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Sem ponte, relembre como o Acre ficou isolado do resto do país há 7 anos na cheia histórica do Rio Madeira
Estado ficou isolado por via terrestre por vários dias devido à cheia do Rio Madeira, em Rondônia, que chegou 19,74 metros.
Por Tácita Muniz
Se passaram sete anos desde que o Acre enfrentou um dos momentos mais críticos com relação à logística devido à cheia histórica do Rio Madeira, em Rondônia. Para chegar até o estado vizinho, os acreanos precisam percorrer uma parte do trajeto pela rodovia e a travessia pela balsa.
Em 2014, o Rio Madeira atingiu sua cota histórica chegando a 19,74 metros, situação que deixou o Acre isolado via terrestre por vários dias e dificultou ainda mais o acesso ao estado. Fazendo o governador da época, Tião Viana, decretar situação de emergência.
E foi justamente no mesmo ano que as obras para a ponte iniciaram, sendo suspensas em alguns momentos por causa da pandemia da Covid-19. Em julho de 2020, a estimativa de inauguração da ponte era para dezembro do mesmo ano, mas precisou ser novamente adiada.
Na época, os acreanos enfrentaram o racionamento de diversos alimentos nas prateleiras, além de gás de cozinha e combustíveis, o que gerou grandes filas de veículos nos postos. O Estado foi obrigado a importar alimentos, insumos e outros do Peru por meio da Estrada do Pacífico. O cenário era de incertezas e preços altos.
O reflexo desse isolamento se estendeu pelos anos seguintes, já que ainda temia uma nova cheia do rio e mais uma vez o isolamento do estado.
Em 2018, o governo do Acre ajuizou uma ação contra a Usina de Jirau, em Rondônia. O Executivo alegava que a hidrelétrica não cumpriu a determinação da Agência Nacional de Águas (ANA) de elevar em 1,5 metro algumas áreas da BR-364 suscetíveis a alagamento. Além disso, o Estado considerava que o represamento das águas em Jirau foi um dos motivos para a alagação da rodovia durante a cheia histórica do Rio Madeira em 2014.
Sem riscos de isolamento
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Acre, Carlos Moraes, diz que com a ponte e também outras intervenções na BR-364, o estado não deve mais ficar isolado como há 7 anos.
“A cheia do Rio Madeira em 2014 foi um evento bem atípico e a elevação das águas provocou o alagamento das rampas de acesso da balsa, assim como de boa parte da BR-364, nos pontos de menor cota. A ponte sobre o Rio Madeira realmente elimina a possibilidade de alagamento da BR-364 nas imediações da ponte e seus acessos, porque foi feita já acima da cota histórica, que é a de 2014, em relação aos segmentos da BR-364 que foram alagados”, explica.
A elevação dos pontos na estrada, segundo Moraes, ocorre desde 2015 e foram estipulados baseados na cota histórica do rio. Esse trabalho também está próximo de terminar.
“Com a inauguração da ponte e conclusão da elevação desses pontos da BR-364 no período de estiagem, o Acre não corre mais o risco de ficar isolado, mesmo que ocorram eventos extremos tanto de seca, como de chuva, porque na seca severa tínhamos muito problemas na balsa, o calado do rio era muito baixo e vez ou outra as balsas encalhavam e isso gerava transtorno e mais custos para os transportadores. Mas, agora esses problemas vão ficar apenas na memória de todos nós e vamos viver um novo tempo”, pontua.
Expectativas
O anuncio da inauguração da ponte – que aposenta a balsa e facilita o acesso entre os dois estados -gerou expectativa tanto para os empresários acreanos, como para os consumidores.
Entre os impactos esperados, a médio e longo prazos, estão a queda das taxas de transporte – já que não será mais necessário o uso da balsa. Pelo volume de veículos que passam pela balsa, a estimativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é de que 2 mil veículos devem cruzar a ponte por dia.
Para os empresários, que antes pagavam dois tipos de fretes – terrestre e fluvial – esse transporte também deve ficar mais barato. As federações do comércio e indústria também apostam na chegada de mais empresas no estado, criando concorrência.
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PF realiza operação contra suposta evasão de divisas, câmbio ilegal e sistema financeiro na fronteira do Acre
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (26/4), a Operação Casa de Palha, que visa investigar supostos delitos relacionados ao sistema financeiro nacional, incluindo câmbio ilegal e evasão de divisas. Mandados de busca e apreensão foram executados em duas residências e num estabelecimento comercial em Epitaciolândia.
Um indivíduo é apontado como o principal envolvido, permitindo que as transações realizadas em seu estabelecimento fossem efetuadas em Bolivianos (Bs) e facilitando a conversão entre essa moeda estrangeira e o Real (R$).
Os indivíduos sob investigação poderão responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
Na ação foram apreendidos celulares, notebooks, documentos bancários de origem estrangeira e documentos diversos.
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Vídeo: Dr. Cristian Moraes avança na busca pela tão esperada ponte do bairro Sibéria
Em uma importante missão para o desenvolvimento de Xapuri, o Dr. Cristian Moraes, representando o Líder do Governo, Deputado Manoel Moraes, esteve em Brasília para buscar informações sobre o andamento da tão aguardada ponte do bairro Sibéria, em Xapuri.
Durante sua visita ao Congresso Nacional, Cristian Moraes foi recebido pelo Senador Márcio Bittar, autor da emenda destinada à construção da ponte. Em um encontro frutífero, o Senador assegurou que a emenda, no valor de mais de 9 milhões de reais, já está alocada para o Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), permitindo que o processo avance.
A ponte do bairro Sibéria é um anseio antigo da população xapuriense, e ao longo de sua carreira política, o Deputado Manoel Moraes tem sido um defensor incansável dessa causa. Agora, com a emenda prestes a ser liberada para o Governo do Estado, onde será executada pelo Deracre, a concretização desse sonho está mais próxima do que nunca, trazendo esperança e progresso para a região.
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Morador de rua morre após ser agredido a golpes de ripa e pedradas em Rio Branco
O morador em situação de rua Silvio da Silva Brito, de 52 anos, morreu após agredido a golpes de ripa e a pedradas na manhã desta quinta-feira (25), ao lado do pátio da Limpebrás e da Ricco Transportes, na BR-364, no Loteamento Santa Helena, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, o corpo do morador em situação de rua foi achado por um popular, que ligou para o Copom e avisou do crime.
Com a denúncia, policiais militares do 2° Batalhão foram ao local e confirmaram a veracidade dos fatos, e que o homem foi morto por diversas pedradas e ripas nas cabeças. Os militares solicitaram a presença da perícia criminal e dos agentes do Instituto Médico Legal (IML).
A área foi isolada pelos militares e a perícia de local foi realizada. O corpo foi removido e encaminhado para o IML, para serem feitos os exames cadavéricos, para que a autópsia possa determinar as causas da morte (aparentemente por morte violenta). Ainda segundo informações da polícia, o corpo apresentava marcas profundas na cabeça.
Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).