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Brasil

Médica autista de 26 anos comanda hospital de campanha contra Covid-19: ‘Good Doctor brasileira’

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em

Foto: Ísis Capistrano

A médica Larissa Rodrigues Assunção tem apenas 26 anos, mas já é diretora clínica de um hospital que atende dezenas de pacientes diagnosticados com a Covid-19.

Com uma carga horária semanal de 80 horas, Larissa não para: a todo tempo está atualizando prontuários, dando ordens aos médicos e recebendo os pacientes da melhor maneira que pode.

Não é uma tarefa fácil: o Hospital de Campanha Zona Leste, em Porto Velho (RO), onde a médica atua, está lotado de internados, uma situação comum em todo o Estado.

Diagnóstico do autismo

Larissa é forte e lida com tudo isso de maneira serena. Ser jovem para o cargo é apenas um detalhe na vida da médica: quando criança, ela foi diagnosticada com o transtorno de espectro autista (TEA).

Até a adolescência, precisou trocar de escola várias vezes, pois era alvo de bullying das outras crianças. Tinha dificuldade para se relacionar com os outros ou fazer contato visual com alguém. Mas sempre se mostrou uma criança brilhante.

médica com autismo good doctor brasileira
Foto: Ísis Capistrano

‘Good Doctor’ brasileira

A história de Larissa se assemelha à do Dr. Shaun Murphy, da famosa série ‘The Good Doctor’. No seriado, Shaun é um jovem médico recém-formado com autismo que teve uma infância problemática.

Após se formar, o jovem se desloca para uma nova cidade para se juntar ao prestigiado departamento de cirurgia do Hospital San Jose St. Bonaventure, onde usa seus talentos para salvar vidas e desafiar o ceticismo de seus colegas.

Assim como Shaun, Larissa trocou de cidade para alavancar sua vida. Deixou Uberlândia (MG) e mudou-se para Porto Velho (RO) após passar em Medicina pela Unifimca (Centro Universitário Aparício de Carvalho). Depois de conquistar o diploma, fez uma pós-graduação em neurociências pela Universidade Duke, nos EUA.

 

médica com autismo good doctor brasileira

Foto: Reprodução / Deficiente Ciente

Agora, finaliza duas especializações — neuroimagem pela Universidade Johns Hopkins (EUA) e psiquiatria pela PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

“Decidi fazer medicina em Rondônia pois tenho paixão pela Amazônia, pela parte antropologicamente rica de uma cultura tão particular. Aproveitei que tenho uma tia médica aqui, e de súbito, em 2 meses estudei um pouco e ingressei”, contou Larissa ao portal UOL.

Atuando na linha de frente da pandemia

No ano passado, a jovem médica trocou uma residência na área de neuropsiquiatria, uma das mais concorridas do Brasil, para atuar na linha de frente da pandemia, exatamente na cidade em que se formou.

Ela entende que qualquer especialização na área de medicina precisa estar conectada ao momento vivido, daí a escolha – super sensata, aliás – de focar no que é mais urgente para o país.

“A pandemia me transformou. Sempre fui empática em acolher e ajudar, mas a vivência atual modificou a forma como enxergo o mundo e as minhas reais necessidades. Não tive outra escolha a não ser ficar e trabalhar. Meu trabalho também é fonte de sustento à minha família. Ajudo meu irmão, que também estuda medicina”, explicou Larissa.

Vida pessoal da médica

Questionada sobre a rotina sobrecarregada do trabalho, Larissa diz que ela impacta sua vida pessoal, mas que ela procura se distrair com coisas positivas, como tocar instrumentos, ler, desenhar, limpar a casa ou brincar com seu doguinho, o Pipo.

Em outras palavras, a pandemia não define ‘o universo’ da médica, apesar dela estar bastante inserida nele. Faz parte. A única coisa, no final das contas, que ela acha ‘estranho’, é dar entrevistas.

“Contar minha história é uma coisa muito estranha. Tudo aconteceu rápido na minha vida. Na minha infância e adolescência, algumas pessoas me viam como algo extraordinário, com uma ‘super mente’, e outras me viam exatamente de modo oposto. Hoje, isso não me incomoda. O autismo faz parte de mim, mas não me define e não limita o meu potencial”, resumiu a médica.

Fonte: Deficiente Ciente

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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