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Prefeito Everaldo Gomes diz que possível manifesto é ato de politicagem

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Everaldo afirma que sua gestão vem se reunindo com todos os seguimentos da sociedade, principalmente da zona rural que já foi contemplada com quase 200 km de ramais e realizando atendimentos em diversas áreas por meio do Programa Cidadania Itinerante

WILIANDRO DERZE, assessoria PMB

O prefeito de Brasiléia Everaldo Gomes espera com tranquilidade o suposto movimento de representantes das associações ligadas a Reserva Chico Mendes na frente da prefeitura na manhã desta terça-feira, 16. Só não ver motivos para a manifestação ser contra a atual gestão do município.

Depois de ocuparem a sede do Incra em Brasiléia nessa segunda-feira, 15, alguns dos representantes disseram que iriam fazer o manifesto na prefeitura, alegando que estavam abandonados pelo Poder Público.

De acordo com o prefeito Everaldo Gomes as manifestações é uma forma democrática das pessoas e classes se expressarem, mas alertou que não entende os motivos do manifesto acontecer em frente à prefeitura de Brasiléia. “Estamos com o cronograma que contempla vários ramais que dão acesso a Reserva Chico Mendes.

Prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes - Foto: Arquivo

Prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes – Foto: Arquivo

Segundo Everaldo Gomes, se os moradores da Reserva estão se sentindo abandonados como foi divulgado nos veículos de comunicação, não é pela prefeitura. E acrescentou ainda, que todo o trabalho de ouvir os produtores, seringueiros e extrativistas até hoje está sendo feito em cada comunidade da zona rural.

“Não quero pensar que esse movimento é organizado por pessoas que estão com intuito de fazer politicagem. Não vou aceitar esse tipo de armação. Temos trabalhado muito para garantir a inclusão de vários ramais em nossos trabalhos de melhorias e apoio ao produtor, seringueiro e todos que vivem da nossa floresta. Estamos afrente da prefeitura de Brasiléia a pouco mais de seis meses e fizemos ações que antigas gestões não fizeram em 12 anos. Então vamos analisar se esse movimento é justo com nossa gestão que tem se pautado pelo diálogo e respeito a todos, principalmente os moradores da zona rural”, desabafou o prefeito.

Everaldo completou ainda, dizendo que em gestões passadas os manifestantes que “lideram” o movimento hoje, estavam caladinhos dizendo amém na antiga gestão que deixou os ramais abandonados e sem as condições mínimas de trafegabilidade. “Fomos nós que arregaçamos as mangas e saímos do discurso para garantir os trabalhos que estão sendo executados em quase 200 km de ramais” argumentou.

Sem receio de receber os manifestantes em frente à prefeitura, Everaldo destaca que a afirmação de alguns líderes em dizer que estão abandonados dentro da Reserva Chico Mendes não com diz com a verdade, quando a responsabilidade se trata do município.

“Em menos de seis meses de administração realizamos O Programa Cidadania Itinerante no km 84, lá dentro da Reserva Chico Mendes, onde atendemos mais de 600 pessoas. Levamos três médicos, enfermeiros, medicamentos, além de realizarmos outros vários serviços como cadastro do bolsa família, orientação psicossocial, retirada de carteira de trabalho, recreação com as crianças e competições esportivas entre outros serviços. Isso mostra que não temos deixado principalmente essas comunidades mais distantes abandonas. Só queremos que os manifestantes induzidos pelas lideranças que ficaram 12 anos calados, mesmo havendo tantos erros e desmandos em tempos passados, avalie se é certo criticar e fazer manifesto nesse momento que vivemos, aonde estamos dando a atenção que a população em todos as regiões de Brasiléia precisa”, ressaltou Everaldo Gomes.

Caso o manifesto seja realizado o prefeito estará pronto para receber uma comissão de representantes para debater as possíveis reivindicações dos seringueiros, extrativistas e pequenos produtores. E lembra que os maquinários da prefeitura não podem entrar na reserva para abrir ramais sem a autorização do CMBIO. O órgão que legaliza e autoriza as ações dentro da Reserva Chico Mendes.

Ramais de acesso a Reserva Chico Mendes que serão contemplados pela prefeitura:

KM 5 – Ramal Filipinas

Ramal da Esperança

Ramal do 13

Ramal do 18 e Ramal do 19

Ramal do 52

Ramal do 59

Ramal do 75

Matéria relacionada:

Colonos invadem sede do INCRA em Brasiléia por tempo indeterminado

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Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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