Acre
Policial condenado por sequestro participou do roubo de armas em Brasiléia
Ele foi condenado a mais de 7 anos de prisão pela participação no sequestro de Sebastião Rodrigues, ocorrido em fevereiro de 2016.
Comentários

Acre
Justiça concede liberdade a aluno preso por passar a mão em colega no AC; rapaz usa tornozeleira eletrônica
Defesa impetrou habeas corpus e Justiça concedeu uma liminar ao pedido. Estudante havia sido transferido para presídio de Rio Branco na última quinta (12) e saiu nesse domingo (15).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/b/H/dc0kDMRRGRGouAyUCBVA/img-20220504-wa0038.jpg?resize=647%2C485&ssl=1)
Estudante da Escola Profª Íris Célia Cabanellas Zannini foi preso no último dia 3 por importunação sexual — Foto: Arquivo pessoal
A Justiça do Acre concedeu liberdade ao aluno de 20 anos preso por passar a mão em uma colega, de 15, dentro da Escola Profª Íris Célia Cabanellas Zannini, em Assis Brasil, interior do Acre, onde ambos estudam. O caso ocorreu no último dia 3. Ele foi transferido da delegacia do município para um presídio de Rio Branco na última quinta-feira (12).
Ao g1, nesta segunda-feira (16), o advogado do estudante, Osvaldo Lima, disse que a Justiça concedeu uma liminar em habeas corpus para o rapaz, nesse domingo (15), e determinou o uso de tornozeleira eletrônica, além de outras medidas cautelares como: não sair de casa durante à noite, não se ausentar da cidade, manter o endereço atualizado e outras.
“Com certeza vão manter a liminar. Ele está aos cuidados da mãe, vão encaminhar ele para fazer exames no Hosmac [Hospital de Saúde Mental do Acre] para apresentar esses laudos até porque, daqui uns dias, o Ministério Público deve fazer um pedido para saber como ele está”, destacou.
Os pais afirmam que ele tem problemas mentais e recebe acompanhamento médico no Hosmac, na capital.
O jovem foi preso em flagrante por importunação sexual após a aluna procurar a diretoria da escola e denunciar o caso. Ele teve a prisão preventiva decretada durante audiência de custódia no último dia 4.
A família era contra a ida do estudante para um presídio. Segundo os pais, entre os problemas de saúde, o rapaz tem esquizofrenia e distúrbio de conduta.
Segundo a polícia, a vítima voltava para a sala de aula quando o estudante a atacou. Com medo, a adolescente procurou a direção da escola e a Polícia Militar foi chamada. Todos foram conduzidos para a delegacia e ouvidos.
Após a denúncia da vítima, colegas de sala e outros estudantes saíram pelas ruas da cidade em manifestação contra a atitude do jovem com a estudante.
Segundo a direção, o rapaz começou a estudar tarde, foi oferecido para ele fazer o Programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), mas a família preferiu mantê-lo no ensino regular. A direção informou ainda que, mesmo sem laudo, o aluno apresenta algumas necessidades especiais e faz uso de medicamento específico.
A família apresentou documentos de acompanhamento médico feitos no hospital, na delegacia, mas, mesmo assim, na audiência de custódia foi decretada a prisão preventiva dele. Logo após, o advogado da família entrou com um habeas corpus, mas teve o pedido negado.
Comentários
Acre
Começa nesta terça-feira, em Rio Branco, o julgamento de maior repercussão no Acre nos últimos 13 anos
Quase dois anos após a morte de Jonhliane Paiva, acusados vão ao banco dos réus na capital acreana
Um ano, nove meses e onze dias depois do acidente que tirou a vida de Jonhliane Paiva de Souza, que tinha 30 anos à época do trágico acontecimento, começa nesta terça-feira (17) o julgamento dos dois acusados da morte da trabalhadora. A sequência de fatos que sucedeu o episódio ocorrido em 6 de agosto de 2020 deu ao caso uma grande repercussão no estado.
Após a morte da jovem, o acusado Ícaro Pinto deixou de se apresentar à polícia e saiu do Acre, indo para Fortaleza (CE), onde foi visto e filmado em uma praia, alguns dias depois. Procurada pelo ac24horas para informar se as imagens eram atuais, a mãe do réu, Alcilene Gurgel, implorou ao jornal para que o vídeo não fosse divulgado, apesar de ter negado que a gravação fosse atual.
Imediatamente após a divulgação do vídeo, o juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva de Ícaro e Alan, a pedido do delegado Alex Danny, responsável pelas investigações. Alan foi preso no dia 14 de agosto e Ícaro dois dias depois, no Posto da Tucandeira, quando retornava ao Acre após ter o mandado de prisão expedido.
Ícaro tem uma condenação da Justiça da Bahia por ter agredido e causado lesões corporais, junto com mais duas pessoas, a um turista italiano, Marcos Belli, na cidade de Ilhéus. Pelo crime, cometido em 2013, ele foi condenado a 4 anos e 3 meses de prisão. A sentença saiu no dia 23 de setembro de 2020, quando o fisioterapeuta já estava preso no Acre.
No seu estado natal, os antecedentes do acusado Ícaro na condução de veículos automotores são comprometedores. Consultas ao sistema de informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/Acre) mostram que entre 2012 e 2017, o réu colecionou pelo menos 20 infrações de trânsito, algumas de natureza gravíssima, inclusive a de dirigir sob efeito de álcool.
No curso da ação penal, a Justiça acreana indeferiu vários pedidos de liberdade provisória formulados pelos representantes jurídicos dos acusados. Em alguns momentos, advogados de defesa de Ícaro e Alan acusaram a imprensa de dar repercussão exagerada ao caso e chegaram a atribuir o fato de eles permanecerem presos à condição social de suas famílias.
O Ministério Público acusa os dois motoristas de estarem disputando um “racha” quando Ícaro, que dirigia uma BMW a mais de 150 km/h, segundo a perícia, atingiu a motocicleta na qual a vítima se dirigia ao seu trabalho, no supermercado Araújo do Segundo Distrito. A tragédia aconteceu na avenida Antônio da Rocha Viana nas primeiras horas da manhã.
A última semana que antecedeu o julgamento foi marcada por embates entre a defesa do réu Alan Lima e o promotor Efrain Mendoza, responsável pela acusação. Os patronos do acusado atacaram o inquérito policial, considerado mal feito, parcial e seletivo, e o representante do MP os acusou de difamar e caluniar o delegado, Alex Danny, que chefiou as investigações.
O último capítulo do entrevero que precedeu o julgamento foi a divulgação de um vídeo de depoimento do acusado Ícaro no qual isenta o réu Alan de culpa no acidente e afirma que pediu desculpas à família da vítima. Para o promotor Efrain, a medida foi mera tática para desclassificar a hipótese do racha, apontado pelo MP.
O julgamento
Com pelo menos 14 testemunhas arroladas por defesa e acusação, o julgamento mobiliza quase uma dezena de advogados criminalistas nas duas trincheiras do Tribunal do Júri. Serão ouvidas, pela ordem, as testemunhas de acusação e as de defesa. Na sequência, será a vez dos réus – Ícaro José da Silva Pinto e Alan Araújo de Lima – serem interrogados.
Após os depoimentos, começam os debates entre acusação e defesa, com réplica e tréplica. Ao final, os sete jurados votam na sala secreta e assim o veredicto é definido pela maioria dos votos. Depois disso, o juiz presidente da sessão, Alesson Braz, encerrará o julgamento fazendo a leitura da sentença perante os réus e todos presentes.
Denunciados pelo Ministério Público ainda em setembro de 2020 e pronunciados pela Justiça em maio do ano passado, Ícaro Pinto, hoje com 35 anos de idade, vai a julgamento para responder pelos crimes de homicídio doloso, omissão de socorro e embriaguez ao volante, e Alan, de 22 anos, será julgado apenas pela morte da jovem.
A defesa dos acusados é composta pelos advogados Luiz Carlos da Silva Neto e Geovane Veras Pessoa (Ícaro) e Helane Christina da Rocha Silva, Carlos Venícius Ferreira Ribeiro Júnior, Edilene da Silva Ad-Víncula e Janaína Marszaleck (Alan). A acusação será sustentada pelo promotor de justiça Efrain Henrique Mendoza Mendivil Filho, que terá assistentes indicados pela família da vítima.
O caso Jonhliane é o de maior repercussão na imprensa do Acre desde o julgamento do ex-deputado Hildebrando Pascoal, ocorrido em 2009. Essa condição fez com que o juiz Alesson Braz tomasse providências quanto ao acesso à sala das sessões do Fórum Criminal, na Cidade da Justiça, com a exigência de cadastramento para quem pretende acompanhar o júri.
Em um ponto de Rio Branco, um outdoor que, segundo as informações obtidas pela reportagem, foi patrocinado por amigos da família da vítima da tragédia que comoveu o estado e pôs fim à vida de uma jovem mulher cheia de planos, pede que seja feita justiça. “Jonhliane, o carro que tirou sua vida atingiu todos os corações da sociedade acreana”, diz a mensagem.
Comentários
Acre
Motocicleta do acidente com Jonhliane é exposta e causa comoção na capital
Durante manifestação realizada na Cidade da Justiça nesta terça-feira, 17, familiares de Jonhliane Paiva de Souza, de 30 anos, que morreu em um acidente de trânsito, em 2020, na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco, resolveram trazer a motocicleta do trágico acidente.
O veículo ficou exposto em cima de uma caminhonete e gerou comoção aos presentes no local. “É muito triste rever essa moto. Mas a justiça será feita”, comentou um familiar que preferiu manter sua identidade em sigilo.
Na Cidade da Justiça, ocorrerá o julgamento de Ícaro Pinto e Allan Araújo, acusados de cometer o crime contra a trabalhadora.
Comentários
-
Flash14 horas atrás
Polícia é recebida a bala em rota do tráfico entre Acre e Peru e troca tiros com traficantes
-
Geral2 dias atrás
Moradores acionam a polícia ao encontrar corpo de homem em chamas na manhã deste domingo
-
Brasil2 dias atrás
Alunos de medicina que estudam fora do país receberiam até R$ 5 mil para serem ‘mulas’ de traficantes estrangeiros, diz delegado
-
Acre2 dias atrás
Polícia prende mulher que tentou matar o marido a facadas
-
Flash15 horas atrás
Gefron apreende caminhão que transportava gado de origem suspeita no Acre
-
Acre17 horas atrás
Cadáver encontrado em chamas neste domingo, em Rio Branco, é de um rapaz de 28 anos
-
Extra2 dias atrás
Carnaval fora de época em Assis Brasil movimenta regional do Alto Acre
-
Brasil13 horas atrás
Mulher fica com as sobrancelhas horrorosas após procedimento de microblading dar errado