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Acre

Membro de organização criminosa é condenado por incêndio de residência em Marechal Thaumaturgo

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Réu deverá cumprir oito anos e quatro meses de reclusão em regime inicial fechado, além do pagamento de multa pelo crime cometido.

O Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Cruzeiro do Sul julgou procedente a denúncia apresentada no Processo n°0005604- 73.2016.8.01.0002, condenando Elisson Barbosa da Silva, a oito anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado, bem como o pagamento de 27 dias-multa, por ter causado incêndio em residência, tentado incendiar a Delegacia de Polícia Civil, e pertencer à organização criminosa.

A confissão do denunciado se mostra harmônica com o depoimento das testemunhas, merecendo ampla valoração. De fato, extrai-se do acervo probatório que o réu, a mando de organização criminosa, incendiou a residência de  E. de O. da S. e deu início a atos preparatórios de crime de incêndio que atingiria a Delegacia de Polícia Civil de Marechal Thaumaturgo”, registrou o juiz de Direito Hugo Torquato na sentença, publicada na edição n°5.856 do Diário da Justiça Eletrônico (fl.72).

Entenda o Caso

Conforme o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), o denunciado a mando de um reeducando, tentou incendiar a Delegacia de Polícia Cível do município de Marechal Thaumaturgo e também as motocicletas da Polícia Militar que ficavam estacionadas ao lado do quartel, mas foi impedido por sargento que viu ele com uma garrafa de gasolina, isqueiro e sacola plástica na mão e o impediu de consumar o ato.

Elisson Silva voltou atrás após confessar autoria de incêndio em Marechal Thaumaturgo (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)

Ainda de acordo com a peça inicial, Elisson Barbosa da Silva, que estaria com 18 anos ano passado, confessou que iria executar a ação a mando de pessoa integrante de organização criminosa e esta pessoa já o havia mandado colocar fogo na residência de outra pessoa, crime que ele havia concretizado, e depois ir à delegacia.

Sentença

O juiz de Direito Hugo Torquato, após analisar os elementos contidos no processo julgou procedente a denúncia, pois verificou terem sido comprovadas a materialidade e autoria do denunciado quanto a prática dos três delitos.

Segundo escreveu o magistrado, “as provas produzidas nestes autos indicam que o acusado iniciou prática de atos executórios, tendo acessado a lateral da Delegacia de Polícia Civil, trazendo consigo gasolina e um isqueiro, não tendo consumado seu intento incendiário devido à intervenção de um policial”.

Então, o juiz de Direito realizou a dosimetria da pena, onde estipulou as seguintes penas: para o crime de incendiar residência (artigo 250, §1º, inciso II, “a” do Código Penal) quatro anos de reclusão e o pagamento de 13 dias multa; para o crime de tentativa de incêndio (art. 250, §1º, II, “b” e c/c art.14, inciso II, do CP) um ano e quatro meses de reclusão, além de quatro dias multa; e quanto ao crime de pertencer à organização criminosa (art.2º, caput da Lei n°12.850/2013) três anos de reclusão e 10 dias multa.

Reveja matéria:

Incêndio no interior do AC pode ter relação com ataques, diz delegado

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Acre

Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Acre

Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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