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‘Perdi a carteirinha de vacinação, e agora?’ Reportagem responde dúvidas sobre vacinas

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Primeira orientação é buscar o registro no local em que os imunizantes foram aplicados. Confira o que dizem Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Imunizações sobre o tema.

É importante ter a carteirina de vacinação, mas é possível se vacinar sem ela, diz o Mnistério da Saúde. (Foto: Reprodução/ EPTV)

Por Monique Oliveira, G1

Em meio a campanhas intensas de vacinação — como a da febre amarela — muitos são os que não sabem o destino de suas carteirinhas de vacinação ou sequer lembram se tomaram a vacina ou não. E, nesse momento, o que fazer?

É importante guardar a carteirinha, diz o Ministério da Saúde, mas quem perdeu pode recuperar o registro ou até tomar as vacinas básicas do calendário novamente caso isso não seja possível.

Também o cidadão brasileiro pode ir até uma sala de vacinação e tomar o imunizante mesmo sem a carteirinha em mãos.

O consenso é que nenhum cidadão deve deixar de se vacinar porque perdeu o registro. Não há problema ou prejuízo à saúde de tomar o imunizante novamente.

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“Na dúvida, tome. Não existe overdose por vacina. O máximo que pode acontecer é tomar o imunizante desnecessariamente”, diz Flávia Bravo, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações da regional do Rio de Janeiro.

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O ideal seria que todos os brasileiros pudessem ter acesso ao registro digital de vacinas — e o Ministério da Saúde diz que trabalha nesse sentido. Segundo o governo, a ideia é que todos os cidadãos acessem seu registro de vacinas por meio de um aplicativo: o Meu digiSUS, que está em desenvolvimento.

Hoje, alguns podem ter acesso ao registro digital de imunizantes e outros não, a depender da idade, explica Flávia Bravo. Enquanto não é possível ter acesso às vacinas pela internet, confira algumas perguntas e respostas sobre vacinação e registros.

Perdi a carteirinha de vacinação. Tem como recuperar?

Sim, responde o Ministério da Saúde. Quem perdeu o cartão de vacinação deve procurar o posto de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a 2ª via da carteirinha.

Se eu não conseguir a 2ª via, qual a recomendação?

É possível tomar as vacinas novamente de acordo com a faixa etária e indicações. O Ministério da Saúde recomenda consultar o Calendário Nacional de Vacinação na Unidade Básica de Saúde ou no site da pasta.

O governo ressalta, contudo, que o cartão de vacinação é o documento que comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais.

É possível ter acesso a algum registro digital das minhas vacinas?

Quem é adulto, certamente não terá acesso a um registro digital, diz Flávia Bravo, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações da regional do Rio de Janeiro.

Já o acesso digital às vacinas de crianças, vai depender da sala de vacinação em que ela começou seu processo de imunização. Se a sala já tinha aderido ao Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), que começou a partir de 2010, será possível ter o registro.

O sistema permite o registro nominal das vacinas: ou seja, é possível saber se foi o José ou o João que tomou a vacina. A sala de vacinação que não tem o sistema faz o o registro por doses tomadas, e não por indivíduos, diz Bravo.

O Ministério da Saúde informa que o SI-PNI está disponível em 5.257 municípios (94,3%) e em 24.388 salas de vacinação (67,4%).

Outra possibilidade para evitar problemas futuros é fazer um registro digital individual caso a pessoa tenha a sua carteirinha em mãos. O vídeo abaixo mostra alguns aplicativos:

Se eu chego no posto de saúde sem a carteirinha, consigo tomar as vacinas que preciso?

Caso não seja possível encontrar os registros anteriores, o Ministério da Saúde diz que qualquer brasileiro pode tomar as vacinas básicas novamente: seja na Unidade Básica de Saúde ou em salas de vacinação pelo país.

A pasta ressalta, no entanto, que ter um registro das vacinas é imprescindível. Todos os brasileiros recebem um controle da vacina na hora da vacinação.

Se eu tomo a vacina na rede privada, essa vacina entra no registro do Ministério da Saúde?

O Ministério da Saúde diz que clínicas e unidades privadas também podem ter acesso ao SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações) gratuitamente. Para controle individual, entretanto, é imprescindível guardar o comprovante e anexar junto à carteirinha de vacinação.

“Esta adesão permite o conhecimento real sobre a situação vacinal da população que busca as unidades particulares para se vacinar, contribuindo para o monitoramento e acompanhamento das coberturas vacinais no país”, diz o ministério.

Consigo saber as vacinas que eu tomei por meio do meio cartão SUS?

Por enquanto, ainda não é possível. O Ministério da Saúde informa que está implantando o aplicativo Meu digiSUS, que contemplará além das informações de vacinas, a dispensação de medicamentos, atendimentos nas unidades de saúde e o prontuário do paciente.

Como eu sei as vacinas que preciso tomar?

O Ministério da Saúde mantém um calendário de vacinação com todas as vacinas distribuídas gratuitamente no SUS (acesse o de 2018). É possível comparar o calendário com o registro pessoal ou se dirigir a uma sala de vacinação.

Há também outros calendários, como o da Sociedade Brasileira de Imunizações, com as vacinas recomendadas por especialistas, mas que não estão disponíveis gratuitamente na rede pública.

Tem vacina para adulto?

A tríplice viral (contra sarampo, caxumba ou rubéola) é aplicada até os 49 anos no SUS. Também a vacina da hepatite B é tomada a partir da adolescência e pode ser aplicada até após os 60 anos.

Recentemente, a vacina da da febre amarela está disponível no calendário para todos. Também todos os adultos devem fazer um reforço da vacina dupla (contra difteria e tétano) a cada dez anos.

Há vacinas específicas para gestantes e para idosos. Também há vacinas para adolescentes (como o HPV). Consulte o calendário de vacinação.

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Dólar em alta: moeda se aproxima de R$ 5,19 com tensões domésticas e externas

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Num dia de tensões domésticas e externas no mercado financeiro, o dólar aproximou-se de R$ 5,19 e fechou no maior nível em mais de um ano. A bolsa de valores caiu quase 0,5% e teve o quarto recuo consecutivo.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (15) vendido a R$ 5,185, com alta de R$ 0,064 (+1,24%). A cotação operou em alta ao longo de toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h30, aproximou-se de R$ 5,21.

A cotação está no maior valor desde 27 de março do ano passado, quando tinha sido vendida a R$ 5,20. Em 2024, o dólar sobe 6,85%.

O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.334 pontos, com queda de 0,49%. Com queda de 6,6% no ano, o indicador está no menor nível desde 17 de novembro de 2023.

Tanto fatores domésticos como internacionais afetaram o mercado financeiro nesta segunda-feira. No cenário interno, a mudança da meta fiscal para 2025, com a manutenção do déficit primário zero em vez de superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano, foi mal recebida pelos investidores.

Os principais fatores que provocaram turbulências, no entanto, são externos. O agravamento das tensões entre Irã e Israel e o aquecimento da economia norte-americana fizeram o dólar subir em todo o planeta. As vendas no varejo nos Estados Unidos subiram acima do previsto em março, o que diminui as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) começar a reduzir os juros em julho.

Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Em relação ao petróleo, a cotação do barril do tipo Brent, usado nas negociações internacionais, caiu 0,21% para US$ 90,21, apesar do bombardeio iraniano a Israel.

* Com informações da Reuters

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Mendonça rejeita notícia-crime que atribui transfobia a Nikolas por discurso com peruca

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Em seu discurso, Nikolas Ferreira afirmou que as ‘mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres’

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta segunda-feira, 15, o pedido para investigar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por transfobia. A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados acionou o STF depois que Nikolas Ferreira usou a tribuna para atacar mulheres transgênerono Dia das Mulheres. A notícia-crime foi articulada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP).

Em seu discurso, Nikolas Ferreira afirmou que as ‘mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres’. Também vestiu uma peruca e ironizou: “Hoje me sinto mulher, deputada Nicole.”

“Estou defendendo a sua liberdade. A liberdade por exemplo, de um pai recusar de um homem de dois metros de altura, um marmanjo entrar no banheiro da sua filha sem você ser considerado um transfóbico. Liberdade das mulheres, por exemplo, que estão perdendo seu espaço nos esportes, estão perdendo os seus espaços até mesmo em concurso de beleza, meus senhores. E pensa só isso: uma pessoa que se sente simplesmente algo impõe isso pra você”, seguiu Nikolas.

A decisão de arquivamento afirma que as declarações do deputado estão protegidas pela imunidade parlamentar. “A atuação livre dos parlamentares na defesa de suas opiniões, sem constrangimentos ou receios de tolhimentos de quaisquer espécies é condição fundamental para o pleno exercício de suas funções.”

O ministro também argumentou que o discurso de Nikolas Ferreira reflete posições defendidas pelo deputado “há muito tempo” e que são compartilhadas por seu eleitorado. Ele foi o deputado federal mais votado em 2022.

“A atividade parlamentar engloba o debate, a discussão, o esforço de demonstrar, por vezes de forma contundente e mediante diferentes instrumentos retóricos, as supostas incongruências, falhas e erros de adversários e de discursos político-ideológicos contrários”, diz outro trecho da decisão.

André Mendonça concluiu defendendo que cabe à Câmara dos Deputados analisar se houve quebra do decoro e, eventualmente, punir o deputado.

A decisão vai na mesma linha da PGR (Procuradoria-Geral da República). O órgão informou, em parecer enviado ao Supremo, que não vê crime do deputado e, portanto, não ofereceu denúncia. A PGR defendeu que a imunidade parlamentar é “absoluta” nas dependências da Câmara, mesmo que a fala possa ser considerada de “mau gosto”.

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CNJ investiga juiz federal que soltou dois homens presos com 420 quilos de cocaína e maconha

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Juiz federal Guilherme Michelazzo Bueno, de Mato Grosso, entrou na mira de uma apuração do CNJ (Conselho Nacional de Justiça)

Guilherme Michelazzo Bueno, magistrado em Mato Grosso, é alvo de ‘pedido de providências’, que apura irregularidades na atuação dele

O juiz federal Guilherme Michelazzo Bueno, de Mato Grosso, entrou na mira de uma apuração do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por mandar soltar dois homens presos com 420 quilos de cocaína e maconha. O corregedor-geral de Justiça, Luis Felipe Salomão, destacou a repercussão do caso ao abrir o procedimento chamado de ‘pedido de providências’.

O ministro quer apurar se há irregularidade na atuação do magistrado. “Há necessidade de se investigar, na esfera administrativa, se há alguma irregularidade na atuação do juiz federal ao macular o previsto na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura Nacional e no regramento traçado pelo Conselho Nacional de Justiça, em especial envolvendo a adequação da sua atuação ao regramento pertinente ao plantão e ao juiz natural”, afirmou Salomão.

Guilherme Michelazzo Bueno fundamentou a concessão do alvará de soltura no fato de os investigados serem de Mato Grosso, o que, na avaliação dele, seria ‘indicativo da falta de intenção de cometer crimes’. A decisão foi assinada no último dia 7, durante o plantão judiciário.

“O fato de serem naturais de Mato Grosso é um elemento favorável à liberdade dos nacionais, já que indicam não terem intenção de serem criminosos, mas quiseram aproveitar oportunidade de dinheiro fácil, já que, ao que tudo indica, são pobres e residem na fronteira com o maior produtor de uma das drogas recreativas mais usadas no mundo, a cocaína”, disse na decisão.

A decisão de Bueno foi revogada posteriormente pelo também juiz federal Francisco Antônio de Moura Júnior, que decretou as ordens de prisão preventiva dos suspeitos. Eles foram recapturados.

A reportagem não conseguiu contato com o juiz federal nem com a defesa dele.

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