Cotidiano
No AC, jovem ‘peregrina’ em busca de resposta para doença que a fez nascer sem ovários e trompas
Maria Ivanilda de Oliveira, de 20 anos, luta para ter o diagnóstico da doença há mais de 10 anos.
Por Alcinete Gadelha, G1 AC — Rio Branco
A acreana Maria Ivanilda de Oliveira, de 20 anos, luta para ter o diagnóstico de uma doença que começou a se manifestar quando ela tinha 10 anos. A partir daí, as mãos começaram a atrofiar. Com a peregrinação em vários médicos, a jovem também descobriu que nasceu sem os ovários e as trompas e tem o útero reduzido.
A jovem mora na zona rural do município de Cruzeiro do Sul, no interior do estado. Há quase dois meses, ela e a mãe Elisângela Costa estão em Rio Branco, hospedadas na casa de uma amiga. E aguarda para fazer o exame eletroneuromiografia dos quatro membros para tentar o diagnóstico.
“Sinto muita dor no pé da barriga e nas mãos. Choro muito, muito mesmo”, conta a jovem sobre o sofrimento diário que só alivia depois do uso de medicamentos.
“Não tenho mais o que chorar”, diz a mãe que, hoje, com o avanço da doença e ainda sem um diagnóstico, vê a filha sofrendo com muitas dores e está pesando 27 quilos. Maria chegou a ficar internada por cerca de 30 dias.
Segundo a mãe, os médicos acreditam em uma relação entre a atrofia das mãos e a falta das trompas e ovários da jovem, mas continuam sem um resposta concreta.
Falta de recursos para exames
Elisângela conta que precisa fazer esse exame para tentar chegar à causa das dores e atrofiamento da filha e fazer um tratamento adequado.
“Estamos passando algumas dificuldades e o exame que ela precisa fazer custa R$ 1 mil. Nesse exame é que vão tentar descobrir qual é a doença”, contou.
A mãe da jovem informou a reportagem que a filha corre o risco de ficar sem andar se não tiver um tratamento adequado.
“O que os médicos sempre disseram é que ela pode ficar cadeirante, mas nunca deram um diagnóstico. Agora aqui em Rio Branco é que estou esperando para fazer o exame e descobrir o que ela tem”, ressalta sobre a luta.
Elisângela é agricultora e vive da produção de farinha e, há mais de um mês sem trabalhar, a única renda que elas podem contar é um benefício que Maria recebe no valor de R$ 600.
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Humaitá e Vasco empatam com expulsões e confusão após a partida
Humaitá e Vasco empataram por 1 a 1 nesta quinta, 18, no fechamento da 3ª rodada do segundo turno do Campeonato Estadual. Vitinho fez 1 a 0 para o Humaitá e nos acréscimos, cobrando uma penalidade, Daniego empatou.
Na tabela
O empate manteve o Humaitá na segunda colocação do returno com 5 pontos, mas o resultado agradou aos atletas.
“Tínhamos a partida decidida e levamos o empate em uma penalidade inexistente. Fomos prejudicados e agora precisamos pensar na próxima partida”, declarou o zagueiro Gabriel.
Para o volante Dudu, o Vasco não se entregou e o resultado poderia ter sido outro.
“Voltamos a falhar e uma equipe que sonha com título isso pode ser fatal. Ainda temos chance e vamos lutar até o fim”, afirmou Dudu.
Expulsões e confusão
O lateral Wellington foi expulso na segunda etapa e o Humaitá terminou a partida com dez jogadores. Após o apito uma confusão envolvendo o zagueiro Reginaldo, do Vasco, e o volante Pisica resultou nas expulsões dos dois jogadores.
O técnico Kinho Brito e o atacante Caíque, ambos do Humaitá, foram expulsos por reclamações.
Próximos jogos
Galvez x Humaitá
Independência x Rio Branco
No domingo, 21, a partir das 15 horas, no Florestão
Vasco x São Francisco
Na segunda, 22, a partir das 15h30, no Florestão
Classificação
1º Rio Branco 7 Pts
2º Humaitá 5 Pts
3º Independência 4 Pts
4º Galvez 4 Pts
5º Vasco 2 Pts
6º São Francisco 1Pt