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Acre

Para acompanhar crescimento da filha, advogada monta home office e vira fotógrafa no Acre

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Mara Rejane é multifuncional e concilia diversas funções. Ela também fez curso de maquiagem e trabalha com artesanato.

Mara também se profisssionalizou na maquiagem para dar mais qualidade ao tempo (Foto: Mara Rejane/Arquivo pessoal )

O nascimento da pequena Índia Mariah, de 7 anos, também significou o início de uma nova profissão para a advogada Mara Rejane, de 38 anos.

A fotografia sempre esteve de forma amadora na vida dela, que também é maquiadora, artesã e produtora deconteúdo para um canal no Youtube, que aborda várias questões.

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“Quando minha filha nasceu há sete anos, senti necessidade de registrar seus primeiros passos, festinhas e, com isso, a fotografia entrou com tudo na minha vida”, relembra.

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Mas, claro que tudo na vida é um processo. Mara também é mãe de Filipe, que está com 18 anos. Ele também teve toda a infância e adolescência eternizada por fotos, mas de forma amadora.

O direito não despertou a paixão da fotógrafa que tem alma de artista e, aos poucos, ela foi despertando cada vez mais o amor pelas imagens que tirava.

“Eu sempre tive câmera. Quando eu era adolescente, fazia ensaios da minha irmã caçula com minhas câmeras amadoras descartáveis, a máquina Love”.

Talvez muitos não recordem desse equipamento, mas a Love, era uma máquina fotográfica descartável, com mais ou menos 20 poses, que foi uma febre na década de 80.

“A gente fotografava, mandava a câmera pelo Correio, daí recebia as fotos. Geralmente uma 10×15 e mais duas miniaturas e uma nova câmera Love”, relembra a maquiadora.

Esse tempo ficou para trás, mas o amor pela fotografia sempre esteve presente na rotina de Mara. “Foi com ela que tudo começou. Trabalhar em home office [escritório em casa], me possibilita acompanhar o crescimento dela. Eu fui sentindo a necessidade”, pontua.

As fotos de Mariah chamava a atenção de quem via e as pessoas começaram a perguntar se Mara não faria ensaios. Ela aceitou e começou um processo de profissionalização com cursos e muito estudo para chegar a um resultado realmente profissional.

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Sobre trabalhar em casa, ela garante que tem o lado bom e o ruim. Ela diz ainda que é preciso estabelecer metas para que o trabalho atinja o objetivo.

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“Tem duas faces da moeda, porque você se livra do trânsito, do estresse, calor, engarrafamento e horários predestinados. Mas, quando você está em casa, você tem que dividir horários também. Tem hora que você tem que trancar a porta e deixar os filhos de fora”, brinca.

Ela destaca ainda que é necessário ter uma rotina de trabalho para que o lucro seja gerado. “Quem tem home office não significa que não trabalha também. Porque, se você não tiver uma disciplina de colocar uma roupa, ir para frente do computador, do que tem que ser feito, você acaba não produzindo o suficiente para ter um salário”, alerta.

 

Mara também se profisssionalizou na maquiagem para dar mais qualidade ao tempo (Foto: Mara Rejane/Arquivo pessoal )

Maquiagem e outras atividades

Junto com os ensaios profissionais, Mara também quis aprender a maquiar e assim otimizar o tempo.

“Senti necessidade por conta dos meus ensaios, eles sempre atrasavam por conta do maquiador. Como dependo da luz do dia para produzir o tipo de fotografia que gosto, sempre foi um problema. Como sempre fui uma mulher que gostei da área de beleza, fiz um curso em maquiagem e hoje maquio, não só para fotografia , mas também para eventos, pois os horários são totalmente compatíveis”, conta.

Além de tudo, ela também trabalha com artesanato. “Eu, como a maioria das pessoas, sou multipotencial, tenho vários dons e habilidades e me permito dar vazão a ele e não sacrificá-los em prol de uma só carreira”, diz.

Mara e a filha possuem um canal no Youtube, onde abordam várias questões (Foto: Mara Rejane/Arquivo pessoal)

Canal no Youtube

Toda essa confiança e convicção para manter o escritório em casa precisou de todo um processo, revela Mara. “Ouvi muitos comentários, do tipo: ‘escolhe, menina’ ou ‘já, outra coisa?’ Mas, na verdade, tenho juntado minhas habilidades e uma complementa a outra”, diz.

O artesanato acaba dando suporte na fotografia. Ela também produz ensaios fotográficos que são entregues dentro de caixinhas produzidas manualmente por ela. “Tudo está perfeitamente conectado”, garante.

E, além de tudo isso, ela também produz material para um canal que tem no Youtube, onde fala um pouco sobre tudo. Viagens, rotina, criatividade e, claro, fotografia e maquiagem. Mara é ligada no 220. “O canal, assim como a minha vida, é um mix de possibilidades”, completa bem humorada.

A filha dela de 7 anos também tem um canal e, pelo visto, vai no mesmo caminho da mãe: criativa e comunicativa. No “Mariah Brinca”, a pequena conta também sobre a rotina e vai mostrando as descobertas que tem ao lado da mãe.

“Também produzo e monitoro o canal da Índia. Escolhi viver as dores e as delícias de ser mulipotencial assumida”, finaliza.

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PRF recebe 4 novas viaturas operacionais no Acre

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Nesta sexta-feira (26), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Acre recebeu 4 novas viaturas operacionais que serão utilizadas para o patrulhamento nas rodovias federais do estado.

Os veículos, adquiridos com verbas de emendas parlamentares, contam com proteção balística (blindagem), para a proteção dos policiais em caso de confronto.

A expectativa da Superintendência do Acre é a chegada de mais 6 novas viaturas para renovação da frota até o final do ano.

A Polícia Rodoviária Federal, agradece o apoio dos parlamentares no Estado do Acre e garante que seguirá prestando um serviço de qualidade, no âmbito da Segurança Viária e Combate à Criminalidade.

Fonte: PRF AC

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Corregedor-geral da Justiça acreana participa do 93° Encoge e do 5° Fórum Fundiário Nacional 

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Desembargador Samoel Evangelista destacou os avanços obtidos pelo Judiciário acreano; juiz Alex Oivane ministrou oficina sobre as boas práticas empregadas para regularização fundiária no estado

O corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargador Samoel Evangelista, e o juiz-auxiliar da Corregedoria Geral (Coger), Alex Oivane, participaram do 93° Encontro Nacional dos Corregedores-Gerais da Justiça (Encoge) e do 5° Fórum Fundiário Nacional. Os eventos ocorreram entre os dias 24 e 26 de abril, em Palmas, capital do Tocantins.

Promovido pelo Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Ccoge) e o Poder Judiciário tocantinense, os eventos discutiram temas imprescindível para o pleno exercício das corregedorias de Justiça, como o diálogo, a transparência, emprego de novas tecnologias e inovações, governança fundiária e desenvolvimento sustentável. 

Em sua participação, o desembargador Samoel Evangelista destacou os avanços obtidos pela Justiça acreana, como a implantação do Núcleo de Apoio à Jurisdição (Nujur), para identificar as unidades judiciárias com processos prioritários a serem julgados. Além disso, ressaltou os avanços obtidos na regularização fundiária e as ações de fiscalização realizadas. 

No evento, os magistrados acompanharam as palestras: “Governança Fundiária, Mercado de Carbono: desafios e potencialidades”, ministrada pelo ex-procurador Almir Teubl; “Regularização Fundiária nas Favelas e o papel das Corregedorias Gerais de Justiça”, dada pela juíza de Direito Carolina Ranzolin, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Dentre as atividades, ainda, ocorreram painéis temáticos e oficinas, sendo uma delas ministrada pelo juiz auxiliar da Coger, Alex Oivane, que apresentou as boas práticas implantadas pelo TJAC para viabilizar a regularização fundiária no estado. 

Por fim, após exposições, debates e deliberações, o CGOGE aprovou a Carta de Palmas, documento com nove propostas de normas a serem empregadas por todas as Corregedorias-gerais de Justiça do país, e se decidiu que o 94° Encoge e o 6° Fórum Fundiário Nacional ocorrerão em Manaus, capital do Amazonas, no segundo semestre do ano.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Acre

Escola do Poder Judiciário do Acre promove I Congresso Jurídico do Juruá

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Objetivo foi promover o debate e a reflexão sobre os desafios contemporâneos da prestação jurisdicional e dos Direitos Humanos.

“Eu me sinto lisonjeado em ter participado desta atividade inédita, na certeza que estará na marcada na história da nossa Região”. A frase do acadêmico do Curso de Direito da Ufac, Urias Matos, reflete a opinião de mais de uma centena de pessoas que lotou o Auditório do Senac, em Cruzeiro do Sul, onde a Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) promoveu nesta semana o “I Congresso Jurídico do Juruá: Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos”.

A ação foi realizada em conjunto com OAB-Seccional Acre, com a Escola Superior da Advocacia (ESA/AC), apoiada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Teve a participação de diversas instituições, como Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Procuradoria do Estado, por meio de suas escolas; da Ufac e, em especial, do Programa de Pós-Graduação “Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos” da UFT/Esjud. Diversas autoridades prestigiaram a agenda educacional, incluindo o vice-presidente da Corte de Justiça, desembargador Luís Camolez, e o presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), juiz de Direito Gilberto Matos.

Objetivo e importância

O intuito da agenda foi promover o debate e a reflexão sobre os desafios contemporâneos da prestação jurisdicional e dos Direitos Humanos, proporcionando aos operadores do Direito do Juruá um espaço de aprendizado, troca de experiências e aprimoramento profissional, visando o fortalecimento do sistema jurídico e a efetivação dos direitos fundamentais na região.

Abertura e falas iniciais

O evento foi aberto pela execução do Hino Acreano, executado pela Banda de Música do 61° Batalhão de Infantaria de Selva, seguido por uma apresentação musical de Gustavo Matias, professor voluntário no Conservatório Musical do Juruá, que emocionou a todas/todos.

O desembargador Elcio Mendes destacou a ideia da ação educacional. “A proposta é de unir as instituições por uma só voz, que é a voz da Justiça ecoando como lugar de acolhimento e de garantia dos direitos. O Congresso é uma forma de estarmos ainda mais presentes neste lugar tão especial do Acre, que é o Juruá, o que concorre ao fortalecimento do Judiciário Acreano”, afirmou.

O diretor do Órgão de Ensino revelou o seu anseio a partir da realização do congresso e assinalou a representatividade do Estado. “Que continuemos firmes na defesa da liberdade, da pluralidade, da democracia e dos Direitos Humanos. Afinal, somos todos filhos da mesma terra, irmãos do mesmo sangue, integrantes da mesma natureza. E, neste caso, como diz a canção da Zuleide, o Acre é um pedaço especial da natureza. Distante, é verdade, mas onde somos felizes, podemos ouvir os passarinhos e, ainda que caiamos, nos levantaremos e continuaremos a sonhar e a amar”, concluiu.

Presidente do TJAC, a desembargadora Regina Ferrari assinalou a necessidade de reflexão e do compartilhamento de saberes. “O conhecimento deve estar alinhado ao fazer jurídico, na perspectiva de buscarmos em caráter contínuo a difusão de conhecimentos, e a motivação da produção intelectual de magistradas(os) e servidoras(es) e da comunidade jurídica”.

A desembargadora-presidente teve participação especial na Mesa 1: “Família, Infância e Juventude”, em que explicitou os desafios da temática e as conquistas empreendidas à frente do Tribunal. “Os caminhos são espinhosos, mas de mãos dadas, com esta união institucional, podemos expandir nossa atuação por um mundo melhor”, disse, antes de encerrar com a uma frase de Helena Blavatsky: “O potencial da humanidade é infinito e todo ser tem uma contribuição a fazer por um mundo mais grandioso. Estamos todos nele juntos. Somos UM”.

Presidente da OAB-Seccional Acre, o advogado Rodrigo Ayache, considerou uma “grande satisfação fazer parte da agenda” que, de acordo com ele, “é uma iniciativa que demonstra o compromisso da Instituição com a excelência na prestação jurisdicional e a promoção incansável dos Direitos Humanos”. Ainda conforme o advogado, o evento não apenas simboliza uma parceria estratégica entre a OAB/AC, TJ/AC e MP/AC, “mas também reafirma nosso dever ético de garantir que a justiça seja acessível e efetiva para todos. Juntos, avançamos na construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária”.

As mesas

A programação reuniu autoridades das mais relevantes na área jurídica, estaduais e nacionais, que abordaram temáticas como “Família, Infância e Juventude”, “Direito à Saúde, Sistema Público e seus limites” e “Interdisciplinaridade e Transversalidade na perspectiva dos Direitos Humanos”. Além de uma palestra especial do professor e juiz de Direito Tiago Gagliano (TJPR).

Integrante da Mesa 1, o procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro, trouxe “Reflexões práticas sobre a implementação do “Juiz das Garantias”. Descortinou a figura do juiz das garantias a partir de uma visão à luz do Direito italiano, incluindo o modelo acusatório do país; e do juiz das garantias à brasileira, com os principais pontos de disfuncionalidade.

Ainda na mesa inicial participaram o professor doutor Tarsis Barreto (mediador), que é Coordenador do Mestrado em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos, Esmat/UFT/Esjud – Turma Fora de Sede; a advogada Daiana Mathias (OAB-AC); e o desembargador Eduardo Cambi, do Tribunal de Justiça do Paraná, com participação especial conosco, por meio do Google Meet.

O magistrado considerou que o Poder Judiciário deve adotar o julgamento com perspectiva de gênero, conforme protocolo previsto na Recomendação CNJ nº 128/2022. Defendeu a promoção da equidade do dever de cuidado de pai e mãe no âmbito familiar. Outra medida relevante, segundo ele, são as ações de prestação alimentar devida aos filhos menores de idade, pois o valor ou a quantidade dos alimentos deve se balizar pelo trinômio necessidade-possibilidade-proporcionalidade. Por fim, observou que o “constitucionalismo feminista” precisa ser enxergado como um diálogo permanente não apenas entre mulheres para mulheres, todavia com a colaboração dos homens, para que se revele a potencialidade das vozes femininas na composição de espaços heterogêneos e na construção de uma sociedade mais igualitária.

Outras mesas

A Mesa 2, “Direito à Saúde, Sistema Público e seus limites”, teve como mediador o juiz de Direito Lois Arruda, e com painelistas o promotor de Justiça, Glaucio Oshiro; a advogada Ocilene de Souza e da defensora pública Cláudia Aguirre, que discorreram sobre a complexidade da problemática, com debates relativos ao direito de todos à saúde, ao dever do Estado, como também no que tange ao acesso universal e igualitário a políticas públicas socioeconômicas, etc.

Já a Mesa 3, “Interdisciplinaridade e Transversalidade na perspectiva dos Direitos Humanos”, contou com a participação do desembargador Elcio Mendes, de Emerson Costa, Diretor da ESA, e da doutora Patrícia Medina (mediadora), do Mestrado da UFT/Esjud. A professora salientou que “intenção e desejo não são suficientes para um trabalho ter resultado”, e que não basta o diálogo de diferentes disciplinas e saberes. “É preciso Intenção junto com a ação, além de um esforço racional e crítico sobre o problema-objeto de análise e aperfeiçoamento”, emendou.

A palestra

O juiz de Direito Gustavo Sirena mediou a palestra ministrada pelo professor Tiago Gagliano , com o tema “Valoração dos fatos, prova oral e tomadas de decisão”. Pós-doutor em Direito e em outras áreas do conhecimento, o juiz de Direito abordou a filosofia como a “incessante busca respostas e explicações para as angústias humanas”.

Também lançou luzes sobre a “Psicologia do Testemunho”, destacando que ao passar pelo filtro da memória, a verdade e realidade não são fatos objetivos, porém sim subjetivas e interpretativas. Chamou a atenção para o estado do cérebro e as implicações, após uso de drogas, como cocaína, álcool, bem ainda acerca da curva do stress.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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