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Prefeitura de Brasileia conclui oficina pela primeira infância do município

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Assessoria IFAN

A Prefeitura de Brasileia, no Acre, concluiu nesta quarta-feira (24) a oficina “Construção do Plano Municipal pela Primeira Infância”. Realizado desde segunda-feira (22) no Centro de Convivência do Idoso, o evento foi uma parceria da cidade com o Projeto Planos Primeira Infância (Instituto da Infância e Rede Urban95) e reuniu técnicos das secretarias municipais para contribuírem com o realinhamento do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI) de Brasileia.

Participaram das atividades cerca de 15 profissionais da Assistência Social, Saúde, Educação, Planejamento, Cultura, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, todos motivados pelo desejo de beneficiar as crianças brasileenses de idade entre 0 e 6 anos.

A programação foi facilitada por Neilza Buarque, consultora do Projeto Planos Primeira Infância; Fellipe Dias, assistente do Projeto; e Carol La Terza, assessora de Projetos do Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), parceiro da Fundação Bernard van Leer na implementação dos programas e ações da Rede Urban95 em municípios brasileiros.

Na segunda-feira (22), o evento foi aberto com cerimonial da prefeita Fernanda Hassem (PT), secretários de todas as pastas municipais, representantes da Câmara de Vereadores e de órgãos do sistema de garantia de direitos: Conselho Tutelar e Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente. Para Neilza Buarque, a recepção foi um marco. “A prefeita fez uma fala contundente em torno da primeira infância, colocando-se à inteira disposição e muito entusiasmada para que o Plano de Brasileia saia, ainda que reconheça a limitação de recursos financeiros e os desafios que a fronteira do município com a Bolívia acaba por impor à atual gestão”, comenta a consultora.

Ao longo do evento, uma das missões do grupo de trabalho foi revisar as onze ações finalísticas (ou eixos estratégicos) constantes no texto que o município concebeu em 2018 como proposta de PMPI, mas que não foi homologado em virtude de, à época, não ter sido considerado suficientemente qualificado para tal. Diante disso, é o aprimoramento deste texto que vem norteando o trabalho da equipe técnica do IFAN junto aos gestores da cidade.

Segundo Fabrício Rocha, representante da pasta de Assistência Social e coordenador do Comitê Municipal Intersetorial pela Primeira Infância de Brasileia, o encontro com a equipe IFAN e Rede Urban95 foi de grande importância. “Esta experiência terá sido primordial para a formação das crianças brasileenses no futuro. Nesses dias de oficina a gente adquiriu grande conhecimento sobre o Plano Municipal pela Primeira Infância junto com o Comitê Intersetorial. Todas as secretarias participaram e seguem envolvidas na elaboração do nosso Plano”, afirma.

A prefeita Fernanda Hassem agradeceu ao apoio técnico prestado pelo IFAN e ICS, e expressou o que representa, para ela, Brasileia ser parte da Urban95: “Para que a gente possa sonhar com um futuro melhor, nós temos que parar, sentar, planejar, elaborar os nossos projetos e executar. E foi isso que nós fizemos durante estes dias de evento. O Pé de Infância, que nós já levamos para o bairro Leonardo Barbosa, na Praça Hugo Poli, que fica no centro da cidade, é um projeto que nós temos para cuidar da primeira infância e resgatar as infâncias das nossas crianças que muitas vezes são perdidas para a violência, para a internet e outras coisas. Portanto, o fruto que resultar desta oficina vai ser levado para nossas escolas, vai ser efetivado dentro da nossa cidade”.

A oficina “Construção do Plano Municipal pela Primeira Infância” foi encerrada com entrega de certificados e ciranda dançada pelos participantes ao som da marchinha “Essa cidade é minha”, do músico André Parisi. De Fortaleza, Luzia Laffite, superintendente executiva do IFAN, transmitiu seu agradecimento à Prefeitura e à sociedade civil de Brasileia pela recepção e acolhida aos colaboradores do Instituto em sua passagem pela cidade: “Agradeço à senhora, prefeita, e a toda sua equipe pela atenção que tiveram no desenvolvimento destes dias. Temos certeza que a ida de nosso time à Brasileia foi um divisor de águas para o Plano Municipal pela Primeira Infância. Vamos concluir um trabalho, com certeza, muito bom!”.

Audiência com prefeita e próximos passos

Nesta quinta-feira (25), os colaboradores do IFAN participam de audiência com a prefeita de Brasileia para instruí-la sobre os próximos passos a serem dados na caminhada pelo PMPI. O primeiro deles é sistematizar o conteúdo produzido na oficina (tarefa da qual IFAN está encarregado) para a consecutiva validação do mesmo pelo próprio Comitê Municipal Intersetorial.

Em seguida, os textos serão submetidos à aprovação dos gestores de cada pasta da administração. Após isso, virá a etapa de escuta de crianças, passo fundamental para garantir que o Plano atenda às expectativas e anseios do público que se propõe a beneficiar. A escuta pública deve acontecer no início de 2022.

Após a prefeita validar as ações finais propostas pelo Comitê, será iniciado, então, o trabalho de redação do texto final do Plano, seguido da articulação do Comitê junto ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e à Câmara de Vereadores para aprová-lo. Por fim, a meta é chegar à homologação do Plano Municipal pela Primeira Infância de Brasileia em forma de lei.

Sobre o Projeto Planos Primeira Infância

Parceria do Instituto da Infância com a Fundação Bernard van Leer e Instituto Cidades Sustentáveis, o Projeto Planos Primeira Infância tem como objetivo qualificar a governança municipal da Primeira Infância em dez municípios que fazem parte da Rede Urban95. A Rede é uma iniciativa internacional da Fundação Bernard van Leer que inclui cidades do Brasil em um cronograma que visa proporcionar mudanças duradouras em espaços públicos e nos serviços que beneficiam os primeiros e cruciais seis anos de vida das crianças.

Neste sentido, desenvolver Planos Municipais pela Primeira Infância (PMPI) é uma das estratégias para garantir e incluir na agenda da gestão pública tais contribuições à população desta faixa etária da infância.

Por meio do Planos Primeira Infância, o IFAN trabalha em duas linhas: promove o Planejamento Estratégico para desenho e elaboração completa de PMPIs junto a municípios que ainda não dispõem do documento (Crato, Caruaru, Aracaju, Ilhéus, Niterói e Pelotas) e cria planos de ação com metas e indicadores de resultados para o realinhamento de PMPIs já existentes (Fortaleza, Brasileia, Jundiaí e Campinas).

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Com a presença do governador Gladson Cameli, Acre faz história ao ser o primeiro a receber Liga Indígena que será divulgada em mais 170 países

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Em mais um ato para fortalecer a cultura indígena do estado, o governador Gladson Cameli marcou presença no primeiro Festival Huwã Karu Yuxibu, que ocorre em Rio Branco, e participou da abertura da Liga Indígena ( Indigenous League), uma iniciativa da startup Nave Global. O objetivo é dar destaque à cultura indígena e disseminar o conhecimento tradicional por meio da linguagem universal que é o futebol.

Governador esteve presente da abertura da Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

O festival, que ocorre no Centro Huwã Karu Yuxibu, começou no dia 22 e vai até 31 de março. As competições envolvem 60 atletas do povo Huni Kuin.

“Esse evento é mais do que nunca para mostrar para o mundo inteiro que a gente luta pela preservação do meio ambiente, pelo nosso direito e também pela integração social”, disse o líder espiritual Mapu Huni Kuin.

Para além de uma programação do festival, Mapu destaca que essa é uma oportunidade de mostrar ao mundo a identidade de seu povo e também como aliam conhecimento tradicional e inovação para expandir e conscientizar ainda mais sobre a preservação da floresta.

“Queremos mostrar que estamos usando sistemas, tecnologia e que jogamos de uma forma consciente, educativa e respeitando todos os próximos. A gente está fazendo um jogo consciente junto com o adversário, que ali vai ter um entendimento, um respeito ao próximo. Isso que a gente quer trazer. E o mais importante, a alegria, porque é um momento de brincar, de divertir, então a gente tem que realmente colocar o sorriso na frente e poder transmitir isso para as pessoas que vão estar nos assistindo, que nós estamos brincando, e é um esporte de brincar, de divertir, viver a alegria”, pontuou.

Pioneirismo

Na abertura da Liga, o governador Gladson Cameli foi apresentado aos uniformes dos times e também ouviu, tanto da startup como dos indígenas, agradecimentos pelo apoio do governo ao festival, que tem movimentado a economia local. Flora Dutra, fundadora da Navi Global, destacou que o Acre está fazendo história ao ser o primeiro a receber a competição. O governador agradeceu e reforçou que o Estado é um parceiro das comunidades indígenas.

Na abertura, governador reforçou incentivo do governo em eventos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

“A sensação é de dever cumprido de uma união para mostrar o potencial que temos no nosso estado, que tem respeito pelos povos da floresta, pelos povos indígenas, onde o mundo, de fato, vai conhecer tudo o que temos aqui de natural e de potencial. O Acre está tendo a oportunidade de mostrar para o mundo o seu potencial e nós podemos incentivar um turismo em respeito ao meio ambiente em que as pessoas podem conhecer a fortuna que temos aqui que é a natureza”, pontuou.

Flora Dutra também destacou a presença de lideranças indígenas dos povos Yanomami e Vale do Javari. Ao criar a Liga Indígena, ela pensou não apenas no esporte, mas também na união e fortalecimento da identidade de cada povo.

“Todo material está sendo gravado e será distribuído para mais de 170 países e 200 canais de televisão. Vale lembrar que todo o material usado nessa competição foi feito de forma sustentável. Além disso, os uniformes foram confeccionados em Rio Branco, justamente para fomentar essa economia”, pontuou.

Acre é o primeiro estado a receber Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

Até o fim do ano, o campeonato deve ocorrer nas terras indígenas dos Yanomami e Vale do Javari. No ano que vem, a pretensão é fazer a Indigenous League Championship durante 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém (PA).

E foi com uniforme personalizado, com os nomes indígenas estampados, chuteiras, que os seis times entraram em campo, levando não apenas o futebol, mas toda sua ancestralidade.

O secretário adjunto de Esportes, Ney Amorim, destacou que é muito simbólico que o Acre seja pioneiro nesse projeto que é uma vitrine da cultura tradicional para todo o mundo.

“Estamos apoiando esse evento aqui com a equipe de arbitragem, com pessoas da Secretaria de Esportes apoiando o evento, também trouxemos algumas bolas para estar ajudando. O governador Gladson Cameli sai na frente quando ele abraça os povos indígenas em todos os sentidos, do ponto de vista da educação, do ponto de vista da saúde e agora fortemente o ponto de vista do esporte nessa parceria com outras forças que estão aqui. Então é uma alegria para gente muito grande estar nesse projeto piloto que está só começando e, se Deus quiser, nós vamos fazer mais eventos como esse nas áreas indígenas e vamos estar levando o esporte do nosso estado para todas as comunidades indígenas do Acre”, destaca.

Mapu destacou que evento divulga os povos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

O Centro

A área da Associação Centro Huwã Karu Yuxibu atende indígenas da etnia Huni Kuin em contexto urbano e tem projetos importantes para reforçar a cultura do seu povo que vive na cidade e, muitas vezes, em vulnerabilidade social. Lá é onde funciona a cozinha tradicional, a primeira do estado, e reúne, todas as quintas, os indígenas para que sejam acolhidos e recebam informações.

A liderança Mapu destaca que o objetivo é preparar esses indígenas para voltar às aldeias. Segundo ele, seu povo atualmente é estimado em 17 mil pessoas, sendo que ao menos 7 mil indígenas da etnia Huni Kuin vivem em contexto urbano.

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Caminhoneiro do Alto Acre relata mudança de vida por meio do Programa CNH Social

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O programa CNH Social já contemplou 7 mil pessoas, garantindo inclusão, cidadania e geração de empregos para quem mais precisa, em todo o estado. Neste ano, no programa idealiza pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais 5 mil pessoas serão selecionadas, por meio de mais um processo seletivo que deve ser publicado nos próximos meses. Até o fim de 2026, 22 mil pessoas terão a mesma oportunidade.

Morador da zona rural de Brasileia, o caminhoneiro Abraão Nascimento de Lima sonhava em ser motorista de caminhão desde a infância. Porém, o preço pela mudança para a categoria D na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) era alto, uma média de R$ 2.800, o que o separava da realização do sonho, que seria também uma oportunidade de vida melhor.

Abraão Nascimento foi contemplado na modalidade CNH Rural e já sustenta a família como caminhoneiro. Foto: Daigleíne Cavalcante/Detran

“Desde menino, eu via meu pai e os outros adultos nos caminhões, já que na zona rural a gente precisa demais para carregar gado, escoar a produção e ter o sustento da família. Então, eu cresci já com o sonho e a necessidade, mas era muito caro e sempre que eu ia lá na autoescola perguntar, ficava mais caro”, afirma Nascimento.

Em 2023, o sonho de Abraão virou realidade. Ele participou da seleção do Programa CNH Social, que dá oportunidade a pessoas de baixa renda para a obtenção da primeira habilitação, assim como mudar ou adicionar categoria de forma totalmente gratuita. Ele foi um dos cinco mil candidatos selecionados.

“Fiquei muito feliz. Foi um processo rápido, sem burocracia e em mais ou menos um mês eu já concluí e passei no teste, e pude começar a trabalhar dentro da lei”, conta.

Hoje, Abraão, que é casado e pai do pequeno Isaac, 3 anos, sustenta a família com os trabalhos de frete que realiza.

“O motorista de caminhão ganha um pouco mais e, agora, com a CNH de categoria D, tem outras portas se abrindo. Fica melhor para sustentar a família, tudo favorável”, enfatiza.

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Dengue: Organização Pan-Americana da Saúde afirma que o surto deste ano pode ser o pior da história

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Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença

A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, disse nesta quinta-feira (28), que o número de casos de dengue nas Américas é três vezes maior, neste ano, do que o registrado no mesmo período do ano passado. A OPAS também afirma que provavelmente vivemos o pior surto da história. Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença; o número de casos prováveis já ultrapassou 2,4 milhões.

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