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Cotidiano

No aniversário de 59 anos do Acre, significados da bandeira, brasão e hino do estado que lutou para ser brasileiro

Historiador conta que todos os símbolos que o Acre carrega atualmente têm sua origem no período da Revolução Acreana. Estado comemora 59 anos de emancipação política nesta terça-feira (15).

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No aniversário de 59 anos do Acre, G1 resgata significados da bandeira, brasão e hino do estado que lutou para ser brasileiro — Foto: Sérgio Vale/Arquivo pessoal

Por Iryá Rodrigues

Presente em prédios públicos e pontos turísticos, a bandeira do Acre representa a identidade do estado que lutou para se tornar parte do Brasil. Assim como o hino e o brasão, que carregam consigo uma rica e importante parte da cultura acreana.

Nesta terça-feira (15), data em que o estado completa 59 anos de emancipação política, o G1 ouviu o historiador Marcos Vinícius Neves e listou os significados de cada um dos fragmentos da bandeira e um pouco da história e curiosidades sobre o hino e o brasão do Acre.

Neves começou contando que todos os símbolos que o Acre carrega atualmente têm sua origem no período da Revolução Acreana.

Bandeira do Acre foi criada no governo de Luís Galvez Rodriguez de Arias — Foto: Diego Gurgel/Arquivo pessoal

Bandeira foi criada em 1899

Talvez o mais conhecido dos símbolos do estado, a bandeira do Acre foi criada no governo de Luís Galvez Rodriguez de Arias, em 1899. Originalmente, ela representava os tratados de limites territoriais e tinha a diagonal invertida, em relação ao que é hoje.

A primeira linha reta de cima representa o Tratado de Madri, de 1750; a linha diagonal representa a revisão desse tratado, que é o Tratado de Ayacucho, de 1867; e a linha de baixo, representa o que viria a ser o Tratado de Petrópolis, com a nova configuração da fronteira depois da Revolução Acreana.

Neves conta que a bandeira feita por Galvez existiu durante todo o período do estado independente e, depois, foi adotada por Plácido de Castro durante a continuação da Revolução Acreana.

Após a anexação do Acre ao Brasil em 1903, com o Tratado de Petrópolis, ela ficou em desuso até que, em 1920, o primeiro governador do território federal unificado, Epaminondas Jácome, decidiu adotá-la como bandeira oficial do território federal do Acre, só que inverteu a diagonal.

Símbolos que o Acre carrega atualmente têm sua origem no período da Revolução Acreana — Foto: Sérgio Vale/Arquivo pessoal

As cores principais da bandeira (verde e amarelo) são as mesmas da bandeira do Brasil e são uma representação da integração do estado com o Brasil. Cada cor tem um significado específico:

  • Amarela: símbolo da eternidade como o ouro e retrata as riquezas da terra
  • Verde: representa esperança, força, longevidade e imortalidade universal

Já a estrela vermelha no canto superior esquerdo, segundo conta o historiador, foi uma homenagem à Revolução Francesa, que tinha ocorrido 110 anos antes da fundação do estado independente do Acre. A estrela na bandeira representa o sangue dos bravos que lutaram pela a anexação da área do atual estado do Acre ao Brasil.

Hino tem dupla autoria

A letra do hino acreano foi escrita pelo jovem médico e poeta baiano, de 23 anos de idade, Francisco Mangabeira, em 5 de outubro de 1903, no Seringal Capatará, no acampamento do exército de Plácido de Castro, durante a Revolução Acreana.

Conta a história que Francisco Mangabeira saiu da Bahia e foi para o Acre atraído pelas riquezas da região acreana. Foi então convidado por seringalistas da região a servir como médico no exército do Coronel José Plácido de Castro, e acabou aceitando o desafio.

Já no final da Revolução Acreana, Francisco Mangabeira passou a prestar serviços médicos aos feridos de guerra e à população.

“Ele participou do corpo médico e era um grande poeta. Então, conta-se, que no momento em que estava nas trincheiras do Seringal Capatará, já no finalzinho do período da Revolução Acreana, em 1903, ele fez uma poesia para guerra do Acre, que é a letra do hino”, conta Neves.

Na década de 40, um compositor e maestro amazonense que morou muitos anos em Tarauacá e depois se mudou para Cruzeiro do Sul, onde acabou morrendo, chamado Mozart Donizetti, criou a melodia para a poesia de Mangabeira.

“Então, o hino acreano tem uma dupla autoria, com base na poesia do Mangabeira e a melodia de Mozart. Posteriormente, esse hino foi oficializado como hino do Território Federal do Acre, e depois do Estado do Acre. Foi uma construção ao longo de muito tempo.”

Acre completa 59 anos de emancipação política nesta terça (15) — Foto: Sérgio Vale/Arquivo pessoal

Brasão

O brasão do estado do Acre é um dos símbolos oficiais e é inspirado no brasão proposto por Plácido de Castro, também durante a Revolução Acreana.

“Houve uma adaptação de alguns símbolos, mas em essencial, é o brasão que tinha sido desenhado e proposto por Plácido de Castro, no final da guerra do Acre”, diz o historiador.

Entre suas principais referências está a Queda da Bastilha, representada pelo boné vermelho que está acima da marca para identificar os Jacobinos. Possui ainda dois ramos de café e tabaco, entrelaçadas por espadas de punho que ilustram a força e a disposição em defender sua terra. No centro do escudo, um leopardo simboliza a ferocidade, agilidade e a força. Atrás do animal, uma seringueira representa a riqueza acreana.

A inscrição em latim da frase ‘NEC LUCEO PLURIBUS IMPAR’, significa “Não inferior a muitas estrelas”, outra referência ao estado francês através da figura do Rei Sol Luis XIV. A obrigatoriedade da adoção do símbolo foi instituída pela Lei Estadual 1.173, assinada pelo governador Orleir Cameli.

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Ronnie Coleman hoje em dia: como está o fisiculturista após aposentadoria

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Octacampeão do Mr. Olympia passou por diversas cirurgias desde que parou de competir no fisiculturismo, mas continua ativo nas redes sociais

Um dos maiores fisiculturistas da história, Ronnie Coleman viveu o auge entre o fim da década de 1990 e o início dos anos 2000. Oito vezes campeão do Mr. Olympia, o norte-americano nascido em Louisiana parecia imbatível. Porém, depois da aposentadoria, em 2007, “O Rei” vem sofrendo com problemas sérios de saúde, já tendo passado por 13 cirurgias. Confira, nesta reportagem, como está o fisiculturista hoje em dia.

Ronnie Coleman em imagem publicada em abril de 2024 — Foto: Reprodução/Instagram

Maior campeão da história do Olympia, Coleman estreou no circuito profissional em 1992 e rapidamente se destacou pelo físico impressionante e pela densidade muscular única para a época. Conciliando as carreiras de policial e a fisiculturista, o atleta estreou nos palcos do maior campeonato de fisiculturismo do mundo em 1996 e deu início ao seu reinado dois anos depois.

Foram oito títulos conquistados por Coleman, de 1998 e 2005, sempre superando o próprio físico do ano anterior. Em 2006, o norte-americano ficou em 2º lugar, perdendo para o compatriota Jay Cutler, em um dos embates mais memoráveis da história do fisiculturismo.

Coleman (esq.) e Cutler (dir.) no Mr. Olympia de 2006 – Foto: Reprodução/Facebook

Depois de outra derrota no Olympia, em 2007, Coleman decidiu guardar os pesos e se aposentar das competições. Foi nessa época que descobriu o quanto o corpo vinha sofrendo após tantos anos de treino intenso sem descanso.

Cirurgias

Coleman contou em entrevista que deslocou a hérnia de disco pela primeira vez em 1996, em uma sessão de agachamentos, mas só passou por consulta com médicos especialistas após a aposentadoria, mais de 11 anos depois. De lá para cá, são 13 cirurgias nas costas, nos quadris e nas pernas.

Um dos diagnósticos recebidos pelo ex-atleta é o de osteoartrite, condição crônica que afeta as cartilagens e faz com que as articulações se movam com menos fluídez, quase como se estivessem enferrujadas. Além disso, Coleman também teve problemas na coluna cervical, principalmente nos nervos – resultado dos vários anos de treino com altíssimos pesos.

Ronnie Coleman após sua 13ª cirurgia, em 2022 – Foto: Reprodução/Instagram

Estima-se que Coleman já tenha gastado milhões de dólares em procedimentos médicos para tentar recuperar o corpo. Em 2020, o ex-fisiculturista chegou a dizer que nunca mais conseguiria andar sem ajuda de um andador, mas, de lá para cá, já fez aparições caminhando, ainda que com dificuldade.

Ronnie Coleman na cadeira de rodas, em 2020 – Foto: Reprodução/YouTube

Em uma entrevista dada ao apresentador Joe Rogan, Coleman explicou que, mesmo que sentisse dores durante os anos profissional, a tensão das competições e a vontade de vencer impediam que parasse.

Dessa maneira, com o envelhecimento do corpo e o estresse liberado depois da aposentadoria, todos os problemas médicos, como o deslocamento da hérnia, os problemas nos nervos da coluna cervical e a osteoartrite, vieram à tona.

Para além das cirurgias, Coleman conseguiu monetizar sua imagem, atuando como garoto-propaganda de marcas de suplementos e outros produtos do mundo fitness. Além disso, soma mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais.

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Humaitá terá esquema com 3 zagueiros no duelo contra o Manaus

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Foto Jhon Silva: Goleiro Pezão tem presença certa no duelo da Arena da Amazônia

O Humaitá enfrenta o Manaus neste domingo, 5, a partir das 14h30 (hora Acre), na Arena da Amazônia, em Manaus, no Amazonas, em um dos confrontos da 2ª rodada do grupo A1 do Campeonato Brasileiro da Série D. O time acreano perdeu para o Porto Velho, no Florestão, e vai tentar a recuperação no torneio nacional.

Três zagueiros 

No último treinamento realizado no CT do Nacional, o técnico Kinho Brito resolveu mudar o esquema tático e montou a equipe com três zagueiros.

“Vamos ter a entrada do André no setor defensivo, mas não seremos um time defensivo. Teremos o Anderson e o Caíque atuando pelas extremas e a meta é ganhar o jogo”, afirmou Kinho Brito.

11 anos

O Manaus comemora neste domingo 11anos de fundação. A equipe estreou na Série D com um empate diante do Trem, em Macapá, no Amapá, e quer comemorar o aniversário vencendo a primeira no torneio nacional em casa.

Arbitragem

Ricarle Gustavo Gonçalves, da Bahia, apita Manaus e Humaitá. Alessandro Lira e Whendell Saraiva, ambos do Amazonas, serão os auxiliares.

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Federação fará repasse da 1ª cota para Rio Branco e Humaitá na terça

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Foto Jhon Silva: Rio Branco e Humaitá irão receber 400 mil cada pela participação na 1ª fase

O presidente da Federação de Futebol do Estado do Acre (FFAC), Antônio Aquino, confirmou para terça, 7, o repasse para Rio Branco e Humaitá da 1ª cota referente a participação no Campeonato Brasileiro da Série D no valor de R$ 130 mil.

“Recebemos o dinheiro da CBF e vamos fazer o pagamento dos clubes. Essa vai ser uma ajuda importante para os dois clubes neste início de Brasileiro”, comentou o presidente.

Depósitos divididos

Segundo Antônio Aquino, a CBF fez os depósitos para os representantes acreanos e por isso o pagamento ainda não foi realizado.

“Esse dinheiro não é da federação. Ainda não fizemos o pagamento porque os depósitos foram feitos divididos e a opção foi pelo pagamento de Rio Branco e Humaitá na mesma data”, explicou Antônio Aquino.

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