fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Sem segurança: Enfermeiro sofre tentativa de homicídio em hospital de Brasiléia

Publicado

em

img-20161030-wa0026

Erivan foi imobilizado pelo enfermeiro até a chegada de homens da Polícia Militar e conduzido à delegacia – Foto: cedidas

Alexandre Lima, com vídeo de Almir Andrade

Era pro volta das 23 horas deste sábado, dia 29, quando os enfermeiros e médicos do Hospital de Clinicas Raimundo Chaar, receberam o jovem Erivan Feitosa da Silva, em visível estado de embriagues para que fosse tratado de um ferimento na cabeça, devido se envolver numa briga.

Segundo os profissionais, o homem recebeu os cuidados iniciais e ficaria em monitoramento tomando soro, sendo transferido para a sala de observação. Foi quando este passou e ofender verbalmente a todos da unidade, seguido de ameaças dizendo que iria embora.

Parte da arma, um rifle calibre 22 que Erivan queria usar contra o enfermeiro.

Parte da arma, um rifle calibre 22 que Erivan queria usar contra o enfermeiro.

Foi quando o médico lhe disse que poderia ir embora, mas, que não estaria liberado. Novamente, disse que iria quebrar móveis e passou a ameaçar a todos. Daí, um enfermeiro interviu dizendo que o impediria das ações.

O mesmo arrancou a agulha do braço e foi embora fazendo ameaças. Passado cerca de uma hora, retornou ao hospital com parte de um rifle escondido dentro da calça e tentou retirar para tentar contra a vida do profissional.

img-20161030-wa0028Ao perceber a intenção do homem, o enfermeiro conseguiu impedir o intuito, o segurando até a chegada de uma equipe da Polícia Militar. Erivan foi conduzido à delegacia e entregue ao delegado plantonista, até ser ouvido pela manhã.

Após ser ouvido, Erivan pagou fiança e foi liberado, para se apresentar em data futura. A arma ficou apreendida.

Profissionais sem segurança

A falta de segurança nas unidades de saúde em todo o Estado, já não é novidade. Sem o profissionais armados, as ameaças, ofensas, invasões e tentativas de homicídio como a que aconteceu na noite deste domingo, vem se tornando corriqueiro.

Desde o mês de Maio de 2015, o governo do Acre suspendeu a segurança que havia nas unidades de saúde do Estado. O Hospital, Hemonúcleo e postos de saúde deixaram de ter empresas particulares prestando serviços.

O motivo, seria pela falta de recursos financeiros, mas, por diversas vezes, o problema foi levado à público pelos deputados na Assembleia, os sindicatos dos médicos e enfermeiros, onde pediam o retorno imediato, uma vez que os profissionais estão correndo risco de vida.

O Estado através da Secretaria de Segurança Pública do Acre, na pessoa do Secretário Emylson Farias, respondeu em Julho desde ano, após reunião com recebeu uma comissão de entidades sindicais, onde ficou apenas definido que iriam disponibilizar máquinas de identificação em unidades da Capital.

Os profissionais que trabalham no hospital de Brasiléia, estão trabalhando com medo, principalmente as mulheres (médicas e enfermeiras), que são as maiores vítimas de homens que chegam bêbados e passam a intimidar fazendo ameaças.

Falta de material gera ameaças

As maiores reclamações no hospital de Brasiléia, seria a falta de material básico para atender os que procuram algum tipo de atendimento. Como já foi denunciado em matérias anteriores, remédios, luvas e até álcool, vem faltando.

O prédio vem apresentando problemas estruturais, equipamentos para esterilização, raio-x e máquina de lavar roupas vem apresentando defeitos constantes, sem que a Sesacre tome medidas imediatas.

Pedidos de soluções

Mesmo com os problemas expostos e vários pedidos feitos, o governo do Acre pouco tem olhado para a saúde na fronteira. Os órgãos que deveriam olhar e pedir soluções como Ministério Público, pouco interfere para que algo seja feito.

Os pedidos feitos e multas aplicadas, sequer surtiu efeito e nada foi mudado pelo Estado. O novo hospital que deveria ser entregue em 2014, está com dois anos de atraso e não tem data para finalização.

O governador do Acre, Sebastião Viana, disse que entregaria parte da obra em agosto passado, mas não cumpriu a promessa.

Matérias relacionadas:

Governo do Acre deixa hospital e postos de saúde sem segurança na Fronteira

Sindmed denuncia falta de médicos e estrutura hospitais do Acre

Deputado afirma que números do governo não refletem a realidade das áreas de segurança e saúde

Jenilson discute com SESP melhoria na segurança dentro dos hospitais em todo o Acre

Sindmed-AC convoca reunião para tratar da falta de segurança nos hospitais

Sesp promete melhoria da segurança nos hospitais

 

Comentários

Continue lendo

Acre

Maria Antônia destaca Audiência Pública em Cruzeiro do Sul sobre Segurança Pública no Vale do Juruá

Publicado

em

Por

Na sessão desta terça-feira (23) na Assembleia Legislativa do Acre, a deputada Maria Antônia, do partido Progressistas, trouxe relatos importantes sobre a recente Audiência Pública realizada em Cruzeiro do Sul, na última sexta-feira. A audiência teve como objetivo debater questões cruciais de segurança pública no Vale do Juruá.

A deputada mencionou a presença de diversos parlamentares no encontro, incluindo Edivaldo Magalhães, Nicolau Júnior, Clodoaldo Rodrigues e Pedro Longo, sendo este último o proponente da audiência.

“Parabenizo o deputado Pedro Longo pela iniciativa de levar o debate sobre segurança ao Vale do Juruá, uma região que realmente está precisando de medidas emergenciais”, ressaltou a deputada.

Maria Antônia agradeceu ainda ao presidente da Assembleia Legislativa, Luiz Gonzaga, pela oportunidade de participar da audiência em Cruzeiro do Sul. Ela também elogiou a receptividade das autoridades locais, como o secretário de segurança, e destacou a participação atenta da sociedade civil organizada.

“Foram feitos muitos encaminhamentos após os relatos e discussões na audiência. É sempre uma aprendizagem participar de eventos como esse, onde podemos contribuir para soluções concretas”, concluiu a deputada Maria Antônia.

A audiência pública foi marcada por intensos debates e propostas para enfrentar os desafios de segurança na região do Vale do Juruá. As autoridades presentes se comprometeram a avaliar os encaminhamentos e buscar medidas efetivas para garantir a tranquilidade e a qualidade de vida da população local.

A progressista também expressou sua gratidão ao Governo Federal e ao Presidente Lula pela alocação de recursos destinados à conscientização sobre a hanseníase no Acre. Em suas palavras, a deputada ressaltou que “o valor de 300 mil reais será fundamental para realizar palestras e esclarecimentos nos municípios, permitindo que as prefeituras realizem um trabalho de prevenção e orientação para a população”.

 Ela reconheceu que, embora o montante não seja elevado, cada contribuição é significativa para os municípios contemplados, que incluem Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Rodrigues Alves, Senador Guiomar, Sena Madureira e Xapuri.

A parlamentar destacou ainda a urgência da situação ao afirmar que “a hanseníase continua a se espalhar e é essencial realizar uma força-tarefa para conter os casos.” Ela enfatizou a importância de educar a população sobre os primeiros sinais da doença, como as manchas na pele, e impedir que se alastre pelo Estado.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

Comentários

Continue lendo

Acre

Arlenilson Cunha convoca ação contra a violência em audiência pública na Aleac

Publicado

em

Por

Na sessão desta terça-feira (23) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Arlenilson Cunha (PL) fez um chamado contundente para enfrentar os desafios da segurança pública no estado, destacando a urgência de medidas eficazes diante da crescente violência que afeta os cidadãos acreanos.

Em sua fala, o parlamentar iniciou parabenizando o colega Pedro Longo pela recente audiência pública no Juruá sobre segurança pública, ressaltando a importância de debater questões cruciais que impactam a sociedade. “Parabenizo Vossa Excelência, deputado Pedro Longo, pela audiência pública no Juruá, tratando dos problemas pontuais que afligem nossa sociedade, como a segurança pública em nosso Estado”, afirmou Cunha.

O deputado destacou a relevância do debate parlamentar sobre temas que afligem a população acreana, elogiando a atuação da Casa Legislativa nesse sentido. “Essa casa não tem se refutado de debater os temas que têm afligido a sociedade do Estado do Acre”, acrescentou.

Arlenilson Cunha também anunciou uma nova audiência pública, marcada para o dia 25, com o objetivo de discutir a segurança pública e a valorização dos profissionais que atuam nessa área. “Dia 25, quinta-feira, teremos uma audiência pública para tratar de segurança pública e valorização dos operadores de segurança pública como um todo, polícia civil, polícia penal, e tratar de fato a política de segurança pública no Estado”, convocou o deputado.

O parlamentar enfatizou ainda a necessidade de enfrentar os desafios enfrentados pelos trabalhadores e cidadãos acreanos diante da violência cotidiana. “Nós temos visto trabalhadores sendo assaltados durante o período de trabalho, e isso precisa ser tratado”, afirmou.

Como presidente da Comissão de Segurança Pública, Arlenilson Cunha destacou seu compromisso em enfrentar o tema de frente. “Não vamos ficar calados e vamos encarar esse tema de frente”, ressaltou o deputado.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

Comentários

Continue lendo

Acre

Michelle Melo denuncia suspeita de superfaturamento em contrato de saúde no Acre

Publicado

em

Por

Na sessão desta terça-feira (23) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a deputada Michelle Melo, do PDT, fez graves acusações relacionadas a um contrato na área da saúde, destacando um possível caso de superfaturamento e má gestão dos recursos públicos. Durante seu pronunciamento, a deputada declarou:

“Depois de trazermos o relatório da Controladoria Geral da União, evidenciando indícios graves de superfaturamento no contrato da Medtrauma, empresa de serviços ortopédicos, vemos agora um reconhecimento de dívida por parte do governo de R$ 21 milhões, supostamente por apenas dois meses de trabalho”, disse.

A parlamentar ressaltou a gravidade da situação, mencionando que mesmo após denúncias e suspensões de pagamentos por outras instâncias, o Estado reconheceu uma dívida milionária com a empresa sob suspeita. “Mesmo sem contrato com indícios de superfaturamento, o Estado está alegando dever R$ 21 milhões a essa empresa”, afirmou Melo.

O reconhecimento de dívida, segundo a pedetista, carrega consigo um peso significativo, pois implica que o Estado admite uma obrigação financeira, mesmo sem a validade plena do contrato. “O dinheiro destinado à saúde parece não estar sendo aplicado adequadamente, prejudicando a assistência à população”, acrescentou.

Michelle Melo também informou que apresentou um requerimento de informações para obter detalhes sobre esse reconhecimento de dívida. “Queremos levar essas informações novamente ao Ministério Público, que já está investigando o caso de superfaturamento”, disse a parlamentar.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

Comentários

Continue lendo