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No Acre, 15% da população sobrevive com até R$ 145 por mês, diz IBGE

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O Acre fica atrás de poucos estados como, por exemplo, o Maranhão, que lidera a lista de miséria no Brasil.

Foto Dhárcules Pinheiro Arquivo pessoal

Com A Gazeta do Acre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na quarta-feira, 6, a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2019, que mostra as condições de vida da população brasileira.

Considerando o indicador da pobreza monetária, que leva em conta apenas a renda, 15% dos acreanos estão na extrema pobreza. Isto quer dizer que essas pessoas vivem com menos de R$ 5 por dia. Outros 25% da população vivem com menos de R$ 23 ao dia.

O Banco Mundial considera extrema pobreza aquelas pessoas que têm renda de até R$ 145 por mês.

No ranking geral, o Acre fica atrás de poucos estados como, por exemplo, o Maranhão, que lidera a lista de miséria no Brasil. Já os estados do Sul e São Paulo são os que têm menor número de pessoas nessa condição, sendo que Santa Catarina é o estado com menor índice.

A situação é ainda mais crítica no país. De acordo com a pesquisa, 13,5 milhões de brasileiros viviam em extrema pobreza, em 2018. Ou seja, 6,5% da população vivia com até R$ 145 por mês.

Segundo o IBGE, o Índice de Gini, que mede a desigualdade, cresce há quatro anos seguidos no país. Em 2015, o índice atingiu o mínimo da série histórica, com 0,524. Vale lembrar que quanto mais perto de zero, mais igualitária é a sociedade.

Para se ter uma noção do quanto a pobreza tem crescido no Brasil basta comparar outros países. De acordo com o IBGE, no Brasil há mais pessoas em situação de pobreza extrema do que toda a população de países como a Bolívia, Bélgica, Grécia e Portugal.

Os dados divulgados são referentes a 2018 e utilizam outras informações como a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e o Sistema de Contas Nacionais. Contudo, apesar de serem referentes ao ano passado, pouca coisa mudou em 2019.

Segundo o economista Carlos Franco, os altos índices de pobreza e extrema pobreza no país são históricos. E, mesmo com a pequena recuperação da economia entre 2018 e 2019, o número de desempregados ainda é considerado muito alto.

“Para você ter uma noção, o considerado normal para o índice de desemprego é 5%. No Brasil, o índice é de 13%. Tudo isso reflete na pobreza. É um processo longo, de até uma década, para recuperar tudo isso”, afirma.

Fonte: A Gazeta do Acre

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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