Acre
Não tem dinheiro: Bolivianos voltam a interditar pontes na fronteira
Alexandre Lima, com Almir Andrade
As negociações que aconteceram no final do dia desta quarta-feira, dia 7, na cidade de Cobija, envolvendo os funcionários da SEDCAN – Serviços Departamental de ‘Caminos’, não rendeu bons resultados.
Segundo foi informado, os funcionários estariam chegando ao terceiro mês sem receber e sem nenhuma perspectiva para os próximos dias. Como forma de pressionar, resolveram interditar as duas pontes que ligam o Brasil, através do Acre, à Bolívia.
O prazo seria de 48 horas inicialmente, mas no final do dia foram chamados para uma rodada de negociações. O que resultou na liberação para passagem de veículos, mas, que poderiam voltar caso não tivessem um boa notícia.
Como de fato aconteceu, os bloqueios retornaram nas primeiras horas desta quinta-feira (8), como haviam prometido. Segundo eles, são mais de 250 funcionários que estão sem receber e alguns já estariam passando por necessidades.
Foi informado que os protestos poderão se esticar por dias, fato esse que prejudica os dois lados comercialmente. Com a chegada das festas de final de ano, o prejuízo para ambos os lados serão incalculáveis, uma vez que a fronteira necessita do turismo, além do grande volume de vendas entre os dois países.
Uma das radicalizações do protesto que poderá acontecer a qualquer momento, seria o impedimento de pessoas que entram e saem a pé. Os mais prejudicados, serão os acadêmicos de medicina que estão concluindo o ano letivo em Cobija.
Mais informações a qualquer momento.
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Acre
Caminhão carregado de farinha cai em rio e bombeiros fazem resgate a 15 metros de profundidade
O Corpo de Bombeiros realizou na última semana o resgate de um caminhão carregado de farinha que caiu dentro do Rio Juruá, na cidade de Porto Walter.
O veículo, avaliado em cerca de R$ 100 mil estava carregado com 180 sacas de farinha e ao tentar descer a rampa de acesso à balsa, para descarregar a carga, perdeu os freios e caiu dentro do rio.
Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizaram diversos mergulhos para fazer as amarrações necessárias para retirar o caminhão, que ficou a cerca de 15 metros de profundidade da superfície.
Os trabalhos de resgate duraram 14 horas e com o apoio de máquinas pesadas e de moradores da região, a equipe conseguiu retirar o caminhão do fundo do rio.
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Vereador João Marcos Luz rebate críticas a gestão municipal
Durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na quarta-feira, 24, o vereador João Marcos Luz, líder do prefeito Tião Bocalom, utilizou a tribuna para rebater as declarações feitas pelo vereador Fábio Araújo em relação à gestão municipal.
“No início deste ano, por ser ano eleitoral, obviamente o debate político vai ser prioridade, porque o que nós queremos é alertar o cidadão de Rio Branco das mentiras propagadas durante 20 anos, que hoje o vereador Fábio Araújo representa aqui nesta casa.”
O vereador fez críticas ao partido de Araújo e também refutou a acusação de que o prefeito prometeu asfaltar todas as ruas da cidade, declarando que o programa em questão se chama “Asfalta Rio Branco”, e não teve promessas exageradas. “O prefeito Bocalom criou com o apoio desta casa aqui o programa asfalta Rio Branco, o nome do programa é asfalta Rio Branco, em nenhum momento ele disse vou asfaltar todas as ruas de Rio Branco, o vereador Fábio veio aqui mentir.”
Luz declarou sobre a gravidade dos problemas enfrentados pela cidade, como a insegurança e o desemprego, e criticou a oposição usando como justificativa a falta de conteúdo dela, que, segundo ele, se limita a desgastar a gestão atual. “Já disse aqui que não tem conteúdo, eles querem apenas desgastar, o vereador chamou quatro vezes o prefeito aqui de mentiroso, olha só a oposição, a postura de um opositor, não tem postura, faz oposição de qualquer jeito, atacando, querendo que não aconteça.”
Em relação ao projeto “Mil e Uma Dignidades”, Luz defendeu a atuação do prefeito e destacou os desafios enfrentados, como as enchentes e a burocracia. Ele declarou que as casas serão entregues.
“Então, se não foi possível entregar agora, certamente vai ser possível entregar no momento oportuno, e eu tenho certeza que o Ministério Público jamais será contra um projeto como esse até porque é um projeto magnífico, o prefeito Bocalom é um homem de visão e é isso que tem incomodado a população.”
Por fim, o vereador criticou a tentativa de atribuir todos os problemas ao atual governo municipal, e alegou que muitos deles foram herdados de gestões anteriores
“Querer jogar tudo nas costas da prefeitura, quer dizer que então a prefeitura tem que corrigir a lambança que o governo do estado fez, e é bom que se diga, não foi no governo do governador Gladson Cameli não, foi no governo do PT, e isso é muito grave.”