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Acre

Ministro Ricardo Barros anuncia R$ 6,5 milhões para saúde do Acre e auditoria em obras inacabadas

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Após a coletiva com a imprensa, Barros se reuniu com os prefeitos dos municípios do Estado para anunciar os investimentos que serão liberados para cada cidade

O ministro Ricardo Barros anunciou R$ 6,5 milhões de recursos para a saúde do estado do Acre e auditorias nas obras inacabadas em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Brasileia. Acompanhado dos deputados federais Iran Gonçalves e Carlos Andrade (ambos do PP/RO) ele desembarcou as 13h40 no aeroporto internacional Plácido de Castro, na capital, onde foi recepcionado pelo senador Gladson Cameli (PP-AC), o deputado federal Alan Rick (sem partido), os deputados estaduais Eliane Sinhasique (PMDB) e Nicolau Junior (PP), o prefeitos Ilderlei Cordeiro (Cruzeiro do Sul) e José Augusto (Capixaba).

Diretor do Huerb, Fabrício Lemos recebeu o ministro, que estava acompanhado do senador Gladson Cameli e do deputado Alan Rick/Foto: ContilNet

A caravana liderada por Ricardo Barros foi direto para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Recebido pelo diretor-geral, Fabrício Lemos, Barros conheceu a maquete de ampliação da unidade e assistiu a uma explanação dos serviços realizados no Hospital.

O ministro enfatizou o fato de o hospital estar acima da média nacional com relação ao número de cirurgias realizadas e taxa de ocupação dos leitos. “Ao avaliar a apresentação, pude perceber uma boa gestão dos recursos no sentido de produção em relação à estrutura disponível. Enquanto a média nacional é de 1,5 cirurgia por dia por centro cirúrgico, aqui no Huerb nós temos de quatro a cinco cirurgias por dia, com uma taxa de ocupação de mais de 90%, quando a média do Brasil é de 60%”, destacou o ministro.

Em seguida, Barros e o senador Gladson Cameli, o deputado federal Alan Rick, Iran Gonçalves e Carlos Andrade visitaram as instalações do Hospital. O ministro fez questão de ouvir pacientes que esperavam por atendimentos e conheceu os setores de raio-X e traumatologia.

Fabrício Lemos afirmou que o estado precisa do apoio do governo federal para continuar levando assistência para os pacientes que mais precisam. Fabrício não levou a caravana para conhecer a parte das obras que estão paralisadas.

Na sede da Associação dos Municípios do Acre, o ministro fez uma reunião de trabalho com 14 prefeitos, gestores públicos do setor da saúde, secretários municipais e representantes de instituições ligadas à saúde pública. Juntou-se à bancada federal o deputado Moisés Diniz e representaram a Assembleia Legislativa os deputados Jenilson Leite (PCdoB) e Jesus Sérgio (PDT).

Autoridades acreanas recepcionaram ministro da Saúde/Foto: ContilNet

Ricardo Barros fez uma palestra mostrando os avanços do setor em um ano de gestão no Brasil e anunciou R$ 6,5 milhões de investimentos para o estado do Acre. Serão R$ 6,45 milhões anuais para ampliar a assistência no estado, dos quais R$ 4,7 milhões serão destinados à Rede de Urgência e Emergência de Rio Branco e Cruzeiro do Sul e o restante para os serviços de atenção básica em 11 municípios. Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Senador Guiomard serão beneficiados com três ambulâncias para renovação da frota.

Em entrevista coletiva, Barros detalhou como serão distribuídos os investimentos anunciados para o estado. O ministro também garantiu atender o pedido de abrir vagas para médicos brasileiros formados no exterior. Com relação às obras inacabadas, o ministro determinou uma auditoria nas obras do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, o Instituto Nacional de Traumatologia, Into, as obras do Hospital de Brasileia e da UPA de Cruzeiro do Sul.

“Obra paralisada dá mais prejuízo para o ministério do que obras em andamento, vamos realizar imediatamente uma auditoria para verificar de quem é a responsabilidade por essa paralisia e locar os recursos que forem necessários para conclusão desses investimentos” garantiu o ministro.

Cameli sugere a prefeitos a formação de consórcios para economia de recursos

Em meio a atual crise financeira e consequentemente diminuição de recursos públicos, o senador Gladson Cameli sugeriu aos prefeitos presentes na reunião de trabalho com o ministro Ricardo Barros, a formação de consórcios na compra de medicamentos para a saúde pública que lhes permite fazer a compra compartilhada e oferta de serviços de saúde.

Gladson lamentou a ausência do secretário de estado de saúde, Gemil Junior/Foto: ContilNet

“Essa é a melhor forma de economizar e atender um número maior da população que busca o SUS, como sempre tenho dito, é hora de construir pontes” comentou o senador.

O senador lamentou a ausência do secretário de estado de saúde, Gemil Junior em uma agenda que ele classificou como republicana e positiva para o estado do Acre. “A ausência de representantes do estado neste encontro mostra como é difícil a relação institucional em uma agenda em que os interesses da população estão em primeiro lugar, estamos lutando para melhorar a saúde do Acre” disse Cameli.

O deputado federal Alan Rick agradeceu a agenda feita pelo ministro, os recursos que foram disponibilizados e fez um apelo para que o Ministério da Saúde atenda os pedidos dos médicos brasileiros formados no exterior.

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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