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Acre

Mais uma idosa é indenizada por perda de visão em decorrência de cirurgia para correção de catarata

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 Estado do Acre foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 20 mil.

O Juízo da Vara de Execução Fiscal da Comarca de Rio Branco julgou parcialmente procedente o pedido formulado no Processo n° 0701576-58.2015.8.01.0001, condenando o Estado do Acre ao pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 20 mil à O.G.L., em decorrência da falha na atuação estatal.

A paciente perdeu a visão do olho esquerdo após operação cirúrgica para correção de catarata. A juíza de Direito Mirla Regina, titular da unidade judiciária, ponderou o abalo psíquico da autora após ter recebido a informação de que não voltaria mais a enxergar com aquele olho.

“Tendo em conta também o aspecto físico de seu olho, conforme descrito pela médica-perita, entendo presente a violação ao direito da personalidade da paciente, haja vista o nítido constrangimento ao estar em locais públicos ou em convívio com outras pessoas, situação a atrair a reparação por danos morais”, concluiu. A decisão foi publicada na edição n° 6.012 do Diário da Justiça do Eletrônico (fl. 53).

Entenda o caso

A demandante narrou que após uma breve análise clínica, sem qualquer exame laboratorial preparatório, foi agendado procedimento cirúrgico, uma facectomia no olho esquerdo (raspagem do globo ocular) em decorrência de uma catarata.

Segundo a inicial, quando retornou para consulta com médico responsável foi informada da ocorrência de um problema durante o processo cirúrgico e de que, em virtude disso, havia perdido totalmente a visão do olho esquerdo, de modo irreversível.

A requerente necessitaria realizar o mesmo procedimento no olho direito, mas, em decorrência dos fatos, não tem segurança para a continuação do tratamento.  Afirmou que teve seu estado de saúde agravado, pois já sofria de artrite reumatoide e, agora, apresenta sintomas de depressão, oriundos da perda parcial da visão.

O réu o repeliu a tese de responsabilização civil com base na falta de provas.

Decisão

Ao analisar o mérito, a juíza de Direito apontou que está configurada a responsabilidade do Estado no presente caso, em virtude da negligência para com a situação da autora, na medida em que deixou de tomar as medidas razoavelmente esperadas antes de promover uma cirurgia de risco no olho da demandante.

“Observo neste caso a presença de elementos jurídicos caracterizadores da falha lato sensu na atuação da administração pública”, prolatou.

A médica-perita apontou a falta de atenção individualizada e de exames prévios próprios. “O que é algo inconcebível, já que o Estado predispõe-se a promover mutirões para atendimento de um número infindável de pessoas, mas sem, a toda evidência, ter a estrutura necessária para permitir uma identificação singular de cada paciente que procure tratamento médico”, asseverou.

A magistrada não aceitou ainda a tese apresentada nas alegações finais do Estado, que se baseia na possibilidade da idosa possuir doença pretérita que aumentaria as chances de incidência do evento denominado “hemorragia expulsiva”.

“O fato é que, ainda assim, faltou, a toda evidência, neste caso, um tratamento mais pontual e atencioso antes de se operar a autora, fato que poderia ter indicado aos médicos que a operaram que, devido a seus problemas pessoais, portanto individualizados, tal procedimento, se levado a efeito, poderia ocasionar danos irreversíveis ou acontecimentos indesejados, ressaltando que a paciente sequer chegou a tomar conhecimento dos riscos da cirurgia”, concluiu.

Da decisão cabe recurso.

 

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Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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