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Novo presidente da Assembleia Legislativa pretende cortar gastos e valorizar servidor

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Nicolau diz, ainda, que durante sua gestão irá tentar aproximar a população de todo o estado do parlamento

O novo presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado estadual Nicolau Júnior (Progressistas), em entrevista ao ContilNet, falou dos desafios e responsabilidade que terá a frente do parlamento acreano. Segundo o deputado, o seu mandato será voltado para a valorização dos servidores públicos, para ética e transparência dos atos regimentais no parlamento acreano.

Nicolau, que foi eleito para o seu segundo mandato, disse que está tranquilo quanto a responsabilidade que terá no cargo, e que está preparado para o novo desafio.

“Serei um presidente democrático respeitando todos os deputados, pois tanto a oposição quanto a situação, são livres para o debate. Os servidores públicos desta casa devem ser respeitados e valorizados”, ressaltou.

O presidente frisou que um de seus objetivos é ajudar o governador Gladson Cameli, a frente do governo do estado, principalmente, na aprovação dos projetos que virão do Poder Executivo. “Estamos aqui para o bem da população e ajudar o governo a destravar os problemas que têm, diminuir a burocracia para que o possamos crescer e se desenvolver”, destacou.

Nicolau: “Nosso foco é deixar a casa ainda mais transparente”

Nicolau pontuou que estado do Acre não pode continuar dependendo de repasses do governo federal, por meio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). “A bandeira é o agronegócio que foi um tema debatido nas eleições. Eu acho que estado tem que ter outras economias. Estamos vivendo uma crise, isso prejudica a todos, principalmente os serviços que devem ser prestados como saúde, segurança e educação, bem como, deve haver novos investimentos”, explicou.

Transparência

O parlamentar disse que durante sua gestão, buscará trabalhar com bastante transparência, não só nos gastos públicos, como também nos atos institucionais. “Assumi agora, tenho que ter um tempo para me organizar, porém, com certeza nosso foco é deixar a Casa ainda mais transparente”, garantiu.

Aproximação da população e a Assembleia Legislativa do Acre

Nicolau diz, ainda, que durante sua gestão irá tentar aproximar a população de todo o estado do parlamento, e que uma das medidas para isso pode ser a volta das sessões itinerantes nos municípios. “Vamos organizar o nosso ano, se der da gente fazer, faremos. Isso é uma excelente ideia, pois aproxima o povo carente, com isso, as reivindicações chegam ao governo”, indagou.

Diminuição de gastos públicos

Após a reforma administrativa proposta e aprovada pela legislatura passada, o presidente da Mesa Diretora da casa também irá anunciar um pacote de medidas que deverá diminuir gastos para adequar a Aleac à realidade imposta pela crise. “Precisamos cortar muita coisa para se adequar à realidade, até em solidariedade ao que vem sofrendo o governador”, declarou.

Relação com a oposição

Questionado sobre como será sua relação com os colegas parlamentares de oposição, como por exemplo, deputados do PT e PCdoB, Nicolau se mostrou aberto ao diálogo e principalmente, a liberdade de expressão. “Sou amigo de todos, a tribuna é livre e cada um tem sua ideologia, seu partido e lá, lógico, que cada um falará o que pensa. A gente tem que respeitar, pois o parlamento é democrático”, declarou.

Bibliografia de Nicolau Júnior

Nicolau Júnior tem 30 anos, é empresário, casado com a médica pediatra Isla Grace Mesisas, com quem tem um filho. Ele é natural do município de Cruzeiro do Sul. Em 2015, assumiu o mandato como o parlamentar mais jovem daquela legislatura.

Em sua reeleição obteve mais de 7 mil votos. Logo após o resultado do pleito que elegeu Gladson Cameli, o nome do Progressista foi indicado como candidato à presidência da casa. Nas negociações obteve êxito e se elegeu presidente do parlamento com ampla maioria dos votos.

Durante o mandato passado, Júnior defendeu bastante na tribuna da Assembleia, a alternância de poder. Para ele, os 20 anos de gestão do PT estava ultrapassado.

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Com a presença do governador Gladson Cameli, Acre faz história ao ser o primeiro a receber Liga Indígena que será divulgada em mais 170 países

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Em mais um ato para fortalecer a cultura indígena do estado, o governador Gladson Cameli marcou presença no primeiro Festival Huwã Karu Yuxibu, que ocorre em Rio Branco, e participou da abertura da Liga Indígena ( Indigenous League), uma iniciativa da startup Nave Global. O objetivo é dar destaque à cultura indígena e disseminar o conhecimento tradicional por meio da linguagem universal que é o futebol.

Governador esteve presente da abertura da Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

O festival, que ocorre no Centro Huwã Karu Yuxibu, começou no dia 22 e vai até 31 de março. As competições envolvem 60 atletas do povo Huni Kuin.

“Esse evento é mais do que nunca para mostrar para o mundo inteiro que a gente luta pela preservação do meio ambiente, pelo nosso direito e também pela integração social”, disse o líder espiritual Mapu Huni Kuin.

Para além de uma programação do festival, Mapu destaca que essa é uma oportunidade de mostrar ao mundo a identidade de seu povo e também como aliam conhecimento tradicional e inovação para expandir e conscientizar ainda mais sobre a preservação da floresta.

“Queremos mostrar que estamos usando sistemas, tecnologia e que jogamos de uma forma consciente, educativa e respeitando todos os próximos. A gente está fazendo um jogo consciente junto com o adversário, que ali vai ter um entendimento, um respeito ao próximo. Isso que a gente quer trazer. E o mais importante, a alegria, porque é um momento de brincar, de divertir, então a gente tem que realmente colocar o sorriso na frente e poder transmitir isso para as pessoas que vão estar nos assistindo, que nós estamos brincando, e é um esporte de brincar, de divertir, viver a alegria”, pontuou.

Pioneirismo

Na abertura da Liga, o governador Gladson Cameli foi apresentado aos uniformes dos times e também ouviu, tanto da startup como dos indígenas, agradecimentos pelo apoio do governo ao festival, que tem movimentado a economia local. Flora Dutra, fundadora da Navi Global, destacou que o Acre está fazendo história ao ser o primeiro a receber a competição. O governador agradeceu e reforçou que o Estado é um parceiro das comunidades indígenas.

Na abertura, governador reforçou incentivo do governo em eventos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

“A sensação é de dever cumprido de uma união para mostrar o potencial que temos no nosso estado, que tem respeito pelos povos da floresta, pelos povos indígenas, onde o mundo, de fato, vai conhecer tudo o que temos aqui de natural e de potencial. O Acre está tendo a oportunidade de mostrar para o mundo o seu potencial e nós podemos incentivar um turismo em respeito ao meio ambiente em que as pessoas podem conhecer a fortuna que temos aqui que é a natureza”, pontuou.

Flora Dutra também destacou a presença de lideranças indígenas dos povos Yanomami e Vale do Javari. Ao criar a Liga Indígena, ela pensou não apenas no esporte, mas também na união e fortalecimento da identidade de cada povo.

“Todo material está sendo gravado e será distribuído para mais de 170 países e 200 canais de televisão. Vale lembrar que todo o material usado nessa competição foi feito de forma sustentável. Além disso, os uniformes foram confeccionados em Rio Branco, justamente para fomentar essa economia”, pontuou.

Acre é o primeiro estado a receber Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

Até o fim do ano, o campeonato deve ocorrer nas terras indígenas dos Yanomami e Vale do Javari. No ano que vem, a pretensão é fazer a Indigenous League Championship durante 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém (PA).

E foi com uniforme personalizado, com os nomes indígenas estampados, chuteiras, que os seis times entraram em campo, levando não apenas o futebol, mas toda sua ancestralidade.

O secretário adjunto de Esportes, Ney Amorim, destacou que é muito simbólico que o Acre seja pioneiro nesse projeto que é uma vitrine da cultura tradicional para todo o mundo.

“Estamos apoiando esse evento aqui com a equipe de arbitragem, com pessoas da Secretaria de Esportes apoiando o evento, também trouxemos algumas bolas para estar ajudando. O governador Gladson Cameli sai na frente quando ele abraça os povos indígenas em todos os sentidos, do ponto de vista da educação, do ponto de vista da saúde e agora fortemente o ponto de vista do esporte nessa parceria com outras forças que estão aqui. Então é uma alegria para gente muito grande estar nesse projeto piloto que está só começando e, se Deus quiser, nós vamos fazer mais eventos como esse nas áreas indígenas e vamos estar levando o esporte do nosso estado para todas as comunidades indígenas do Acre”, destaca.

Mapu destacou que evento divulga os povos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

O Centro

A área da Associação Centro Huwã Karu Yuxibu atende indígenas da etnia Huni Kuin em contexto urbano e tem projetos importantes para reforçar a cultura do seu povo que vive na cidade e, muitas vezes, em vulnerabilidade social. Lá é onde funciona a cozinha tradicional, a primeira do estado, e reúne, todas as quintas, os indígenas para que sejam acolhidos e recebam informações.

A liderança Mapu destaca que o objetivo é preparar esses indígenas para voltar às aldeias. Segundo ele, seu povo atualmente é estimado em 17 mil pessoas, sendo que ao menos 7 mil indígenas da etnia Huni Kuin vivem em contexto urbano.

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Caminhoneiro do Alto Acre relata mudança de vida por meio do Programa CNH Social

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O programa CNH Social já contemplou 7 mil pessoas, garantindo inclusão, cidadania e geração de empregos para quem mais precisa, em todo o estado. Neste ano, no programa idealiza pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais 5 mil pessoas serão selecionadas, por meio de mais um processo seletivo que deve ser publicado nos próximos meses. Até o fim de 2026, 22 mil pessoas terão a mesma oportunidade.

Morador da zona rural de Brasileia, o caminhoneiro Abraão Nascimento de Lima sonhava em ser motorista de caminhão desde a infância. Porém, o preço pela mudança para a categoria D na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) era alto, uma média de R$ 2.800, o que o separava da realização do sonho, que seria também uma oportunidade de vida melhor.

Abraão Nascimento foi contemplado na modalidade CNH Rural e já sustenta a família como caminhoneiro. Foto: Daigleíne Cavalcante/Detran

“Desde menino, eu via meu pai e os outros adultos nos caminhões, já que na zona rural a gente precisa demais para carregar gado, escoar a produção e ter o sustento da família. Então, eu cresci já com o sonho e a necessidade, mas era muito caro e sempre que eu ia lá na autoescola perguntar, ficava mais caro”, afirma Nascimento.

Em 2023, o sonho de Abraão virou realidade. Ele participou da seleção do Programa CNH Social, que dá oportunidade a pessoas de baixa renda para a obtenção da primeira habilitação, assim como mudar ou adicionar categoria de forma totalmente gratuita. Ele foi um dos cinco mil candidatos selecionados.

“Fiquei muito feliz. Foi um processo rápido, sem burocracia e em mais ou menos um mês eu já concluí e passei no teste, e pude começar a trabalhar dentro da lei”, conta.

Hoje, Abraão, que é casado e pai do pequeno Isaac, 3 anos, sustenta a família com os trabalhos de frete que realiza.

“O motorista de caminhão ganha um pouco mais e, agora, com a CNH de categoria D, tem outras portas se abrindo. Fica melhor para sustentar a família, tudo favorável”, enfatiza.

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Dengue: Organização Pan-Americana da Saúde afirma que o surto deste ano pode ser o pior da história

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Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença

A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, disse nesta quinta-feira (28), que o número de casos de dengue nas Américas é três vezes maior, neste ano, do que o registrado no mesmo período do ano passado. A OPAS também afirma que provavelmente vivemos o pior surto da história. Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença; o número de casos prováveis já ultrapassou 2,4 milhões.

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