fbpx
Conecte-se conosco

Extra

Obra e entrega de novo calçadão na Capital era para ter sido feita em Brasiléia

Publicado

em

Obra feita com barro na cidade de Brasileia foi levada pelo Rio Acre – Foto: Arquivo/Alexandre Lima

Alexandre Lima

A notícia publicada pelo sitio ac24horas.com nesta semana, mostra que o Estado brincou com o município de Brasiléia, quando anunciou a construção de uma obra de contenção que iria custar quase R$ 12 milhões de reais e com prazo de 7 meses para ser entregue pelo governo do Acre após a assinatura de início dos trabalhos no final de 2012, após a enchente.

Placa da obra que não foi concluída em Brasília.

Em setembro de 2013, as máquinas começaram a ser retiradas do local da obra por falta de pagamento e apenas barro foi utilizado em pouco menos dos 1.027 metros que deveriam construídos. Com a cheia da 2015, cerca de R$ 7 milhões foram levados rio abaixo.

Após o desastre dos trabalhos mal feito, em setembro de 2015, o Governo anunciou que não iria mais dar continuidade nos trabalhos por não ter mais dinheiro e por isso ficou, sem explicar o que iria fazer com os pouco mais de R$ 4 milhões restantes.

Segundo foi informado, “As obras de contenção da margem do Rio Acre no Calçadão Raimundo Escócio, chegaram à etapa de conclusão do sistema de drenagem. Nesta quinta-feira, 24, a empresa responsável pela execução das obras iniciou a instalação das mantas drenantes”.

Trabalho feito no calçadão da Capital do Acre, feito da maneira correta – Foto: ac24horas

“A área de intervenção no Calçadão Raimundo Escócio é de 6.400 metros quadrados, e a obra inclui a implantação do muro de contenção – que utiliza volume de concreto de 30 metros cúbicos e armadura de aço com 11.142,60 quilos, numa extensão de 100 metros. A área de contenção desse muro é de 9 metros. O investimento é de R$ 1.747.019,30. O projeto conta com apoio do gabinete do senador Jorge Viana”.

Dia em que as máquinas foram retiradas do canteiro de obra em Brasiléia por falta de pagamento.

Matérias relacionadas:

Barranco de Sebastião está indo por água a baixo em Brasiléia

Após gastar R$ 7 milhões, governo conclui que obra de contenção do rio Acre é inviável

Obras de contenção do Rio Acre estão paradas por falta de pagamento

Após denuncia, Seop garante obras às margens do rio Acre está 80% concluída

Vereadores irão denunciar obras da encosta de rio ao Ministério Público Federal

Caçamba vira em obra do Estado e motorista escapa ileso

 

Comentários

Continue lendo

Extra

Prefeitura de Brasiléia realiza evento para celebrar o dia dos Povos Originários no município

Publicado

em

Nesta sexta-feira, 19, a Prefeitura de Brasiléia promoveu um evento especial para celebrar e homenagear os Povos Indígenas Jaminawa que residem em contexto urbano do município.

Com objetivo de reconhecer ainda mais sua cultura e suas tradições, promover a conscientização sobre a inclusão e reafirmar os direitos previstos na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, o dia foi marcado por uma programação diversificada e emocionante.

O evento teve início com a presença de autoridades dos três poderes constituídos ( Executivo, Legislativo e Judiciário), convidados, incluindo a representante dos Povos Originários – Marilza Jaminawa, a Secretária de Educação – Francisca Oliveira, o Secretário de Meio Ambiente representando a Prefeita Fernanda Hassem- Professor Val, Presidente da Câmara Municipal- Marquinhos Tibúrcio, Promotor de Justiça do MPAC- Dr. Juleandro Martins, Gerente de Organismo de Política para as Mulheres ( OPM), Suly Guimarães, Coordenadora do Núcleo de Educação – Maria Cecília e o Juiz da Vara Civil de Brasileia Dr. Robson Medeiros.

Durante as atividades culturais promovidas pelos os povos originários da etnia Jaminawa que vivem em condição urbana no município e enalteceram as tradições dos Povos Indígenas. Além da realização do Programa Criança Feliz para as crianças indígenas da comunidade.

No Brasil existem aproximadamente 260 povos indígenas. O censo de 2022 mostra que são mais de um milhão e meio de pessoas. No Acre são aproximadamente 36 terras indígenas de 16 povos de etnias diferentes.

Em Brasileia temos 56 famílias no total sendo 224 pessoas indígenas da etnia Jaminawa vivendo em contexto urbano.

Os Povos Originários são exemplos de luta e resiliência, afirmou o Secretário Municipal de Meio Ambiente Prof Val.

“Quero agradecer a gestão municipal em nome da prefeita Fernanda Hassem que proporcionou esse momento como os Povos Originários. Esse evento representa reconhecimento e o respeito pelos povos indígenas,são exemplo de luta e resiliência ao longo da história”,disse.

Marilza Jaminawa representante da comunidade fala da homenagem especial recebida.

“é muito importante e especial quando a gente ver que somos vistos e valorizados, estamos sendo homenageados e que poder público estar aqui conosco para nos apoiar”.

O Promotor de Justiça Dr. Juleandro Martins,prestigiou falou da importância da homenagem.

“Quero reconhecer os avanços que foram feitos nessa comunidade, sabemos que ainda precisam ser ajustadas políticas públicas, mas o fato é que muito já avançou. Hoje é um dia muito simbólico para reconhecer a cultura, a resiliência e a força desse povo”, afirmou.

Para o Juiz vara Civil de Brasiléia Dr, Robson Medeiros,os povos originários são de fundamental importância para a história de nosso país.

“O Poder Judiciário está sempre de portas abertas por causa dos povos originários, nós estamos voltados para atender de forma mais atenciosa suas demandas. Agradecer o poder público municipal por essa importante iniciativa”, destacou.

Comentários

Continue lendo

Extra

Vídeo; Trabalhador é alvo de criminoso enquanto realizava obras nas vias públicas de Rio Branco

Publicado

em

Na tarde desta sexta-feira, 19 de abril, um trabalhador identificado como Adevaldo Morais da Costa, de 36 anos, foi vítima de um atentado a tiros enquanto prestava serviço para a construtora GBM, em colaboração com a prefeitura de Rio Branco. O incidente ocorreu na avenida Amadeo Barbosa, próximo à quarta ponte, na região do bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito da capital acreana.

De acordo com relatos de testemunhas, Adevaldo estava trabalhando junto com seus colegas na recuperação da referida avenida, como parte do programa municipal “Asfalta Rio Branco”, quando um criminoso ainda não identificado se aproximou do grupo em uma motocicleta de cor azul. O indivíduo simulou problemas mecânicos na moto e, repentinamente, sacou uma arma de fogo, disparando quatro vezes na direção de Adevaldo. Um dos disparos atingiu o trabalhador no pescoço, transfixando para o braço e o tórax. Após o crime, o autor fugiu do local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e uma ambulância de suporte avançado foi enviada ao local. Os paramédicos prestaram os primeiros socorros a Adevaldo e o encaminharam ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Segundo informações, seu estado de saúde é estável, mas há preocupação com a possibilidade de agravamento do quadro clínico.

A área foi isolada por policiais militares do 2° Batalhão para os procedimentos da perícia criminalística. Posteriormente, os agentes recolheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca do suspeito, porém ele não foi localizado.

O caso está sob investigação da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, e posteriormente será encaminhado à delegacia especializada para os desdobramentos necessários.

 

Comentários

Continue lendo

Extra

Professor é condenado por desacato, resistência e agressão após obstruir abordagem policial em Assis Brasil

Publicado

em

Comarca de Assis Brasil, cidade localizada na fronteira com o Peru – Foto: Divulgação

Homem foi sentenciado a 8 meses de prisão e indenização por danos morais após tumultuar intervenção policial.

O desfecho de um episódio ocorrido em dezembro de 2021, em Assis Brasil, foi marcado esta semana pelo encerramento do processo criminal envolvendo um professor local. O indivíduo foi considerado culpado por desacato e resistência à autoridade, após ter atrapalhado uma abordagem policial e empregado força física contra os agentes da lei.

Segundo os registros, o incidente teve início durante uma abordagem policial a um indivíduo que anteriormente havia evadido de uma blitz policial. Nesse momento, um terceiro interveniente, identificado como o professor em questão, interrompeu os policiais e instruiu o abordado a não obedecer às ordens policiais. Alegando que a Polícia Civil deveria intimar o indivíduo e que ele poderia comparecer à delegacia posteriormente para prestar esclarecimentos, o professor interferiu de forma decisiva na ação policial em curso.

Diante da obstrução à intervenção policial, os agentes deram voz de prisão ao professor, que resistiu à detenção, empurrando os policiais. Em resposta, os policiais revidaram, algemaram o indivíduo e o conduziram à delegacia. A prisão em flagrante foi validada pelo juízo da comarca de Assis Brasil, e em audiência subsequente, o professor alegou abuso de autoridade por parte dos policiais. Entretanto, sua tese não foi acatada pela justiça, resultando na condenação a 8 meses de prisão.

Mesmo em grau de recurso, o Tribunal de Justiça do Acre manteve a sentença condenatória, reforçando os argumentos que levaram à condenação inicial. Além da pena de prisão, o professor também foi condenado na esfera cível a indenizar os policiais em 2 mil reais, como compensação por danos morais causados pelos xingamentos proferidos durante o ocorrido.

O processo permanece confidencial para preservar a identidade do acusado, conforme determinação judicial.

Comentários

Continue lendo