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Acre

Sinplac perde registro sindical e clima de guerra vai marcar eleição do Sinteac

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Após uma história de lutas dos trabalhadores da educação Sinteac e Sinplac lutam na justiça pela liderança de seus filiados, um total de 10 mil em todo o Estado. Uma controvérsia para quem acompanhou a construção do sindicalismo no Acre.

Da redação, com Jairo Carioca – ac24horas

Praticamente vinte e quatro horas antes da eleição para escolha da nova diretoria do Sinteac – o maior sindicato do estado com mais de 10 mil filiados, um fato coloca os sindicalistas em pé de guerra: a cassação do registro sindical do Sindicato dos Professores Licenciados (Sinplac). O fato que vinha sendo mantido em sigilo absoluto – por causa das eleições – expõe a crise institucional entre as representações. A liminar foi da 4ª Vara da Justiça do Trabalho. O juiz Edson Carvalho Barros Junior impediu até a presidente do Sinplac de conceder entrevista como líder sindical.

Por telefone, no final da tarde de ontem (27) a presidente do Sinplac, Alcilene Gurgel, disse que a decisão de primeira instância foi reformada através de recurso na última sexta-feira (23), mas que a briga jurídica continua. “Acho que a única explicação é o interesse financeiro”, atacou Gurgel.

Procurado, o presidente do Sinteac, João Sandir, em plena campanha, foi melindroso ao falar sobre o assunto, escondeu detalhes da ação e resumiu comentário apenas afirmando respeito à sindicalista Alcilene Gurgel. No Sinteac ninguém foi autorizado a falar sobre o assunto.

O PROCESSO:

A reportagem apurou que a ação do Sinteac segue o princípio da unicidade sindical. Em 2010 quando entrou com o processo, a diretoria alegou a divisão da categoria dos professores. Desde 1999 os professores passaram a ser distribuídos entre o Sindicato dos Professores Licenciados (Sinplac) e dos Trabalhadores em Educação (Sinteac). A partir daí as representações iniciaram uma batalha judicial, a maioria delas, na briga pelo requerimento da contribuição sindical.

A PRIMEIRA DECISÃO JUDICIAL:
Ainda de acordo com o que a reportagem apurou, o juiz Edson Carvalho Barros Junior decidiu pela cassação do registro sindical do sindicato, concluindo que o Sinplac feriu o princípio da Unidade Sindical. Em seu relatório o juiz afirma que a instituição representa “uma parcela da categoria, apenas parte dos professores que laboram no Estado”, ressaltou.

A decisão diz ainda que apenas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre tem legitimidade para representar os professores. Carvalho deu ganho de causa ao Sinteac nos processos em que o Sinplac pleiteava a contribuição sindical.

O OUTRO LADO:

A presidente do Sinplac, Alcilene Gurgel, concedeu entrevista ao ac24horas no final da tarde de ontem depois que obteve vitória na segunda instância da Justiça do Trabalho, em Porto Velho, que derrubou a liminar de cassação do registro sindical da categoria que ela representa. “O sindicato hoje existe plenamente”, frisou.

Ela relatou que a categoria foi quem escolheu ser representada pelo Sinplac e que no prazo de 30 dias para contestação, o Sinteac nunca recorreu. “Mas em 2010 eles entraram e o juiz deu ganho de causa alegando que a criação do sindicato com a extensão ‘licenciados’ é ilícita”.

Mas, segundo Alcilene a derrubada da liminar em segunda instância não coloca fim na briga jurídica. Ela disse que o Sinteac vai se movimentar no processo. A sindicalista não escondeu sua indignação e decepção.

“Fiquei muito decepcionada e triste porque tem espaço para os dois sindicatos. Você observa que na saúde tem cinco sindicatos e nunca nenhum entrou com processo contra o outro. A única explicação que achamos é o interesse financeiro”, declarou.

O Sinplac tem 4 mil professores filiados e 12 anos de existência.

ELEIÇÃO DO SINTEAC

Alcilene não declarou voto para nenhuma chapa das seis que disputam amanhã (29) a diretoria do Sinteac. Disse que o Sinplac vai continuar lutando na Justiça pela representatividade. Veja abaixo como se dividem em apoio às chapas que disputam o maior sindicato do Acre. Na luta pelo controle de mais de dez mil servidores públicos, até PCdoB e PT se dividem. Na lista de apoios as candidaturas, figuras como o assessor especial do governador Sebastião Viana, o Carioca, o vice-prefeito de Rio Branco, Marcio Batista, foram citadas como opostas.

João Sandir – Atual presidente do Sinteac conta com o apoio do grupo liderado pelo secretário municipal Manoel Lima e de alguns movimentos sociais;

Rosana Nascimento – Presidente da CUT, conta com o apoio do assessor especial do governo, o Carioca, da sindicalista e professora Almerinda Cunha e da Gerente de Gestão da SEE, Rita Para;

Raimundo Alciole – Conta com apoio do PCdoB, do professor e funcionário público Coelho, a juventude do PCdoB e do vice-prefeito e secretário de educação, Marcio Batista;

Antônia Souza – Conta com apoio do secretário municipal Claudio Ezequiel;

Justino Queiroz – Conta com apoio do deputado federal Thaumaturgo Lima (PT);

Waldir França – Chapa independente, conta com apoio do Movimento Acorda Educação.

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Acre

Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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Acre

MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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