gordura e sal. É possível comer um alimento doce com concentrações de sal altíssimas”, explica Camila.

A nutricionista recomenda que “se desembale menos e se descasque mais”. Um dos indicadores da pesquisa Vigitel 2021 evidencia a mudança nos hábitos alimentares a partir da redução no consumo do tradicional arroz com feijão: enquanto, em 2006, 70,95% dos brasileiros comiam a mistura pelo menos cinco vezes por semana; em 2021, apenas 60,42% mantêm essa rotina. “A combinação traz fontes de nutrientes importantes como carboidratos, proteínas e minerais”, resume Camila Araújo.  Ela recomenda que as famílias sigam as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira para a promoção de uma alimentação saudável com segurança alimentar.

Sobre a pesquisa

Há 15 anos, a pesquisa Vigitel é uma referência sobre a saúde dos brasileiros. Nesta edição, foram ouvidas 27.093 pessoas com 18 anos de idade ou mais entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022. A pesquisa foi feita por telefone e abordou 40 variáveis para levantar informações sobre hábitos alimentares, prática de atividade física, presença de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade. “É fundamental pra gente poder enxergar a saúde da nossa população. A gente sabe que o Brasil é um país carente de dados”, considera a endocrinologista Andressa Heimbecher.

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Brasil

Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Mortes violentas têm queda de 31% no primeiro trimestre no Rio

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O estado do Rio de Janeiro fechou o primeiro trimestre do ano com queda no número de crimes contra a vida, com a letalidade violenta atingindo o menor percentual em 34 anos. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado, caiu 31% no primeiro trimestre e 25% no acumulado de março, em comparação com o mesmo período de 2023.

A tendência aparece também nos homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, que diminuíram 16% nos três primeiros meses de 2024, marcando o patamar mais baixo desde 1991, quando teve início a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Com o aumento do efetivo das equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no patrulhamento das estradas federais de acesso ao Rio e no Arco Metropolitano, os roubos de cargas alcançaram reduções históricas: 54% em março e 47% no trimestre, os índices mais baixos desde 1999.

As mortes por intervenção de agente do Estado caíram 53% de janeiro a março: foram 152 vítimas, 172 a menos do que no mesmo período do ano anterior. Na análise mensal, a queda foi ainda mais expressiva, 66%. Com esse percentual, o estado do Rio chega ao menor número desse indicador para meses de março nos últimos 12 anos.

“Os números apresentados pelo ISP são um importante indicativo da atuação das forças policiais no estado do Rio”, disse o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos. Ele ressaltou que os dados são monitorados e analisados constantemente e servem como balizadores do planejamento de segurança.

A produtividade policial das forças de segurança estaduais também está em alta. Em três meses, as secretarias de Polícia Civil e Militar recuperaram cerca de 4 mil veículos roubados ou furtados, 8% a mais do que no primeiro trimestre de 2023. Foram feitas 10.609 prisões em flagrante e cumpridos 3.547 mandados, com aumento trimestral de 13% e 21%, respectivamente. No mesmo período, 1.592 armas de fogo foram apreendidas no estado, cerca de 17 por dia. Dessas, 190 eram fuzis.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, destacou que a cultura de uso dos dados tem papel fundamental no planejamento, avaliação e monitoramento de cada região do estado. Isso, sem dúvida, vem contribuindo para as reduções históricas nos roubos de cargas e na letalidade violenta, disse Marcela.

Indicadores

De acordo com o ISP, houve 766 homicídios dolosos no primeiro trimestre, dos quais 277 ocorreram em março. Na comparação com março de 2023, houve queda de 19% e, no acumulado do trimestre, de 16%. Foi o menor número de mortes para o mês desde 2022 e para o acumulado desde 1991.

De janeiro a março, foram registrados 587 casos de roubo de carga, dos quais 222, no mês passado. Em relação a março de 2023, houve queda de 54%. No acumulado do trimestre, a diminuição foi de 47%. Este foi o menor número para o mês e o acumulado desde 1999.

No primeiro trimestre, houve 5.801 apreensões de drogas no estado, com aumento de 1% no mês passado e de 8% no acumulado.

As armas apreendidas no período somaram 1.592, com a retirada de 17 armas retiradas de circulação por dia. Foram apreendidos 190 fuzis no primeiro trimestre, o que representa deixaram de circular duas armas desse tipo por dia no estado.

Segundo o ISP, houve 10.609 prisões em flagrante no primeiro trimestre, sendo 3.754 no mês passado. Na comparação com 2023, o indicador aumentou 11% no mês e 13% no acumulado.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Mais de 24 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país

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O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. 

Os dados de 2023 são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de 2022 foram colhidos pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

A pesquisa do IBGE foi realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), usando como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. 

Recorde

De acordo com o ministro do MDA, Wellington Dias (foto), este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. “Sair de 15,5% da população em situação de fome para 4,1% em apenas um ano é recorde. Importante pontuar que, de 2019 a 2022, não deixaram o IBGE fazer o EBIA, mas o Brasil não ficou sem pesquisa. Os pesquisadores brasileiros, incluindo cientistas e técnicos de várias universidades e técnicos do próprio IBGE, foram a campo e fizeram pela Rede Penssan”, disse o ministro à Agência Brasil.  

Ele também lembrou que os dados apresentados são resultado do esforço do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza. “No ano de 2023, tiramos dessa situação 24,4 milhões de pessoas que passaram a tomar café, almoçar e jantar todos os dias”, assinalou. 

Segundo o IBGE, em 2023 o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave. 

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, os números indicam que – em um período curto – as políticas públicas de combate à fome e à pobreza foram muito efetivas. Ela lembra que o país passou por um período muito grande, a partir de 2016, de retrocesso de políticas públicas no setor. 

“A gente comemora, mas nós sabemos que ainda tem muito trabalho pela frente, e vamos continuar fazendo para conseguir vencer a situação de fome e também garantir alimentação como direito, garantir segurança alimentar e nutricional para a população brasileira”, diz a secretária, que é responsável pelo plano Brasil Sem Fome.

Fonte: EBC GERAL

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