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Acre

Na Bolívia, deputada Perpétua chefia missão para tratar da situação dos estudantes

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Perpétua Almeida discute situação dos estudantes brasileiros nas universidades bolivianas

Perpétua Almeida discute situação dos estudantes brasileiros nas universidades bolivianas

Da Assessoria
A comitiva de parlamentares e representantes do Mercosul, chefiada pela deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), se reuniu nesta semana na cidade de La Paz, na Bolívia, com integrantes dos ministérios da Saúde, da Educação e do Congresso boliviano e também em Santa Cruz de La Sierra com estudantes brasileiros e reitores das principais universidades do país andino. A exemplo do encontro em 2013, a deputada Perpétua fez a ponte entre os estudantes brasileiros e autoridades bolivianas para esclarecer vários pontos divergentes e buscar soluções para os principais problemas enfrentados pelos alunos.
Na conversa com os ministérios da Saúde e da Educação e parlamentares bolivianos, a comitiva discutiu soluções para fortalecer a integração entre os dois países, incluindo o debate sobre a inclusão da Bolívia como membro do Mercosul. Os deputados pediram para as autoridades que se avaliasse a possibilidade do internato fosse feito no Brasil, com o reconhecimento das instituições da Bolívia.
Na cidade de Santa Cruz de La Sierra, maior polo econômico do país e centro educacional com mais de 150 mil estudantes universitários, a comitiva se reuniu com alunos e com reitores das principais universidades. Atualmente, 26 mil brasileiros estão na Bolívia. Num cálculo rápido, hoje entram quase 300 milhões de dólares por ano só com a ida de estudantes brasileiros para a Bolívia. Sendo que, quase seis mil são acreanos, alunos que vêm encontrando dificuldades para realização de estágios e do exame de grado e sofrendo com a burocracia para conseguir visto permanente no país andino.
Neste sentido, a. Perpétua Almeida alerta que a orientação da Embaixada brasileira é para que o cidadão que pretende estudar na Bolívia tire o visto ainda no Brasil, para evitar aborrecimentos. “Por desconhecimento, muitos brasileiros saem do país com o visto de turista e só depois já Bolívia pedem a troca para o documento estudantil, o que torna a mudança complicada e burocrática. Um acordo bilateral entre os dois países ajuda na liberação do visto de estudante com agilidade quando solicitado aqui no Brasil”, destacou.
Nos diálogos com os reitores, os deputados solicitaram que as universidades sejam mais rígidas na inscrição dos alunos na tentativa de impedir o ingresso sem documentação exigida, o que posteriormente gera mais dificuldades na emissão do diploma de grado. Recentemente, uma operação foi deflagrada nos dois países contra um esquema de uso de diplomas e documentos falsos de Medicina emitidos na Bolívia. “A Polícia Federal ainda está investigando e não puniu ninguém aqui no Brasil. Precisamos avançar nas investigações”, ressaltou a deputada.
Por solicitação da deputada Perpétua, um grupo de trabalho será criado onde terão participação os ministérios da Saúde e da Educação, a Associação das Universidades Privadas, o Conselho das Universidades Públicas e representante dos alunos brasileiros. Essa comissão deverá ser capitaneado pelo Congresso Nacional da Bolívia por meio da Comissão de Educação e que irá reunir-se periodicamente para tratar assuntos como os discutidos durante o encontro com a comitiva brasileira.
Além disso, nesta sexta-feira, em Rio Branco, Perpétua Almeida participou de encontro organizado pela Central Única dos Trabalhadores com estudantes que fazem Medicina na Bolívia para informar dos avanços conquistados na missão oficial no país andino.
Mais médicos
Hoje, os estudantes formados na Bolívia não podem inscrever-se no Programa Mais Médicos do governo federal porque não atinge a marca de 2,8 médicos para cada mil habitantes. E esse entrave se justifica, em parte, porque os formandos no país recebem o diploma, mas não o registro profissional, por não terem visto de trabalho permanente na Bolívia. Neste sentido, a comitiva de parlamentares apresentou sugestão as instituições do país para emitirem, a exemplo do Brasil, o registro como clínico geral, depois o estudante busca a especialidade médica. Na avaliação da deputada Perpétua, essa medida poderá aumentar os índices de médicos por habitante e facilitar o ingresso no programa. “Estamos trabalhando para que os estudantes tenham registro profissional e possam trabalhar em outros países da América Latina ou participar do programa Mais Médicos. O Brasil precisa de médicos e temos muitos profissionais formados no exterior que precisam ser valorizados”.
Comitiva de parlamentares brasileiros fez a ponte entre os estudantes brasileiros e autoridades bolivianas

Comitiva de parlamentares brasileiros fez a ponte entre os estudantes brasileiros e autoridades bolivianas

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Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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Acre

MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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