As práticas promovem o encontro das servidoras e servidores, magistradas e magistrados, desembargadoras e voluntários com os sorrisos de quem aprende uma coisa nova, com a perspicácia dos adolescentes que estão desenvolvendo suas opiniões, com as lágrimas dos que estão sem perspectiva e com os sonhos daqueles que precisam de oportunidades.
Segundo a consultora do Prêmio Innovare, Vivian Andrade, em todo o Acre, há 23 práticas inscritas, todas provenientes das instituições do sistema de Justiça. Destas, sete são do TJAC, por isso o diálogo está sendo estabelecido presencialmente para confecção do relatório que será apresentado às personalidades que vão compor a comissão julgadora.
Então, a desembargadora Eva Evangelista apresentou o programa “Mediação de Conflitos nas Escolas”. A iniciativa mobiliza a comunidade escolar sobre a cultura de paz. A decana da Corte destacou que mais de 300 alunos participaram das formações voltadas ao aprimoramento da comunicação não-violenta, assertividade, escuta e empatia – “esses números são multiplicados ao considerar que os professores, funcionários da escola e as famílias alcançadas. Assim há a melhoria da convivência e todos se tornam mais engajados e mais vigilantes contra as violações”, disse.
Já a desembargadora Regina Ferrari falou sobre: Colo de Amor, Abraçando Filhos, Cidadania e Justiça na Escola, Radioativo, Arte do Ser e Onde está a minha família?. A coordenadora estadual da Infância e Juventude afirmou que se sente renovada ao envolver a Rede de Proteção com atividades que promovem educação e cultura. “Nutrir os participantes com conhecimento, despertar para a cidadania, lutar pela proteção integral é algo que atravessa a trajetória deles, mas nos afeta como ser humanos, dando ainda mais sentido para nossa missão”, concluiu.
