fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Ônibus sem janela transporta passageiros entre Rio Branco e Bujari

Publicado

em

Internauta Otávio Martins reclama de sucateamento de veículos.
Empresa diz que ônibus foi tirado de circulação para reparo.

G1/AC

Internauta questiona a fiscalização da Ageac (Foto: Otávio Martins/ VC no G1)

Internauta questiona a fiscalização da Ageac (Foto: Otávio Martins/ VC no G1)

Percorrer os 22 km de trajeto entre o município de Bujari até Rio Branco, capital do Acre, tem sido uma dificuldade para o estudante universitário Otávio Martins, de 16 anos, e outros moradores do local. Ele conta que o serviço de transporte coletivo oferecido pela empresa PetroAcre está deixando a desejar. Um dos problemas enfrentados é o sucateamento dos veículos. Em alguns faltam até as janelas, colocando em risco a segurança dos passageiros. A reclamação foi enviada pela plataforma colaborativa VC no G1.

“A imagem fala por si só, o veículo está sem vidro da janela. Isso é em ambos os lados, o que acarreta um problema muito sério à segurança dos usuários. Além disso, os ônibus que a empresa envia à linha são só sucateados, são minúsculos”, diz.

De acordo com o estudante, os problemas ocorrem desde março deste ano. Ele reclama também que a quantidade de carros que prestam o serviço é insuficiente para atender a demanda, causando diversos atrasos. Ele afirma que são apenas dois, subindo para três em horários de maior circulação de pessoas, às 12h e 17h. Além disso, o universitário diz que é muito comum os veículos quebrarem durante o trajeto.

“A população do Bujari cresceu e a demanda do serviço também, mas a quantidade de ônibus diminuiu e, agora, não dá mais conta de levar e trazer todos os passageiros, deixando muitas pessoas nas paradas todos os dias, obrigando-os a esperar horas e perder aula, trabalhos e compromissos”, acrescenta.

O universitário pede que a empresa adquira novos veículos e que a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Acre (Ageac) fiscalize o serviço prestado ao município. “Nós, estudantes e trabalhadores, somos os que mais sofrem com esse descaso. Acabamos perdendo aula e chegando atrasados em nossos compromissos, comprometendo nosso trabalho. Queremos que a empresa adquira em caráter de urgência veículos novos e com tamanho suficiente para atender nossa população”, fala.

Ônibus circulam sem janelas entre Bujari e Rio Branco (Foto: Otávio Martins/ VC no G1)

Ônibus circulam sem janelas entre Bujari e Rio Branco (Foto: Otávio Martins/ VC no G1)

Nota da Redação: A empresa PetroAcre, responsável pela frota de ônibus informou que são quatro veículos que fazem a linha entre Bujari e Rio Branco. O diretor Davi Kadec disse que os ônibus são tirados de circulação em casos como o notificado, a falta de janelas, mas que dependendo do momento em que ocorreu o incidente o motorista precisa finalizar o horário para não causar transtornos para a população.

“Não dá para saber se a foto foi tirada no mesmo dia que quebrou a janela, porque às vezes a gente espera para tirar de circulação para cumprir o horário. Quando não encontramos vidro lateral, porque tem que pedir fora do estado, a gente coloca acrílico temporariamente”, disse.

A ouvidora da Ageac, Natalie Messias, informou que as empresas apresentaram um plano de renovação de frota para substituir os ônibus em circulação. Na falta de janela, ela disse ainda que o ônibus não pode circular. “As pessoas tem que realmente denunciar para o fiscais, para que a gente possa tomar as providências. Não pode rodar o ônibus sem janela”, afirmou.

Natalie disse que a denúncia será verificada para os fiscais que demais podem ser encaminhadas ao órgão através do telefone 0880 710 2606 (ligar em horário comercial)  ou pelo e-mail [email protected].

“Nós aconselhamos que a pessoa tenha em mãos, no momento da denúncia, o horário do ônibus, a linha e se possível o prefixo do carro, que fica identificado na lateral do ônibus”, ressaltou.

Comentários

Continue lendo

Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

Publicado

em

Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

Comentários

Continue lendo

Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

Publicado

em

Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

Comentários

Continue lendo

Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

Publicado

em

Por

O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

Comentários

Continue lendo