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Psicóloga acreana comemora aprovação em cinco mestrados de universidades na Europa

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Jênnyfer Freitas, de 26 anos, foi aprovada em cinco mestrados e dois deles com oferta de bolsa parcial – Foto: Arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha

Após uma longa jornada de mais de 6 anos de preparação, a psicóloga acreana, Jênnyfer Freitas, de 26 anos, foi aprovada em cinco mestrados de universidades da Europa. As inscrições ocorreram no final do ano passado e desde o dia 21 de maio começou a receber as respostas.

Ao todo, ela se inscreveu em oito mestrados e recebeu resposta de cinco com aprovação em todas. Até setembro deve receber o resultado de outras três. Mas, como tem pouco tempo para responder, escolheu a da Holanda que, além da aprovação, ofereceu uma bolsa parcial, no valor de 9 mil euros, para um ano de estudos e mais 5 mil euros para os custos pessoais.

“Fiquei espantada porque não imaginava. Sempre soube que tenho um currículo bom e que teria chance, mas não imaginei que seria tão positivo e de várias universidades. E escolhi só algumas, apenas as que ofereciam bolsas, tem várias outras que não oferecem, mas acredito que se tivesse me candidatado teria sido aceita. E essas que fui aceita, são universidades muito boas”, contou.

Jênnyfer é formada em psicologia pela Universidade Federal do Acre (Ufac) desde 2019 e atua na área desde então, e, durante todo esse processo de formação e atuação na área, ela sempre se preparou para realizar o sonho do mestrado.

“Desde que me formei na universidade venho me preparando porque sempre foi um sonho. Fiquei um ano só estudando inglês para atingir o nível que é exigido lá fora, que é um inglês fluente praticamente. Tive que fazer dois testes internacionais que não têm no Acre, viajei para fazer e no final do último ano, consegui o teste com a nota que me daria a chance de conseguir uma bolsa”, relembrou.

Estudante de escola pública, aos 18 anos a jovem ingressou na Ufac e foi durante esse processo que o sonho começou.

Psicóloga se preparou por mais de 5 anos – Foto: Arquivo pessoal

Escolha

Com o resultado do teste de inglês em mãos, a psicóloga se inscreveu nas universidades que, além do curso, ofertavam bolsas. Com o resultado positivo, duas delas ofertaram bolsas. Ela concorreu a vagas na Inglaterra, Holanda, Espanha, e Hungria.

Inicialmente, Jênnyfer pretende enviar resposta para se inscrever no mestrado da Holanda, na University of Twentem, para fazer o mestrado em Psicologia, especialização em Psicologia e Tecnologia da Saúde.

Mas, para conseguir embarcar nesta jornada, ela ainda encara mais alguns desafios, porque a universidade ofereceu uma bolsa no valor de 9 mil euros, que cobre pouco mais da metade do curso, em torno de 75%, que custa 14 mil euros. Ela ainda recebeu outros 5 mil para se manter no lugar.

Agora, com esta oferta, Jênnyfer corre atrás de recursos para completar o valor da bolsa que custa em média R$ 35 mil [5 mil euros] e criou uma vaquinha para completar o valor. Até esta sexta-feira (28), já tinha arrecadado mais de R$ 2,3 mil.

“Estou arrecadando para juntar essa parte que a bolsa não cobriu. As aulas estão previstas para começar até setembro e tenho o limite para aceitar a bolsa de uma semana”, contou.

A estudante ainda tem alguns meses para arrecadar o valor necessário para embarcar para a realização do sonho. O mestrado é de um ano, em período integral, e ela não pode usar o valor da ajuda de custo para completar o do curso.

Jênnifer diz que sempre sonhou com a especialização na Europa – Foto: Arquivo pessoal

Preparação

Para chegar a esse resultado de sucesso, a psicóloga conta que iniciou a preparação ainda durante a faculdade, o que possibilitou tornar o currículo muito bom com a publicação de artigos, participação em cursos de extensão, intercâmbios e multi projetos.

“Me envolvi em muitas pesquisas, fiz projetos com professores, fiz três grandes projetos, dois deles consegui publicar artigos científicos. Tenho experiência na pesquisa de mais de três anos e também fiz um intercâmbio internacional, passei seis meses estudando na Universidade do Porto, em Portugal, que foi uma bolsa de estudos que ganhei ainda durante a faculdade, que selecionou os dois melhores CR, que é a média geral nos cursos, então em 2017 ganhei em segundo lugar.”

Além disso, também foram muitos eventos científicos que lhe deram a bagagem necessária para que pudesse atrair os olhos das universidades por causa das produções científicas. Segundo explicou, as universidades levam muito em consideração a média final obtida durante a graduação, que, segundo Jênnyfer, a dela foi superior a 9, considerada um nota muito alta.

O processo foi todo de muito esforço e dedicação. “Precisei estudar todos os dias para essa prova [de inglês, um dos requisitos para a inscrição] porque é muito difícil, tudo rápido e você tem que saber realmente inglês, fiz a primeira vez e fiquei na média, só na segunda consegui uma nota alta que eles exigem e por isso consegui me candidatar para muitas universidades”, falou.

Conquista

Jênnyfer diz que apesar da dificuldade para conseguir a aprovação e precisar completar o valor do mestrado, ela diz que vai tentar conseguir o que falta para realizar o sonho.

“É muito difícil ser aprovado, mesmo tendo condições de pagar. E eu fui aceita logo de primeira e ainda me ofereceram uma bolsa parcial, o que é mais incomum, principalmente indo do Brasil e do Acre, então para mim tem sido muito boa essa experiência e é o que tem me dado força para tentar ver opções e não deixar passar. Que eu faça tudo que puder para conseguir ir e aproveitar essa oportunidade”, concluiu.

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Após ataque de Israel, Brasil pede “máxima contenção” ao Irã

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Mauro Vieira se reuniu com o chanceler iraniano nesta sexta-feira (19)
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 23/11/2023

Mauro Vieira se reuniu com o chanceler iraniano nesta sexta-feira (19)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira , se reuniu com o chanceler do Irã , Hossein Amir-Abdollahian , nesta sexta-feira (19), horas depois do ataque de Israel contra uma base militar em Isfahan. O encontro ocorreu na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) , em Nova York, nos Estados Unidos.

Segundo o Itamaraty, o chanceler brasileiro pediu ao homólogo iraniano “máxima contenção” para evitar uma tragédia ainda maior no conflito do Oriente Médio.

Em nota divulgada na tarde desta sexta, o Itamaraty ainda informa que Mauro Vieira está convocando a comunidade internacional “a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada” na guerra da região.

Israel disparou bombas na base militar rival após sofrer ataques com drones do Irã. Na ocasião, o governo iraniano disse que sua ofensiva era um revide ao ataque aéreo de 1º de abril contra o prédio do consulado do país na capital síria, que matou altos comandantes iranianos.

Leia o comunicado do Itamaraty na íntegra:

Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan.

O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.

Esse apelo foi transmitido diretamente pelo Ministro Mauro Vieira ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, em encontro bilateral ocorrido hoje na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

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Fonte: Nacional

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Primeiro fórum estadual do Programa Imóvel da Gente é instalado em SP

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O primeiro Fórum Estadual de Apoio ao Imóvel da Gente foi instalado nesta sexta-feira (19), na cidade de São Paulo. O fórum atua no âmbito do Programa de Democratização de Imóveis da União, criado pelo governo federal para destinar imóveis públicos sem uso para habitação social e outras políticas públicas.

A Instalação do fórum, que objetiva promover o debate e a priorização da democratização desses imóveis, teve a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que destacou a importância da participação de integrantes do estado e município.

“Essa parceria vai viabilizar recursos suficientes para garantirmos moradias nos centros das cidades. É uma felicidade enorme de poder firmar esse acordo e ter o primeiro fórum aqui em São Paulo, porque essa cidade possui uma maturidade nessa discussão gigantesca e que vai nos ajudar a levar essa cultura para todo o Brasil”, disse a ministra, conforme divulgação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Dweck acrescentou que o programa valoriza o patrimônio público ao dar uma destinação social, garantindo a prestação de um melhor atendimento à população, com cuidado especial à população em situação de rua.

Com o programa, mais de 500 imóveis da União em 200 municípios poderão ser destinados a outros entes federativos, movimentos sociais e setor privado para construção de habitações e equipamentos públicos. Além desses, que estão sob gestão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem 3.213 imóveis não operacionais passíveis de serem destinados para outros projetos.

Hoje, foram nomeados 18 titulares e suplentes do grupo em São Paulo. O fórum paulista conta com a participação de representantes do governo federal, estadual e municipal, além da sociedade civil. Na oportunidade, também foi assinado Acordo de Cooperação Técnica entre União e Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico para apoiar ações do programa.

O superintendente do Patrimônio da União de São Paulo, Celso Santos Carvalho, afirmou que a missão é colocar esse patrimônio imobiliário a serviço da consolidação dos direitos e do combate à desigualdade social no país. “A orientação do presidente Lula é de democratizar os imóveis da União e essa é a nossa forma de contribuir para o esforço de reconstrução nacional”, disse.

Fonte: EBC GERAL

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Belém sedia evento indígena preparatório para a COP 30

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Mais de 400 representantes de diferentes etnias participam, em Belém (PA), da I Semana dos Povos Indígenas. Com o tema “Emergência climática: povos indígenas chamam para a cura da Terra”, o evento começou nesta quinta-feira (18) e segue até domingo (21), em vários pontos da cidade.

Realizado pela Secretaria Estadual dos Povos Indígenas (Sepi), com apoio do governo federal, reforça o papel dos povos originários na preservação ambiental e no combate às mudanças climáticas. Além de debates sobre temas como sustentabilidade, manejo florestal, agricultura familiar e medicina tradicional indígena, a programação inclui apresentações culturais, oficinas, prestação de serviços e uma feira de artesanato.

O evento também serve de preparação para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP 30), agendada para acontecer na capital paraense em novembro de 2025. A expectativa é que a conferência atraia cerca de 50 mil visitantes.

“A ideia é que o povo de Belém receba os povos indígenas, não somente esta semana, mas que, cada vez mais, o Pará se torne território indígena; que reconheça essa identidade [indígena], sua ancestralidade. E que a gente possa caminhar para uma COP 30 assim, realizando um dos maiores eventos ambientais do planeta”, afirmou a secretária estadual Puyr Tembé, em nota divulgada pela Sepi.

Demografia

A abertura oficial do evento acontece na noite desta sexta-feira (19), mas os debates já estão acontecendo desde quinta-feira (18), quando a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) divulgou uma nota técnica sobre o tamanho da população indígena no Pará e a forma como ela está distribuída pelo estado.

“A população indígena no Pará apresenta uma distribuição heterogênea, com concentração em determinadas regiões, o que demanda estratégias específicas para cada comunidade”, apontam os responsáveis pela análise elaborada a partir dos resultados dos dois últimos Censos Demográficos (2010 e 2022) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No último período, no Pará, o número de pessoas que se declaram indígenas aumentou 58%, passando de 51.217 pessoas, em 2010, para 80.980, em 2022. Com isso, os indígenas já são, oficialmente, 1% da população paraense. A “forte expansão demográfica” registrada no estado acompanhou a tendência nacional. No país, o número de brasileiros que se identificam como indígenas cresceu quase seis vezes entre 1991, quando eram pouco mais de 294 mil, e 2022, ano em que já eram mais de 1,694 milhão. 

Ainda que o número de indígenas paraenses com 60 anos ou mais tenha aumentado 118% entre 2010 e 2022, a população indígena estadual é majoritariamente jovem: praticamente metade (49,7%) dela tem entre 15 e 49 anos de idade. Os dados também apontam para uma paridade entre pessoas do gênero feminino (40.530) e do masculino (40.450). A situação, contudo, representa uma reversão nos padrões demográficos, já que, segundo a Fapespa, em 2010, os homens eram maioria.

Preservação

Também nesta quinta-feira, aconteceu, dentro da programação oficial da semana, um painel sobre preservação ambiental e mudanças climáticas nas terras indígenas do Pará. Participaram do debate representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Associação Angrokrere – Mebengokre, das secretarias estaduais de Segurança Pública e Defesa Social, Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, além do Banco do Estado do Pará (Banpará).

“Destacamos o Plano Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa e seu processo de construção, com a participação ativa dos povos [originários] e comunidades tradicionais”, comentou, em nota, o secretário-adjunto estadual de Recursos Hídricos e Clima, Raul Protázio. Já o representante do Ministério dos Povos Indígenas, Bruno Potiguara, diretor de Gestão Ambiental Territorial e Promoção do Bem Viver Indígena, destacou a visibilidade que eventos como a I Semana dos Povos Indígenas confere. “É muito interessante fazer esse trabalho pensando no contexto de todo o estado, pensando na proteção territorial, na gestão de seus territórios”.

Fonte: EBC GERAL

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