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Acre

“No Acre, multas do Ibama chegam a valer mais que a propriedade”, diz deputado

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Moraes defendeu junto ao órgão ambiental a importância que é acelerar o processo de instalação dos programas de regularização ambiental.

Gina Menezes, da Agência ContilNet

Durante a última semana, entre os dias 26 e 28, o líder do PSB na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Manoel Moraes, esteve em Brasília visitando a sede do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), onde foi recebido pela coordenadora geral de Autorização do Uso da Flora e Floresta, Juliana Sampaio, para tratar sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), maior programa de regularização rural no Brasil.

Deputado Manoel Moraes durante conversa com membros do Ibama, em Brasília/Foto: Assessoria

Deputado Manoel Moraes durante conversa com membros do Ibama, em Brasília/Foto: Assessoria

O parlamentar acreano também falou sobre  o Programa de Regularização Ambiental (PRA).

Moraes, que é funcionário de carreira, afastado provisoriamente do Ibama, conhece de perto as dificuldades do homem do campo do Acre, que sofrem para conseguir a tão sonhada regularização fundiária e assim estarem aptos a conquistar linhas de créditos e financiamentos.

“O que importa mesmo, para quem está na zona rural, para os nossos acreanos, é que acabem as barreiras burocráticas e as coisas comecem a acontecer na prática, pois eles estão saturados com o peso das multas”, diz.

Moraes defendeu junto ao órgão ambiental a importância de acelerar o processo de instalação dos programas em questão, como forma de tirar o produtor rural da situação complicada de, algumas vezes, ter que pagar excessivas multas.

“A nossa luta junto aos diretores é para que encontremos a solução para derrubar os últimos entraves para que os programas passem a funcionar”, ressaltou.

O deputado socialista vem acompanhando a discussão sobre o PRA e o CAR desde os primeiros debates sobre o Novo Código Florestal, aprovado em outubro de 2012, tendo inclusive participado de diversas reuniões que debateram a construção do documento.

O parlamentar acredita que é preciso um olhar criterioso e diferenciado para tratar cada caso isoladamente, haja vista que a realidade do homem do campo difere de região para região. “A gente vê casos aqui no Acre em que o valor da multa, estipulado pelo órgão ambiental, supera o valor da propriedade. Precisamos resolver isto”, diz.

Moraes defende que seja acelerado o processo de instalação dos programas para que comece a funcionar o controle e monitoramento dos imóveis rurais, permitindo a desburocratização dos processos de regularização das propriedades com multas, os chamados passivos ambientais.

“O homem do campo é por natureza correto e trabalhador. Tudo que eles querem é viver na legalidade”, diz.

Vale ressaltar que para que o banco de dados do CAR seja efetivo, é preciso que ele disponha de um sistema que integre e gerencie as informações coletadas, o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar).

O Sicar é o conjunto de dados e informações ambientais sobre os imóveis rurais cadastrados no CAR em todos os estados da federação e no Distrito Federal. O sistema foi criado pelo Decreto 7.830/2012.

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Acre

Entrada da Azul no Acre ajuda na redução das passagens; confira os valores

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A decisão da companhia Azul de iniciar voos no Acre a partir de 4 de outubro deste ano está ajudando na redução das passagens aéreas no estado. De Rio Branco para Porto Velho, em voo direto da Azul, a equipe do Tudo Viagem encontrou bilhetes de ida e volta por apenas R$ 631, valor com taxas de embarques inclusas.

A partir de outubro a Azul terá voos diretos de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins). Quem for viajar no mês de estreia do voo vai pagar pelas passagens de ida e volta o valor de R$ 822. Acesse AQUI essa promoção. A Azul escolheu a capital mineira para receber os voos de Rio Branco por ser o seu segundo maior hub, centro de distribuição de voos.

Confira abaixo a promoção de Rio Branco para Porto Velho por R$ 631 (ida e volta)

Confira o valor das passagens para Cruzeiro do Sul

A Gol oferece voos diretos uma vez por semana de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar no mês de setembro vai pagar pelas passagens aéreas de ida e volta o valor de R$ 944. A Gol também faz a ligação da capital acreana com a cidade de Cruzeiro do Sul, As passagens entre as duas cidades estão sendo vendidas por R$ 984. As companhias Gol e LATAM oferecem voos de De Rio Branco para Brasília.  A ida e volta pela Gol estão por R$ 1159.

Os preços das passagens aéreas citadas neste texto estão com as taxas de embarques somadas, Os preços podem aumentar a qualquer momento por ser uma promoção relâmpago. Confira abaixo todos os voos diretos saindo de Rio Branco.

Garanta aqui passagem aérea de Rio Branco para Porto Velho por R$ 631 (ida e volta)

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Acre

Audiência Pública discute insatisfações e pedido por valorização dos Bombeiros e Policiais Militares do Acre

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Na manhã desta quinta-feira (18), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) promoveu uma audiência pública com representantes dos Sindicatos dos Bombeiros e dos Policiais Militares do Estado. O encontro teve como objetivo principal discutir a melhoria nas condições de trabalho e a valorização salarial dos agentes de segurança.

A audiência é fruto de um requerimento apresentado pelo deputado Gene Diniz (Republicanos), reservista da Polícia Militar, e contou com a presença de diversos agentes de segurança e também do deputado Emerson Jarude (Partido Novo).

O deputado Gene Diniz deu início aos debates abordando a necessidade premente de valorização e melhores condições de trabalho para os militares estaduais. Ele ressaltou a importância do evento como uma oportunidade para discutir questões fundamentais que afetam a categoria.

“É com grande satisfação que dou início a esta audiência pública, convocada com o intuito de discutir questões cruciais relacionadas à valorização dos militares. Como parlamentar e também reservista da Polícia Militar, compreendo a importância vital de garantir condições dignas de trabalho e valorização salarial para aqueles que dedicam suas vidas à proteção da nossa comunidade. Essa é uma oportunidade crucial para ouvir e traçar um caminho conjunto em busca de melhorias significativas. Agradeço a presença de todos e reitero meu compromisso em trabalhar incansavelmente em prol dos interesses da nossa valorosa categoria militar”, pontuou Diniz.

Os militares alegam que a última negociação remuneratória deles com o governo aconteceu em dezembro de 2015, quase 10 anos atrás, e que a defasagem salarial já é superior a 52%, considerando por base o IPCA/IBGE. O texto original da Lei de Remuneração dos Militares é de 1997 e está sendo negociado com o governo desde 2017. Pede-se que seja corrigida a distorção entre as remunerações dos agentes públicos e o achatamento salarial.

Posicionamento dos Bombeiros e Policiais Militares

O sargento Elton, que discursou representando os militares, destacou as dificuldades enfrentadas pela categoria, incluindo perdas salariais que se arrastam desde 2015. Ele ressaltou a importância do evento para expor as demandas dos agentes e a busca por soluções para os problemas enfrentados.

“Existe a necessidade de reconhecimento e valorização dos militares, temos muitas restrições políticas impostas pela legislação atual, que impedem nossa participação ativa na vida política do país. A ampliação das atribuições dos agentes, bem como a questão da disponibilidade permanente na ativa e na reserva, também são temas que precisam ser discutidos”, pontuou Elton.

O sargento expôs que os militares, por serem uma classe distinta, têm seus direitos civis limitados, o que os coloca em desvantagem em relação a outros servidores públicos. Ele mencionou a falta de estabilidade política para os agentes de segurança com menos de 10 anos de serviço, ressaltando que, mesmo contribuindo com impostos e deveres como qualquer outro cidadão, são privados de participar ativamente da vida política.

Além disso, Elton abordou a insegurança jurídica enfrentada pelos militares, bem como o aumento de atribuições impostas pelas novas legislações, como a responsabilidade de realizar Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO).

Também foi destacada a importância de tratar a categoria com respeito e dignidade, garantindo-lhes os direitos e reconhecimento merecidos por sua função constitucional. Outro ponto abordado durante a audiência foi a disparidade entre a remuneração inicial oferecida pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e os vencimentos dos militares.

O sargento expressou sua indignação com a remuneração inicial de R$ 7 mil oferecida para cargo na autarquia de trânsito, argumentando que essa quantia não condiz com a importância e o risco envolvidos no trabalho dos militares.

Ele ressaltou que os policiais e bombeiros estão constantemente à disposição da sociedade, enfrentando situações de perigo, como resgates em rios e outras operações que envolvem o risco da própria vida. No entanto, apesar desse comprometimento e dedicação, a remuneração deles não reflete adequadamente o valor de seu trabalho.

Representando o Corpo de Bombeiros, o coronel Araújo, tomou a palavra para expor as demandas e preocupações da Instituição. Ele destacou a relevância dos serviços prestados pela corporação na área da defesa civil e a importância de garantir condições adequadas para o desempenho dessas atividades essenciais à comunidade.

“Há uma necessidade de equidade salarial e reconhecimento do trabalho de todos os militares, além da importância do diálogo e da busca por soluções concretas para as demandas da categoria. A gente percorre toda uma trajetória profissional e encerra a nossa carreira ganhando menos. Não tem justificativa para isso. Depois de tanto negociarmos com os governos e acreditarmos, esperamos até os 45 do segundo tempo e agora nos sentimos enganados. Nós não aceitaremos ser passados para trás”, afirmou Araújo.

Durante o debate, também foi apontado o aumento da insatisfação entre os militares, evidenciado pelo grande número de pedidos de licenciamento de soldados, cabos e sargentos com mais de 10 anos de serviço, que buscam oportunidades em outras áreas que ofereçam uma carreira mais promissora e uma remuneração mais justa.

Foi destacado ainda, que essa situação reforça a necessidade urgente de valorização e reconhecimento dos militares, não apenas em termos de remuneração, mas também em relação às condições de trabalho e ao respeito à sua função constitucional da profissão. O debate levantado durante a audiência pública destaca a importância de buscar soluções para garantir que esses trabalhadores sejam tratados com dignidade e justiça, de acordo com o papel fundamental que desempenham na segurança e proteção da sociedade.

O que dizem os representantes do governo

O subchefe da Casa Civil para Assuntos Jurídicos, procurador Cristóvão Pontes, marcou presença em nome do governo, reforçando o compromisso em estabelecer um diálogo construtivo com os representantes militares.

Pontes ressaltou a disposição do executivo em ouvir as demandas da categoria militar e buscar soluções que atendam às suas necessidades. Ele enfatizou a importância de um canal aberto de comunicação para entender melhor as questões enfrentadas pelos militares e trabalhar em conjunto na busca por melhorias.

Além disso, o procurador destacou a relevância do diálogo contínuo e da colaboração entre o governo e os representantes militares para enfrentar os desafios e promover avanços significativos na valorização e nas condições de trabalho da categoria.

Cristóvão Pontes, destacou duas importantes iniciativas recentes relacionadas aos servidores militares. Primeiramente, mencionou que o governador Gladson Cameli instituiu, por meio de decreto, uma redução de interstício. “Essa medida confere aos comandos das corporações militares a autoridade para diminuir o tempo de serviço necessário para ascender a cargos de comando, desde que haja vagas disponíveis. Essa flexibilização busca agilizar o processo de promoção dentro das corporações”.

Além disso, Pontes informou que está sendo avaliada uma demanda referente à modificação da natureza jurídica do Banco de Horas das Forças de Segurança. “O objetivo é tornar esse banco indenizatório em vez de remuneratório. Essa mudança teria implicações significativas na tributação dessas verbas, oferecendo uma alternativa que pode beneficiar os servidores militares, ao mesmo tempo em que ajusta a política de remuneração dentro das forças de segurança”.

O representante da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Wagner Sena, pontuou a necessidade de um plano de ação para endereçar as demandas discutidas. Ele ressaltou que algumas questões podem ser tratadas pela gestão sem depender de mudanças na legislação, enquanto outras demandarão análise constitucional.

Sena destacou ainda que o reconhecimento do governo em relação aos avanços vai além do cumprimento dos direitos já previstos na legislação, citando o exemplo do recente cofinanciamento do Estado em ações sociais para os municípios, implementado em 2021 e 2022. “Essa medida representa uma conquista significativa para o estado do Acre, demonstrando o compromisso do executivo em efetivar os direitos na prática em benefício da sociedade”.

Encaminhamentos

Ao final da audiência pública, o deputado Gene Diniz pontuou os próximos passos a serem tomados em relação às demandas apresentadas pelos representantes dos Sindicatos dos Bombeiros e dos Policiais Militares do Acre. Em suas considerações finais, ele reforçou o compromisso em agendar uma reunião com o governo para discutir as questões levantadas e buscar soluções concretas.

Além disso, destacou a importância do diálogo contínuo entre as partes envolvidas para garantir avanços significativos na valorização e nas condições de trabalho desses profissionais dedicados à segurança pública do estado.

“O caminho já foi dado. A gente já tem um norte para seguir, só basta começarmos a colocar em prática. Vamos agendar uma reunião com o governo para que possamos conversar e ver o que está sendo planejado para a categoria. Já temos um requerimento apresentado na Casa Civil pontuando os propósitos da classe. Nós iremos agora ratificar o que que precisa, para em seguida darmos continuidade a todo o processo”, concluiu Diniz.

A audiência pública proporcionou um espaço para que os representantes dos militares estaduais pudessem expressar suas preocupações e reivindicações, demonstrando a importância do debate e da colaboração entre poder público e militares para promover melhorias significativas nas condições de trabalho e remuneração dos profissionais que dedicam suas vidas à segurança e proteção da população.

Texto: Andressa Oliveira

Fotos: Sérgio Vale

 

     

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Acre

TJAC entrega computadores para Secretaria de Meio Ambiente de Senador Guiomard

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Equipamentos serão empregados em atividades administrativas e educativas desenvolvidas pelo município

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec), realizou a doação de computadores para a Secretaria de Meio Ambiente (Semma) do município de Senador Guiomard. A entrega ocorreu nesta quinta-feira, 18, no átrio do edifício-sede da Justiça acreana, em Rio Branco.

No encontro, foram doadas quatro máquinas completas, além de periféricos e acessórios, como mouses, teclados e cabos de força e rede. Segundo o servidor da Ditec, Cláudio Silva, os equipamentos estão em ótimo estado de conservação, capazes de contribuir em inúmeras atividades, e foram concedidos por estarem subutilizados.

A representante da Semma, secretária Maria do Socorro Prado, ressaltou que os computadores auxiliarão na realização de ações de educação ambiental na comunidade rural e urbana do município, como também nos trabalhos administrativos da Secretaria e do Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Por fim, a secretária municipal agradeceu o Poder Judiciário acreano pela célere resposta dada à Prefeitura de Senador Guiomard e por sua iniciativa sustentável, ao dar nova destinação para equipamentos de informática ao invés de descartá-los.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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