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Brasil

Senador conclui parecer favorável a projeto que assegura em lei prisão após segunda instância

A proposta mantém a regra atual de recursos poderem ser apresentados às instâncias extraordinárias – STJ e STF –, mas com a pena já em execução.

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Proposta define que, em processos penais, o trânsito em julgado ocorrerá após sentença em segundo grau. Relatório ainda precisa ser lido na CCJ do Senado e submetido a votação.

O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) concluiu relatório favorável à aprovação do projeto que assegura em lei a prisão após condenação em segunda instância. A informação foi divulgada pela assessoria de Ferraço nesta segunda-feira (23).

A partir de agora, o relatório terá de ser lido e votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados, a menos que algum senador apresente recurso para votação no plenário da Casa.

O Artigo 5º da Constituição define que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, ou seja, quando não couber recurso a mais nenhuma instância da Justiça.

Mas, desde 2016, o Supremo Tribunal Federal entende que a pena pode começar a ser executada já a partir da condenação em segunda instância, sem a necessidade de esperar a análise dos recursos eventualmente apresentados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao próprio STF.

O projeto em análise no Senado altera a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro para estabelecer que, em processos penais, o trânsito em julgado acontecerá quando acabarem os recursos nas instâncias ordinárias (primeiro e segundo graus).

A proposta mantém a regra atual de recursos poderem ser apresentados às instâncias extraordinárias – STJ e STF –, mas com a pena já em execução.

“Condicionar o início do cumprimento da pena ao exaurimento das instâncias ordinárias e extraordinárias implica a ineficácia do sistema legal-pena”, afirma Ricardo Ferraço no parecer sobre o projeto.

“A manutenção deste sistema quádruplo cria dificuldades operacionais que afetam diretamente a eficiência, a segurança jurídica e, portanto, a própria credibilidade do Judiciário”, acrescenta o relator.

O projeto foi apresentado senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) em 28 de março, na semana que antecedeu a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP).

Parlamentares contrários à prisão após a condenação em segunda instância afirmam que a possibilidade fere o princípio constitucional da presunção de inocência.

No relatório, Ferraço afirma que não há norma que defina exatamente a expressão “trânsito em julgado”, o que deixa a interpretação para “doutrinadores, que acabam recorrendo a outros ordenamentos jurídicos para explicar o significado”.

Para o parlamentar, “a presunção de inocência como garantia ao direito à liberdade não está vinculada, conceitualmente, ao esgotamento de todas as instâncias judiciais”.

Paralelamente à análise do projeto Senado, tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que pretende alterar a Constituição (PEC) para autorizar a prisão após a condenação em segunda instância.

No entanto, em razão da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, alterações na Constituição estão suspensas.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já decidiu que as PECs poderão ter andamento nas comissões, mas não poderão ser votadas no plenário.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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