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Prefeitura de Brasiléia move ação civil contra Leila Galvão e ex-secretários por dano moral coletivo

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Ex-prefeita de Brasiléia, Leila Galvão - Foto: Arquivo

Ex-prefeita de Brasiléia, Leila Galvão – Foto: Arquivo

Alexandre Lima

Está protocolado na Comarca de Brasiléia sob o nº 07005889420168010003, uma Ação Civil Pública, ocorrida no dia 23 do mês corrente, onde torna réu, a ex-prefeita Ana Leila Galvão Maia, juntamente com mais oito ex-secretários municipais que atuaram até o final do mandato em 2012.

Os ex-secretários seriam; Adriana Souza Da Costa, Secretária de Cidadania e Ação Social (Portaria 005/2009); Ailton dos Santos Gomes, Secretário de Agricultura e Meio Ambiente (Portaria n. 057/2009); Antonia Kerdy Da Silva, ex-Secretária de Saúde (Portaria 156/2009); Antonio Francisco Viana Pacífico, ex- secretário de Finanças (Portaria n. 010/2009); Fernanda De Souza Hassem César, ex- secretária de comunicação (Portaria n. 003/2009); Jaciane Ribeiro Correa Petter, ex- secretária de Educação e Desporto (Portaria n. 001/2009); Jeffison Saturnino Vasconcelos, ex- secretário de Obras, Transporte e Urbanismo (Portaria n. 002/2009) e Maria Auxiliadora Sena de Souza Castro, ex-secretária de Planejamento (Portaria n. 004/2009).

Ex-secretários: Maria Auxiliadora, Jeffison Saturnino, Fernanda Hassem e Antonio F. Viana. Restante anunciados não foram imagens via internet.

Ex-secretários: Maria Auxiliadora (Planejamento), Jeffison Saturnino (Obras), Fernanda Hassem (Comunicação) e Antonio F. Viana (Finanças). Restante anunciados não foram localizados imagens via internet.

Contra estes, o Procurador Geral e Jurídico do Município de Brasiléia, Pedro Diego Costa de Amorin, os inclui na Ação Civil Pública, devido não prestarem o devido cuidado com o patrimônio público municipal, durante o exercício de suas atividades em suas respectivas pastas no período de 2009 à 2012.

O levantamento realizado nos relatórios feitos quando a atual gestão no ato de sua posse no cargo em 2013, tomou providências para se atestar o real estado dos bens do Município, realizando levantamento patrimonial e financeiro dos bens públicos e deram ‘conta dentre outras irregularidades e ilegalidades, foram constatadas danificações de bens públicos, imóveis públicos sem a devida manutenção e sumiço de bens públicos’.

No processo de 30 páginas registradas no Fórum da Comarca, é relatado os fatos de cada Secretaria como foram deixadas no apagar das luzes. Os relatórios vão de encontro aos depoimentos da ex-gestora e atual deputada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Leila Galvão, onde propalou aos ventos, que sua gestão teria quase 100% de aprovação e teria deixado o Município em condições hábeis para qualquer sucessor administrar.

Mas, exposto e demonstrado precedentemente e presentes nos requisitos para a configuração do dano moral coletivo, estaria constatado a dilapidação, destruição, não conservação de patrimônio público pelos demandados, demonstrando o destemor dos requeridos em tratar com desdém, os bens públicos.

Diante dos fatos expostos pelo Procurador, requer que Ana Leila Galvão Maia (prefeita a época dos fatos), juntamente com Adriana Souza da Costa, Ailton dos Santos Gomes, Antônia Kerdy da Silva, Antônio Francisco Viana Pacífico, Fernanda de Souza Hassem César, Jaciane Ribeiro Correa Petter, Jeffison Saturnino Vasconcelos e Maria Auxiliadora Sena de Souza Castro, ex-secretários municipais, condenados a pagarem dano moral coletivo, afim de amenizar os prejuízos deixados por estes junto ao Município, do qual recebiam salários para que cuidassem do patrimônio.

Procurador Geral e Jurídico do Município de Brasiléia, Pedro Diego Costa de Amorin

Procurador Geral e Jurídico do Município de Brasiléia, Pedro Diego Costa de Amorin

Ainda no relatório, se especifica de como os ex-secretários deixaram suas respectivas pastas. Prédios sem os devidos cuidados, expondo funcionários ao abandono, alguns prédios condenados pelo Corpo de Bombeiros, arquivos e senhas deletadas do Programa Bolsa Família e arquivos do ano de 2012. Notas fiscais de materiais permanentes comprados que simplesmente sumiram.

Bens da Secretaria de Agricultura, estaria em precárias situações, sendo que alguns, descobriram que existia cerca e 8 veículos cedidos para Associação e Cooperativas:

VEÍCULO ONG
Moto XLR 125 Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Caminhão Mercedes Bens 710 Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Trator New Holland Associação Porongaba Km 05
Trator New Holland Associação Wilson Pinheiro (Polo)
Trator New Holland Associação União Paraná Km 19
Trator New Holland Associação Porto Carlos Km 60
Trator New Holland Cooperativa dos Produtores de Frango (Agroaves)
Trator New Holland Cooperativa dos Produtores de Frango (Agroaves)

No dia 11 de janeiro foi descoberto que existia mais um termo de seção de uso assinada pela ex-prefeita Leila Galvão.

Na Secretaria Municipal de Saúde, foram constatados algumas irregularidades, como a falta de informações nos computadores de relatórios da quantidade de estoque de material, medicamento e insumos que existiam, além de vários problemas de estrutura física, equipamentos com defeitos, e espaço inadequado para determinadas ações, como por exemplo, os programas de Hanseníase, Tuberculose e Leishmaniose, que oferecem risco tanto aos servidores como aos pacientes e a falta de profissionais para atender a população.

Na Comunicação, foi constatado que havia falta de alguns equipamentos e assessórios, além da falta de manutenção das câmaras, filmadora, mesas de escritório, além dos demais objetos deixados em péssimas condições de uso.

Na Secretaria de Educação, se pode constatar que fora cometido, talvez, os piores crimes contra o patrimônio, uma vez que foi relatado por um técnico contratado, ‘que após revisar os computadores confirmou que os arquivo dos mesmos havia sido realmente deletados propositalmente: PC e Notebook (Itautec) do gabinete da Secretária, o da coordenação de zona rural, da coordenação de programas e da secretaria, este também apresenta indícios de formatação ou substituição de HD. Vale ressalta que, de acordo com informações do técnico acima, cerca de 90% das informações constantes nos arquivos deletados são irrecuperáveis. Esta atitude, talvez proposital, dificultou os trabalhos de prognósticos das ações a serem tomadas pela secretaria, uma vez que dados de suma importância foram apagados’.

O relatório segue falando do sucateamento e desleixo deixado aos veículos adquiridos com recursos próprios e através de emendas parlamentares e convênios federais, que foram deixados ao relento em oficinas e pátios do Município e do Estado, além de outras irregularidades referentes a prédios mal construídos e entregues nos meses restantes do mandato.

Cópia do Protocolo registrado na Comarca de Brasiléia

Cópia do Protocolo registrado na Comarca de Brasiléia

Na Secretária de Obras, previamente ao ser levantado um relatório, foi constatado que apenas 30% dos equipamentos estariam aptos para trabalhar em prol do Município. Os 70% restantes, estariam obsoletos e inservíveis (sucata) podendo servir apenas, como doação ou leilão talvez, sendo impossível a manutenção pelo alto grau de desleixo.

O sucateamento deixado impossibilitou os trabalhos futuros como a simples obrigação da municipalidade, os serviços de manutenção da iluminação pública, arborização urbana, edificações públicas e das vias urbanas.

Foi constatado que a existência dos acervos de documentos encontrados na Secretaria Obras, nenhuma constava informações a respeito dos mobiliários urbanos, tais como a qualidade de banco/assentos, lixeiras, árvores, sinalização e abrigo dos veículos. Sobre a infraestrutura existente no município, tais como a qualidade de vias pavimentadas, a cobertura de iluminação pública, a quantidade quilômetros de ramais existentes. Não foi possível ainda diagnosticar a real situação da infraestrutura existente.

E na Secretaria de Planejamento, “(…) Todos os documentos do computador foram apagados e o computador esta travando constantemente. (…) O computador não tem condições de uso, pois a placa mãe e o disco rígido esta com defeito sendo necessário uma intervenção técnica para substituição do mesmo.

Na Secretaria de Finanças, se pôde ‘constatar que haviam dividas pendentes, dividas essas que tornariam o município inapto para receber os repasses de FPM, as dividas eram as seguintes: PASEP de novembro com vencimento em 23/12/2012, FGTS de dezembro com vencimento em 07/01/2013 que juntas somaram aproximadamente R$ 70.000,00 além de parcelas do INSS a serem negociadas junto a Receita Federal’.

Por estes motivos, o Procurador Pedro Diego, pede que a ex-prefeita, juntamente com seus ex-secretários, encontram-se incursas nas sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, ao não zelarem adequadamente do patrimônio público municipal.

Nos autos, pede-se que as partes citadas, paguem pelos danos causados seguidas de medidas cautelares como indisponibilidade e sequestro de bens, quebra de sigilo bancário, levantamento de patrimônio a partir de 2000 à 2012, expedição de mandado ao DETRAN e ao Banco Central para que efetuem o bloqueio nas transferências de quaisquer bens dos demandados, tornando-os indisponíveis e o afastamento cautelar do agente público de seu cargo ou função, perda de função pública e suspensão de direitos políticos, tornando ineficaz futura condenação à reparação dos danos causados ao erário.

Baixe e veja a Petição, Procuração, Recibo de Protocolo na Comarca de Brasiléia e Lista de Processos referentes a Leila Galvão.

PETIÇÃO INICIALPROCESSOS JUDICIAIS DE LEILA GALVAOPROCURAÇÃO DE PEDRO DIEGORecibo do Protocolo

 

Matéria relacionada:

MPF acusa Leila Galvão e seu ex-secretário de finanças por improbidade administrativa após investigação da PF

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Na Bolívia, Acre participará da segunda reunião do intercâmbio técnico da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas

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A delegação do governo do Estado chegou nesta segunda-feira, 22, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para a segunda reunião do intercâmbio técnico da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta (GCF), organizada pelos governos de Santa Cruz, Tarija e Pando. O encontro acontece de 23 a 26 de abril, no hotel Los Tajibos.

A vice-governadora, Mailza Assis, lidera a missão oficial do Acre, que inclui as secretárias de Estado de Meio Ambiente, Julie Messias; de Povos Indígenas, Francisca Arara; a controladora-geral do Estado, Mayara Cristina; equipe técnica e delega

Vice-governadora lidera a delegação que inclui secretárias de estado, diretores e equipe técnica dos órgãos ambientais do Acre. Foto: Assessoria

“O Acre tem grandes resultados na política ambiental, e levaremos esses modelos para mostrar o que estamos fazendo, compartilhar nossas experiências e políticas para o clima. Neste espírito de cooperação internacional, vamos levar boas práticas que possam auxiliar na mitigação dos danos ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que vamos debater uma economia verde para beneficiar as pessoas”, destacou Mailza.

O encontro se concentrará no “Desenvolvimento de baixas emissões e financiamento climático para reduzir o desmatamento das florestas tropicais e alcançar uma transição justa”, acrescentou.

O intercâmbio é uma oportunidade para conectar líderes e comunidades que atuam em jurisdições subnacionais com o setor privado e doadores, para entender melhor as necessidades, realidades e oportunidades de trabalho conjunto para atingir essas metas.

Além disso, a reunião contará com grupos de discussão – “charretes”- direcionadas, que reunirão os membros da Força-Tarefa do GCF para co-projetar mecanismos que abordem suas realidades na construção de novas economias florestais em seus estados e províncias.

Essas reuniões de planejamento são a próxima etapa da Chamada à Ação de investimento de US$ 1 bilhão que os governadores e parceiros da Força-Tarefa do GCF emitiram no ano passado, na COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Agenda geral

23 de abril – terça-feira

13h – Reunião Ordinária do Comitê Global sobre Povos Indígenas e Comunidades Locais;

15h – Reunião de nivelamento da secretaria com os governadores sobre a Força-Tarefa do GCF, liderada por William Boyd, com a presença dos governadores e vice-governadores da Bolívia, Colômbia, Peru, Acre e Rondônia;

16h20 – Reunião da Amazônia+, programa da União Europeia supervisionado por agências de desenvolvimento francesas, italianas e espanholas. Potencial de financiamento para jurisdições amazônicas e grande interesse em apoiar os esforços da Força-Tarefa do GCF na bacia amazônica;

19h30 – Abertura de boas-vindas dos governadores anfitriões (Bolívia), seguido de um evento cultural e coquetel.

24 de abril – quarta-feira

9h – Cerimônia de abertura do governador em exercício de Santa Cruz de La Sierra, Mario Aguilera; em seguida, estruturação da agenda econômica da Nova Floresta, com William Boyd;

9h45 – Painel dos governadores moderado por Fabíola Munhoz Deodoro;

11h30 – Painel Financiamento climático e a Nova Economia de Base Florestal com membros dos governos da Noruega, Reino Unido e União Europeia; participantes de fundações e fundos: re:selvagem, Clua e Fundo Amazônia Andes; bancos multilaterais e parceiros de investimentos com representantes do Banco Mundial, KPTL, GEF e Fias;

14h30 – Painel de discussão sobre os 4 pilares do Plano de Ação de Manaus;

18h15 – Reunião dos governadores de Pando, Santa Cruz e Tarija.

25 de abril – quinta feira

9h – Reunião de alinhamento com os facilitadores e participantes das charettes;

9h30 – Reunião dos Grupos de Trabalho da Força-Tarefa do GCF (charettes):

1) Alto desmatamento, agricultura;

2) Comunidade do Peru;

3) Alta cobertura florestal;

4) Transfronteiriço (Madre de Dios-Acre-Pando);

5) Mesa redonda de parceiros (doadores, ONGs, líderes do setor);

15h45 – Apresentação dos grupos de trabalho:

1) Alto desmatamento, agricultura;

2) Peru Mancomunidad Regional Amazonica;

3) Transfronteiriço (Madre de Dios-Acre-Pando)

4) Alta cobertura florestal;

17h30 – encerramento com o anúncio de Santa Cruz.

26 de abril – sexta-feira

7h – visitas de campo

Saída do hotel Los Tajibos para as rotas para vivências de experiências locais:

● Fundos de água (Fundación Natura Bolivia) programa de proteção de bacias hidrográficas;

● Porongo (exposição de até 30 empreendedores com produtos florestais não madeireiros, frutas e outros, no município de Porongo);

● San José de Chiquitos – Missão Jesuíta e Patrimônio Mundial da UNESCO, a 4 horas de carro de Santa Cruz;

● Urubicha – um vilarejo ao norte da cidade de Santa Cruz, às margens do Rio Blanco, onde os jesuítas construíram uma de suas missões;

● Lomas de Arena – uma pequena maravilha natural de 3.000 hectares de dunas de areia localizada a 17 km (45 minutos de carro) da cidade de Santa Cruz.

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MPAC discute ações para o fortalecimento da rede de proteção à mulher vítima de violência doméstica

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 7ª Promotoria de Justiça Criminal, realizou mais uma reunião do projeto “Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência Doméstica em Ação”. O projeto visa intensificar, concentrar e articular os esforços da rede de proteção à mulher, buscando aumentar a eficiência das ações desenvolvidas.

Coordenado pela promotora de Justiça Diana Soraia Pimentel, o projeto promove reuniões mensais para discutir estratégias e aprimorar a atuação da rede de proteção. Além da 7ª Promotoria Criminal, também fazem parte do projeto o Núcleo Permanente de Autocomposição (NAPAZ), o Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e o Centro de Atendimento à Vítima (CAV), órgãos auxiliares do MPAC.

Neste encontro, foram discutidas questões relacionadas à qualidade dos testemunhos de policiais que atendem as ocorrências de violência doméstica e a necessidade da presença das vítimas e testemunhas em audiência de instrução e julgamento.

Além disso, foram discutidas alternativas para a realização dos cursos do Sistema Nacional de Aprendizado Industrial (Senai) para estas mulheres, bem como a necessidade de criação do fluxo para o benefício do aluguel social para mulheres vítimas de violência doméstica.

A promotora destacou que na última reunião da rede de proteção, foi identificada a ausência de plantões de profissionais de psicologia e assistência social nas unidades de saúde para o atendimento a estas mulheres.

Diante disso, a Promotoria encaminhou o ofício para a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), ressaltando a necessidade destes profissionais nos plantões ininterruptamente. Como resultado, foi publicada a Portaria n°693, de 08 de abril de 2024, possibilitando o adicional de plantão emergencial.

Em sua fala, a promotora enfatizou que o projeto tem conseguido avanços no combate à violência doméstica por meio de ações desenvolvidas de forma conjunta com as instituições que compõem a rede de proteção.

“Estamos nos fortalecendo no trabalho em rede, sendo esta Portaria uma grande vitória para a proteção integral à mulher vítima de violência doméstica, no momento em que ela necessita dos profissionais de psicologia e assistência social”, disse.

Participaram da reunião representantes do Tribunal de Justiça, da Defensoria Pública, das Secretarias de Educação, de Saúde e de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado e do Município, da Secretaria da Mulher, da Casa Abrigo, da Delegacia de Atendimento à Mulher, do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), do Instituto de Administração Penitenciária do Acre, do Caps AD III, além de representantes das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Sobral e do 2º Distrito, entre outros.

Texto: Marcelina Freire
Fotos: Clóvis Pereira
Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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MPAC participa de evento em homenagem aos povos indígenas em Brasileia

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Na última sexta-feira (19), o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça de Brasileia, participou de um evento especial realizado pela Prefeitura Municipal em homenagem aos povos indígenas Jaminawa que residem em contexto urbano do município.

O evento, em alusão ao Dia Nacional dos Povos Indígenas, contou com a presença de autoridades dos três poderes constituídos, convidados e representantes da comunidade indígena Jaminawa. Na ocasião, foram realizadas atividades em celebração à cultura e tradições indígenas, além da ação do Programa Criança Feliz.

De acordo com o último censo do IBGE, existem 282 indígenas em contexto urbano no Município de Brasileia, e o MPAC atua para que seja garantido a esse público o acesso a políticas públicas e que sejam assegurados direitos fundamentais, como saúde, educação, saneamento básico, alimentação e segurança.

O promotor de Justiça Juleandro Martins, coordenador do Projeto TXAI – que visa fortalecer a execução das políticas públicas de proteção e defesa dos direitos da população indígena do Acre –, destacou a importância da data e exaltou a iniciativa da homenagem.

“Hoje é um dia muito importante para reconhecer a cultura, a resiliência e a força desse povo, mas também é um momento oportuno para pensar em estratégias que possam garantir a esse público vulnerável o acesso a políticas públicas e que sejam assegurados a eles direitos fundamentais, como previstos na Constituição Federal”, afirmou.

* Com informações e fotos da Prefeitura de Brasileia

Fonte: Ministério Publico – AC

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