Sob a coordenação do Ministério da Justiça, Polícias Civis, Federal, Penais, Militares e Rodoviária Federal atuaram em nove estados do Nordeste
A segunda edição da operação Cangalha – coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) – resultou na prisão de 1.195 integrantes de organizações criminosas. Os trabalhos ocorreram nos nove estados da região Nordeste, com a adesão de todas as unidades da Polícia Federal, das Secretarias Estaduais de Segurança Pública e engajamento de suas polícias civis e militares, das Secretarias Estaduais de Administração Penitenciária, com suas polícias penais, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Polícia Rodoviária Federal, além das Forças-Tarefas de Combate ao Crime Organizado em Fortaleza (CE), Mossoró (RN), Natal (RN), João Pessoa (PB) e no estado do Piauí.
No período de 15 de agosto a 14 de setembro de 2022, 880 mandados judiciais foram cumpridos, 249 armas, 100 veículos e R$ 546 mil valores apreendidos e expedidas ordens judiciais para bloqueio de R$ 21 milhões. Em relação às drogas, 7,6 toneladas foram apreendidas. Em conjunto, houve ações de erradicação de plantações de maconha com a destruição de 271,2 mil pés da referida planta – o que corresponde a 80 toneladas. Além disso, houve a fiscalização/revistas em 62 unidades prisionais, que resultou na apreensão de 312 celulares e 228 armas brancas artesanais.
Todo esse resultado é fruto do trabalho das forças policiais que aderiram à operação e, segundo elas, equivale a um prejuízo estimado de R$ 7,1 milhões ao crime organizado nos nove estados onde foi deflagrada a operação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Os três eixos de atuação da Operação Cangalha são: investigações de repressão qualificada a organizações criminosas, ações em presídios e erradicação de plantações de maconha.
Esta é a segunda edição da Operação Cangalha e reflete a estratégia da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública em combater organizações criminosas levando em consideração as peculiaridades regionais do país. Parte do trabalho teve articulação no âmbito do projeto M.O.S.A.I.C.O., que fomenta a integração de policiais encarregados de investigar organizações criminosas com foco na sua descapitalização.
A chamada “janela partidária” – período de um mês em que parlamentares podem trocar de partido para concorrer às eleições municipais de outubro sem perder o mandato – foi aproveitada por nada menos que dois terços dos vereadores de Xapuri.
Os que permaneceram em seus partidos foram os petistas José Maria Miranda e Alarice Botelho, única mulher na Câmara Municipal, e Alcemir Teodózio, do União Brasil.
Os outros seis parlamentares-mirins trocaram de casa. Eriberto Mota, que era do PSB, foi para o PP. Menudo, que era do PSD, também mudou para o Progressistas, assim como o vereador Kaíco, que era do União Brasil. DIM, que era do PSB, foi para o Republicanos. Ronaldo Ferraz, que era do MDB, foi para o PSDB.
Um caso um pouco diferente foi o do vereador Clemilton Lima, que era do União Brasil desde a fusão entre Dem e o PSL, havia saído para o PP, e agora retornou para o UB – ele é do tempo em que o Dem ainda era o PFL.
Em 6 de outubro, os eleitores vão às urnas em 5.568 municípios do país, para eleger novos prefeitos e vereadores. Em Xapuri, três grupos políticos liderados por PT, PP e União Brasil se movimentam para a disputa pela prefeitura.
Nos últimos dias, uma série de invasões a propriedades rurais em diversos estados do Brasil têm causado preocupação e revolta entre os produtores agrícolas e suas respectivas associações. Em resposta a esses eventos, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) emitiu uma nota em seu site oficial reiterando que a invasão de propriedade privada é crime e representa um retrocesso ao Estado Democrático de Direito.
“Imagine ter a sua propriedade privada invadida por terceiros, ter prejuízos materiais, perder tempo e dinheiro e não ter a garantia de que vai poder voltar a produzir para recuperar seus investimentos. Este cenário seria inadmissível em qualquer democracia”, destaca a nota da Aprosoja Brasil.
Durante o mês de abril, foram registradas invasões em 24 propriedades rurais em diferentes estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. A Aprosoja Brasil expressa seu repúdio a tais ações e solicita às autoridades competentes que ajam para combater esse tipo de crime em todo o território nacional, punindo os responsáveis conforme a lei.
A entidade também manifesta solidariedade aos produtores rurais, seus familiares e colaboradores, reconhecendo o papel fundamental que desempenham na produção de alimentos essenciais para o país e para o mundo.
É importante ressaltar que as invasões não se limitaram apenas a propriedades rurais, mas também ocorreram em instituições como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santa Catarina, além de marchas e acampamentos em diferentes regiões do país.
As ações são atribuídas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que emitiu uma carta explicando suas motivações. O MST afirma que luta pela reforma agrária e pela democratização do acesso à terra, argumentando que o governo federal deve cumprir o artigo 184 da Constituição Federal, desapropriando latifúndios improdutivos e assentando famílias que desejam trabalhar e produzir alimentos.
As invasões ocorrem em meio ao lançamento de um programa para reforma agrária pelo governo, coincidindo com a denominada “Jornada de Lutas em Defesa da Reforma Agrária do MST”.
Diante desse contexto, a Aprosoja Brasil enfatiza a importância do respeito à propriedade privada e do cumprimento da legislação vigente, reforçando seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com o desenvolvimento sustentável do setor agrícola brasileir
A prisão aconteceu durante uma abordagem de rotina da Polícia Federal, que atua na fronteira do Brasil com o Peru
Uma colombiana que estava transportando cerca de dois quilos de cocaína desde Bogotá, com destino à cidade de Porto Velho, em Rondônia, foi presa em flagrante nesta quarta-feira (17), em Epitaciolândia, no interior do Acre.
A prisão aconteceu durante uma abordagem de rotina da Polícia Federal, que atua na fronteira do Brasil com o Peru. Os agentes perceberam uma alteração nas malas que eram levadas pela viajante, na parte dos puxadores.
Ao serem revistadas, a droga foi encontrada. Ela foi levada para a delegacia e está à disposição da justiça.
“A Polícia Federal atua na região da fronteira com o Peru realizando diligências de patrulhamento fluvial e terrestre e barreiras em locais estratégicos, concentrando esforços no enfrentamento a crimes como o tráfico internacional de drogas praticados nas vias navegáveis e nas vias terrestres que conectam os rios da região”, diz um trecho da nota enviada pelo órgão.