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Brasil

Pesquisas nos estados: Bolsonaro lidera em 14 e no DF; Haddad, em 7

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Pesquisas Ibope em 24 estados e no Distrito Federal divulgadas neste mês levantaram o cenário local das intenções de voto para presidente. Na terça-feira (25), as mais recentes foram publicadas no Rio de Janeiro e São Paulo. Na segunda-feira (24), pesquisas foram divulgadas no Ceará e em Mato Grosso do Sul.

Abaixo, veja os destaques dos cinco primeiros colocados na pesquisa nacional e os gráficos de todos os estados:

  • Jair Bolsonaro lidera em 14 estados e no DF, incluindo os três maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Tocantins, ele e Fernando Haddad estão empatados tecnicamente.
  • Fernando Haddad lidera em sete estados, todos do Nordeste. Em Alagoas, Haddad e Bolsonaro estão empatados tecnicamente no limite da margem de erro.
  • Ciro Gomes manteve a liderança isolada no Ceará.
  • Geraldo Alckmin tem melhor desempenho em São Paulo, onde só está atrás de Jair Bolsonaro, e empata tecnicamente com Fernando Haddad e Ciro Gomes.
  • Marina Silva oscilou negativamente em Minas Gerais e São Paulo, e se manteve estável no Rio de Janeiro.

Pesquisas divulgadas em 25/setembro:

Rio de Janeiro

Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente no Rio de Janeiro — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente no Rio de Janeiro — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – Evolução da intenção de voto para presidente no Rio de Janeiro — Foto: Arte/G1

São Paulo

Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente em São Paulo — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente em São Paulo — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – Evolução da intenção de voto para presidente em São Paulo — Foto: Arte/G1

Ceará

Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente no Ceará — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente no Ceará — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – Evolução da intenção de voto para presidente no Ceará — Foto: Arte/G1

Mato Grosso do Sul

Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente em Mato Grosso do Sul — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente em Mato Grosso do Sul — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – Evolução da intenção de voto para presidente em Mato Grosso do Sul — Foto: Arte/G1

Pesquisas divulgadas em 21/setembro:

Goiás

Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente em Goiás. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente em Goiás. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – Evolução da intenção de voto para presidente em Goiás. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Rio Grande do Norte. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Rio Grande do Norte. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Rio Grande do Norte. — Foto: Arte/G1

Rio Grande do Sul

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Rio Grande do Sul. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Rio Grande do Sul. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Rio Grande do Sul. — Foto: Arte/G1

Santa Catarina

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Santa Catarina. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Santa Catarina. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente em Santa Catarina. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Tocantins. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Tocantins. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Tocantins. — Foto: Arte/G1

Pesquisas divulgadas em 20/setembro:

Acre

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Acre. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Acre. — Foto: Arte/G1

Alagoas

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Alagoas. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente em Alagoas. — Foto: Arte/G1

Mato Grosso

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Mato Grosso. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Mato Grosso. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente em Mato Grosso. — Foto: Arte/G1

Piauí

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Piauí. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Piauí. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Piauí. — Foto: Arte/G1

Sergipe

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Sergipe. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Sergipe. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente em Sergipe. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Maranhão. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Maranhão. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente na Paraíba — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – Evolução da intenção de voto para presidente na Paraíba — Foto: Arte/G1

Pesquisa divulgada em 18/setembro:

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente na Bahia. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente na Bahia. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Amapá. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Amapá. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Amazonas. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Amazonas. — Foto: Arte/G1

Distrito Federal

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Distrito Federal. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente no Distrito Federal. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente no Distrito Federal. — Foto: Arte/G1

Minas Gerais

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Minas Gerais. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Minas Gerais. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente em Minas Gerais. — Foto: Arte/G1

Pará

Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente no Pará — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - Evolução da intenção de voto para presidente no Pará — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – Evolução da intenção de voto para presidente no Pará — Foto: Arte/G1

Pernambuco

Pesquisa Ibope - evolução da intenção de voto para presidente em Pernambuco — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção de voto para presidente em Pernambuco — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção de voto para presidente em Pernambuco — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Rondônia. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Rondônia. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente em Rondônia. — Foto: Arte/G1

Roraima

Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Roraima. — Foto: Arte/G1Pesquisa Ibope - evolução da intenção voto para presidente em Roraima. — Foto: Arte/G1

Pesquisa Ibope – evolução da intenção voto para presidente em Roraima. — Foto: Arte/G1

Sobre as pesquisas:

As pesquisas têm margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. A exceção é o levantamento de 25/09 em São Paulo, cuja margem é de 2 pontos.

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

Confira as informações sobre cada pesquisa:

Acre: realizada entre 17 e 19 de setembro de 2018. Foram entrevistados 812 eleitores em 17 municípios. Contratada por Rádio TV do Amazonas Ltda. Registro no TRE protocolo nº AC-01952/2018 e no TSE protocolo nº BR‐08216/2018.

Amapá: realizada entre 14 e 16 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 13 municípios. Contratada por Rádio TV do Amazonas Ltda. Registro no TRE protocolo nº AP-05769/2018 e no TSE protocolo nº BR-03187/2018.

Amazonas: realizada entre 13 e 16 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 24 municípios. Contratada por Rádio TV do Amazonas Ltda. Registro no TRE protocolo nº AM-1057/2018 e no TSE protocolo nº BR-07766/2018.

Bahia: realizada entre 15 e 17 de setembro. Foram entrevistados 1.008 eleitores em 61 municípios. Contratada por Televisão Bahia S.A. Registro no TRE protocolo nº BA-01723/2018 e no TSE protocolo nº BR-03445/2018.

Ceará: realizada entre 21 e 23 de setembro. Foram entrevistados 1.204 eleitores em 60 municípios. Contratada pela Televisão Verdes Mares Ltda. Registrado no TRE protocolo nº CE-09888/2018 e no TSE nº BR-09794/2018.

Distrito Federal: realizada entre 14 e 16 de setembro. Foram entrevistados 1.204 eleitores. Contratada por Globo Comunicação e Participações S/A. Registro no TRE protocolo nº DF-07395/2018 e no TSE protocolo nº BR-05259/2018.

Goiás: realizada entre 18 e 20 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 39 municípios. Contratada pela Televisão Anhanguera S/A. Registro no TRE protocolo nº GO-09015/2018 e no TSE protocolo nº BR-09138/2018.

Maranhão: realizada entre 16 a 18 de setembro. Foram entrevistados 1.008 eleitores em 58 municípios. Contratada por Televisão Mirante Ltda. Registro no TRE protocolo nº MA-06667/2018 e no TSE protocolo nº BR-07474/2018.

Mato Grosso: realizada entre 17 e 19 de setembro de 2018. Foram entrevistados 812 eleitores em 36 municípios. Contratada por Televisão Ponta Porã Ltda. Registro no TRE protocolo nº MT-05998/2018 e no TSE protocolo nº BR-08618/2018.

Mato Grosso do Sul: realizada entre 21 e 23 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 30 municípios. Contratada pela Televisão Ponta Porã Ltda. Registrado no TRE protocolo nº MS-03695/2018 e no TSE protocolo nº BR-03166/2018.

Pará: realizada entre 13 e 16 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 41 municípios. Contratada por Televisão Liberal Ltda. Registro no TRE protocolo nº PA-05447/2018 e no TSE protocolo nº BR-08454/2018.

Paraíba: realizada entre 16 e 18 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 40 municípios. Contratada por Televisão Cabo Branco Ltda e Televisão Paraíba Ltda. Registro no TRE protocolo nº PB-08654/2018 e no TSE protocolo nº BR-07454/2018.

Pernambuco: realizada entre 14 e 16 de setembro. Foram entrevistados 1.204 eleitores em 57 municípios. Contratada por Globo Comunicação e Participações S/A e Editora Jornal do Commercio S.A. Registro no TRE protocolo nº PE-02931/2018 e no TSE protocolo nº BR-01251/2018.

Piauí: realizada entre 17 e 19 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 40 municípios. Contratada por TV Rádio Clube de Teresina S.A. Registro no TRE protocolo nº PI-08528/2018 e no TSE nº BR-03034/2018.

Rio de Janeiro: realizada entre 22 e 24 de setembro. Foram entrevistados 1.512 eleitores em 41 municípios. Contrata pela Globo Comunicação e Participações S/A e Editora Globo S/A. Registro no TRE protocolo nº RJ-08813/2018 e no TSE protocolo nº BR-06646/2018.

Rio Grande do Norte: realizada entre 18 a 20 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 40 municípios. Contratada por Televisão Costa Branca Ltda. Registro no TRE protocolo nº RN-08720/2018 e no TSE protocolo nº BR-08011/2018.

Rio Grande do Sul: realizada entre 18 a 20 de setembro. Foram entrevistados 1.204 eleitores em 71 municípios. Contratada por RBS Participações S A. Registro no TRE protocolo nº RS-07856/2018 e no TSE protocolo nº BR-00497/2018.

Rondônia: realizada entre 14 e 16 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 30 municípios. Contratada por Rádio TV do Amazonas Ltda. Registro no TRE protocolo nº RO-00295/2018 e no TSE protocolo nº BR-05366/2018.

Santa Catarina: realizada entre 18 a 20 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 47 municípios. Contratada por NC Comunicações S.A. Registro no TRE protocolo nº SC-05212/2018 e BR-06196/2018.

São Paulo: realizada entre 22 e 24 de setembro. Foram entrevistados 2.002 eleitores em 96 municípios. Contratada pela Globo Comunicação e Participações S/A e S/A O Estado de São Paulo. Registrado no TRE protocolo nº SP-09074/2018 e no TSE protocolo nº BR-07197/2018.

Sergipe: realizada entre 17 e 19 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 36 municípios. Contratada por Rádio Televisão de Sergipe Ltda. Registro no TRE protocolo nº SE-09362/2018 e no TSE protocolo nº BR-05157/2018.

Tocantins: realizada entre 18 e 20 de setembro. Foram entrevistados 812 eleitores em 39 municípios. Contratada por Centro Norte de Comunicação Ltda. Registro no TRE protocolo nº TO-06978/2018 e no TSE protocolo nº BR-08130/2018.

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Brasil

Praça dos Três Poderes passará por revitalização; edital é anunciado

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A Praça dos Três Poderes, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Brasília, será restaurada. O Ministério da Cultura (MinC), por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), anunciou nesta segunda-feira (22) o edital de licitação para contratação do projeto.

Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012), a praça abriga os edifícios-sedes dos Três Poderes da República: o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo Federal; o palácio do Supremo Tribunal Federal (STF), sede da Corte máxima do Judiciário; e o palácio do Congresso Nacional, sede do Legislativo Federal.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou a importância do espaço que integra a estrutura central de Brasília, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade em 1987, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“Essa praça é um tesouro, é a mais importante do país e precisa [da restauração], porque ela tem várias coisas a serem reformadas, como a questão do piso, algumas áreas não alinhadas, a iluminação e outras necessidades de reformas. E a degradação, depois do 8 de janeiro [2023]”, lembrou Margareth Menezes, em referência ao ataque e invasão das sedes.

Sobre o 8 de janeiro, o presidente do Iphan, Leandro Grass, explicou que os vândalos que tentaram o golpe de Estado arrancaram pedras portuguesas do piso e as arremessaram contra os monumentos, placas do local e vidraças dos prédios públicos. Leandro Grass citou a retirada, em fevereiro deste ano, das grades que cercavam a praça, como um gesto de reaproximação e de volta à normalidade democrática.

“As grades também sinalizavam um pouco esse afastamento e trouxeram a necessidade de a gente fazer o movimento contrário. Com essa retirada, a gente quer o povo aqui. Então, restaurar a praça é também restaurar a autoestima do povo de Brasília, de todos os brasileiros e restauro do sentido daquele lugar, que tem que ser da ocupação cultural e da ocupação social”, ressalta Grass.

Restauração

O projeto de restauração vencedor do edital deverá incluir a recuperação de estruturas comprometidas; piso novo de pedras portuguesas; restauro das obras de arte desgastadas; recuperação do Museu da Cidade; reforma do Espaço Lúcio Costa; iluminação da praça e dos monumentos; acessibilidade para pessoas com deficiência e baixa mobilidade; drenagem para evitar poças d’água e infiltrações; instalação de câmeras de segurança e substituição de placas de sinalização.

Nesta primeira fase, o projeto deve custar R$ 993 mil e será financiado com recursos públicos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seleções, o programa de investimentos do governo federal. Outro valor para a realização da obra ainda será estipulado, a depender do projeto vencedor.

Os monumentos e obras de arte da Praça dos Três Poderes previstos para serem restaurados são: a obra Dois Candangos; a estátua A Justiça; o Pombal; o Museu da Cidade; o Espaço Lúcio Costa; o Marco Brasília; a escultura Cabeça do Presidente JK, em homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902–1976); além das estátuas em bronze do construtor de Brasília, o engenheiro Israel Pinheiro; e do líder da Inconfidência Mineira Tiradentes.

O governo federal estima que o vencedor será conhecido até fevereiro de 2025. Após esta etapa, o governo do Distrito Federal, gestor do espaço público, poderá fazer a licitação para contratar a construtora. Ainda não há previsão de entrega da restauração completa, porque dependerá do cumprimento das etapas do projeto. De acordo com o Iphan, também não está definido se a Praça dos Três Poderes será integralmente fechada ao público no decorrer das obras.

O superintendente do Iphan no Distrito Federal, Thiago Pereira Perpetuo, explicou à Agência Brasil que o instituto fiscalizará a evolução e entrega total da obra, desde a escolha do projeto. “Somos os fiscais dessa entrega, do projeto em si. Nós iremos orientar a empresa exatamente para fazer aquilo que deve ser feito, para já garantir que seja um projeto adequado do ponto de vista de todas as normas, inclusive as do patrimônio mundial.”

Turismo

A necessidade de reformas da Praça dos Três Poderes e a falta de manutenção são apontadas como os principais problemas pelos turistas e ambulantes.

À Agência Brasil, o vendedor de miniaturas de edifícios e estátuas de Brasília e ímãs de geladeira há quase duas décadas, Antônio Monteiro, diz que o ponto turístico precisa ser mais cuidado. “A praça é muito bonita. Mas, precisamos de uma reforma, arrumar e evitar os carros aqui em cima, como os carros e ônibus da polícia do DF e dos militares. Nossa Brasília é muito bonita. Só falta cuidar um pouco mais dela.”

Vindo de Londrina (PR) para visitar um parente, o professor de inglês Johnny Esteves reclamou da sujeira no local. “É muito legal ver a arquitetura do [Oscar] Niemeyer de pertinho, é impactante. Mas, o restante deixa a desejar, em especial, a calçada e a limpeza”. Ao lado dele, a advogada Giovana Esteves diz ter a sensação que o espaço está abandonado. “Essa é a capital do país. A manutenção deveria ser rápida, breve, para não dar essa sensação de abandono. A estrutura como um todo é linda e a arquitetura, deslumbrante, mas a manutenção do dia a dia é o que daria mesmo a boa impressão.”

Em outra ponta da Praça dos Três Poderes, os visitantes de São Paulo também estavam decepcionados com alguns aspectos. “A praça é bonita, mas podia ficar ainda mais. Reparei, por exemplo, no piso que está bem largadinho, com remendos e mato”, contou o profissional autônomo David Cruz de Souza

Praça dos Três Poderes

Localizada no fim da Esplanada dos Ministérios, atrás do Congresso Nacional, a Praça dos Três Poderes foi idealizada pelo urbanista Lúcio Costa (1902-1988) e inaugurada em abril de 1960, junto com a capital federal. 

Com o piso de pedras portuguesas, a praça reúne as esculturas Os Candangos, considerada símbolo de Brasília; A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, de granito que decora a frente ao STF; a Pira da Pátria e o Marco Brasília, pelo reconhecimento de Brasília como patrimônio mundial.

Na parte mais próxima ao Congresso Nacional, está o Museu Histórico de Brasília ou Museu da Cidade, com a escultura de pedra-sabão da cabeça de Juscelino Kubitschek. Do outro lado, a leste, fica o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um memorial cívico, em formato de pomba branca, destinado a homenagear heróis e heroínas nacionais.

A paisagem mais visível da praça é o Mastro da Bandeira, de 100 metros de altura, onde todo primeiro domingo de cada mês a bandeira é substituída em uma cerimônia.

A poucos metros do Palácio do STF, encontra-se ainda o Pombal, uma escultura em concreto de Niemeyer. No fundo da praça, a Casa de Chá, também projetada por Oscar Niemeyer e tombada pelo Iphan como patrimônio histórico, é, atualmente, usada como Centro de Atendimento ao Turista e fica semi enterrada na praça pública.

Outro lugar, o Espaço Lúcio Costa, aberto em 1992, está situado sob o piso da praça. No acervo, os visitantes podem ver uma maquete de Brasília, com 179 m², além de fotos históricas da época da construção e inauguração da cidade.

Mesmo o Espaço Oscar Niemeyer, localizado na parte posterior da Praça dos Três Poderes, no Bosque dos Constituintes, é considerado como parte da praça. Nesta edificação cilíndrica, com área de 433 m², podem ser vistos trabalhos (painéis, desenhos e fotos) que representam as obras do principal arquiteto da nova capital. O espaço não está contemplado no projeto de restauração.

Fonte: EBC GERAL

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RJ: passageiro fuma escondido em banheiro de ônibus e causa incêndio

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Carcaça do ônibus queimado após incêndio ser controlado pelo Corpo de Bombeiros na madrugada de segunda-feira (22)
Divulgaçãp / Polícia Rodoviária Federal (PRF) – 22/04/2024

Carcaça do ônibus queimado após incêndio ser controlado pelo Corpo de Bombeiros na madrugada de segunda-feira (22)

Um passageiro de 67 anos causou um incêndio em um ônibus depois de fumar escondido no banheiro do veículo. O caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira (22), em Piraí (RJ) e foi informado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Entenda o caso

O acidente aconteceu na altura da Serra das Araras, no km 228 da Via Dutra, sentido São Paulo e ninguém se feriu.

Antes de sair do banheiro, o passageiro tentou se desfazer da bituca do cigarro jogando-a pela janela, mas ela ainda estava acesa e incendiou a espuma sintética da carroceria.

Quando percebeu o fogo, o motorista parou o ônibus no acostamento e todos os passageiros foram retirados. Algumas malas foram recuperadas, mas outras foram consumidas pelas chamas.

O fogo foi controlado após duas horas de trabalho do Corpo de Bombeiro. O trânsito no local foi liberado ainda de madugada, depois que tudo foi resolvido.

Fonte: Nacional

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Indígenas prometem seguir lutando por demarcação de terras

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A recente homologação de duas áreas da União para usufruto exclusivo de comunidades indígenas não apaziguou as queixas pela demora do Estado em reconhecer e delimitar os territórios tradicionais.

“Vamos continuar lutando. Vamos continuar brigando pela demarcação das terras”, declarou um dos coordenadores-executivos da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Kleber Karipuna.

A declaração foi durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (22), dentro da programação do 20º Acampamento Terra Livre (ATL) – mobilização indígena que, anualmente, reúne milhares de participantes, de centenas de etnias, em Brasília.

Na última quinta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou os decretos de homologação de dois territórios: Aldeia Velha, na Bahia, e Cacique Fontoura, em Mato Grosso. A iniciativa, às vésperas do Dia dos Povos Indígenas, frustrou a expectativa de parte do movimento indígena, que esperava o reconhecimento federal de outros quatro territórios.

Durante a cerimônia de assinatura dos decretos, o próprio presidente afirmou que a decisão de não homologar os seis territórios foi política.

“Sei que isso frustrou alguns companheiros e algumas companheiras, mas fiz isso para não mentir para vocês, porque temos um problema, e é melhor a gente tentar resolver o problema antes de assinar”, disse Lula, diante de dezenas de indígenas.

Segundo o presidente, entre os problemas identificados nas quatro áreas não homologadas está a ocupação por não indígenas. Lula admitiu ter atendido a um pedido de governadores.

“Temos algumas terras ocupadas por fazendeiros, outras por gente comum, possivelmente tão pobres quanto nós. Tem umas que têm 800 pessoas que não são indígenas ocupando. Tem outras com mais gente. E tem alguns governadores que pediram mais tempo para saber como vamos tirar essas pessoas, porque não posso chegar com a polícia e ser violento com as pessoas que estão lá”, acrescentou o presidente, na ocasião.

Duas das quatro áreas que o governo federal optou por não homologar, apesar do Ministério da Justiça e Segurança Pública já ter emitido as devidas portarias declaratórias, ficam em Santa Catarina.

Segundo Kretã Kaingang, também coordenador-executivo da Apib, o reconhecimento do direito indígena às duas áreas é uma “questão de honra” para o movimento.

“A morosidade por parte do governo nos deixa nesta situação. Como organização indígena nacional e representativa da região, não podemos ver nossos parentes ser mortos e não darmos uma resposta a nossas bases. Enquanto não conseguirmos arrancar estas duas homologações, não vamos sossegar. Não vamos deixar este governo dormir. E seria bom sairmos deste acampamento ao menos com estas [duas] homologações que, para nós, são estratégicas”, afirmou Kretã.

As críticas do movimento indígena à atual gestão federal ganharam peso já em novembro de 2023. Na época, a Apib criticou o governo por ter aceitado, sem resistência, que o Congresso Nacional derrubasse os vetos presidenciais ao Projeto de Lei nº 2.903, que estabeleceu o chamado Marco Temporal – tese jurídica segundo a qual os indígenas só tem direito aos territórios que ocupavam em outubro de 1988, quando a Constituição Federal foi promulgada.

No último dia 15, a organização desaprovou a sugestão do presidente Lula para que o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, encontrasse interessados em vender suas terras para acomodar parte dos indígenas que permanecesse acampado à margem das rodovias que cortam o estado ou em áreas em disputa. A proposta é que os governos federal e estadual sejam “parceiros” na eventual aquisição de áreas a fim de “recuperar a dignidade desse povo”. 

“Não é batendo papinho com governador, não é comprando terra, que se vai se garantir o direito constitucional dos povos indígenas aos seus territórios originários”, comentou Kleber Karipuna, hoje. “O rito da demarcação não prevê conversinha com governadores. Pelo contrário. O Decreto nº 1.775 [estabelece] um prazo de 90 dias para que, uma vez publicados os estudos [de delimitação territorial], qualquer cidadão ou entidade conteste os resultados. Não há nenhuma outra fase, dentro do processo, de conversinha com governador ou prefeito, como também não há [previsão] para a compra de terras”.

Homologações

Consultado sobre as críticas, o Ministério dos Povos Indígenas respondeu que, desde o início de 2023, o governo federal já homologou dez terras indígenas – quase o mesmo número (11) que nos dez anos anteriores. Segundo a pasta, o resultado é fruto da “forte retomada de homologações” implementada pela atual gestão.

“É importante ressaltar que esse é um trabalho complexo e que demanda estrutura e articulação para que as ações de demarcação e homologação ocorram de maneira célere, com segurança para todos”, acrescentou o ministério ao garantir que vem atuando junto a outras instâncias para resolver “questões pontuais e problemáticas dos territórios” reivindicados.

“O MPI está implementando novos planos de gestão para ampliar as respostas às demandas dos povos indígenas. Um passo importante foi dado na semana passada com a retomada do Conselho Nacional de Política Indigenista, instalado pelo governo federal, e que facilitará ainda mais o diálogo permanente e o acompanhamento cada vez mais próximo das questões dos povos indígenas”, acrescentou o ministério.

Para Dinamam Tuxá,  também coordenador da Apib, os esforços elencados pela pasta ainda não são suficientes.

“Elaboramos uma carta prévia para os três Poderes [Executivo, Legislativo e Judiciário] na qual apontamos 24 demandas emergenciais. O eixo central é a política de demarcação. Estamos cobrando principalmente a homologação de terras”, disse Dinamam, lembrando que o governo assumiu o compromisso de demarcar 14 terras indígenas nos 100 primeiros dias de gestão. De acordo com ele, os povos querem ainda a finalização de 23 processos demarcatórios que estão aptos, reforço da política de desintrusão das áreas homologadas e fortalecimento da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). 

Fonte: EBC GERAL

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