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Natex volta a fornecer preservativos para o Ministério da Saúde

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Fábrica de Preservativos de Xapuri é agora gerenciada pela iniciativa privada por meio de parceria com o governo

A Natex enviou, nesta terça-feira, 22, duas cargas de preservativos masculinos com destino a Rio Branco. As remessas que totalizam 500 mil camisinhas fazem parte do contrato existente entre a Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) e o Ministério da Saúde e são destinadas, exclusivamente, à distribuição nas unidades de saúde da capital acreana. Para os municípios do interior, a grade de expedição prevê uma remessa de 1,2 milhão de preservativos, que será realizada nos próximos dias.

A fábrica de Xapuri voltou a operacionalizar depois de firmar contrato de prestação de serviço com a Funtac, para a fabricação, embalagem e expedição de preservativos masculinos de borracha natural para o Ministério da Saúde. A retomada das atividades da Natex ocorrem depois de esforços do atual governo para que a Indústria de Produtos de Látex da Amazônia, nova gestora do empreendimento, por meio de parceria público-privada, pudesse receber do Ministério da Saúde os pagamentos pela produção.

Com a assinatura do contrato com a autarquia, que tem o valor global de mais de R$ 9 milhões, a Natex retoma a meta de produzir 48 milhões de preservativos ao mês. O atual contrato da Funtac com o MS prevê o fornecimento de 32 milhões de preservativos ao governo federal, dos quais 14 milhões já foram entregues. Atualmente, a indústria conta com cerca de 90 funcionários registrados no seu setor de recursos humanos, mas esse número deverá subir para a casa dos 120 com a ativação de todos os setores da fábrica, o que vai ocorrer neste mês de novembro.

A retomada de todos os processos da fábrica de preservativos trará novidades positivas para Xapuri, segundo informa o presidente da Produtos de Látex da Amazônia, Émerson Feitosa. Uma delas será a compra do látex, diretamente do seringueiro, com pagamento à vista. Outra boa notícia é a vinda da arrecadação dos tributos referentes à produção da indústria para o município, que antes beneficiava Rio Branco. Isso ocorria porque todos os processos, da produção à expedição, eram geridos pela Funtac, que tem sede na capital. Xapuri detinha apenas a planta fabril da Natex.

“Todos os funcionários que estão registrados na indústria fazem parte do quadro que trabalhava com a Natex. Nós fizemos questão também de que os nossos prestadores de serviços referentes à alimentação, transporte e outros, recolhessem o Imposto Sobre Serviços (ISS) na cidade. Além do fato de sermos obrigados, por contrato, a comprar o látex dos produtores do município”, explicou o presidente da indústria.

Durante todo o período em que esteve em funcionamento, desde a sua criação em 2006, a Fábrica de Preservativos de Xapuri foi a segunda maior empregadora do município, ficando atrás apenas da folha de pagamento da prefeitura. O empreendimento chegou a empregar 170 funcionários de maneira direta e gerar mais de 500 empregos indiretos, segundo dados da Funtac.

A produção da indústria sempre foi absorvida pelo Ministério da Saúde, que a destina aos programas de combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Com cerca de 700 famílias cadastradas, a fábrica foi criada com investimentos conjuntos dos governos federal e estadual, em 4 de setembro de 2006, e sua implantação custou R$ 31 milhões aos cofres públicos.

Linha comercial
A Indústria de Produtos de Látex da Amazônia não pretende restringir a sua produção ao compromisso com o Ministério da Saúde. A empresa já está com o plano de negócios pronto para o lançamento de sua marca comercial, que está com processo de registro em andamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

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Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

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Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

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Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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