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Progressistas do Acre preparam festa para receber cinco novos prefeitos amanhã

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Inclusive, Bolsonaro tem feito tratativas para que os parlamentares eleitos pelo PSL possam deixar a sigla sem prejuízo para seus mandatos.

Os prefeitos confirmados, que deixarão seus partidos pelo PP, estão os prefeitos, Romualdo Araújo, de Bujari; Tião Flores, Epitaciolândia; Bené Damasceno, de Porto Acre; Francisco de Assis, de Santa Rosa do Purus; e Ederaldo Caetano, de Acrelândia.

O Partido Progressistas (PP) no Acre, sob o comando da senadora Mailza Gomes, realiza amanhã, às 9 horas, na sede do Partido, localizada na Major Ladislau Ferreira, 892, em Rio Branco, um grande ato de filiação para receber os novos prefeitos acreanos.

Na tentativa de salvar suas prefeituras e principalmente garantir à reeleição, com apoio do governador Gladson Cameli (PP), a maioria dos prefeitos viram no Progressistas uma tábua de salvação em tempos bicudos, de crise econômica.

Entre os prefeitos confirmados, que deixarão seus partidos pelo PP de Gladson Cameli e Mailza Gomes, estão os prefeitos, Romualdo Araújo, de Bujari; Tião Flores, Epitaciolândia; Bené Damasceno, de Porto Acre; Francisco de Assis, de Santa Rosa do Purus; e Ederaldo Caetano, de Acrelândia.

Descontente com o PSL, há rumores que o presidente Jair Bolsonaro possa aportar no PP nos próximos dias, o que levaria com ele dezenas de quadros do PSL. Inclusive, Bolsonaro tem feito tratativas para que os parlamentares eleitos pelo PSL possam deixar a sigla sem prejuízo para seus mandatos.

Revoada enfraquece quatro partidos que historicamente marcharam com a Frente Popular do Acre e muda o mapa politico do estado governado por Gladson Cameli.

O PT nega que a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri tenha dito “não” ao ex-senador Jorge Viana sobre uma suposta proposta de filiação à sigla. A mesma coisa não pode falar a respeito da revoada que vem sofrendo nos últimos meses. Mesmo que os mais aguerridos filiados não enxerguem assim, é um sinal de que o prestígio do partido virou pó. E os poucos fiapos que restam na chamada Frente Popular do Acre (FPA), que se apresentou a partir de 1999 como catalisadora da mudança, anunciam revoada essa semana.

Cinco prefeitos ligados aos partidos do PSB, PROS, PRP e PCdoB devem se desligar do grupo idealizado por Jorge Viana em 1999, quando ele assumiu os destinos do estado, rompendo com desenvolvimento propagado a partir da década de 1970, que se baseava na expansão da pecuária, na chegada dos “paulistas”, no desmatamento e na grilagem de terras.

Coincidentemente, esses gestores, devem se alinham com a nova proposta implantada pelo governador Gladson Cameli, que prevê o agronegócio como alternativa para o crescimento econômico do Acre. Tião Flores (Epitaciolândia), Ederaldo Caetano (Acrelândia), Bené Damasceno (Porto Acre), Romualdo Araújo (Bujari) e Assis Moura (Santa Rosa do Purus), estão de malas prontas para assinar a ficha de filiação ao Progressistas, partido do Palácio Rio Branco. Outra pré-candidata do REDE, partido da ex-senadora Marina Silva, Janaina Furtado, também ingressa nas fileiras do partido comandado pela senadora Mailza Gomes. Janaina é pré-candidata a prefeita de Tarauacá.

Ainda não se sabe se os motivos reais da revoada é a questão econômica. Entre as adesões, Ederaldo Caetano, administra uma das cidades com maior polo de produção agrícola do estado: Acrelândia. Outros gestores são de cidades que sofrem com a falta de infraestrutura, perspectivas econômicas, desemprego e desigualdades sociais. O impacto mesmo é político. Todos os prefeitos que decidiram abandonar a FPA, em geral, devem ser candidatos à reeleição no ano que vem.

Com as novas filiações, de acordo com levantamento feito, a FPA perde 50% das cidades em que conseguiu eleger prefeitos em 2016, saindo de um total de 10 prefeituras, para cinco. Permanecem fieis ao projeto idealizado pelos irmãos Vianas, os prefeitos Leila Galvão (Brasileia), Isaac Lima (Mâncio Lima), Bira Vasconcelos (Xapuri), Elson Farias (Jordão) e Socorro Neri (Rio Branco). A situação, comandada pelo Palácio Rio Branco, salta de 12 para 17 prefeituras.

A engenharia política montada dentro do Progressistas para adesão dos novos prefeitos traz de volta ao cenário de confiança do Palácio Rio Branco, o deputado estadual José Bestene, que até semana passada era considerado “rebelde sem causa”, devido à crise da derrubada dos vetos, episódio que exigiu envergadura da Casa Civil e a articulação política do governo.

Mas, de acordo com o que a reportagem apurou, teria sido de Cameli a palavra final para adesão dos prefeitos, uma vez que tal proposta encontrava resistência no grupo liderado pela senadora Mailza Gomes, atual presidente regional da sigla. Mailza não ficou sem participação no contorno de toda crise que envolvia as principais lideranças progressistas no Acre. Ela desempenhou papel importante para a manutenção do governador no partido. Uma nota, assinada pela senadora, colocou fim no início da semana passada, especulações da ida de Cameli para o grupo do PSDB, comandado pelo vice-governador Major Rocha.

Com cachimbo da paz Progressistas buscam novo momento e falam em reeleição de Cameli

Segundo assessores do Palácio Rio Branco, com o cachimbo da paz reinando entre as principais lideranças do partido do governador, fala-se na construção de uma ampla frente de partidos nas eleições do ano que vem, para manutenção da dianteira no mapa político e, retomada de cidades estratégicas, como os municípios de Brasiléia e Xapuri, hoje, administrados por petistas.

Para Rio Branco, o nome do secretário de articulação política, Alysson Bestene é uma das cartas da manga que Gladson Cameli não abre mão. O nome de Tião Bocalom também vem sendo trabalhado. A filiação do suplente de deputado federal no Progressistas não está descartada.

O governador Gladson Cameli já manifestou seu interesse em concorrer à reeleição. O chefe do executivo aposta todas as fichas na reforma da previdência, na distribuição dos recursos dos royalties do pré-sal e no pacto federativo proposto pelo presidente Jair Bolsonaro, para a realização de obras estruturantes na capital e nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, Xapuri, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. Obras como a ponte sobre o rio Sibéria, a ponte do segundo distrito de Sena Madureira, Viadutos e a Orla do XV em Rio Branco, a Orla de Cruzeiro do Sul, serão priorizadas como fundamentais para o projeto progressista.

FPA vive a pior crise desde a sua fundação na virada do século

Se por um lado, progressistas estão eufóricos com o novo momento politico e os primeiros resultados na gestão do governador Gladson Cameli, por outro, o ex-senador Jorge Viana não esconde sua decepção com a pior crise da Frente de partidos idealizada por ele.

Com as adesões dos novos prefeitos ao projeto do Palácio Rio Branco, a FPA – que já administrou 17 municípios – vive a pior crise de sua história. O Partido dos Trabalhadores tem gestão em apenas três municípios: Xapuri, Mâncio Lima e Brasiléia. O PCdoB administra o município de Jordão e o PSB, a prefeitura da capital.

A readequação do discurso de planejamento e promoção de desenvolvimento, adotada nos últimos quatro anos do ex-governador Sebastião Viana, não deu certo. O novo salto anunciado com base na valorização da tradição, da história, em uma tentativa de construir uma economia de base florestal, ficou mesmo somente no discurso.

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Foragido do CV é ferido em confronto policial no Segundo Distrito de Rio Branco

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Na tarde desta sexta-feira (19), Francisco Mário da Silva Ribeiro, de 21 anos, conhecido como membro da facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi alvejado por dois disparos após confronto com policiais militares. O incidente ocorreu na Rua do Passeio, situada no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo relatos das autoridades policiais, Francisco, residente do bairro Ayrton Senna, havia estado envolvido em tiroteios no bairro Taquari nos dois dias anteriores ao incidente. Apesar das múltiplas intervenções da Polícia Militar, o criminoso havia conseguido evadir-se.

A ação policial se desencadeou quando uma patrulha da PM realizava rotineiro policiamento no bairro Taquari e avistou Francisco portando uma arma de fogo em via pública. Após a ordem de parada ser ignorada, o indivíduo empreendeu fuga, apontando a arma em direção aos policiais, que reagiram, efetuando dois disparos que atingiram Francisco no peito e no pescoço.

Apesar dos ferimentos, o fugitivo tentou correr, caindo posteriormente nos fundos de uma residência na Rua do Passeio, onde foi detido pelas autoridades.

Os serviços de emergência foram imediatamente acionados, com uma ambulância de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sendo despachada para prestar os primeiros socorros. Francisco foi então encaminhado em estado grave ao pronto-socorro de Rio Branco.

A área foi isolada pela Polícia Militar do 2º Batalhão para facilitar a atuação dos peritos em criminalística. O caso, inicialmente sob responsabilidade da Equipe de Pronto Emprego (EPE), será posteriormente encaminhado à Polícia Civil para investigação.

De acordo com o Tenente Coronel Russo, Francisco era associado à organização criminosa Bonde dos 13, antes de migrar para o Comando Vermelho. Em 2024, já havia sido detido duas vezes por porte ilegal de arma de fogo.

Russo acrescentou que Francisco, residindo atualmente na região do bairro Ayrton Senna, cruzava o rio para perpetrar ataques contra membros da facção B13, visando eliminá-los. O fugitivo encontrava-se em liberdade condicional mediante o uso de tornozeleira eletrônica, a qual removeu, tornando-se foragido da justiça.

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População cobra mais investimentos na segurança, durante audiência pública realizada pela ALEAC no Juruá

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A audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Acre, nesta sexta feira,19, em Cruzeiro do Sul, para debater a segurança nas cinco cidades da regional do Juruá, Mancio Lima , Rodrigues Alves, Porto Valter e Marechal Thaumaturgo, teve grande participação de autoridades e representantes da sociedade civil organizada.

O evento aconteceu na Associação Comercial e foi presidido pelo deputado Pedro Longo (PDT),você presidente da ALEAC e proponente do encontro.
O presidente da ALEAC, Luiz Gonzaga e o primeiro secretário Nicolau Júnior, informaram na abertura dos debates, que a audiência foi transferida de Rio Branco para Cruzeiro do Sul, para oportunizar um amplo debate sobre um dos temas que mais afeta quem mora na regional.

Antes do início dos trabalhos, o governo do estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, assinou com a prefeitura, um termo de cooperação técnico- financeira, para a realização de um curso profissionalizante de atendente de serviços emergenciais para a formação de 110 jovens que irão atuar no atendimento telefônico de ocorrências policiais.

Depois das falas das autoridades, a palavra foi aberta aos convidados. Um dos discursos mais contundentes foi do comerciante Jesus da Rocha. Ele denunciou a falta de policiamento ostensivo nos comércios e narrou um fato que lhe casou um grande prejuízo financeiro.

“Meses atrás, arrombaram meu depósito e levaram R$ 50 mil de mercadorias. Meu comércio fica na frente do Quartel da Polícia Militar, na frente mesmo. Apenas uma rua separa os dois prédios. Até hoje estou esperando a visita de um policial militar ou civil para darem uma resposta. Até 10 anos atrás, se um ladrão roubasse uma galinha, era logo preso e todo mundo sabia quem foi. Hoje roubam nosso patrimônio e ninguém faz nada”, desabafou.

Na mesma linha de raciocínio o delegado da Polícia Federal, Edmilson Cavalcante, pontuou outro grave problema: a cobrança de taxas imposta aos comerciantes por organizações criminosas. O policial disse que no Juruá as pessoas sabem o nome, conhecem quem vai receber a taxa, e o poder público não faz nada para combater.

Em resposta ao problema pontuado pelo delgado da PF, o diretor geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, sugeriu a criação de um serviço de denúncia anônima para esses casos e falou que a problemática não é exclusivo do Juruá, acontece no Acre e em todos os estados brasileiros, asseverou.

Estiveram na audiência a governadora em exercício, Mailza Assis, os deputados Clodoaldo Rodrigues, Maria Antônia e Edvaldo Magalhães, a defensora pública geral Simone Santiago, o comandante geral da PLAC, coronel Luciano Dias, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, o delegado da Polícia Federal Edmilson Cavalcante, o juiz de direito Marcos Rafael, o presidente em exercício da Associação Comercial do Juruá, Assen Cameli, vereadores, presidentes de sindicatos, associações e outros convidados.

SEJUSP anuncia retorno do 190 e aeronave fixa no Juruá

O secretário de Segurança Pública, José Américo Gaya, anunciou, para Cruzeiro do Sul, o retorno do serviço de atendimento de ocorrências da Policia Militar, o 190, que hoje funciona em Rio Branco. Todas as ocorrências geradas na região, são direcionadas para a capital. Segundo Gaya, no prazo máximo de 30 dias , o serviço já estará funcionando na cidade. Cruzeiro do Sul também vai receber uma base aérea do CIOPAER, que vai fixar uma aeronave para atender ocorrências emergenciais.

Deputado Clodoaldo cobra instalação de câmeras na zona rural

Policial civil de carreira e morador da zona rural de Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) cobrou a instalação de câmeras de monitoramento nas comunidades rurais do entorno de Cruzeiro do Sul. O parlamentar disse que o ideal seria a presença constante do policiamento ostensivo, mas disse entender a dificuldade da Polícia Militar em disponibilizar o patrulhamento por conta do reduzido efetivo.
“ Eu sou morador da zona rural, as câmeras são importantes para inibir a ação dos criminosos. Nós precisamos da presença das Forças de Segurança nessas comunidades. A população é importante para ajudar a polícia denunciando os delitos. Mas enquanto essas câmeras não chegam, a presença da polícia vai ajudar muito. Precisamos resgatar a credibilidade da polícia junto a população. Parabéns a ALEAC pela iniciativa e vamos juntos combater a criminalidade”, disse.

O QUE ELES DISSERAM

Maria Antônia – deputada estadual

“ Realmente é um prazer participar de uma audiência pública dessas. É lamentável viver na situação que vivemos. Quem está aqui nessa plateia eu creio que já passaram por motivos de violência, ou alguém da família. Eu nasce em Brasíleia mas aos 22 anos vim para essa terra que me acolheu. Tempos atrás minha vinhas foi amarrada por bandidos dentro de casa e levaram a caminhonete dela para Cobija. Levaram junto com eles minha sobrinha. Hoje agradeço a Deus porque nada aconteceu com ela. Isso foi muito traumático para nossa família, isso nunca sai da cabeça da gente. Então como eu falei é lamentável a situação em que está a criminalidade em nosso estado”.

Luiz Gonzaga – presidente da ALEAC

“É um momento que a gente busca soluções para o setor aqui em Cruzeiro do Sul. É uma alegria porque já estamos vendo algumas demandas sendo atendidas. Eu vejo as Forças de Segurança aqui presentes isso é sinal do compromisso do governo para solucionar os problemas da segurança pública aqui e nos demais municípios. O governo cumpre sua parte e a ALEAC cumpre abrir o canal de voz da sociedade por meio dessa audiência. O que queremos é o melhor para nossa sociedade”

Nicolau Junior – primeiro secretário da ALEAC

“ Queremos trazer resultados aqui pro Juruá. Essa notícia da volta do 190 é muito importante. Temos que está unidos para enfrentar o problema. A ALEAX é um braço cada população e tudo que estiver ao nosso alcance, vamos realizar. O governo chamou mais de oitocentos agentes de segurança o que fortaleceu as forças. O que a população quer ver é a polícia nas ruas. Vamos continuar com muita responsabilidade fazendo nosso trabalho, de ouvidos bem abertos para os clamores da população”.

Marcos Rafael- juiz titular da 1• Vara Criminal de CZS

“É importante que o Poder Judiciário esteja aqui ouvir a população, porque não existe judiciário separado da sociedade. Fico feliz em ver que está sendo feito um trabalho com as pessoas em situação de rua. Agradeço o convite e me coloco à disposição. E dizer que estamos de portas abertas para aquilo que o judiciário puder colaborar”.

Mailza Assis- governadora em exercício

“Não será numa audiência pública que vamos resolver tudo. Mas todos estamos trabalhando e trabalhando muito. Não vamos nos calar, deixar passar um momento de cobrar. A população pode colaborar de forma anônima. Cabe ao governo do estado garantir a estrutura do que foi cobrado aqui. Conseguimos equipe as Forças de Segurança é isso precisa ser devolvido à população”.

Edvaldo Magalhães – deputado estadual

“ Eu sou defensor do fortalecimento da Segurança Pública. Hoje assinaram um convênio para treinar pessoas para o 190. Quanto tempo faz que esse serviço saiu daqui? A pessoa quando liga pra lá e diz onde mora, ela quer ouvir uma pessoa que conheça a realidade daqui. O estado precisa avançar para vencer essa guerra contra o crime organizado”.

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Operadora de Plano de saúde deve reestabelecer prestação de serviço a paciente com doença grave

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Cliente teve plano interrompido unilateralmente enquanto passa por tratamento de saúde. Então, considerando entendimento dos tribunais superiores, 3ª Vara Cível determinou o reestabelecimento dos serviços no prazo de 24 horas

A 3ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco determinou que operadora de plano de saúde reestabeleça em 24 horas o serviço prestado à paciente que estava recebendo tratamento para doença grave. Caso a ordem não seja cumprida a empresa será penalizada com multa diária de mil reais, limitado a 30 dias.

O consumidor entrou com pedido de urgência onde relatou ter plano de saúde coletivo desde 2005 e, infelizmente, em 2014 descobriu doença no fígado, fez um transplante, após teve doença no rim e realiza hemodiálise, somado a isso teve doença no intestino, precisou fazer cirurgias e utiliza bolsa de colostomia. Contudo, em fevereiro deste ano ao tentar pagar a mensalidade do plano de saúde descobriu que seu contrato foi interrompido unilateralmente.

Ao analisar o caso, o juiz de Direito Leandro Leri Gross, titular da unidade judiciária, verificou que pelos elementos do processo e diante do risco de dano, nesta fase do processo, é possível atender o pedido emergencial do consumidor, que tinha o plano há quase 20 anos.

“Assinalo que o cancelamento do plano vigente que dura aproximadamente 20 anos, causa ao demandante grande prejuízo, pois no momento em que mais necessita de assistência de saúde, a demandada, sem justificativa, cancela o contrato e, mesmo que existisse justificativa, era indispensável que tivesse realizado a devida gestão dos usuários que se encontravam em tratamento, quer mantendo o plano atual ou dando possibilidade para a migração ao plano individual”, registrou o magistrado.

Rescisão unilateral

O juiz citou entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considera a rescisão unilateral de contrato é legal pelas empresas gestoras, desde que não seja de pessoas que estejam em tratamento de doença grave.

“Nesse sentido, buscando equilibrar os direitos fundamentais da saúde e liberdade, o STJ firmou entendimento de que é possível a rescisão unilateral, desde que o consumidor não esteja em tratamento por doença grave, até que sobrevenha a alta médica”, escreveu Gross.

Processo 0703598-74.2024.8.01.0001

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