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Produtores do Alto Acre investem em suinocultura

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O governo do Acre em parceria com o setor privado investe cerca de R$40 milhões na cultura de carne suína, na região do Alto Acre. Todo este investimento tem mexido até com a rotina de antigos moradores, que pensam em mudar de vida.

Atualmente a empresa abate 400 animais por mês, mas a expectativa é abater 220 leitões por dia (Fotos: Arquivo Secom)

Atualmente a empresa abate 400 animais por mês, mas a expectativa é abater 220 leitões por dia (Fotos: Arquivo Secom)

É o caso de Antônia Florêncio, 50, nasceu e se criou trabalhando na agricultura, agora quer mudar os costumes. “Eu cansei de trabalhar no sol, agora, quero ir pra sombra. Há muitos anos trabalho em roçado, sou eu que forneço hortaliça pra toda Brasileia, agora eu quero um galpão pra criar porco, eu, meu marido e meus filhos”, fala entusiasmada com o novo negócio que bate na porta.

Para fortalecer este setor o governo do Acre, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), criaram a Dom Porquito S/A, empresa formada com capital público e privado, a exemplo da Peixes da Amazônia S/A, para tocar os investimentos na suinocultura.

Na semana passada o secretário da Sedens, Edvaldo Magalhães, e o secretário de Agricultura Familiar, Lourival Marques, estiveram reunidos com mais de 50 produtores, entre eles, dona Antônia, que desejam entrar para o negócio da suinocultura.

O projeto é animador, mas como é novidade traz alguns medos para os moradores. “Quando a oferta é boa demais o santo desconfia, né mesmo?”, comenta Saulo Ferreira, 71 anos, que trabalhou a vida inteira na roça, mas, agora, mesmo com a idade avançada quer investir na criação de porcos.

“Vou entrar nesse negócio. Pelo que falam, e a experiência de alguns companheiros, acredito que pode ser uma boa saída. Um negócio que pode render bons lucros”, diz entusiasmado.

No próximo dia 19 de agosto, será realizado o lançamento do Programa de Suinocultura do Acre. O governador Tião Viana, irá assinar a ordem de serviço para construção de 55 galpões para engorda dos leitões, e de um frigorífico com selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), para abate de animais e processamento da carne.

Segundo Paulo Santoyo, diretor-presidente da Dom Porquito, um mês depois que o frigorífico estiver funcionando, já poderá exportar carne de porco para a China, por exemplo.

Secretário Edvaldo durante reunião com produtores do Alto Acre (Foto: Assessoria Sedens)

Secretário Edvaldo durante reunião com produtores do Alto Acre (Foto: Assessoria Sedens)

É pensando em exportação que a empresa Dom Porquito está investindo pesado em produção de suínos. O governo do Estado vai construir 55 galpões, em diferentes propriedades, no valor de R$190 mil cada, no total de quase R$ 10,5 milhões, com capacidade para 400 animais cada galpão.

O produtor terá  que arcar apenas com a compra dos equipamentos, que poderá ser financiado pelo Banco do Brasil ou Banco da Amazônia, através do Programa Mais Alimento, do governo Federal.

“O governo não quer que esse produtor seja apenas engordador de porco, nós queremos que ele seja dono do negócio também. Por isso, que depois de tudo pronto, o governo do Acre, estará encaminhando projeto para a Assembleia Legislativa e doará 25% de suas ações na Dom Porquito para a Cooperativa de Suínos. Dessa forma, eles se tornarão sócios da Dom Porquito, com direito a voz, voto e participação nos lucros”, comentou Edvaldo Magalhães.

Mais um motivo para o negócio se tornar mais atraente para os produtores. Pessoas como dona Antônia e Saulo, que a vida inteira trabalharam no pesado na roça, não irão apenas engordar leitões para a Dom Porquito, eles irão ser sócios da empresa de suínos mais moderna do país, a Dom Porquito.

A empresa já mantém funcionando em Brasileia um centro de reprodução. Enquanto as unidades de engorda não ficam prontas, funciona também como tal. “Com a estrutura que temos hoje, que é pequena, estamos abatendo 400 animais mês, mas quando todos os galpões e o frigorífico estiverem funcionando teremos capacidade de abater 220 leitões diariamente”, afirmou Santoyo.

O frigorífico da Dom Porquito terá capacidade de processar 90 mil quilos de carne por dia e empregar cerca de 800 pessoas. “Quanto mais se produz, mais se ganha”, alerta Santoyo aos produtores, futuros sócios da empresa.

Cada produtor poderá  lucrar inicialmente R$ 2 mil/mês, mas à medida que o negócio for crescendo estes números poderão quadriplicar. O exemplo é Gideão Silva, que trabalha com a Acre Aves e hoje fatura em média R$12 mil por mês, com a criação de frangos, negócio menos lucrativo.

Ainda de acordo com Paulo Santoyo, a Dom Porquito só tem a crescer. “Hoje a empresa vale R$40 milhões, mas eu garanto que dentro de cinco anos ela estará valendo mais de R$ 100 milhões”, afirmou.

O negócio está atraindo produtores, que querem mudar de ramo e ganhar dinheiro. Quase 50 pessoas já foram selecionadas para entrar no negócio, o próximo passo agora é criar a cooperativa.

“Vocês terão que se organizar, se cooperar, porque o governo do Acre não ajuda individualmente, ele ajuda a coletividade e vocês unidos terão toda a ajuda necessária do governador Tião Viana”, comentou Edvaldo Magalhães, no final da reunião com os produtores de Brasileia.

Da redação, com Jaqueline Teles (Assessoria Sedens)

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Audiência Pública na Aleac: Edvaldo Magalhães aponta caminhos para fortalecer Segurança Pública

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Edvaldo Magalhães do (PC do B), destacou a importância desses encontros para enfrentar desafios cruciais. Com um tom incisivo, o parlamentar ressaltou a necessidade de ir além dos diagnósticos e propor ações concretas. “Valorizo muito esses momentos. Acho muito importante as audiências porque elas expõem questões importantes para a visibilidade pública”.

O deputado enfatizou que a audiência não pode se limitar à mera discussão dos problemas, mas deve focar em soluções práticas para fortalecer o sistema de segurança. “Se a audiência pública cumpre esse papel, é também necessário que a gente não termine esse mutirão de audiências apenas com as constatações. Ficando apenas nos diagnósticos. Ficando apenas na lamentação dos desafios que têm que ser superados”, disse.

Magalhães reforçou ainda a importância de buscar consensos entre diferentes setores e abordagens, destacando a necessidade de a Assembleia apontar caminhos concretos para a melhoria da segurança pública. “A Assembleia, como a casa da mediação, precisa também apontar caminhos”, complementou.

O deputado propôs um cronograma estratégico de ações, mencionando a importância de estabelecer propostas que possam ser implementadas de forma progressiva e eficaz. “Um mutirão de negociações de reestruturação, eu chamo assim, outros chamam de realinhamento, o apelido não importa. A gente sabe do que é que se trata”, sugeriu.

Edvaldo Magalhães concluiu sua intervenção enfatizando a necessidade de transformar os debates em ações concretas que possam beneficiar a comunidade no curto prazo. “Acho que se a gente conseguir pactuar algo nesse sentido, vai ter valido muito a pena a gente ter feito essas audiências, colocado os problemas em cima da mesa e feito um grande pacto”, finalizou.

A audiência pública, que contou com representantes de diversos setores da sociedade civil e especialistas em segurança pública, foi proposta pelo deputado Arlenilson Cunha (PL) e evidenciou a relevância desses espaços para promover diálogos e buscar soluções efetivas para os desafios enfrentados na área da segurança.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Gene Diniz destaca desafios na segurança pública do Acre: “Situação salarial dos policiais é preocupante”

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Gene Diniz (Republicanos) trouxe à tona questões críticas relacionadas à segurança pública do estado, destacando principalmente os desafios enfrentados pelos policiais militares.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar expressou preocupação com a remuneração dos policiais, apontando que “hoje, um soldado entra com R$ 5.500, mas há um novo auxílio que foi dado na gestão passada, onde o soldado ganha R$ 600 e os graduados, os sargentos, R$ 1.000. Isso representa um aumento significativo, porém, ao longo dos anos, há um achatamento salarial que precisa ser enfrentado”, disse.

Gene Diniz, que já atuou como policial militar, trouxe à tona sua experiência pessoal ao mencionar que “meus salários antes de sair da Polícia Militar, hoje na reserva, eram R$ 6.388,00, tirando o auxílio, ficava R$ 5.389,00. Isso com 21 anos de polícia. Imagina aí o que aumentou do salário da Polícia Militar em 22 anos. Praticamente nada”, afirmou.

O deputado ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas pelos policiais em relação às promoções, destacando que “aqueles lá de trás, vão passar 10 anos sem ter nenhuma recuperação. É algo que vem do governo para poder melhorar, e vai passar 10 anos com o mesmo curso, com a mesma reclamação, com a mesma remuneração”, complementou.

Além dos aspectos salariais, Gene Diniz também abordou a importância da segurança jurídica para os operadores de segurança pública. Ele citou exemplos de situações em que policiais foram questionados judicialmente por suas ações e ressaltou a necessidade de apoio e respaldo para os profissionais da área.

Ao concluir sua participação na audiência, o deputado destacou a importância de se investir na valorização dos profissionais da segurança pública, afirmando que “o Polícia Militar está trabalhando dobrado para manter a segurança do nosso Estado. É difícil a situação. Sei como é difícil trabalhar em um RP, porque trabalhei 16 anos em serviço operacional. Sei como funciona as RP ou o giro”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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