fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Taxa de mortalidade infantil cai pela metade no país graças ao pré-natal e ao acompanhamento pediátrico

Publicado

em

De 2000 a 2019, índice teve queda de 26,1 para 13,3 óbitos por mil nascidos vivos; Ministério da Saúde aponta melhoria na prestação dos serviços de Atenção Primária à Saúde como uma das causas

Em 20 anos, a taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu pela metade: de 26,1 óbitos por mil nascidos vivos, em 2000, para 13,3 óbitos por mil nascidos vivos, em 2019. A queda é atribuída pelo Ministério da Saúde, responsável por mensurar os dados no país, à melhoria na prestação dos serviços de Atenção Primária à Saúde, como pré-natal e acompanhamento do crescimento da criança no primeiro ano de vida.

Na avaliação das autoridades públicas de saúde, a mortalidade infantil é um indicador de saúde e condições de vida de uma população. Com o cálculo da sua taxa, estima-se o risco de um nascido vivo morrer antes de chegar a um ano de vida. Quanto maior o valor, mais precárias são as condições de vida e saúde e menores são os níveis de desenvolvimento social e econômico. Entre as regiões brasileiras, o Norte é a que apresenta a situação mais preocupante: 16,6 crianças morrem a cada mil nascidos vivos, número superior à média nacional.

Para reverter esse cenário e melhorar ainda mais o cuidado das crianças nos serviços   do SUS, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Cuida Mais Brasil, vai reforçar a presença de médicos pediatras junto às equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária. A ideia é que esse atendimento fique mais perto das Unidades Básicas de Saúde (UBS), ou seja, ao alcance do cidadão.

“Esperamos que isso diminua a mortalidade infantil. As crianças são um público que fazemos acompanhamento do desenvolvimento delas por meio das nossas equipes. Criança tem uma singularidade no cuidado. Queremos evitar que mães não percam seus filhos por conta de uma morte que seria evitável se tivesse o cuidado adequado”, reforça Renata Maria de Oliveira Costa, diretora do Departamento de Saúde da Família (DESF) do Ministério da Saúde.

Cresce procura por pediatras

Entre dezembro de 2019 e dezembro de 2021, equipes de Saúde da Família que contam com profissionais médicos pediatras vinculados registraram um aumento nos atendimentos de 53%. Segundo Renata Maria de Oliveira Costa, isso reforça que há demanda por pediatra na rede pública e que é preciso espalhar esses profissionais para o máximo de localidades possível.

“O Cuida Mais Brasil também tem esse olhar de equidade, de podermos ofertar recursos para que nessas áreas onde não existem esses profissionais, eles possam chegar. Temos a primeira meta de ter esse serviço ofertado em todas as regiões. Nos lugares onde já existem esses profissionais, o incentivo vai apoiar financeiramente os municípios a ampliarem o acesso que já existe hoje”, acrescentou a gestora do Ministério da Saúde.

Atualmente, 5,7 mil pediatras estão vinculados diretamente a 1.311 equipes. Com o Cuida Mais Brasil, o governo federal vai incentivar financeiramente a inclusão desses profissionais na Atenção Primária, aumentando a capacidade de atendimento nas UBSs. A estimativa é que o número de equipes com médico pediatra possa chegar a mais de 8 mil em todo país. Em 2022, serão repassados R$ 169,6 milhões aos municípios para fortalecer a saúde geral da mulher desde a gravidez até o acompanhamento de crianças recém-nascidas e o cuidado com a infância.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Saúde do seu estado.

Fonte: Brasil 61

Comentários

Continue lendo

Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

Publicado

em

(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

Comentários

Continue lendo

Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

Publicado

em

Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

Publicado

em

Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

Comentários

Continue lendo