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Mantida condenação de policial civil por abuso de autoridade e sequestro em Epitaciolândia

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre decidiu negar o recurso impetrado pela defesa de Maicon Cezar Alves dos Santos, determinando, assim, o imediato início da execução da pena provisória imposta ao apelante (sete anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial semiaberto), pelas práticas dos crimes de abuso de autoridade, tentativa de sequestro e sequestro qualificado (por maus tratos à vítima).

A decisão, que teve como relator o desembargador Elcio Mendes, ainda aguardando publicação no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), considerou que a sentença condenatória foi adequada às circunstâncias concretas do caso, não merecendo reparos de qualquer natureza por parte do Órgão Julgador de 2ª Instância.

Entenda o caso

Segundo os autos, o apelante foi condenado pelo Juízo Criminal da Vara Única da Comarca de Epitaciolândia a uma pena total de sete anos e 10 meses de reclusão, bem como à perda da função pública de agente de Polícia Civil, após a comprovação de sua participação nos crimes de abuso de autoridade, tentativa de sequestro e sequestro qualificado praticados contra a vítima S. N. do N., na sede daquele município.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Acre, o apelante teria fornecido apoio a uma equipe de policiais de país estrangeiro em duas operações ilegais conduzidas em solo brasileiro. Ainda conforme a representação ministerial, após uma primeira tentativa fracassada, o grupo obteve êxito em conduzir a vítima contra sua própria vontade até território boliviano, onde foi presa e acusada de suposto envolvimento no sequestro do filho de um senador daquele país.

A sentença considerou a “culpabilidade elevada” do apelante, já que “se aproveitou do cargo de policial civil para a prática delitiva, quando era de se esperar uma atuação na defesa e proteção da sociedade”, além das consequências do delito, que lhe são desfavoráveis, considerando-se que “a vítima continua presa ilegalmente na Bolívia, sofrendo todos os tipos de violação à sua dignidade”.

Inconformada, a defesa interpôs recurso junto à Câmara Criminal do TJAC, sustentando, em síntese, que o apelante é inocente e que o Ministério Público não apresentou provas que corroborassem com a tese apresentada em Juízo, sendo a sentença, portanto, equivocada.

 Recurso rejeitado

Ao analisar o recurso, o desembargador relator Elcio Mendes rejeitou as alegações da defesa, considerando, dessa forma, que a sentença condenatória prolatada em desfavor do apelante foi adequada, devidamente fundamentada e sopesou as circunstâncias concretas do caso, inclusive no que diz respeito à quantificação da pena privativa de liberdade (7 anos e 10 meses).

Nesse sentido, o magistrado relator considerou que tanto a materialidade quanto a autoria dos crimes de abuso de autoridade, tentativa de sequestro e sequestro qualificado (por maus tratos à vítima) restaram devidamente comprovadas por ocasião da instrução do processo pelo Juízo Criminal da Vara Única da Comarca de Epitaciolândia.

O desembargador Elcio Mendes também decidiu acolher questão de ordem levantada pelo Ministério Público, em manifestação favorável, determinando o “imediato início da execução provisória da pena imposta” ao apelante, como prevê a jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que lhe foi garantida a observância do duplo grau de jurisdição.

O voto do desembargador relator foi acompanhado, à unanimidade, pelos desembargadores Samoel Evangelista (presidente e membro) e Pedro Ranzi (membro). Assim, a sentença judicial prolatada em desfavor do apelante foi mantida por seus próprios fundamentos.

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Cpcães e Coe apreendem 16 quilos de entorpecentes em transporte coletivo

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Polícias militares da Companhia de policiamento com cães (Cpcães) e da Companhia de Operações Especiais ( Coe) do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar apreenderam na manhã de segunda-feira, 15, durante abordagem a um ônibus de transporte coletivo, na BR 364, proximidades do Bujari, 16 quilos de entorpecentes.

Durante uma operação ao longo da rodovia, militares do Cpcães e Coe, realizaram abordagem ao ônibus e no procedimento de verificação das malas logrou êxito em apreender 16 quilos de entorpecentes, aparentemente oxidado de cocaína, o ilícito foi encontrado pelo K9 Piscapega, cão especialista em detecção de armas de fogo e entorpecentes. O coletivo fazia o trajeto Cruzeiro do Sul/Rio Branco.

Os militares encaminharam o material apreendido à delegacia para que fossem tomadas as providências cabíveis ao fato.

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Motociclista sofre acidente fatal na cidade de Cobija, na Bolívia

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Condutor de moto identificado como Gover Rodriguez Patiño, sofreu acidente de trânsito no final da tarde desta segunda-feira (15) em Cobija – capital do estado de Pando, sofrendo graves ferimentos pelo corpo ficando desacordado até a chegada do socorro.

O acidente ocorreu na avenida principal do bairro Jaime Paz Zamora. Segundo informações, a vítima seria um DJ conhecido que animava casas noturnas em Cobija e Guayaramerin.

Gover posteriormente foi transferido de emergência para o hospital Roberto Galindo, após vários esforços para tentar estabilizar até a reanimação cardiopulmonar, infelizmente faleceu.

Foi informado que a vítima não teria parentes na cidade de Cobija e seu corpo foi levado ao necrotério do hospital Roberto Galindo, a espera de parentes.

A causa do acidente está sendo investigada pelas autoridades daquele País.

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“Da minha parte, eu nunca os tratei como baderneiros”, diz Henrique Maciel a policiais civis

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O delegado-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, não se furtou ao debate nesta segunda-feira (15), durante audiência pública para discutir melhorias para a instituição. A audiência atende a um requerimento do deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicanos). Maciel disse que sempre tratou os policiais com respeito.

“Da minha parte, eu nunca os tratei como baderneiros, pelo contrário. E, aqui, eu tenho uma testemunha nesta Casa, o nosso deputado Edvaldo Magalhães. Aqui eu estive algumas vezes como presidente da Adepol e como vice-presidente do Sinpol discutindo pautas para a nossa Polícia Civil. Tenho quase 30 anos na Polícia Civil, vou fazer esse ano, se Deus quiser. Aqui não dar para fugir dessa pauta”, disse o delegado-geral.

Em sua fala ele apresentou os avanços da gestão, mas reconheceu os problemas existentes. “Temos problemas? Temos, mas estamos enfrentando”.

“Não existe aqui nenhuma categoria da Polícia Civil, representante de categoria que eu deixei de receber. Nenhuma. Nenhuma! Sempre recebi. Agora, como diz o presidente, às vezes nem tudo a gente pode atender. Nem tudo depende da caneta do delegado-geral. Existem situações e situações. Quero deixar bem claro a respeito dessa questão salarial. Eu já fui para o meio da rua batalhar por salários de policiais civis. Como é que agora, delegado-geral, serei contra? Será que eu agora, como delegado-geral, no final da minha carreira, iria ser contra? Acredito que não”, frisou.

A respeito do depósito de veículos, Henrique Maciel disse que o papel da Polícia Civil é apenas vigiar. São destinados, para cuidar dos veículos apreendidos pela Justiça, dois policiais que fazem a guarda 24 horas. Ele mencionou que isso é um problema não só do Acre, mas enfrentado por todas as polícias civis.

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