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Acre

“Se não vier ajuda do governo, nossas prefeituras serão riscadas do mapa”, diz André Hassem

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O Corpo de Bombeiros já considera essa como a maior de todas as enchentes já registradas.

ContilNet

O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PSDB), disse hoje pela manhã que as prefeituras do Alto Acre serão riscadas do mapa caso o Governo Federal não chegue urgente com socorro. “Não há mais de onde tirar dinheiro”, disse, ante ao desespero de estar com cerca de 1,2 mil pessoas desabrigadas pela cheia do rio Acre. Além do município dele, os vizinhos Assis Brasil, Brasiléia e Xapuri estão debaixo d’água. O Corpo de Bombeiros já considera essa como a maior de todas as enchentes já registradas.

A cota de alerta do rio Acre, que divide Epitaciolândia de Brasiléia, é de 11,40 metros. Até a manhã desta terça-feira, 25, as águas alcançavam 15,56 metros. Partes das duas cidades, como a ponte de ferro e as avenidas Santo Dumont em Epitaciolândia e Rolando Moreira, em Brasiléia, desapareceram. Não há notícias de tragédia maior, segundo o soldado-bombeiro André Almeida, membro do pelotão encarregado de desobstruir balseiros nas coberturas de casas e logradouros.

“Não há mais de onde tirar dinheiro”, disse André Hassem

“Não há mais de onde tirar dinheiro”, disse André Hassem

Por causa da tragédia, governo e prefeituras montaram uma operação de guerra para evitar maiores danos e dar apoio às vítimas diretas da cheia, aos moradores das áreas alagadas. Há embarcações oficiais e alugadas de pescadores e ribeirinhos. Todos os funcionários das prefeituras estão numa espécie de plantão 24h para garantir o funcionamentos dos abrigos.

Só a prefeitura de Epitaciolândia dispôs de ginásio esportivo e escolas, além duma frota de carros grandes e pequenos para dar cobertura a tragédia. Ainda faltam colchões para atender a totalidade de flagelados. Por dia são distribuídas pelo menos 1.114 refeições, nas últimas 48h. Os gastos diários já superam aos R$ 10 mil. “Irmão, se a ajuda não chegar logo nós vamos ser riscados do mapa. Vamos ter de decretar falência e fechar as prefeituras”, diz o prefeito André Hassem.

A cidade de Epitaciolândia e parte da zona rural do município estão debaixo d’água, desde que as chuvas não cessaram mais há uma semana. Banhado pelo rio Acre, a antiga Vila Epitácio vive drama semelhante aos municípios vizinhos, Brasiléia, onde cerca de 70% de seu perímetro urbano está imerso, além de Assis Brasil e Xapuri.

O drama da cheia no Alto Acre aumentou com o isolamento total da região. Não há internet nem telefone. As operadoras culpam a cheia pelo rompimento da comunicação via cabos de fibra ótica. Na região apenas a Polícia Federal tem comunicação com o resto do mundo, por utilizar satélite. Até a cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, na Bolívia, foi atingida pelo corte da internet na região.

Sobe o número de desabrigados em Epitaciolândia

O número de desabrigados em Epitaciolândia subiu de 920 para 1,2 mil em menos de 24h. Em Brasiléia, estima-se, a contagem ultrapassa várias vezes esse número, mas não há comunicação. O Corpo de Bombeiros proibiu o trânsito de civis dum lado para o outro. Um oficial alegou que há perigo iminente, entre outros, ocorrências de cobras. Em 12h nove serpentes peçonhentas foram abatidas. Além da correnteza forte das águas.

As famílias desabrigadas foram levadas para as escolas Bela Flor, Brasil Bolívia, Cosma de Azevedo, Belo Porvir e para o Ginásio Poliesportivo Wilson Pinheiro. Doentes internados nos hospitais de Brasiléia, Xapuri e Assis Brasil foram transferidos para a UPA de Epitaciolândia. “Está lotada, mas estamos garantindo o tratamento de todos”, diz o prefeito André Assem.

Na segunda-feira o governador Tião Viana (PT) esteve no local de alagamento. Sobrevoou a região e voltou para Rio Branco não sem antes prometer fazer “o possível e o impossível” para garantir a logística às vítimas. “Nesse momento esquecemos partidos políticos. O foco são as vítimas”, disse via rádio à www.contilnetnoticias.copm.br o prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes (PMDB).

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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