Conecte-se conosco

Acre

Quase todas a vítimas foram mortas com tiros na cabeça em chacina na fronteira do Acre

Quase 12 horas depois de chacina, Polícia Técnica ainda não chegou na cidade de Assis Brasil

Publicado

em

Todos os mortos teriam recebido tiros na cabeça.

A chacina que assustou os moradores da pequena cidade de Assis Brasil, localizada a 330km da Capital, na fronteira com o Peru, onde registrou quatro mortos e cinco feridos, ao visto, ainda não tem data e hora para terminar.

Segundo foi levantado até o momento, somente um não foi atingido na cabeça, mostrando que o crime foi premeditado e os algozes foram até o local para matar. Três dos sobreviventes foram transferidos para a capital e uma das vítimas teria apenas 17 anos.

Cerca de quase 12 horas depois, uma equipe montada na Capital, ainda não chegou na cidade de Assis Brasil. Foi informado que as dificuldades de logística devido o volume de mortos no local, foi necessário um número maior de peritos e veículos.

Uma equipe de agentes especializados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, também foram deslocados para ajudar no caso. Segundo informações a serem confirmadas, a chacina poderá ser uma retaliação a uma tentativa de homicídio ocorrida na semana passada, contra um membro da facção Comando Vermelho.

Veja os nomes das vítimas e feridos abaixo.

VITIMAS FATAIS:

Lucas Klaumon da Silva (17 anos)

Francinildo Moçambite da Silva (sem documentos)

Luis Felipe Gonçalves Moura (21)

Renato Moçambite da Silva (21)

FERIDOS E SOBREVIVENTES:

Eduardo Bandeira do Nascimento (18)

Luan da Silva Maciel (sem documentos)

Denis da Silva de Oliveira (21)

Antonio Adriano da Silva (sem documentos)

Matérias relacionadas:

Confronto entre facções deixa ao menos 4 mortos e 3 feridos em Assis Brasil

Chacina registra ao menos 4 mortos e 5 feridos em Assis Brasil

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Acre

NOTA DE REPÚDIO – 
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac)

Publicado

em

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac) vem a público manifestar veemente repúdio à conduta de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrada na noite deste domingo, 8, durante a cobertura jornalística de um acidente ocorrido na Vila Albert Sampaio, às margens da BR-364, em Rio Branco.

A PRF sempre foi reconhecida como uma instituição parceira do jornalismo acreano, mantendo, ao longo dos anos, diálogo e respeito com os profissionais de imprensa. No entanto, o Sinjac tem se surpreendido, em alguns episódios recentes, com atitudes isoladas de determinados policiais, que destoam completamente da postura adotada pela corporação e que, lamentavelmente, contribuem para tensionar a relação com a categoria.

No episódio deste domingo, enquanto jornalistas realizavam seu trabalho de forma responsável e com os veículos estacionados fora da pista, agentes da PRF teriam tentado intimidar as equipes presentes, anotando placas e insinuando possíveis notificações. Tal postura, além de injustificável, configura tentativa de cerceamento do livre exercício profissional — um direito garantido pela Constituição Federal e fundamental para o acesso da população à informação.

O Sinjac não pactua e repudia totalmente qualquer ato que busque constranger, limitar ou deslegitimar o trabalho da imprensa. A atuação jornalística em locais de acidentes ou situações de interesse público é essencial para informar a sociedade, desde que feita com responsabilidade, como ocorreu no caso em questão.

Reiteramos nosso compromisso com a defesa intransigente da liberdade de imprensa e esperamos que a Superintendência da PRF no Acre apure o ocorrido, de modo a evitar que episódios como este se repitam.

Luiz Cordeiro
Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac)

Comentários

Continue lendo

Acre

Carlinhos do Pelado assume presidência do CISAC

Publicado

em

O Prefeito de Brasileia, Carlinhos do Pelado, foi escolhido, durante Assembleia Geral como o novo presidente do Consórcio Público Intermunicipal de Serviços Socioassistenciais do Alto Acre (CISAC) — instituição responsável pelo acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco nos municípios de Brasileia, Xapuri, Epitaciolândia e Assis Brasil.

O cargo é rotativo e eleito com a aprovação dos gestores municipais.

O CISAC administra o Abrigo Institucional do Alto Acre, uma casa de acolhimento que funciona em regime residencial 24 horas, oferecendo proteção, suporte psicossocial, educação, saúde e atividades recreativas a crianças e adolescentes de 0 a 17 anos afastados de suas famílias por medida protetiva judicial. Atualmente, o abrigo atende mais de 20 crianças, muitas vítimas de violência, abuso, abandono ou vulnerabilidade extrema.

Ambiente de cuidado e reintegração familiar

O abrigo tem como prioridade a proteção integral e a construção de um ambiente seguro, afetivo e estruturado, com foco no retorno das crianças às suas famílias de origem ou substitutas, sempre que possível. O trabalho é conduzido por uma equipe técnica composta por psicólogo, assistente social, educadores, equipe de apoio administrativo e profissionais responsáveis pela rotina diária, conforme orientações das resoluções do CNAS e CONANDA.

Além do acolhimento, o CISAC também executa projetos, campanhas e ações comunitárias, podendo receber doações financeiras, materiais e serviços, desde que formalmente registradas conforme o regimento do consórcio.

Ao assumir a presidência, o Prefeito Carlinhos do Pelado destacou a responsabilidade da função e reafirmou o compromisso de fortalecer a proteção às crianças e adolescentes do Alto Acre. “Participei da Assembleia para a nomeação do novo presidente do CISAC e recebo essa missão com muita honra. Fui escolhido com a aprovação dos prefeitos do Alto Acre, e isso reforça a responsabilidade que temos com nossas crianças e adolescentes que precisam de cuidado, atenção e proteção”, afirmou.

O gestor também fez questão de ressaltar a importância da união entre os municípios membros. “Ao meu lado, assumindo a Vice-Presidência, está o prefeito de Xapuri, Maxsuel Maia, um parceiro comprometido com o fortalecimento das políticas sociais da nossa região. Seguimos juntos para garantir que o abrigo continue oferecendo um ambiente seguro, digno e acolhedor para quem mais precisa”, disse ele.

Para Carlinhos, o CISAC é um dos pilares mais sensíveis da proteção social do Alto Acre. “O CISAC é uma instituição que trabalha com humanidade e responsabilidade. Cada criança acolhida representa uma vida que precisa ser restabelecida, que precisa de oportunidades e de um futuro melhor. Nosso compromisso é fortalecer esse trabalho e assegurar que todos os direitos sejam garantidos”, pontuou Carlinhos.

Funcionamento e regras de visitação

As famílias dos acolhidos podem realizar visitas em dias e horários previamente definidos pela equipe técnica e autorizados judicialmente quando necessário. A comunidade também pode conhecer o funcionamento da instituição, mediante agendamento para não interferir na rotina das crianças.

As doações — como alimentos, brinquedos, materiais, serviços voluntários ou contribuições financeiras — devem ser previamente comunicadas e registradas, garantindo transparência e organização no atendimento.

Trabalho contínuo e humanizado

O Abrigo Institucional do Alto Acre funciona de segunda a sexta-feira, em dois turnos, com regime de plantão aos fins de semana. Além do acolhimento integral, a instituição acompanha as famílias, planeja ações de reintegração e realiza atividades que promovem vínculo, educação, saúde emocional e construção de autonomia.

Encerrando sua fala, o novo presidente reforçou o dever social da gestão:
“Vamos trabalhar com dedicação e compromisso para fortalecer essa importante instituição e construir um Alto Acre cada vez mais justo e acolhedor para nossas crianças e adolescentes.”

Comentários

Continue lendo

Acre

Rio Acre deve transbordar nos primeiros meses de 2026, prevê Defesa Civil

Publicado

em

O rio Acre, em Rio Branco, se aproxima da cota de alerta nas últimas 36 horas e o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão, fez um alerta sobre o cenário hidrológico do Rio Acre e o risco de enchentes no início de 2026, em razão da atuação do fenômeno La Niña na região. Na aferição desta segunda-feira (8), a Defesa Civil identificou o aumento de 1,35 metro nas últimas 24 horas e marcou o manancial com 9,37m, o que o aproxima da cota de alerta de 13,50m.

Segundo Falcão, o atual padrão climático favorece chuvas acima da média na Amazônia Ocidental, o que já tem se refletido nos volumes registrados em Rio Branco e na bacia do rio Acre. “Em outubro tivemos 36% a mais de chuvas em Rio Branco. Novembro apresentou déficit na capital, mas na bacia como um todo, as chuvas ficaram acima da média, o que é o que realmente nos preocupa”, explicou.

Dados históricos aumentam o sinal de alerta

De acordo com Falcão, o nível atual do rio já configura a terceira maior marca dos últimos 11 anos para este período. Esse comportamento, segundo ele, costuma anteceder transbordamentos nos primeiros meses do ano seguinte.
“Com base nos anos anteriores, isso indica que podemos chegar a um transbordamento entre 15 e 16 metros. Se não ultrapassar 16 metros, é considerada uma enchente média. Acima disso, já é classificada como grande enchente”, afirmou.

Ele lembrou ainda que o quadro atual se assemelha ao cenário observado no final de 2021, quando, no ano seguinte, Rio Branco enfrentou uma enchente de porte médio. “Em 2022, o rio chegou a 15,01 metros. O que estamos vivendo agora é muito parecido com aquele período”, ressaltou.

Risco não é descartado, mas intensidade pode ser menor

Apesar do risco de transbordamento, Falcão explicou que níveis mais altos do rio já no fim do ano costumam estar associados a enchentes menos severas no início do ano seguinte – sem, contudo, eliminar o risco.

A Defesa Civil segue monitorando o comportamento do Rio Acre e a evolução das chuvas na bacia, mantendo o estado de atenção para os próximos meses.

Comentários

Continue lendo